Paula Godinho’s research while affiliated with Universidade NOVA de Lisboa and other places

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Publications (6)


Tiempo y futuro. Ensayo sobre prácticas posibles: escapismo, luchas inmediatas y acción colectivaTime and future. Essay on possible practices: escapism, immediate struggles and collective action
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December 2023

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Anuario de la Escuela de Historia

Paula Godinho

En un futuro temido y aplazado, de reformismo prudente, no siempre se mira al pasado para encontrar compañía, descubrir utopías o estimular el imaginario de sociedades futuras no distópicas. Sin embargo, a través de las prácticas posibles, los seres humanos continúan delineando la vida cotidiana y las formas de lidiar con el tiempo porvenir. En este texto, pretendo reflexionar sobre tres de esas prácticas para organizar la vida y lidiar con el tiempo: (1) el escapismo; (2) las resistencias cotidianas, en el ámbito de las llamadas «luchas inmediatas»; (3) el entusiasmo revolucionario, cuando lo imposible penetra en el horizonte de posibilidades. Esas prácticas son detectables en las grandes causas, así como acompañan los «sueños humildes», las banalidades y urgencia de las rutinas necesarias. Una de ellas depende de una imposibilidad, que implica procesos paralelos, lo que existe y lo que puede existir, y que invoca el pasado que se elige para los futuros deseados, entre el látigo de la historia, los futuros pretéritos y los mundos por crear.

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Realidade e literatura: ditadura militar chilena, forclusão dos horizontes de expectativa e portas entreabertas

April 2020

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Revista Tempo e Argumento

Neste artigo, pretendo fazer uma reflexão sobre a relação entre a antropologia, a história e a literatura e o seu papel na leitura dos processos sociais, a partir de: (1) uma abordagem de duas obras literárias - El Palacio de la Risa (2014), de Germán Marín e Nocturno de Chile (2000), de Roberto Bolaño; (2) dos elementos de terreno de uma visita a um dos locais de detenção clandestina, tortura e extermínio da ditadura chilena (1973-1990); (3) do cinema documental de Patricio Guzmán, Carmen Castillo e Pablo Salas. Através da sugestão conceptual de Daniel Bensaïd, exploro os limites da forclusão dos horizontes da expectativa, atribuível à supressão da ligação ao espaço da experiência, que conduz a uma anemia da razão crítica. Entre a ficção e o real, interrogo o encadeamento do imaginado, do imaginário e da realidade, e exploro a relação com os passados dolorosos, com o papel continuado do medo, bem como a sua superação, através dos mecanismos poderosos da memória colectiva no Chile. Palavras-chave: Antropología. História. Literatura. Forclusão. Chile.


Figura 2 -Vilariño de Conso, 2015:um boteiro. Figura 3 -Danzaríns, Vilariño de Conso, 2015.
CARNAVAL NO SUL DA GALIZA: UMA PROPOSTA PROCESSUAL, ENTRE O RISO E O EMBLEMA

Revista Memória em Rede

A partir do riso, este ensaio pretende inquirir um momento significativo do ciclo festivo anual galego: o carnaval em Vilariño de Conso. O meu argumento assenta na necessidade de perspetivar o que resulta da etnografia atual, inserindo-a num ciclo longo, que torna legíveis as modificações na sociedade. Centra-se nas transformações da relação com o riso nestas festas, e propõe cinco momentos, que cruzam o tempo geral e o tempo local, a ritualidade e as conjunturas. Insere-se num trabalho de terreno de revisitação extensiva dos entroidos, que parte de etnografias produzidas em tempos diversos, e que decorre desde os anos de 1980 até à atualidade, num campo que abrange o norte interior de Portugal e a Galiza.


Figura 1.-Cartel «Portugal no es un país pequeño», Primera Exposición Colonial Portuguesa, Oporto 1934. Fuente: Sitio web Malomil, <http://malomil.blogspot.com/2015/02/portugal-nao-e-umpais-small.html>.
Figura 2.-Proyectos de I+D con transferencias financieras realizadas en Portugal entre 2000 y 2017. Fuente: FCT <https://www.fct. pt/apoios/projectos/estatisticas/index.phtml.pt>. Fecha de acceso 14 feb. 2019.
Antropología portuguesa contemporánea, casi medio siglo desde abril

November 2019

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Disparidades Revista de Antropología

This article is a cartographic proposal about Portuguese anthropology, during the period that began with the transition to democracy, in April 25, 1974, and extends to the present day. Mobilizing the production of anthropologists, based on the sci-entific production, the teaching, the research, and the role of the National Museum of Ethnology, the text begins to allude to the course of the discipline, guided by the cosmopolitanism of the national, which is combined with colonial logics, in an approach of the nation and the empire, which continues until 1974. The Carnation Revolution inaugurates a period of rupture and creativity, in which Portuguese anthropology responds to the proposal of “democratizing, decolonizing and developing”, with an evident expansion of the discipline, in the new democratic framework, added to the funds and optimism resulting from EEC membership. This time of enlargement would be violently interrupted due to the reflexes of the economic crisis, in 2012, resulting in the con-traction of the disciplinary work, and the pursuit for new ways. At a time when the contours of neoliberal science seem to asphyx-iate the expandability of the discipline, limiting the horizons of the youngest practitioners of anthropology in Portugal, recent trails places to the emphasis on the role of anthropologists in the societies of the future.


Práticas de rebeldia e políticas de igualdade: centros, margens e possibilidades

December 2017

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Revista Paginas

Num texto publicado pelo Monde Diplomatique, em janeiro de 1995, Ignacio Ramonet chamava “pensamento único” ao que era divulgado através de poderosos meios de difusão: a imprensa económica, o patronato, uma parte da Universidade, os círculos de reflexão e de estudos, as escolas de gestão. Enquadrado num projeto integral de construção de um modelo das relações sociais e de classe, de realinhamento do público e do privado, e de reconfiguração das formas de governo, o pensamento único tem como epítome uma citação de Margaret Thatcher: “[e]conomics are the method, but the object is to change the soul”[1]. Reporta-se à realidade do capitalismo actual, que acentuou as desigualdades[2] , com as diferenças de classe a plasmarem-se em identidades raciais, de género, de nação, de religião, de pertença geográfica[3], nas suas justaposições e multiplicidades. Entre possibilidades perdidas e possibilidades impossíveis, num tempo em que o exercício da caridade e do assistencialismo parece ir substituindo o da partilha e da criação de noções de comum, há práticas de resistência, legíveis nos centros, nas margens, nos esconderijos e em bifurcações não previstas. Estas práticas ilustram o papel dos agentes sociais subalternos e silenciados pela História, que se movem, que agem, que actuam, que se dissimulam ou que se evadem.[1] apud Harvey, David, A breef History of Neoliberalism, Oxford, Oxford University Press, 2005, pág. 23[2] Piketty, Thomas, Le capital au XXIe siècle, Paris, Seuil, 2013, passim[3] Harvey, David, O Enigma do Capital e as Crises do Capitalismo, Lisboa, Bizâncio, 2011, pág. 261

Citations (1)


... Na década de 1990 a antropologia portuguesa experimenta uma forte internacionalização e um cosmopolitismo não hegemónico (Viegas/Pina-Cabral 2014;Godinho 2019). Já não é apenas uma antropologia ibérica como uma antropologia internacional pós-colonial, com novas abordagens em etnografias não europeias: Rosa Perez (Gujarati, Índia), Amélia Frazão Moreira e Clara Carvalho (Guiné-Bissau), Maria Cardeira da Silva (Marrocos). ...

Reference:

Os vínculos entre as antropologias galega e portuguesa: perspetivas para a colaboração no século XXI
Antropología portuguesa contemporánea, casi medio siglo desde abril

Disparidades Revista de Antropología