Marina Nolli Bittencourt’s research while affiliated with Federal University of Mato Grosso and other places
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Objective:
to report the experience of the first phase of the development of a care-educational technology for the promotion of children’s mental health.
Method:
this is an experience report about the first phase of the elaboration of a manual in the light of Meleis’ Transitions Theory and Goleman’s Emotional Intelligence Model.
Results:
the manual should be prepared considering childhood as a period of a developmental nature, having as facilitators the school and the child’s positive emotional characteristics, which may be inhibited by factors related to the negative social context. Regarding the pattern of response, it was expected that the manual would seek a pattern of positive emotional response from the child, through the promotion of mental health, from the strengthening of children’s emotional skills.
Conclusion:
the choice of Theory promotes effective communication and the use of Goleman's Emotional Intelligence Model enables the manual to obtain understanding, multiplication and execution.
Objective:
to evaluate the relationship between psychopathological symptoms and the work situation of nursing professionals in the Southeast Region, Brazil, in the context of the COVID-19 pandemic.
Method:
an observational and cross-sectional study with virtual and snowball data collection from April to July 2020. A questionnaire containing socio-demographic and labor data and the psychopathological symptoms assessment scale (psychoticism, obsessiveness/compulsivity, somatization, and anxiety) were applied. Descriptive and inferential statistics were used to analyze the data.
Results:
among the 532 participants, there was a relationship between weekly workload and psychoticism. All domains of the scale were associated with embarrassment and/or violence in the course of work and receiving psychological/emotional support from the institution where the individual works/studies.
Conclusion:
the age group, heavy workload, experienced violence and lack of psychological support during the pandemic were associated with increased psychopathological symptoms among nursing professionals. It is suggested the creation of institutional guidelines aimed at the reception and follow-up of these demands.
Objetivo: Descrever as experiências e repercussões das ações do grupo temático de Saúde Mental do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) Interprofissionalidade da Universidade Federal de Mato Grosso para a formação e trabalho interprofissional. Metodologia: Trata-se de um relato das experiências do Grupo Temático de Saúde Mental do PET-Saúde Interprofissionalidade sobre as ações de ensino, pesquisa e extensão realizadas no município de Cuiabá-MT. As ações foram pautadas na pedagogia da autonomia e realizadas a partir do Arco de Maguerez e Árvore da problematização em cinco etapas: Observação da realidade; Identificação dos pontos-chaves; Teorização; Levantamento de hipóteses de solução; e Aplicação à realidade. Para fortalecer a construção da segunda etapa do Arco foi utilizada a Árvore da Problematização. Resultados: A Árvore da Problematização identificou a falta de interprofissionalidade na formação e no serviço; e a desarticulação da Rede de Atenção Psicossocial como as principais demandas. Para tanto, foi realizada pesquisa-intervenção com os profissionais da saúde sobre interprofissionalidade, discussão sobre a Reforma Psiquiátrica com alunos, realização de oficinas e cursos sobre a Rede junto à comunidade e profissionais, e atividades de promoção de saúde mental aos alunos, comunidade e profissionais. Considerações finais: Portanto, o PET- Saúde apresentou-se como instrumento para o fortalecimento e integração dos eixos ensino-serviço-comunidade, e proporcionou o desenvolvimento da educação interprofissional, de práticas colaborativas e do cuidado em saúde mental.
O objetivo desse artigo é relatar a experiência de acadêmicos, profissionais da saúde e docentes na construção de um Projeto Terapêutico Singular com uma pessoa em sofrimento mental, no contexto da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um relato de experiência do processo de construção de um Projeto Terapêutico Singular utilizando o referencial da atenção psicossocial e da reabilitação psicossocial, com a participação da usuária e sua família, discentes de medicina e enfermagem, docentes, equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), e da equipe do Centro de Atenção Psicossocial do território da usuária. O Projeto Terapêutico Singular considerou as singularidades e o contexto social da usuária, gerando a integração dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial, e um cuidado colaborativo, dialogado e psicossocial. Portanto, o Projeto Terapêutico Singular permitiu o cuidado e reabilitação psicossocial de uma usuária com sofrimento mental e o fortalecimento do trabalho interprofissional em um serviço da atenção primária.
Já se passaram mais de 200 anos do advento da enfermagem moderna, e apesar de tanto tempo, volta e meia passamos por situações desafiadoras e inimagináveis. Mas, em tempos que profissões centenárias perecem e novas surgem, o que será de nós? Apesar de estarmos sendo reconhecidos em 2020, por meio da comemoração do ano internacional da Enfermagem pela Organização Mundial da Saúde, seremos futuramente esquecidos, ou reconhecidas pela história?Antes de respondermos a essas questões, é importante revisitarmos os dados sobre o perfil da enfermagem no Brasil, que apontam que a nossa profissão é formada majoritariamente por mulheres, pretos e pardos. Populações que, historicamente, vivem a desigualdade, o preconceito e, porque não dizer, a miséria social em seu sentido mais amplo.Sabendo disso, cabe à geração atual de enfermeiros se empoderar sobre a sua própria história, para que possamos modificar o futuro e reparar as mazelas e injustiças do passado. Que os nossos profissionais passem a reconhecer figuras históricas da enfermagem como Mary Jane Seacole, cujo passado foi esquecido por muito tempo, pois apesar de todos os seus esforços na guerra da Crimeia, foi recusada na equipe de Florence pelo simples fato de ser negra. Isso mostra que está na hora de escrevermos uma história mais justa, para que não sejamos acometidos pelos mesmos erros do passado.Diante disso, será que ainda seguimos negligenciando, sem perceber, pessoas que seriam capazes de mudar o que hoje conhecemos como enfermagem? Será que nos calam, ou pior, nós nos deixamos calar sobre o que podemos ou não fazer em relação a nossa própria profissão? Será que foi necessária uma pandemia para que finalmente fossemos reconhecidos como essenciais por um serviço que realizamos, como ciência, há 200 anos? Tal mudança só poderá ocorrer quando lutarmos e nos empoderarmos enquanto uma ciência profissional essencial; e esperamos que não demore mais 200 anos para que isso ocorra. Essa luta e empoderamento nos colocará a frente de desafios, que não serão mais difíceis do que vivemos em nosso passado de resistências a retrocesso, mas que poderão ser, de uma vez por todas, a nossa maior contribuição para o fortalecimento da profissão, e o desenvolvimento sustentável da população global. Também esperamos que, no futuro, você leitor não tenha que se deparar com nenhuma das problemáticas levantadas nesse texto, e que seja somente um texto sobre o quanto éramos ocupados demais com tantas responsabilidades da profissão, e que, por isso, tenha nos faltado um pouquinho de tempo para maior engajamento para chegarmos onde você chegou. Mas, caso você tenha se identificado, você é responsável por essa mudança, por isso, dê o pontapé inicial no seu trabalho, faça pesquisas e responda problemas, seja sempre referência onde quer que você vá, e não deixe se abalar por nada. A nossa Enfermagem depende do agora. Esperamos que esse ano de reconhecimento da enfermagem vire um século de comemorações.
EDITORIAL Já se passaram mais de 200 anos do advento da enfermagem moderna, e apesar de tanto tempo, volta e meia passamos por situações desafiadoras e inimagináveis. Mas, em tempos que profissões centenárias perecem e novas surgem, o que será de nós? Apesar de estarmos sendo reconhecidos em 2020, por meio da comemoração do ano internacional da Enfermagem pela Organização Mundial da Saúde, seremos futuramente esquecidos, ou reconhecidas pela história? Antes de respondermos a essas questões, é importante revisitarmos os dados sobre o perfil da enfermagem no Brasil, que apontam que a nossa profissão é formada majoritariamente por mulheres, pretos e pardos. Populações que, historicamente, vivem a desigualdade, o preconceito e, porque não dizer, a miséria social em seu sentido mais amplo. Sabendo disso, cabe à geração atual de enfermeiros se empoderar sobre a sua própria história, para que possamos modificar o futuro e reparar as mazelas e injustiças do passado. Que os nossos profissionais passem a reconhecer figuras históricas da enfermagem como Mary Jane Seacole, cujo passado foi esquecido por muito tempo, pois apesar de todos os seus esforços na guerra da Crimeia, foi recusada na equipe de Florence pelo simples fato de ser negra. Isso mostra que está na hora de escrevermos uma história mais justa, para que não sejamos acometidos pelos mesmos erros do passado. Diante disso, será que ainda seguimos negligenciando, sem perceber, pessoas que seriam capazes de mudar o que hoje conhecemos como enfermagem? Será que nos calam, ou pior, nós nos deixamos calar sobre o que podemos ou não fazer em relação a nossa própria profissão? Será que foi necessária uma pandemia para que finalmente fossemos reconhecidos como essenciais por um serviço que realizamos, como ciência, há 200 anos? Tal mudança só poderá ocorrer quando lutarmos e nos empoderarmos enquanto uma ciência profissional essencial; e esperamos que não demore mais 200 anos para que isso ocorra. Essa luta e empoderamento nos colocará a frente de desafios, que não serão mais difíceis do que vivemos em nosso passado de resistências a retrocesso, mas que poderão ser, de uma vez por todas, a nossa maior contribuição para o fortalecimento da profissão, e o desenvolvimento sustentável da população global.
... Essas tecnologias são um conjunto de saberes/conhecimentos científicos, que sustentam a operacionalização do processo de cuidar e educar do outro de modo direto e indireto, provocando uma transformação entre os seres humanos. Para Bittencourt et al., (2022), as TCEs são consideradas importantes ferramentas no desenvolvimento e construção do processo educativo que aliado ao cuidado, transforma a promoção da saúde e proporciona o pensamento crítico e fortalecimento do conhecimento, através de estratégias educativas. ...
... Além disso, a pesquisa de Souza e colaboradores (2021) (Souza et al., 2021;Maier e Kanunfre, 2021;Santos et al., 2021;Alves et al., 2022;Fernandez et al., 2021). ...
... Para os usuários, este foi um caminho em direção à liberdade, dignidade e, principalmente, ao resgate da cidadania. Além de abrir uma porta ao seu território correspondente, onde o tratamento passou a ser construído de forma conjunta e corresponsável, buscou desenvolver uma autonomia possível, por meio da desinstitucionalização, cuidado integral interprofissional e de estratégias de reabilitação psicossocial [4][5] . Logo, os CAPS vão ao encontro e compatibilização de anseios para o tratamento das pessoas com transtornos mentais, que se vinculam a preceitos reformistas psiquiátricos, em crescente desenvolvimento 2 . ...