Giancarlo Backes Couto’s research while affiliated with Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul and other places

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Publications (14)


Figura 3 -Lambe do rosto de Jana Moroni
Figura 5 -Foto sem título de Russell Lee, 1937
SOBRE OS LUGARES MEMORIOSOS DA DITADURA CIVIL-MILITARAbout the memorious places of the civil-military dictatorship: AS LACUNAS DA HISTÓRIA E DA MEMÓRIA NAS CIDADES BRASILEIRASthe gaps in history and memory in brazilian cities
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June 2025

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1 Read

Revista da FUNDARTE

Giancarlo Backes Couto

·

Cristiane Freitas Gutfreind

Este texto objetiva analisar intervenções artísticas que tem como propósito reelaborar a memória da Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) em relação aos espaços geográficos das cidades. As produções aqui analisadas são os Epigramas, de Manoela Nogueira, produzidos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; as intervenções do Grupo Aparecidos Políticos, no estado do Ceará, e a série Postcards from Brazil, do fotógrafo Gilvan Barreto, que traz diferentes paisagens do país. Propomos então a ideia de lugares memoriosos, espaços que acumulam memórias não elaboradas, para pensar a falta de espaços de memória (ASSMANN, 2011) no Brasil. Assim, tais intervenções artísticas podem ser maneiras de produzir um pensamento crítico acerca do passado.

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A Panorama of Brazilian documentary film activism in the 2010s

March 2025

Teknokultura Revista de Cultura Digital y Movimientos Sociales

This article analyzes Brazilian documentaries from the last decade, investigating their narrative and visual strategies and relating them to emerging video activism practices. Referred to here as ‘documentary cine-activism’, this set of films belongs to the context of militant cinema, updated by contemporary social activism and new image broadcasting technologies via the internet. It is divided into two trends: the first one resulting from the events of June 2013, which street demonstrations are elaborated imagetically, questions the political disputes that occurred through these images. The second trend refers to the developments of the aforementioned event, focusing on the student strikes of 2015 and the 2016 coup d'état, in which Workers’ Party (PT) President Dilma Rousseff — in office since 2011, and reelected in 2014 — was ousted. The conclusion examines how new technologies are transforming militant cinema, emphasizing the individual perspectives and narrative approaches of political actors directly involved in the events. It explores the diverse ways in which these actors engage with and recollect archival images, contrasting their use with hegemonic media, thereby integrating them into an active political strategy.


Figura 1 -Carlos Lamarca estudou aqui
Figura 2 -Epigrama projetado em frente ao 3º Comando Militar do Sul, na Rua dos Andradas, em Porto Alegre
Epigramas de Manoela Nogueira e a memória da catástrofe

September 2023

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18 Reads

Intexto

Este texto tem como intuito analisar o projeto Epigramas, de Manoela Nogueira, no qual a artista plástica produz inscrições em espaços de recordação da cidade de Porto Alegre, buscando relembrar aos transeuntes a ligação daquele local com a Ditadura Civil-Militar (1964-1985). Para produzir a análise, partimos da relação histórica entre catástrofe e memória para examinar dois eixos fundamentais de elaboração do trauma: a escrita e a imagem. Assim, buscamos elucidar como intervenções artísticas do tipo podem reelaborar o passado e criar uma visão crítica da história.


As imagens como gesto militante no filme América Armada (Alice Lanari e Pedro Asbeg, 2018)

August 2023

Lumina

Este artigo propõe-se a analisar as imagens como gesto militante no documentário brasileiro América Armada (Alice Lanari e Pedro Asbeg, 2018). O longa-metragem apresenta a atuação de três ativistas sociais, que vivem em diferentes países latino-americanos: Teresita Gaviria, na Colômbia; Raull Santiago, no Brasil; e Heriberto Paredes, no México. Esses personagens exercem suas militâncias por meio da produção de imagens, denunciando os impactos da violência armada em parte da população de seus países. A abordagem proposta para a análise do documentário é desenvolvida a partir de três eixos metodológicos: 1) a imagem-reparação, compreendida no contexto da personagem colombiana; 2) a imagem-escudo, entendida no âmbito do personagem brasileiro; 3) a imagem-vestígio, interpretada de acordo com a realidade do personagem mexicano. Assim, compreende-se as aproximações entre as experiências violentas e as formas de resistência praticadas por cidadãos latino-americanos, revelando a maneira pela qual as imagens de América Armada atuam como gesto militante na medida em que se constituem junto às imagens produzidas pelos ativistas que protagonizam o documentário. Isso acontece por meio dos enquadramentos, movimentos de câmera e pela montagem, expressando sentidos de denúncia social e resistência política.


Figura 3 -Dois primos conversam na beira da represa. Fonte: Os Jovens Baumann.
Figura 5 -A represa e as cidades submersas. Fonte: Os Jovens Baumann
Os Jovens Baumann: paisagem, fabulação e imagem arqueológica

May 2023

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38 Reads

Dialogos

Este artigo propõe uma análise da narrativa e da imagem do longa-metragem Os Jovens Baumann, dirigido por Bruna Carvalho Almeida e lançado em 2019. O filme se desenvolve através do diálogo/choque de três elementos narrativos que se imbricam: a narração (fabulação), a imagem VHS dos found footage e a imagem em 16x9. O método de análise compreende os dois formatos de imagem utilizados no filme, bem como sua narração e diálogos. Acreditamos que, na obra, essa separação mostra que o processo de investigação através de camadas imagéticas (arqueológicas) e narrativas (fabulações) é mais importante do que a revelação do mistério em torno do desaparecimento dos jovens Baumann.


José Mojica Marins e o grotesco cristão em Finis Hominis

January 2023

Conexão comunicação e cultura

Este texto tem como objetivo abordar as aparições do personagem Finis Hominis nos filmes Finis Hominis (1971) e Quando os Deuses Adormecem (1972), do diretor José Mojica Marins. Defendemos aqui esses filmes, que contam as aventuras de um profeta, espécie de Jesus Cristo dos anos 1970, como obras ligadas à tradição do “grotesco cristão”, estabelecida na Alta Idade Média. Como base teórica, utilizamos a noção de “grotesco” a partir de Bakhtin (1987) e de “grotesco cristão” segundo Minois (2003). Nossa hipótese é que tais filmes se utilizam da estética e narrativa grotesca para tecer críticas à sua época ao mesmo tempo em que passam lições de moral ao espectador. As conclusões deste texto versam sobre o modo através do qual Mojica utiliza seus personagens e situações para propor críticas à moral repressora de sua época. Ao mesmo tempo que zomba dos discursos dominantes e das instituições que comandavam o país, o filme rememora um certo satirismo muito comum da Alta Idade Média, o grotesco cristão.


O cemitério das almas perdidas: como uma imagem de horror reconta a história e redescobre o Brasil

December 2022

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18 Reads

Galáxia (São Paulo)

Resumo Neste texto discutimos uma passagem do filme O cemitério das almas perdidas (2020), de Rodrigo Aragão, como uma imagem de horror que pode desmontar a história (DIDI-HUBERMAN, 2015) e redescobrir a ideia de nação com base cinema de horror brasileiro contemporâneo. Para isto, partimos da noção de imagem dialética benjaminiana proposta por Didi-Huberman (2015) contrapondo o trecho do filme de Aragão com outras imagens que retratam o mesmo momento histórico em diferentes períodos, como: A primeira missa no Brasil (1859-1861), de Victor Meirelles, O descobrimento do Brasil (1937), de Humberto Mauro, e Terra em transe (1967), de Glauber Rocha. Notamos reincidências e rupturas nos modos estéticos de tratar o mesmo tema, priorizando ora o naturalismo, ora a alegoria. Nesta perspectiva, o filme de Aragão se estabelece como uma nova chave de leitura para este momento histórico, privilegiando o horror e o conflito para pensar a história do país e o contexto atual.


Figura 3 -Zé, diante do povo que o persegue, reafirmando que não crê em Deus.
Figura 4 -Zé ataca o padre com a cruz
Zé do Caixão: entre o intelectual nietzschiano e os degredados blasfemos

September 2022

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22 Reads

Animus Revista Interamericana de Comunicação Midiática

Este artigo tem como objetivo entender a constituição do personagem Zé do Caixão, criado e interpretado pelo cineasta José Mojica Marins, a partir do prisma da blasfêmia. Além disso, o texto defende Zé do Caixão como um personagem criado como reminiscência de dois arquétipos blasfemos da Idade Moderna, a saber, o bêbado das classes populares, que frequentava a taverna e o intelectual anti-religioso das classes altas. Para defender tal ponto, o artigo se baseia nas análises de Pieroni (2002) sobre os degredados de Portugal para o Brasil e os textos críticos ao cristianismo do filósofo Friedrich Nietzsche (2012; 2013), comparando-os com falas e atos do personagem de Mojica. O texto conclui que boa parte do sucesso de Zé do Caixão se deve a seu modo de ser revoltado contra as instituições morais, ao mesmo tempo em que atiça a curiosidade e ojeriza do público.


Filmes de possessão: o êxtase do arrebatamento como espetáculo do erotismo barroco

April 2022

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15 Reads

PÓS Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG

O objetivo deste artigo é investigar a gênese das imagens de possessão divina e demoníaca no cinema. O recorte trabalha com os seguintes filmes: Madre Joana dos Anjos (1961), Il Demonio (1963), O Exorcista (1973), Exorcismo Negro (1974) e Stigmata (1999). A hipótese advoga no sentido de que a gênese dessas imagens está na arte barroca, se ancorando principalmente nos casos de possessão da época e na mística católica, traduzida nos exercícios espirituais, no arrebatamento divino e em obras do período, sendo elas esculturas, pinturas e textos. As conclusões deste texto versam sobre as relações entre erotismo e violência, ambos canalizados nas obras de arte e nas imagens, a fim de, ora evitar, ora espetacularizar, os pecados da carne.


A Mancha no cinema de horror brasileiro da década de 2010: Uma análise de Trabalhar Cansa, Mormaço e O Animal Cordial

December 2021

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18 Reads

Revista ECO-Pós

Este artigo busca destacar como o simbolismo da Mancha aparece em diversas obras cinematográficas brasileiras de horror lançadas na última década. O conceito de Mancha utilizado aqui remete às noções de pecado tabu lançadas por Ricoeur (1960) e que tiveram suma importância na história da ética cristã ocidental (Vidal, 1978). Primeiramente, o texto busca, retraçar alguns momentos históricos nos quais a Mancha teve papel fundamental na constituição do ethos cristão, para, posteriormente, analisar como esse simbolismo aparece nas cenas dos filmes analisados, sendo eles: Trabalhar Cansa (2011), O Animal Cordial (2017), O Som ao Redor (2012), O Nó do Diabo (2016), Ninjas (2010) e Morto Não Fala (2018). Percebemos que tais obras se utilizam do simbolismo da Mancha para discutir questões sociais e temáticas fundamentais para a construção desigual do país.


Citations (1)


... Discussions about religiosity, spirituality, and other beliefs of a non-religious or spiritual nature have been considered as a research subject in the past years (Mitchell;Haggett, 1997;Keinan, 2002;Hammerman;Morewedge, 2015;Kang;Park;Kim, 2018;Chen;Young, 2018;Wu;Cutright, 2018;Einsebruch, 2020;Hyodo;Bolton, 2021;Couto;Gerbase, 2021;Souza;Silva;Piza, 2021;Rosa;Dalmolin, 2021). So, pseudoscientific and superstitious beliefs (something inconsistent with current scientific knowledge) (Vyse, 2018) are widespread among the general population, as well as among students, and even science educators. ...

Reference:

Superstitious beliefs and marketing appeals: how Brazilian brands use astrological content in their media
Aspectos da religiosidade brasileira em À Meia-Noite Levarei sua Alma

Intexto