September 2022
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Revista on line de Política e Gestão Educacional
A propagação de um conhecimento fragmentado, eurocêntrico, não democrático, não crítico, sexista e racista é a raiz de toda exclusão. Esse modelo técnico de ensino é pautado nas colonialidades do poder, do saber e do ser, hoje vigentes de forma estrutural na sociedade, repetindo fórmulas e discursos hegemônicos, e reproduzindo violentos mecanismos de exclusão social. Portanto, este artigo tem como proposta: fazer pensar a construção de um projeto de educação étnico-racial para escolas públicas do Distrito Federal brasileiro, a partir da tese de doutorado sobre rodas de samba como expressão de resistência espacial negra, defendida no Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB), em 2019. Serve de esforço e incentivo para a construção de alternativas, numa escala local, de preservação, valorização, emancipação e autonomia dos sujeitos periferizados e dos próprios coletivos de rodas de samba, presentes no território federal brasileiro