Em Literatura’s scientific contributions

What is this page?


This page lists works of an author who doesn't have a ResearchGate profile or hasn't added the works to their profile yet. It is automatically generated from public (personal) data to further our legitimate goal of comprehensive and accurate scientific recordkeeping. If you are this author and want this page removed, please let us know.

Publications (10)


LER LITERATURA: O EXERCÍCIO DO PRAZER
  • Article

3 Reads

Programa De Mestrado

·

Em Literatura

·

E Práticas Sociais

·

[...]

·

Amélia Pereira Da Silva

A hora da estrela: entre o grito e o sussurro constelar

5 Reads

Neste trabalho serão usadas as seguintes abreviaturas para as obras de Clarice Lispector: Água viva — AV A hora da estrela — HE O paradoxo Clarice Lispector, na tentativa de nomear o livro que, mais tarde ficaria conhecido por A Hora da Estrela, não se decidiu quanto à titulação que poderia melhor caracterizá-lo. Optou por múltiplos títulos e, entre eles, O direito ao grito e Ela não sabe gritar. Tomemos a análise de Fredric Jameson a respeito do quadro de Edvard Munch chamado precisamente Anuário de Literatura 8, 2000, p. 195-220.


Em consideração ao que gira em torno do que gira em torno (Grátis: um cd- rom com o making-of do artigo)

2 Reads

Parti do debate estéril sobre a relação entre a tendência e a qualidade de uma obra literária. Poderia ter partido do debate ainda mais antigo e não menos estéril sobre a relação entre forma e conteúdo, sobretudo na literatura política. Essa problemática não tem hoje boa reputação, e com toda justiça. Ela é considerada o caso exemplar da tentativa de abordar fenômenos literários de modo antidialético, através de estereótipos. Bem. Mas qual seria o tratamento dialético da mesma condição? O tratamento dialético dessa questão H não pode de maneira alguma operar com essa coisa rígida e isolada: obra, romance, livro. Ele deve situar esse objeto nos contextos sociais vivos. Direis, com razão, que nossos companheiros o fizeram repetidamente. É verdade. Somente, muitas dessas tentativas partiram diretamente para grandes perspectivas, e com isso Anuário de Literatura 10, 2002, p. 11-40.


Uma introdução à literatura de Márcio Camargo Costa

16 Reads

Ao Dr. Lauro Junkes, que sabe das dificuldades que envolvem a literatura catarinense. I — Se fosse possível fazer uma introdução... Estamos vivendo tempos de pós-modernidade, globalização, narcisismos autofágicos e inúmeras outras mazelas — todas devidamente classificadas pela teoria. Apesar disso, a situação envolve tal confusão que poucos conseguem discernir se "as idéias estão fora do lugar" ou se é "a hora e a vez do discurso competente e outras falas". Anuário de Literatura 10, 2002, p. 135-152. 136 Uma introdução à literatura Do seu confortável posto de observação, onde está encastelado, o crítico entende — e teoriza para a posteridade — que a arte está se transformando em algo muito além de suas preocupações usuais. Há rumores e descompassos — talvez ainda não seja o material adequado para compor um novo ritmo musical, mas vigora a certeza de que o barulho é suficiente para inquietar. Utilizando uma dessas metáforas-clichês que emolduram a estética, é possível intuir que a arte se transformou em uma espécie de parede: superfície branca, plana, triste, anódina, isolante. E, dentro deste raciocínio, não seria inadequado afirmar que há quem use dessas paredes para pendurar quadros. Paisagens, principalmente. Esse tipo de indivíduo, consoante com o tempo em que está vivendo, estabelece como meta existencial o artificial ou o simulacro. Ideologicamente, defende, como valor permanente, uma estética decorativa em substituição à ética social. É como se dissesse: estou de um lado e a luz, do outro. E, para compensar a penumbra, aciona o interruptor, acende lâmpadas.


A literatura popular para além da Modernidade

17 Reads

Sabe-se que a literatura popular mantém viva a memória das produções de uma sociedade e que estas produções consistem de uma tradição. Com o tempo, foram-se agregando e definindo novos elementos, principalmente no campo da oralidade, práticas modernas que ampliam o contingente tradicional. Segundo Canclini,"os projetos modernos se apropriam dos bens históricos e das tradições populares"1 , e esses bens culturais intervêm na constituição de novos grupos e de identidades modernas. Esse conjunto de bens históricos e de práticas tradicionais nos legitimam como nação ou como sociedade. Por isso, acredita-se que a literatura popular oral e escrita "não é composta de relíquias e vestígios"' do passado, ela é palavra viva, que se transforma na boca dos cantadores em bares, festas e outras comemorações. Apesar do avanço tecnológico e das comunicações massivas, as transformações Anuário de Literatura 10, 2002, p. 53-71.


A poética espacial da vanguarda argentina: uma cidade

1 Read

América es un poema ante nuestros ojos; Borges, citando Emerson, El tamari de mi esperanza. Este artigo empreende a leitura de um poema modernista, a partir de suas coordenadas espaciais, perspectiva marcante nos escritos rioplatenses, especialmente nas produções vanguardistas, que tentam incorporar, verbalmente, as contemporâneas técnicas da pintura, além de explorar as possibilidades expressivas provocadas pelos avanços técnicos e científicos, que dotam os textos de velocidade e provocam Anuário de Literatura 8, 2000, p. 123-135.


Ecos da terceira margem

1 Read

Ao publicar o livro Primeiras estórias, em 1962, Guimarães Rosa já havia se tornado uma importante referência dentro da literatura brasileira, com os contos de Sagarana (1946), Corpo de Baile (1956) e com a sua obra-prima, o romance Grande Sertão: Veredas (1956). Vários contos da coletânea Primeiras estórias contêm elementos oníricos, funcionando como uma "névoa de fantasia" que, ao ofuscar a concretude da realidade, proporciona à narrativa contornos misteriosos, e uma sedução que parece remeter aos contos lendários ou de fadas. É o que sucede, por exemplo, em "A menina de lá", que narra a estória de Nhinhinha, uma criança silenciosa, cujos pensamentos se convertiam em realidade. A mesma atmosfera de sonho aparece no conto "As margens da alegria", que descreve a viagem de um menino para um lugar onde objetos e personagens são lembranças etéreas; e também em "Sorôco, sua mãe, sua filha", onde duas mulheres loucas são levadas para o hospício, mas deixando, suspensa no ar, a cantiga "de desatino" delas (ROSA: 1981, p. 16), que o vilarejo cantarola em coro. O elemento onírico que constitui os contos citados é o mito. O mito, assim como o Anuário de Literatura 10, 2002, p. 153-161.


Solidão e exílio: a questão do outro

2 Reads

A noção ou o sentimento de solidão e de exílio é o resultado da contingência existencial, porquanto o homem é arremessado a um turbilhão insondável de exigências e obrigações, num universo que, segundo Sartre, é uma totalidade esfacelada, um mundo estilhaçado em miríades de consciências, sendo cada uma, por sua vez, um universo absoluto. Esta característica do mundo é apenas o reflexo da situação do homem. De fato, o homem se vê, cada vez mais surpreso e perplexo, às vezes ao ponto de verdadeira catatonia, diante por um lado, da sua dimensão poliédrica, das diversas identidades do seu eu, da sua diáspora e de seus devires, e de outro, da relação cada vez mais visceral de todos os homens que ele é (ou precisa ser). " (...) une foule de petites metamorfoses Anuário de Literatura 8, 2000, p. 85-93.


ANTOLOGIA DO ROMANCE FOLHETIM

19 Reads

A antologia organizada por Tânia Rebelo Costa Serra, professora de literatura brasileira da Universidade de Brasília, oferece um panorama do início da produção do romance-folhetim no Brasil. A autora resgata textos publicados no período de 1839 a 1870, que não foram republicados no século XX e que tenham aparecido pelo menos uma vez em livro no século XIX. Observando os onze romances-folhetim transcritos no livro, podemos destacar o caráter moralizante e a tendência melodramática. A respeito dessas características formulamos algumas considerações. Em primeiro lugar, o caráter moralizante faz parte da história do romance. É preciso lembrar que este tipo de prosa, em sua formação, precisou apelar para a função moral e educativa para deixar de ser olhado com desconfiança pelos leitores: Porque não sendo a Novela senão um discurso inventado para instrução dos homens debaixo da alegoria de uma ação, pareceu-me este meio o mais conveniente de dar algumas idéias de Moral e de Política, misturando agradavelmente... (ALVARENGA , 1997, p. 179) 1 ALVARENGA, Lucas José de. Statira e Zoroastes, p.179, in SERRA, Tânia Rebelo Costa. Antologia do romance-folhetim: (1389 – 1870). Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.


Hipertexto: que texto é esse?

5 Reads

Horácio, personagem-protagonista de O jogo da amarelinha, num dos capítulos mais insólitos, o capítulo 56, arma, em seu quarto, uma estrutura de teia, com fios e restos de barbantes, que partem de um ponto a outro. Nesta cena, encontramos citações que se prestam a exemplificar o modelo de romance que é o alvo desta tese, o romance hipertextual. Divagando sobre o próprio ato, Horácio afirma que "tudo acabava sempre por encontrar-se [...] e os fios se encontravam no final do raciocínio, e não no princípio" (CORTÁZAR: [s/ d], p. 340). Uma luta que ele declara ser contra a unidade e o território: era estranho bancar a aranha indo de um lado para o outro com os fios, da cama para a porta, da pia para o armário, estendendo de cada vez cinco ou seis fios e retrocedendo com muito cuidado para não pisar nos rolamentos. (...) Entre a porta e a última linha, Anuário de Literatura 10, 2002, p. 73-90.