Erica Costa Brancalhão’s scientific contributions

Partindo da disciplina de Estágio Supervisionado sob a forma de Prática de Ensino II, do terceiro ano do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Cascavel, realizamos, na mesma cidade, observações e regências no Centro Municipal de Educação Básica para Jovens e Adultos Paulo Freire, instituição que oferece Ensino Fundamental nos anos iniciais para jovens e adultos. A instituição apresenta uma alta demanda de alunos com algum tipo de deficiência, entre as quais destacamos o transtorno mental e as deficiências intelectual, auditiva, visual e física. Com o objetivo de entender as vivências e, principalmente, os desafios da docência nesse espaço social, apresentamos e analisamos algumas experiências desenvolvidas durante as práticas de estágio. Como resultados, observamos vários níveis de dificuldade por parte dos alunos, sobretudo, no tocante à alfabetização, mas é perceptível o interesse que apresentaram em aprender e entender mais sobre o mundo em que vivemos, contribuindo para que reconheçam a importância da apropriação do conhecimento científico.

Em 2020 nos deparamos com a pandemia de COVID-19, doença viral altamente transmissível, que fez muitas pessoas mudassem seu estilo de vida durante esse período atípico. Nesse sentido, houve necessidade de adaptação das escolas ao momento. Sem poder frequentar as salas de aula, as escolas optaram pelo ensino não-presencial, se utilizando de meios de comunicação digital e novas metodologias para não afetar a aprendizagem de seus alunos, principalmente aqueles em fase de alfabetização, importante estágio de desenvolvimento humano. Como parte das atividades desenvolvidas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Alfabetização, acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Cascavel, realizaram um projeto de contação de histórias. Esse instrumento facilita a alfabetização, incentiva novos leitores, estimula a imaginação, ajuda na diferenciação de fonemas e proporciona a descoberta de palavras novas, além de recorrer à técnica de teatro de sombras, que estimula o lúdico, também importante para ajudar a criança a compreender histórias, prendendo a atenção dela, no momento de contar. O objetivo deste artigo é relatar a experiência de escolha, produção e contação de uma história infantil para alunos de 6 a 8 anos, bem como o desafio e as dificuldades da realização deste projeto em um momento atípico como o vivido.