Rachel Coutinho M. da Silva’s scientific contributions

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Figura 1 Fotos das atividades durante o Mulheres em Ação. Fonte: Acervo Arche Projetos Participativos, (publicação autorizada pelo autor)
Feminismo periférico e urbanismo antirracista: Práticas e trocas de saberes com a Coletiva As Caboclas, Rio de Janeiro
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August 2024

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6 Reads

Revista Thésis

Rachel Coutinho M. da Silva

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Leslie Gonzalez

Esse ensaio aborda o tema do feminismo periférico a partir das experiências e práticas da Coletiva As Caboclas na cidade do Rio de Janeiro, procurando problematizar as ações de mulheres na periferia, que englobam desde a busca por autonomia nas questões de construção e melhorias habitacionais até a luta por direitos. O ponto de partida foi uma prática de assessoria técnica para um projeto de melhorias habitacionais no bairro de Campo Grande, no Bosque dos Caboclos, chamado Mulheres em Ação entre 2017 e 2019, para um grupo exclusivo de mulheres. A experiência na troca de saberes entre mulheres periféricas e arquitetas suscitou reflexões sobre questões de gênero e racismo em territórios periféricos. Para estas reflexões utilizamos os conceitos de autonomia, reconhecimento, emancipação de Freire (1996), hooks (2017; 2019), Gonzalez (1983, 1988), Butler (2018) e Fraser (2013), bem como o conceito de práxis em Lefebvre (1968,1991) e Freire (1970), e o de grupo sócio-espacial de Kapp (2018). Entender o ativismo urbano periférico a partir de práticas feminista contribuirá um urbanismo antissexista e antirracista.

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Vidas que importam: Por uma agenda de cidadania e de não violência nas favelas cariocas

December 2023

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3 Reads

Revista Thésis

Nos últimos anos, o Brasil e o Rio de Janeiro parecem haver entrado em uma espiral de caos: as crises política e econômica ajudam a alimentar os retrocessos sociais e, principalmente, as diversas formas de violência contra os cidadãos mais estigmatizados e marginalizados do país. As favelas que haviam experimentado um tênue processo de inclusão social, econômica e espacial por conta dos programas de inclusão socio-espacial voltaram a sofrer com as violações de direitos, comprometendo a promessa de construção do direito à cidade formulada nas últimas décadas. Contudo, apesar dos retrocessos e do sentimento de desesperança, acreditamos ser possível refletir sobre as conquistas e retrocessos recentes e pensar nos possíveis caminhos de inclusão e de cidadania. Este trabalho visa, portanto, contribuir para o debate sobre uma agenda urbana baseada na não violência e na consolidação da cidadania, com reflexões sobre a ampliação de poderes gerada por novas formas (possíveis) de democracia e, não obstante, novas alternativas para a (re)construção do direito à cidade no Brasil. Argumentamos aqui que, as favelas se apresentam como locais de resistência, ativismo e transformação, nos quais os moradores clamam por direitos e visibilidade. Nossa reflexão apoia-se nas teorias de democracia radical e nas teorias radicais de planejamento, buscando analisar os novos rumos da cidadania e do direito à cidade em meio a esta transição política e paradigmática contemporânea.