September 2024
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Revista Caderno Pedagógico
O presente estudo tem por objetivo avaliar os cascos e técnicas de casqueamento e ferrageamento de equinos do Grupo 1, compostos de animais da Cavalaria da Polícia Militar e o Grupo 2, animais utilizados em serviços de tração urbana. Com a justificativa de avaliar o conhecimento de tutores sobre manejo podal, verificar práticas utilizadas e enumerar afecções podais comumente encontradas e levar informações a respeito do casqueamento e ferrageamento. Foram selecionados no total de 20 animais, os cascos foram avaliados com um podogoniômetro e fita métrica para obter dados sobre ângulo do talão e pinça, relação de peso corporal por área de casco, classificando-os como encastelados, achinelados ou equilibrados. Os dados foram coletados no intervalo de 10 dias, e também houve coleta de informações sobre quais os materiais e como era realizado o manejo podal, idade, altura e peso dos equinos, e os tutores receberam recomendações. Animais do Grupo 1 possuem maior expectativa de vida, menor jornada de trabalho, possuem cascos equilibrados, concavidade de sola adequada, realizam ferrageamento quinzenalmente por profissionais, usam cravos e ferradura a frio, mas apresentam desvio de angulação contralateral até o grau 2. Equinos do Grupo 2 possuem cascos achinelados, desvios contralaterais até grau 3, maior jornada de trabalho, são casqueados por tutores, utilizam ferraduras de borracha e pregos comuns, utilizam facas para aparar e martelos para fixação de pregos. Portando, é de fundamental importância a informatização aos tutores a respeito da prática adequada de casqueamento e ferrageamento no município de Imperatriz, Maranhão.