Camila Maganhin Luquetti’s research while affiliated with University of São Paulo and other places
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Amígdalas são tecidos linfoide. O conteúdo linfoide é coberto por epitélio respiratório que pode invaginar e causar criptas. O termo comum “amígdalas” se refere especificamente às amígdalas palatinas. O anel de Waldeyer, um anel de tecido linfoide na faringe, é formado pelas amígdalas palatinas, bem como pelas amígdalas faríngeas (adenoides), amígdalas tubárias e amígdalas linguais. Criptas tonsilares podem abrigar bactérias. “Tampões” solidificados podem se formar dentro das criptas e são chamados de tonsilólitos (“pedras da amígdala”). Eles geralmente têm um cheiro ruim e podem contribuir para a halitose (mau hálito). O número de amigdalectomias realizadas nos Estados Unidos atingiu o pico por volta de 1959, com 1,4 milhões de operações, a maioria sendo realizada em crianças. A taxa diminuiu para 500.000 em 1979 e para 380.000 em 1996. Aproximadamente 130.000 das amigdalectomias realizadas em 1996 foram para indivíduos com mais de 15 anos de idade. A literatura sobre indicações para tonsilectomia é amplamente focada em crianças. A extensão em que dados pediátricos podem ser extrapolados de forma confiável para pacientes adultos não está clara. Objetivos: discutir a amigdalectomia em adultos e indicações.
Introdução: Sinusite se refere à inflamação da cavidade nasal e dos seios paranasais. Quando aguda, é inferior a quatro semanas e possui etiologia viral associada ao resfriado comum. Quando crônica, persiste por mais de 12 semanas e dita recorrente quando ocorrem 4 ou mais episódios por ano, com resolução parcial de sintomas. Os fatores de risco incluem: idade, tabagismo, viagens aéreas, natação, asma e alergias, doenças dentárias e imunodeficiência. Objetivo: discutir o quadro clínico da sinusite aguda em adultos e seu diagnóstico. Metodologia: Revisão de literatura a partir de bases de dados da Scielo, da PubMed e da BVS, de janeiro a abril de 2024, com descritores “acute sinusitis”, “clinical features” e “diagnosis”. Incluíram-se artigos de 2019-2024 (total 43), com exclusão de outros critérios, com 05 artigos na íntegra. Resultados e Discussão: Há inoculação viral via contato direto com a mucosa conjuntiva ou nasal, sendo mais comum o rinovírus, o vírus da gripe e o vírus da parainfluenza. Segue-se a inflamação, com hipersecreção sinonasal e permeabilidade vascular, levando à transudação de líquido para cavidade nasal e seios nasais. A patogênese envolve edema da mucosa, secreções espessadas e discinesia ciliar, resultando em obstrução sinusal que perpetua o processo da doença. Em 0,5-2% dos casos, há infecção secundária bacteriana, como Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis, (os dois primeiros, em 75% dos casos). Os sintomas são congestão/obstrução nasal, corrimento nasal purulento, desconforto dentário maxilar e dor/pressão facial. Além disso, pode haver febre, fadiga, tosse, hiposmia/anosmia, pressão no ouvido, dor de cabeça e halitose. Há resolução parcial/completa dos sintomas em 7-10 dias. Aqueles com padrão bifásico sugerem etiologia bacteriana ou pacientes sintomáticos por 10 dias sem melhora. Complicações secundárias ocorrem quando a infecção se espalha para sistema nervoso central, órbita ou tecidos circundantes: celulite pré-orbitária, celulite orbital, abscesso subperiosteal e intracraniano, meningite, osteomielite, trombose do seio cavernoso séptica. O diagnóstico é clínico, não sendo indicado imagem se não complicada. A tomografia computadorizada (TC) é padrão-ouro, com níveis de fluido-ar, edema da mucosa e bolhas de ar dentro dos seios paranasais. As radiografias simples possuem baixa sensibilidade e especificidade. Conclusão: A sinusite (viral ou bacteriana) é dada por clínica compatível: drenagem nasal purulenta, obstrução nasal grave e dor ou pressão facial. Em maioria, possui etiologia viral e associada ao resfriado comum. Pode ocorrer infecção bacteriana e complicações no sistema nervoso central e órbitas. Ressalta-se a importância do seu reconhecimento e manejo.
Introduction: Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is the most common hormonal disorder among women during the ovulation and menstrual periods. Its origin is still unknown; however, the treatment of the disease involves changes in dietary habits and physical activity practices. Reducing carbohydrate intake has positive effects on PCOS, as this low carbohydrate consumption allows for depletion of muscle and hepatic glycogen stores. Objective: To evaluate the nutritional management of insulin resistance in PCOS. Materials and Methods: Literature reviews were conducted focusing on the last cinco years, using the PubMed, Scielo, and Virtual Health Library (BVS) databases. Result: A hypocaloric diet showed improvements in metabolic rates, menstrual cycle, weight loss, and insulin resistance parameters. Conclusion: Although there is no specific diet for women with insulin resistance and polycystic ovary syndrome, the results of studies have shown that low-calorie diets in conjunction with physical activity can influence the reduction of anthropometric measurements of patients, and therefore assist in the treatment of PCOS and insulin resistance.
Introdução: Endometriose é doença crônica que atinge 10% das mulheres mundialmente. Definida por tecido endometrial fora da cavidade uterina, é estrogênio-dependente e em mulheres em idade reprodutiva pode se manifestar desde assintomática até ter relação com infertilidade. Dor abdominal e/ou pélvica, dispareunia, disquezia, disúria e sangramento uterino irregular impactam na qualidade de vida e produtividade dessas mulheres. Tanto a região pélvica (ovários, ligamentos uterossacros e retroperitôneo) como bexiga e intestino (retossigmóide, cólon) podem ter tais implantes, dificultando o diagnóstico precoce e agregando morbidades. Objetivo: compreender a endometriose e seu quadro clínico, avaliação e possibilidades diagnósticas. Metodologia: Revisão de literatura integrativa a partir de artigos das bases científicas de dados da Scielo, da PubMed e da BVS. Tal pesquisa ocorreu no período de março a maio de 2024, com descritores em inglês “endometriosis”, “clinical features”, “evaluation” and “diagnosis”, com correspondentes em português. Incluíram-se artigos completos dos últimos cinco anos (2019-2024), com total de 95 estudos. Após leitura dos resumos, excluíram-se estudos de outras categorias, com 05 artigos para leitura na íntegra. Resultados e Discussão: Demonstra-se que o exame físico em pacientes com endometriose é impreciso e variável, dependendo da localização e do tamanho dos implantes. Dor e intensidade não correspondem à gravidade. Achados sugestivos incluem: fixação do colo uterino, anexos ou útero; massa ou nódulo anexial sensível; deslocamento lateral do colo ao toque. Embora o diagnóstico definitivo exija confirmação histológica por biópsia de tecido, o diagnóstico presuntivo ganha destaque a partir de sinais e sintomas com achados de imagem (USG/RNM). Não há marcadores laboratoriais específicos para endometriose. Conclusão: Ressalta-se o diagnóstico cirúrgico da endometriose como padrão-ouro, sendo que tal condição raramente sofre transformação maligna para câncer. O atraso diagnóstico da dor pélvica crônica impacta na qualidade de vida e ainda é uma constante, apesar de capacitação médica e avanços tecnológicos
OBJECTIVE
To review and evaluate studies about melatonin action on the ovarian granulosa/theca interna cells from the literature.
METHODS
The systematic review was carried out according to the PRISMA recommendations. The MEDLINE and Cochrane primary databases were consulted with the use of specific terms. There was no limitation on language or publication year.
RESULTS
Seven papers about melatonin action on granulosa cells were selected. The following can be attributed to the hormone’s effects: a) progesterone increase in culture medium; b) increased estrogen production; c) antagonistic action on estrogen; d) improvement in cell quality resulting in improved embryo and higher pregnancy rates; e) improved cell proliferation via MAPK; f) reduction of free radicals. Nevertheless, there are contrarian papers reporting a reduction in progesterone production.
CONCLUSION
Melatonin interferes in sex steroid production, boosting progesterone output. Such action may help improve oocyte quality.
Melatonin is known for its effects on both the sleep and reproductive system of mammals. The latter has melatonin receptors type 1 and 2, which act to regulate, among other things, cyclic AMP. Notwithstanding all the literature data, there is still no sound knowledge or a clear understanding of the hormone's action on the physiology of ovarian follicular cells. OBJECTIVE: To review and evaluate studies about melatonin action on the ovarian granulosa/theca interna cells from the literature. Methods: The systematic review was carried out according to the PRISMA recommendations. The MEDLINE and Cochrane primary databases were consulted with the use of specific terms. There was no limitation on language or publication year. RESULTS: Seven papers about melatonin action on granulosa cells were selected. The following can be attributed to the hormone's effects: a) progesterone increase in culture medium; b) increased estrogen production; c) antagonistic action on estrogen; d) improvement in cell quality resulting in improved embryo and higher pregnancy rates; e) improved cell proliferation via MAPK; f) reduction of free radicals. Nevertheless, there are contrarian papers reporting a reduction in progesterone production. CONCLUSION: Melatonin interferes in sex steroid production, boosting progesterone output. Such action may help improve oocyte quality.
... 17,18 MT exerts its antioxidant effects by scavenging free radicals and reducing oxidative stress injury in human granulosa cells and oocytes. 19,20 In mice treated with MT, MT was found to restore oocyte meiosis through its antioxidant and anti-apoptotic effects, as well as promote the maturation of oocytes and prevent the decline of ovarian function. 21,22 Previous findings suggest that MT treatment is an effective method for inhibiting premature ovarian failure. ...
... Recent findings have discovered that melatonin is present in the follicular fluid of preovulatory follicles in humans, and its levels in this fluid are higher than those in serum [52]. The elevated concentrations of melatonin in follicular fluid are believed to be crucial for the growth and appropriate maturation of ovarian follicles, whereas low levels may result in anovulation and inferior oocyte quality in women with PCOS [53]. ...