Monica Loyola Stival’s research while affiliated with Federal University of São Carlos and other places

What is this page?


This page lists works of an author who doesn't have a ResearchGate profile or hasn't added the works to their profile yet. It is automatically generated from public (personal) data to further our legitimate goal of comprehensive and accurate scientific recordkeeping. If you are this author and want this page removed, please let us know.

Publications (7)


Da arqueologia às redes: jamais fomos modernos?
  • Article
  • Full-text available

June 2021

·

52 Reads

Trans/Form/Ação

Monica Loyola Stival

Resumo: A noção de “rede” de Bruno Latour permite abrir uma perspectiva metodológica capaz de ultrapassar os limites da arqueologia de Michel Foucault. Para indicar o quadro conceitual em que a noção de arqueologia se instala, este artigo desenvolve uma discussão sobre a ciência moderna segundo a arqueologia de Foucault e segundo a posição de Gérard Lebrun, exposta em contraposição a Husserl (Krisis). A partir da questão principal que os une, malgrado diferenças importantes, a saber, o diagnóstico da dispersão das ciências positivas no início da modernidade - como início da modernidade -, será possível sugerir o interesse da noção latouriana de rede. E isso, mesmo mostrando que seu interesse implica exatamente o avesso do que insiste em sustentar Latour, o avesso da tese de que jamais fomos modernos.

Download

Le sujet chez Foucault: du corps-pouvoir à la vie-gouvernement

June 2021

·

12 Reads

·

2 Citations

Praxis Filosófica Nueva Serie

This article aims to situate the notions of subject, body and life in Foucault from the transition from a conceptual framework based on notions of body-power to one centered on those of life-government. My hypothesis is that this movement characterizes the development of his research between the 1970s and the 1980s. The central problem is the difficulty of thinking about the ontological status of power relations (in the physical sense) without attributing to the body a sort of ontological quality of the same type (as in all forms of vitalism), which leads Foucault to favor the theme of life over that of the body in the development of his "question of the subject".


A arqueologia e seus limites

May 2019

·

140 Reads

·

1 Citation

Revista de Filosofia Aurora

Trata-se de mostrar os limites da noção de arqueologia, considerando particularmente o livro A arqueologia do saber, que Foucault publica em 1969. A questão é o estatuto da síntese que delimita uma formação discursiva e, mais do que isso, o sentido do vínculo que desenha o espaço quase-transcendental de uma episteme, considerando não tanto a descontinuidade que a separa de outra episteme, mas a espessura que lhe fornece um sentido próprio. Com efeito, o artigo procura mostrar o inconveniente de uma arqueologia (como em Alain de Libera), sugerindo que outras perspectivas metodológicas, como a própria genealogia, permitiriam efetivamente descrever uma rede de acontecimentos, relançada em sua contingência radical.


Le sujet du (néo)libéralisme

November 2018

·

59 Reads

·

2 Citations

Le foucaldien

This article aims to show that one cannot reach an opening to new forms of political rationality from the manner in which Foucault thinks the subject in liberal modernity. The difference between "concurrence" understood as 'form' or as 'norm' distinguishes Foucault's diagnosis regarding liberal modernity from the diagnosis presented by Dardot and Laval. This difference lies at the basis of the possibility of thinking with Dardot and Laval a counter-rationality or, with Foucault, of remaining within the epistemological framework of liberalism itself. This is because the status of this (neo)liberal rationality, in Foucault's analysis, has as its counterpart the (neo)liberal subject. Therefore, to indicate the theoretical and political limitation that rationality as an essential form of modernity implies to Foucault's thought, I will rely on some critical considerations to the analysis of Dardot and Laval, opposite in this point to Foucault's reading of modern rationality and of the (neo)liberal subject.


Clastres e a crítica de Foucault ao conceito de poder

December 2017

·

15 Reads

·

1 Citation

Revista de Antropologia da UFSCar

O objetivo deste artigo não é comparar Michel Foucault e Pierre Clastres a partir do conceito de poder. Trata-se antes de sugerir que a operação conceitual levada a cabo por Foucault em seus trabalhos, por meio da qual ele abandona o conceito de poder em favor da noção de governo, pode ser interessante para pensar o uso do termo “poder” em Clastres. Isso porque Clastres apresenta a unidade política de “sociedades primitivas” utilizando o termo “poder”, criando certo impasse para a compreensão dessa unidade. Portanto, trata-se aqui de refletir sobre o refinamento conceitual operado por Foucault, do poder ao governo, mostrando como ele permite discutir o significado do conceito de poder na etnografia de Clastres


Government and power in Foucault

December 2016

·

28 Reads

·

1 Citation

Trans/Form/Ação

This article shows that Michel Foucault’s concept of government occupies the space opened for his critique of modern power. Foucault passes gradually from the concept of power to the notion of government in their analysis. However, it is not a replacement of equivalent concepts, but a conceptual refinement that illuminates the dimension of activity of subjects as the basis of modern social and political relations. Thus, this article has two distinct and complementary stages: it shows the possibility of moving from the concept of power to the concept of government, at least as the central concept to the social and political analysis, and it discusses the scope of the concept of government, which is installed in a different dimension from that of power. © 2016, Universidade Estadual Paulista (UNESP). All rights reserved.


Foucault e o fim do poder moderno

August 2016

·

4 Reads

·

2 Citations

DoisPontos

Este artigo dedica-se a esclarecer a crítica de Foucault à noção moderna de poder, noção que sustenta o conceito político de representação. Para entender a necessidade de recusar a noção jurídica de poder gestada na modernidade, vou contrapor a maneira como Lebrun entende o poder hobbesiano e a maneira como Foucault o descreve. Lebrun e Foucault divergem a respeito do que é a essência do poder moderno, embora concordem em ver no sentido jurídico do poder o espírito despótico da representação política. Assim, por meio dessas diferentes leituras de Hobbes, pretendo explicitar o sentido da crítica foucaultiana ao conceito moderno de poder. Essa crítica não se reduz à simples inversão do sentido moderno (hobbesiano) de poder, desviando o olhar da constituição do Soberano à constituição dos súditos; ela implica reconhecer no conceito de “poder”, particularmente em seu sentido jurídico, o espírito despótico da representação política e, com isso, a necessidade de ultrapassa-lo.