José Luiz de Oliveira Schiavon’s scientific contributions

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Publications (5)


Figura 3: Crise de autogressividade de RAB antes de usar o óleo de Cananbis.
Avaliação da eficácia clínica do óleo artesanal de Cannabis sativa, produzido pelo cultivo doméstico de uma mãe, com apoio do projeto Mães Jardineiras, para o tratamento de seu filho com Transtorno do Espectro Autista grave: Relato de Caso
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January 2024

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Revista Brasileira de Cannabis

Eliane Lima Guerra Nunes

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Bianca Uequed

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José Luiz De Oliveira Schiavon

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Katy Lísias Gondim Dias de Albuquerque

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado por déficits persistentes na comunicação, interação social e padrões de comportamento restritos e repetitivos. Pesquisas apontam um crescimento alarmante no número de crianças com TEA nas últimas décadas. As estimativas da prevalência do autismo vêm aumentado dramaticamente, chegando à prevalência de 1 para cada 59 em 2018. Alguns estudos vêm demonstrando que substâncias derivadas da Cannabis sativa estão apresentando melhora na qualidade de vida de crianças com TEA, sem causar efeitos colaterais graves, tornando-se uma alternativa terapêutica eficaz e segura para o tratamento dessa desordem neurológica, entretanto ainda muito cara e inacessível a muitos brasileiros. Nesse contexto, o cultivo doméstico da planta Cannabis sativa, autorizado por Lei através de salvo conduto, é uma realidade encontrada por muitas famílias em busca de autonomia e baixo custo para a aquisição de óleos ricos em fitocanabinoides para o tratamento de doenças graves e, muitas vezes, intratáveis com a terapia farmacológica atual. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia clínica do óleo artesanal de Cannabis na proporção 2:1 de Ácido canabidiólico (CBDA): Ácido tetrahidrocanabinólico (THCA) em uma criança com TEA grave. Este artigo trata-se de um relato de caso de uma criança de 12 anos de idade, portadora de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 de suporte, considerada grave, segundo a 5ª versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Essa criança utilizou o óleo de Cannabis na proporção 2:1 CBDA:THCA, produzido de forma artesanal por sua mãe com autorização judicial. Essa mãe participou do projeto Mães e Mulheres Jardineiras (MMJ), desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (SBEC) com mulheres que possuem autorização judicial para cultivar e produzir o óleo artesanal de Cannabis para o tratamento de seus filhos. O projeto MMJ foi desenvolvido pela SBEC e proporciona suporte técnico para produção artesanal do óleo de Cannabis de qualidade e suporte jurídico para obtenção de autorização judicial para cultivo e produção do óleo, proporcionando a diversas mães a realização do sonho de ter a sua autonomia para produção de um óleo de qualidade a preço baixo para o tratamento de seus filhos. Antes de iniciar o óleo artesanal de Cannabis rico em CBDA produzido pela mãe, a criança apresentava crises de auto e heteroagressão, agitação psicomotora, gritos e choros, e tinha feito uso de todos os medicamentos disponíveis, mas sem melhora efetiva. Após tratamento com o óleo artesanal de Cannabis produzido pela mãe, com a ajuda do projeto MMJ desenvolvido pela SBEC, a criança diminuiu as crises de agressividade, de agitação psicomotora, de choros e gritos, conseguindo interagir com a família, além de retirar de forma gradativa todos os medicamentos alopáticos que usava. Pode-se concluir que o óleo artesanal de Cannabis, obtido pelo cultivo doméstico, apresenta eficácia clínica, baixo custo e segurança, pois melhorou significativamente os sintomas de agressividade, agitação psicomotora e interação social sem apresentar efeito colateral, melhorando a qualidade de vida da criança com TEA grave e de toda sua família. Palavras-chave: Autismo, Cannabis sativa, cultivo doméstico.

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O POTENCIAL PAPEL DOS FITOCANABINOIDES PARA SERES HUMANOS EM VOOS ESPACIAIS DE LONGA DURAÇÃO

May 2023

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Revista Brasileira de Cannabis

Há muitos anos os seres humanos desenvolvem tecnologias com o intuito de explorar o espaço através de viagens espaciais, submetendo os astronautas aos possíveis efeitos que essas viagens possam causar. Importantes alterações ocorrem no organismo humano, levando ao surgimento de algumas complicações, como: alterações no sistema imune; no sistema nervoso; no trato gastrointestinal; osteoporose; e processos de dor. Projetos buscam fornecer a melhor experiência para a espécie humana, fora do ambiente terrestre para as limitações encontradas durante e/ou depois de uma missão espacial. O presente artigo busca trazer o enfoque para o potencial uso da Cannabis medicinal, apresentando-a como uma alternativa altamente eficaz para essas questões. A planta Cannabis sativa L, cresce em ambiente controlado, com um ciclo médio de cultivo de três meses, podendo ser cultivada durante viagens espaciais de longa duração. Seu emprego no controle da dor; na regulação da atividade osteolítica, combatendo a osteoporose; no sistema imunológico, atuando também no microbioma intestinal; e na neuroproteção, a coloca em evidência para futuros avanços da fitofarmacologia aeroespacial. Restrições à pesquisa com a planta devem ser cada vez mais relaxadas para que se permita o avanço e emprego desta medicina milenar em um campo promissor, mais uma vez acompanhando o ser humano em suas explorações, como nas grandes navegações do século XV. Deve-se, assim, incentivar o fomento de pesquisas com a Cannabis para proporcionar aos astronautas uma viagem mais saudável, segura e com um maior potencial de sucesso.


Carta dos Editores Chefes

October 2022

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Revista Brasileira de Cannabis

Caros leitores da Revista Brasileira de Estudos da Cannabis, após três anos de trabalho, a Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis Sativa (SBEC) amadureceu a proposta de partir para a divulgação de estudos e debates na forma desta revista. Até então, vinham sendo realizadas discussões online e em fóruns presenciais. Contudo, faltava uma forma de documentar as discussões e os principais conhecimentos contidos em cada momento. Com isso, nasce a presente revista


Manual de instruções para submissão de projetos de pesquisa à SBEC

October 2022

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Revista Brasileira de Cannabis

Autores: NUNES, E. L. G.; SCHIAVON, J. L. O.; LAGO, K. M. C.; BRITTO, J. C. S. S.; VIEGAS, K. A. S.; BARRETO, D.M.; LACCHINI, S. 1 - Diretora Geral da SBEC; 2 - Diretor Científico da SBEC; 3 - Diretora Administrativo-Financeira da SBEC; 4 - Assessoria Científica da SBEC; 5 - Assessoria Científica da SBEC; 6 - Secretário Executivo SBEC - Coordenadora do Departamento Científico da SBEC.