ArticlePDF Available

“Avaliação do uso de ergogênicos por praticantes de academia no Noroeste e Nordeste do estado de São Paulo”

Authors:
  • Associação Brasileira de Nutrologia

Abstract

RESUMO O presente estudo visa analisar o perfil do praticante de atividade física que faz uso de suplementos alimentares ergogênicos, baseando-se no seu gênero, idade, índice de massa corporal(IMC), escolaridade e os suplementos nutricionais utilizados. Foram entrevistados 229 praticantes através de questionário em 7 cidades do Nordeste e Noroeste paulista: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Cajuru, Taquaritinga, Catanduva, São José do Rio Preto e Pindorama. Destes 229, 100 (43,6%) utilizavam ergogênicos nutricionais, sendo 69 (69%) homens e 31 (31%) mulheres. A faixa etária média foi de 26,8 anos tendo como valores mínimo e máximo respectivamente 15 e 60 anos; o IMC médio foi de 24,95; e a escolaridade prevalente foi o Terceiro Grau completo ou incompleto, sendo o incompleto composto por estudantes. Os suplementos mais utilizados em geral foram: ricos em proteína (73%), aminoácidos de cadeia ramificada (36%), ricos em carboidratos (35%) e creatina (29%); lembrando que os usuários poderiam consumir mais de um ergogênico nutricional. No público masculino, os suplementos mais utilizados foram: ricos em proteína (80%), aminoácidos de cadeia ramificada(39%), ricos em carboidratos (39%) e creatina (36%); já o feminino foram: ricos em proteína (58%), queimadores de gordura (32%), aminoácidos de cadeia ramificada (29%) e ricos em carboidratos (26%). O perfil geral do usuário aponta para um indivíduo jovemadulto na faixa etária entre 20 a 30 anos, com ensino superior e IMC de 24,9 kg/m, mostrando sua preocupação tanto física quanto nutricional.
ARTIGO ORIGINAL
“Avaliação do uso de ergogênicos por praticantes
de academia no Noroeste e Nordeste do estado
de São Paulo”
“Evaluation of ergogenic use by practitioners in gyms in the Northwest
and Northeast of São Paulo”
1 Durval Ribas Filho
2 Fillipe de Biaggi Borges da Silva
3 Renan Isa Botura
Este estudo não apresenta nenhum conito de interrese.
Departamento onde foi realizado: Faculdade de Medicina de Catanduva – Faculdades Integradas Padre Albino
RESUMO:
O presente estudo visa analisar o perl do praticante de atividade física que faz uso de suplementos alimentares
ergogênicos, baseando-se no seu gênero, idade, índice de massa corporal(IMC), escolaridade e os suplementos
nutricionais utilizados. Foram entrevistados 229 praticantes através de questionário em 7 cidades do Nordeste
e Noroeste paulista: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Cajuru, Taquaritinga, Catanduva, São José do Rio Preto e
Pindorama. Destes 229, 100 (43,6%) utilizavam ergogênicos nutricionais, sendo 69 (69%) homens e 31 (31%)
mulheres. A faixa etária média foi de 26,8 anos tendo como valores mínimo e máximo respectivamente 15 e
60 anos; o IMC médio foi de 24,95; e a escolaridade prevalente foi o Terceiro Grau completo ou incompleto,
sendo o incompleto composto por estudantes. Os suplementos mais utilizados em geral foram: ricos em proteína
(73%), aminoácidos de cadeia ramicada (36%), ricos em carboidratos (35%) e creatina (29%); lembrando que
os usuários poderiam consumir mais de um ergogênico nutricional. No público masculino, os suplementos mais
utilizados foram: ricos em proteína (80%), aminoácidos de cadeia ramicada(39%), ricos em carboidratos (39%)
e creatina (36%); já o feminino foram: ricos em proteína (58%), queimadores de gordura (32%), aminoácidos de
cadeia ramicada (29%) e ricos em carboidratos (26%). O perl geral do usuário aponta para um indivíduo jovem-
adulto na faixa etária entre 20 a 30 anos, com ensino superior e IMC de 24,9 kg/m, mostrando sua preocupação
tanto física quanto nutricional.
ABSTRACT:
This study aims to analyze the prole of physical activity practitioners that makes use of ergogenic dietary
supplements, based on gender, age, body mass index ( BMI), education and nutritional supplements used. 229
practitioners were surveyed in 7 cities of the in Northeast and Northwest of São Paulo : Ribeirão Preto , Jaboticabal,
Cajuru, Taquaritinga , Catanduva , São José do Rio Preto and Pindorama . Of these 229, 100 43.6%) used nutritional
ergogenic , 69 (69%) men and 31 (31%) women . The average age was 26.8 years with a minimum and maximum
values respectively, of 15 and 60 years old; The main BMI was 24.95; and prevalent schooling was complete
or incomplete Higher Education (being composed of students). The most often used supplements were : rich in
protein (73%), branched chain amino acids (36%), carbohydrate (35%) and creatine (29%); reminding that users
could consume more tahn one nutritional ergogenic. In the male group , the most commonly used supplements
were high in protein (80%), branched chain amino acids (39%), carbohydrate (39%) and creatine (36%); however
the female group supplements were rich in protein (58%), fat burners (32%), branched chain amino acids (29%)
and carbohydrate (26%). The general prole of the user points to a young - adult individual aged between 20-30
years old of higher education and BMI of 24.9 kg / m, showing both physical and nutritional concerns.
1 Médico nutrólogo, professor de nutrologia da faculdade de medicina da Fundação Padre Albino - FAMECA e professor de pós-graduação em nutrologia
pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
2 Estudante da Faculdade de Medicina de Catanduva/SP – FIPA
3 Estudante da Faculdade de Medicina de Catanduva/SP – FIPA
International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014 05
Published online: 2020-02-17
06 International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014
INTRODUÇÃO
A preocupação dos homens pelo padrão estético e
alimentação diferenciada iniciou-se na própria antiguidade,
competições da época a m de vencerem os jogos olímpicos
(APPLEGATE; GRIVETTl, 1997; GRANDJEAN, 1997).
Há consenso entre os autores de que gregos naquele tempo
estabeleciam dietas especícas para cada modalidade
esportiva praticada (GRIVETTI; APPLEGATE, 1997;
LESSA, 2007). Apesar da alimentação vegetariana ser
predominante por muito tempo, fontes protéicas passaram
a ser consideravelmente associadas em especial entre
aqueles que desejavam obter força e/ou massa muscular
(MAUGHAN et al., 2004).
No contexto atual, é imprescindível a atuação
do médico nutrólogo na recomendação segundo as
necessidades de preparação e recuperação dos esportistas
e atletas nos treinos e competições (RIBAS;SUEN, 2012).
A Nutrologia Esportiva se ocupa da relação alimento-
nutriente-trabalho muscular e suas implicações para o
rendimento físico (WERUTSKY, 2012).
Nos esportes, vários recursos ergogênicos têm sido
usados, tais como, equipamentos e roupas mais leves,
métodos de controle do estresse e ansiedade e, inclusão
de nutrientes a m de se obter maior eciência física
nas competições. Entretanto, para que uma substância
seja legitimamente classicada como ergogênica,
ela deve comprovadamente melhorar o desempenho
(SANTOS; SANTOS, 2002). Muitos autores classicam
os suplementos nutricionais como um dos recursos
ergogênicos usados por atletas ou esportistas com
intuito de melhorar o rendimento esportivo (BARROS
NETO, 2001; MAUGHAN, 2002; KREIDER et al.,
2004; ALVES, 2005; TIRAPEGUI; CASTRO, 2005).
Os suplementos nutricionais, amplamente utilizados
por atletas (MAUGHAN et al., 2007), consumidores em
alta escala e grupo-alvo importante para essa indústria
multimilionária, têm sido também cortejados pelo público,
em geral (MAUGHAN; BURKE, 2004).
A American Dietetic Association (ADA), a
Canadian Dietetic Association (CDA) e o American
College of Sports Medicine (ACSM) (2000) armam que
apenas atletas que restringem a ingestão energética, que
usam práticas de perda de peso drásticas, que eliminam
um ou mais grupos de alimentos de suas dietas ou
consomem dietas com alta proporção de carboidratos e
baixa densidade de nutrientes podem necessitar de alguma
suplementação dietética (HUANG et al., 2006). Apesar
disso, o uso de suplementos, seja com nalidade estética ou
para manutenção de estilo de vida saudável ou com intuito
de melhorar o desempenho, tem aumentado drasticamente
nos últimos 10 anos (HARRISON et al., 2004).
No Brasil, o uso de suplementos nutricionais
tem crescido nas academias e clubes onde se realizam
atividades físicas (DSBME, 2003). O uso dos suplementos
ou produtos com intuito de aumentar o desempenho
físico pode variar em função da idade, gênero, nível de
treinamento e tipo de esporte praticado (FOMOUS et
al., 2002; FENNELL, 2004). Os usuários variam desde
atletas jovens (CALFEE; FADALE, 2006) até pessoas
mais velhas (BROWNIE; ROLFE, 2005) apesar da falta
de evidências cientícas que apontem para a ecácia
de determinadas substâncias (ALVES, 2005). Segundo
Tirapegui e Mendes (2005), as recomendações de ingestão
energética para pessoas sedentárias ou que praticam
atividade física de forma moderada são insucientes para
atletas. Estes fazem do esporte sua prossão e por isso
suas necessidades energéticas são elevadas. No caso de
esportistas, ou seja, pessoas que praticam atividade física
regular, mas sem objetivo competitivo, pouco se sabe
se os padrões anteriormente mencionados contemplam
as necessidades individuais. Contudo, há indícios que a
oferta extra de qualquer nutriente não é necessária neste
grupo de indivíduos (CORREIA, 1996; ARAÚJO et al.,
2002; DSBME, 2003; SILVA, 2005; STEYN et al., 2005).
Na ausência de denições claras e precisas sobre
as reais necessidades nutricionais recomendadas para
os esportistas, o mercado tem sido exposto a inúmeros
suplementos nutricionais que oferecem promessas de
grande desempenho e excelentes resultados. Num mundo
em que a busca pela manutenção da saúde e pelo melhor
condicionamento físico tem levado muitas pessoas a
praticar várias modalidades de exercícios físicos em
academias, coexiste também a simultânea procura por
meios rápidos para alcançar esses objetivos (ROCHA;
PEREIRA, 1998). O desejo do corpo perfeito tem feito
com que algumas pessoas adotem estratégias radicais
nem sempre associadas à promoção da saúde. Do ponto
de vista alimentar, destaca-se o surgimento de diversas
dietas milagrosas bem como o crescimento do consumo
de suplementos nutricionais (SCHNEIDER; MACHADO,
2006).
No Brasil, outros estudos, em diferentes estados,
mostraram prevalência variável do uso de suplementos
por parte de praticantes de atividade física, em academias
(ROCHA; PEREIRA, 1998; ARAÚJO; SOARES, 1999;
ARAÚJO et al., 2002; SANTOS; SANTOS, 2002;
HIRSCHBRUCH et al., 2003; LOLLO; TAVARES, 2004;
SCHENEIDER; MACHADO, 2006; JUNQUEIRA et
al., 2007). Scheneider e Machado (2006) encontraram
prevalência de uso de 36,9%. Contudo estes autores
avaliaram apenas a população de uma única academia da
cidade de Porto Alegre (RS). Em São Paulo, Hirschbruch
DURVAL RIBAS FILHO
et al. (2003) observaram menor consumo (23,9%) do
que em Belo Horizonte. Porém, esta pesquisa envolveu
apenas sete academias distribuídas especicamente na
zona central da cidade ou próximas a grandes centros
comerciais. Diferentemente, Santos e Santos (2002)
num estudo envolvendo 100 pessoas das cinco maiores
academias de Vitória/ES, observaram 70% de consumo.
Entretanto, todos os voluntários foram homens, praticantes
de musculação em sua maioria (94%).
Diante do contexto apresentado, o atual estudo tem
como nalidade avaliar o perl do usuário de suplementos
alimentares ergogênicos em diversas academias do
Nordeste e Noroeste paulista e fatores associados ao
consumo.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal baseado na
abordagem através de questionários aplicados em
praticantes de atividades físicas em várias academias do
Noroeste e Nordeste paulistas, mais especicamente em
São Jose do Rio Preto, Catanduva, Pindorama, Taquaritinga,
Jaboticabal, Ribeirão Preto e Cajuru. Para tal, esses
indivíduos serão questionados sobre idade, gênero, peso,
altura, IMC e uso de suplementos alimentares(quando e
quais). O instrumento utilizado para coleta dos dados
será o questionário padronizado de múltipla escolha
com questões pertinentes ao assunto, elaborado
especicamente para este trabalho. Os suplementos
nutricionais avaliados e que constaram no questionário
foram: Ricos em proteínas: Whey protein ® , albumina,
barras de proteínas; Creatina (Cr); Beta-hidroxi Beta-
Metilbutirato (HMB); Aminoácidos de cadeia ramicada
(BCAA); Glutamina; Outros aminoácidos (líquido ou
cápsula); Ricos em carboidratos: Ex: Maltodextrina ® ,
Carb up ® , Carboplex ® , Géis, Sport energy ® , Carb
load ® , Dextrose; Complexos vitamínicos e minerais: Ex:
Centrum ® , Vitamina C (Ex: Cebion ® ), Vitamina E,
Cálcio, Ferro, Zinco etc.; Bebidas isotônicas: Ex: Gatorade
® , Sport drink ® ; Shakes para substituir refeições: Ex:
Diet shake ® , Herbalife ® , Nutrilite ® etc; Naturais e
Fitoterápicos: Ex: chá verde, guaraná em pó, ginkgo biloba,
cáscara sagrada etc; Ácido linoléico conjugado (CLA);
Queimadores de gordura: Ex: L-Carnitina, Efedrina,
Ma huang, Ripped ® , Xenadrine ® ; Hipercalóricos ou
compendadores: Ex: Nutrimass ® , Megamass ® , Sustage
® , Nutren ® etc; Anabolizantes: Ex: Androstenedione,
Testosterona, Decadurabolin, Hormônio do crescimento
(GH), Anabol etc; Uso suplementos, mas não sei o que é
ou não me lembro; e Outros. Os praticantes de atividade
física puderam assinalar mais de uma opção.
RESULTADOS
O Gráco 1 mostra a prevalência dos usuários de
ergogênicos e/ou suplementos alimentares 44% (n = 100).
O Gráco 2 informa que dentre os usuários houve
uma maior participação de pessoas do sexo masculino
69% (n = 69).
Em relação a distribuição segundo a idade, no
Gráco 3 observou-se que o maior percentual (52% e n =
52) de usuários possuía idade entre 21 e 30 anos, seguida
da faixa etária com 20 ou menos que representou 25% (n =
25) dos usuários avaliados.
Quanto ao IMC dos usuários e não usuários o
Gráco 4 mostra que: 51% (n= 35 ) dos usuários homens
apresentam IMC normal e 36% (n= 25 ) apresentam IMC
sobrepeso; 47,54% (n= 29) dos não usuários homens
apresentam IMC normal e 40,98% (n= 25) apresentam
IMC sobrepeso; já 80,61% (n= 25 ) dos usuários mulheres
apresentam IMC normal e 19,35% (n= 6) apresentam IMC
sobrepeso; 73,53% (n= 50) dos não usuários mulheres
apresentam IMC normal e 22,06% (n= 15) apresentam
IMC sobrepeso.
No Gráco 5 é possível observar a prevalência
dos suplementos e/ou ergogênicos mais utilizados por
homens, apontando para tais: ricos em proteína 80% (n=
55), aminoácidos de cadeia ramicada 39% (n= 27) , ricos
em carboidratos 39% (n= 27) e creatina 36% (n=25).
a entre as mulheres a prevalência se da para tais: ricos em
proteína 58% (n= 18), queimadores de gordura 32% (n=
10), aminoácidos de cadeia ramicada 29% (n= 9) e ricos
em carboidratos 26% (n= 8).
DISCUSSÃO
A Nutrologia é a especialidade médica que tem
como principal objetivo prevenir, diagnosticar e tratar
enfermidades nutricionais do ser humano. É imprescindível
a atuação do médico nutrólogo na recomendação segundo as
necessidades de preparação e recuperação dos esportistas.
Nesse contexto, não somente os esportistas como atletas
competidores mas consumidores em geral também estão
fazendo uso de suplementos alimentares ou métodos de
auxílio ergogênicos para melhorar seus rendimentos nas
academias.
A presença de 44% de usuários mostra o grande
interesse da população avaliada em fazer uso de algum
tipo de ergogênico, enquanto que destes, observou-se uma
maior quantidade de homens em relação a mulheres (69%
contra 31%, respectivamente).
O perl geral do usuário aponta para um indivíduo
jovem-adulto, com ensino superior e IMC de 24,9 kg/m²,
dentro da normalidade.
International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014 07
“AVALIAÇÃO DO USO DE ERGOGÊNICOS POR PRATICANTES DE ACADEMIA
NO NOROESTE E NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO”
O maior consumo foi observado na faixa etária de
21-30 anos (52%)
Embora as suplementos utilizados por ambos os
sexos não divergirem muito, os mais utilizados pelo público
masculino foram: ricos em proteína, BCAA, ricos em
carboidratos e creatina; e pelo público feminino: ricos em
proteína, BCAA e termogênicos, tendo a maioria desses,
com exceção ao termogênico, o objetivo de aumentar a
massa muscular. Logo, suplementos de reposição (por
exemplo: polivitamínicos), toterápicos, shakes para
substituir refeições, esteroides anabolizantes e bebidas
isotônicas dentre outros não tiveram grande inuência nos
resultados, reetindo um menor interesse pelo públicos em
sua utilização.
CONCLUSÃO
Os resultados do presente estudo apontam para
um indivíduo jovem-adulto na faixa etária entre 20 a 30
anos, com ensino superior e IMC de 24,9 kg/m, mostrando
sua preocupação tanto física quanto nutricional. Tendo
o conhecimento do perl desse consumidor, o nutrólogo
pode aprimorar o seu atendimento e conduta terapêutica
estudando seus interesses e projetos, a m de alcançar
os resultados desejados pelo seu paciente praticante de
atividade física.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. ABEDI, P.; MOHAGHEGH, Z.; AFSHARY, P.; LATIFI, M.
The relationship of serum vitamin D with pre-eclampsia in the
Iranian women. Matern Child Nutr. 2013 Jun 18.
2. APPLEGATE, E. A.; GRIVETTI, L. E. Search for the competitive
edge: a history of dietary fads and supplements. e Journal of
Nutrition, Davis, v. 127, n. 5, p. 869S-873S, May 1997.
3. GRANDJEAN, A. C. Diets of elite athletes: has the discipline
of sports nutrition made an impact? e Journal of Nutrition,
Omaha, v. 127, n. 5, p. 874S-877S, May 1997.
4. GRIVETTI, L. E.; APPLEGATE, E. A. From Olympia to Atlanta:
a cultural-historical perspective on diet and athletic training.
e Journal of Nutrition, Davis, v. 127, n. 5, p. 860S-868S, May
1997.
5. LESSA, F. Eram deuses e atletas. Nestlé. Bio., São Paulo, ano 2, n.
3, p. 28-30, Abr. 2007.
6. MAUGHAN, R. J.; KING, D. S.; TREVOR, L. Dietary
supplements. Journal of Sports Sciences, v. 22, n. 1, p. 95-113,
Jan. 2004.
7. RIBAS FILHO D., SUEN V.M.M. Tratado de Nutrologia. 1ª ed.
Editora Manole, São Paulo, 2012.
8. SANTOS, R. P.; SANTOS, M. A. A. Uso de suplementos
alimentares como forma de melhorar a performance nos
programas de atividade física em academias de ginástica. Rev.
Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 174-85, Jul./
dez. 2002.
9. BARROS NETO, T. L. A controvérsia dos agentes ergogênicos:
estamos subestimando os efeitos naturais da atividade física?
Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 121-122,
Mar./abr. 2001.
10. MAUGHAN, R. J. e athete’s diet: nutritional goal and dietary
strategies. Proceedings of the Nutrition Society, Aberdeen, v. 61,
n. 1, p. 87-96, Feb. 2002.
11. KREIDER, R. B. et al. ISSN exercise and sport nutrition review:
research and recommendations. Sports Nutrition Review
Journal, v. 1, n. 1, p. 1- 44, May 2004.
12. ALVES, L. A. Recursos ergogênicos nutricionais. In: BIESEK,
S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégias de nutrição e
suplementação no esporte. Barueri/SP: Manole, 2005. p. 283-
318.
13. TIRAPEGUI, J.; CASTRO, I. A. Introdução a suplementação.
In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na
atividade física. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 131-136.
14. MAUGHAN, R. J.; DEPIESSE, F.; GEYER, H. e use of dietary
supplements by athletes. Journal of Sports Sciences, v. 25, n. 1, p.
S103-S113, Dec. 2007.
15. MAUGHAN, R. J.; BURKE, L. M. Nutrição esportiva. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
16. AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION – ADA; CANADIAN
DIETETIC ASSOCIATION – CDA; AMERICAN COLLEGE
OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Nutrition and athletic
performance. Journal of the American Dietetic Association, v.
100, n. 12, p. 1543-1556, Dec. 2000.
17. HUANG, S. S.; JOHNSON, K.; PIPE, A. L. e use of dietary
supplements and medications by Canadian athletes at the
Atlanta and Sydney Olympic Games. Clinical Journal of Sport
Medicine, Ontario, v. 16, n. 1, p. 27-33, Jan. 2006.
18. HARRISON, R. A. et al. Are those in need taking dietary
supplements? A survey of 21923 adults. British Journal of
Nutrition, Manchester, v. 91, n. 4, p. 617-623, Apr. 2004.
19. DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA
DO ESPORTE – DSBME. Modicações dietéticas, reposição
hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de
ação ergogênica e potenciais riscos para saúde. Rev Bras Med
Esporte, v. 9, n. 2, p. 43-56, 2003.
08 International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014
DURVAL RIBAS FILHO
20. FOMOUS, C. M.; COSTELLO, R. B.; COATES, P. M. Symposium:
conference on the science and policy of performance-enhancing
products. Medicine & Science in Sports & Exercise, Bethesda,v.
34, n. 10, p. 1685-1690, Oct. 2002.
21. FENNELL, D. M. A. Determinants of supplement usage.
Preventive Medicine, Gainesville, v. 39, n. 5, p. 932-939, Nov.
2004.
22. CALFEE, R.; FADALE, P. Popular ergogenic drugs and
supplements in young athletes. Pediatrics, Rhode Island, v. 117,
n. 3, p. 577-589, Mar. 2006.
23. BROWNIE, S.; ROLFE, M. Supplement utilization patterns of
older Australians: results from a randomly selected national
sample. Nutrition & Dietetics, Australia, v. 62, n. 2-3, p. 89-94,
2005.
24. ALVES, L. A. Recursos ergogênicos nutricionais. In: BIESEK, S.;
ALVES, L. A.;
25. GUERRA, I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte.
Barueri/SP: Manole, 2005. p. 283-318.
26. CORREIA, M. I. T. D. Nutrição, esporte e saúde. Belo Horizonte:
Health, 1996. p. 11-20.
27. ARAÚJO, L. R.; ANDREOLO, J.; SILVA, M. S. Utilização
de suplemento alimentar e anabolizante por praticantes de
musculação nas academias de Goiânia-GO. Rev. Bras. Ciênc. e
Mov., Goiânia, v. 10, n. 3, p. 13-18, Jul. 2002.
28. SILVA, L. M. L. Guia alimentar para atletas. In: BIESEK, S.;
ALVES, L. A.; GUERRA, I. (Ed.). Estratégias de nutrição e
suplementação no esporte. Barueri, S P: Manole, 2005. p. 169-
189.
29. STEYN, N. P.; DEMETRE LABADARIOS, M. B.; NEL, J. H.
Development and validation of a questionnaire to test knowledge
and practices of dietitians regarding dietary supplements.
Nutrition, Cape Town, v. 21, n. 1, p. 51-58, Jan. 2005.
30. ROCHA, L. P; PEREIRA, M. V. L. Consumo de suplementos
nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias.
Rev. Nutr.,Campinas, v. 11, n. 1, p. 76-82, jan-jun.1998.
31. SCHNEIDER, A. P.; MACHADO, D. Z. Consumo de
suplementos alimentares entre freqüentadores de uma
academia de ginástica de Porto Alegre/RS. Revista Nutrição em
Pauta, São Paulo, ano XIV, n. 78, p. 12-15, Mai./jun. 2006.
32. ARAÚJO, A. C. M.; SOARES, Y. N. G. Perl de utilização
de repositores protéicos nas academias de Belém/PA. Rev.
Nutr.,Campinas, v. 12, n. 1, p. 5-19, Jan./abr.1999.
33. HIRSCHBRUCH, M. D; LAJOLO, F. M; PEREIRA, R. F.
Consumo de suplementos por alunos de academias de ginástica
em São Paulo. Rev. Nutr., Campinas, v. 16, n. 3, p. 265-272, Jul./
set. 2003.
34. LOLLO, P. C.; TAVARES, M. C. G. C. F. Perl dos alunos
das academias de ginástica de Campinas/SP. Revista Digital,
Buenos Aires, v. 10, n. 76, p. 1-7, 2004. Disponível em: <http://
www.efdeportes.com>. Acesso em: 24 set. 2007.
35. JUNQUEIRA, J. M. et al. Uso de suplementos nutricionais e
conhecimentos dietéticos de freqüentadores de academias de
Botucatu/SP. Revista Nutrição em Pauta, Botucatu, ano 15, n.
85, p. 57-63, Jul./ago. 2007.
36. WERUTSKY,C.A.;RIBAS, D. Manual sobre suplementos
esportivos no esporte, alimentos para atletas. ABRAN, São
Paulo, 3ªed, p. 4-6. 2012.
Recebido em 02/05/2014
Revisado em 10/05/2014
Aceito em 25/07/2014
Autor correspondente
Prof. Dr. Durval Ribas Filho
Faculdade de Medicina de Catanduva
Rua dos Estudantes, 225 - Parque Iracema
Catanduva - SP - 15809 -144 - Brasil
Telefone: 17 3311-3222
e-mail: dr.ribas@abran.org.br
International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014 09
“AVALIAÇÃO DO USO DE ERGOGÊNICOS POR PRATICANTES DE ACADEMIA
NO NOROESTE E NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO”
APÊNDICE
Gráco 1
Gráco 2
Gráco 3
Gráco 4
Gráco 5
10 International Journal of Nutrology, v.7, n.2, p. 05-10, Set / Dez 2014
DURVAL RIBAS FILHO
Article
Full-text available
Introduction: The use of substances to enhance sports performance among professional and amateur athletes is increasing. Such substances may either be included in the group of dietary supplements or fall into pharmacological classes. Every substance used for this purpose is called an ergogenic agent. The number of ergogenic options available increases every day, favoring overuse and use without proper guidance. Among the dietary supplements, we highlight the use of creatine, a substance widespread in sports. Among the pharmacological groups, many drugs are used. Recently the use of sildenafil citrate by professional athletes from various predominantly aerobic sports modalities was reported in the media. Objective: To compare and demonstrate the responses caused by physical training associated with the use of creatine and sildenafil citrate in mice. Methods: A swim training protocol was applied and then an electrophysiograph was used in order to obtain parameters related to contraction intensity, the area under the curve and the percentage drop. Results: The responses obtained demonstrated the ergogenic action of creatine because it altered the parameters used for measurement. The use of sildenafil citrate did not yield satisfactory results to frame the drug as an ergogenic agent. Conclusion: Creatine has an ergogenic effect, reducing the percentage drop after 10 seconds, while sildenafil demonstrated no ergogenic potential and, interestingly, resulted in weaker responses when compared to the exercise groups. Evidence level II; Comparative prospective study .
Article
Full-text available
Sports nutrition is a constantly evolving field with hundreds of research papers published annually. For this reason, keeping up to date with the literature is often difficult. This paper is a five year update of the sports nutrition review article published as the lead paper to launch the JISSN in 2004 and presents a well-referenced overview of the current state of the science related to how to optimize training and athletic performance through nutrition. More specifically, this paper provides an overview of: 1.) The definitional category of ergogenic aids and dietary supplements; 2.) How dietary supplements are legally regulated; 3.) How to evaluate the scientific merit of nutritional supplements; 4.) General nutritional strategies to optimize performance and enhance recovery; and, 5.) An overview of our current understanding of the ergogenic value of nutrition and dietary supplementation in regards to weight gain, weight loss, and performance enhancement. Our hope is that ISSN members and individuals interested in sports nutrition find this review useful in their daily practice and consultation with their clients.
Article
Full-text available
O aumento do número de academias de ginástica na cidade de São Paulo, em conjunto com o aumento da oferta de diferentes suplementos no mercado, despertou interesse para o estudo do consumo de suplementos entre seus alunos. O uso de suplementos pelo público em geral não é bem quantificado e pouca informação sobre este assunto está publicada na literatura. O seu aparecimento no mercado tem sido mais rápido do que a elaboração de regulamentações e a realização de pesquisas científicas que comprovem seus efeitos na saúde dos consumidores e determinem a segurança de seu uso a longo prazo. Em uma amostra de 309 freqüentadores de sete academias de ginástica de São Paulo em 1999, 74 (23,9%) consumiam algum tipo de suplemento, dos quais 77,0% eram do sexo masculino e 23,0% do sexo feminino. Os suplementos mais consumidos foram aminoácidos ou outros concentrados protéicos (38,9%) e o consumo maior foi o diário (90,3%). A correlação entre gasto com suplemento e renda individual foi de 27,5% (p = 0,0483; n=52), sendo o gasto com suplementos maior entre homens do que entre mulheres; a correlação com renda familiar foi de 36,1% (p = 0,0137; n = 46) e com Índice de Massa Corporal foi de 17,1% (p = 0,1564; n = 70). Conclui-se que o uso de suplementos é significante no grupo analisado, ficando clara a necessidade de novos estudos sobre o consumo desses produtos e seus efeitos, enfocando aspectos de educação nutricional do consumidor de suplementos para aumentar o nível de informação sobre os mesmos e garantir segurança na sua utilização.
Article
Vitamin D deficiency may be a risk factor for negative outcome in pregnancy, such as pre-term labour, low birthweight, intrauterine growth retardation and gestational diabetes. This study aimed to evaluate the relationship between vitamin D and pre-eclampsia. This was a case-control study of 59 pre-eclamptic women and 59 healthy pregnant women selected in two hospitals in Ahvaz, Iran. Women with term singleton pregnancy, nulliparous and of reproductive age were selected. Venous blood samples (2 mL) were taken and the level of 25-dihydroxy vitamin D (25-OH-D) was measured. If the levels of 25-OH-D were less than 10 ng mL(-1) , between 10 ng mL(-1) and 29 ng mL(-1) and more than 30 ng mL(-1) , they were considered as indicating deficient, insufficient and normal 25-OH-D concentrations, respectively. The independent t-test, Mann-Whitney U-test, chi-square and logistic regression were used for analysing the data. Vitamin D deficiency was significantly higher in the pre-eclampsia group [odds ratio (OR) = 24.04, confidence interval (CI) = 2.10-274.8, P = 0.01]. Older women (30-35 years) were more likely to develop pre-eclampsia compared with the control group (OR = 10.36, CI = 2.18-49.09, P = 0.003). The results showed that women with body mass index (BMI) <20 were more likely to develop pre-eclampsia. The ages between 20 years and 30 years and normal BMI were not the risk factors for pre-eclampsia. Vitamin D deficiency has a statistically significant relationship with pre-eclampsia. It seems that the serum vitamin D levels are low in Iranian women because of their particular lifestyle and they may need more than 400 IU day(-1) vitamin D supplement during pregnancy.
Article
Many athletes use dietary supplements as part of their regular training or competition routine, including about 85% of elite track and field athletes. Supplements commonly used include vitamins, minerals, protein, creatine, and various "ergogenic" compounds. These supplements are often used without a full understanding or evaluation of the potential benefits and risks associated with their use, and without consultation with a sports nutrition professional. A few supplements may be helpful to athletes in specific circumstances, especially where food intake or food choice is restricted. Vitamin and mineral supplements should be used only when a food-based solution is not available. Sports drinks, energy bars, and protein-carbohydrate shakes may all be useful and convenient at specific times. There are well-documented roles for creatine, caffeine, and alkalinizing agents in enhancing performance in high-intensity exercise, although much of the evidence does not relate to specific athletic events. There are potential costs associated with all dietary supplements, including the risk of a positive doping result as a consequence of the presence of prohibited substances that are not declared on the label.
Article
Objective: The aim of the present study was to measure the prevalence and patterns of dietary and health supplement utilisation of older Australians. Design: A self‐administered mail questionnaire. Subjects and setting: Almost 2500 Australians aged 65 years and over were randomly selected from the 2000 Australian Electoral Commission roll. All states and territories were proportionally represented in the sample. Responses were obtained from 1263 predominantly independently living Australians aged 65 years and over. Results: At the time of the survey, 43% (n = 548) reported the use of some form of supplement: females 52% (n = 324) and males 35% (n = 224). The supplements used most often were vitamin C (26%), multivitamin/mineral preparations (17%), fish oils (17%), vitamin E (16%), calcium (+/– vitamin D) (13%), garlic capsules or oil (11%), vitamin B (single or mixed) (9%), other single vitamins or minerals (7%), zinc (6%) and gingko (5%). The majority of supplements were consumed regularly (daily or every few days) and for an extended period (more than three years). Supplement users appeared to rely on their doctor, newspapers, family or friends and pharmacy staff for information about supplements. The most commonly cited reasons for supplement use were to enhance energy levels, improve stamina and promote feelings of wellness. Conclusion: A high proportion of older supplement users reported regular and prolonged patterns of supplement use. Health professionals should explore the motives that maintain this behaviour, evaluate the appropriateness of the type and patterns of supplement use and provide supplement users with information that explains the potential risks associated with commonly used supplements.