Luiz Rohden’s scientific contributions

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Publications (2)


HERMENÊUTICA ENTRE FILOSOFIA E LITERATURA; FUNÇÕES ÉTICAS DA IMAGINAÇÃO
  • Article

November 2018

Revista Dissertatio de Filosofia

Luiz Rohden

·

Valdinei Vicente De Jesus

Partindo de uma suspeita, em geral negativa, que pesa sobre a imaginação, pretendemos, em primeiro lugar, aqui justificar a dignidade e a importância filosófica da imaginação na elaboração de textos literários. Em segundo lugar, vamos fundamentar algumas funções éticas que o texto literário comporta realizar e corporificar experimentos mentais sobre ideias, valores. E, por fim, atestar a contribuição impar que o jogo da imaginação exerce na solução dos hard cases da filosofia moral a partir de Ricoeur. Faremos isto, num primeiro momento, desenvolvendo pressupostos e implicações éticas oriundas da efetivação do jogo livre da imaginação na literatura. A seguir, explicitaremos algumas funções éticas da imaginação na filosofia moral em dois itens: inicialmente elucidaremos pressupostos e implicações éticas do uso da imaginação nos hard cases e, a seguir, ilustremos isso refletindo sobre um exemplo em Ricoeur. Ao final do texto, apresentamos indicações conclusivas acerca das funções éticas da imaginação.


A (im)possibilidade do “conhecimento” de Deus em Kant: o Sumo Bem, objeto necessário da razão

January 2017

·

14 Reads

Veritas (Porto Alegre)

O sumo bem, tal qual apresentado na CRPr, consiste na união da moralidade com a felicidade. Como esta ligação não pode ser assegurada necessariamente pelo próprio homem durante a sua finita e imperfeita existência, resta que se existe uma síntese; a mesma apenas pode ser elucidada em um suposto juízo sintético a priori que possa unir a vida terrena virtuosa com a felicidade post mortem que é o que parece exigir uma síntese desta natureza (CRPr, A 215). Frente a esta questão, defendemos que há boas razões para sustentar que o sumo bem é um objeto necessário da razão prática pura com base no pressuposto metafísico da constituição peculiar da faculdade de apetição de seres racionais finitos sem comprometer, com isso, o caráter de universalidade desta pretensão. O artigo culmina apontando alguns pontos de vista de aproximação da figura do sumo bem deixando claro que não há uma prova cabal; mas a fecundidade de um conjunto de perspectivas teóricas e práticas que permitem uma série de aproximações desse conceito até o ponto em que, por razões bem fundamentadas, não parece mais razoável sustentá-lo apenas como um ideal meramente dialético.