Barbara Nunes Luiggi de Oliveira’s scientific contributions

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Publications (2)


HIDROTÓRAX HEPÁTICO: UMA REVISÃO ACERCA DE SUA PATOGÊNESE, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICO
  • Article

July 2024

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4 Reads

Revista Contemporânea

Marineuza Tristoni

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Jean Lucas Lopes de Aquino

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Rodrigo José Bumussa Freire

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[...]

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Barbara Nunes Luiggi de Oliveira

Introdução: O hidrotórax hepático é definido como a presença de uma efusão pleural significativa em pacientes com cirrose hepática, sem outras causas subjacentes para a efusão, como doenças cardíacas, pulmonares ou pleurais. Esta condição acomete cerca de 5 a 15% dos pacientes com cirrose e está associada a complicações como ascite, encefalopatia hepática e aumento da mortalidade. Objetivo: avaliar detalhadamente a patogênese, manifestações clínicas e diagnóstico do hidrotórax hepático. Metodologia: Essa revisão integrativa da literatura, foi realizada por busca em base de dados de artigos que correspondessem ao tema proposto. Incluiu-se avaliação dos artigos elegíveis na íntegra, excluindo aqueles que não se enquadram nos objetivos do estudo, teses e dissertações, sem contabilizar duplicatas. Resultados e Discussão: Os resultados da revisão indicam que o hidrotórax hepático resulta da passagem de líquido ascítico da cavidade peritoneal para a cavidade pleural através de pequenos defeitos no diafragma. Este processo é facilitado pela pressão intratorácica negativa gerada durante a inspiração, combinada com o aumento da pressão intra-abdominal. Clinicamente, os pacientes podem apresentar sintomas respiratórios significativos mesmo com pequenos volumes de efusão pleural, incluindo dispneia, tosse não produtiva e dor torácica pleurítica. A infecção do líquido pleural, conhecida como empiema bacteriano espontâneo, é uma complicação frequente e grave. O diagnóstico do hidrotórax hepático requer a documentação da efusão pleural e a exclusão de outras causas. A toracocentese é fundamental para a análise do líquido pleural, e estudos de imagem, como a tomografia computadorizada e a ecocardiografia, são essenciais para excluir outras patologias e confirmar a presença de comunicação entre as cavidades peritoneal e pleural. Conclusão: o hidrotórax hepático é uma complicação séria da cirrose hepática que requer uma tomada de conduta precoce. A compreensão de sua patogênese, manifestações clínicas e critérios diagnósticos permite intervenções mais eficazes, reduzindo a morbidade e melhorando a qualidade de vida dos pacientes afetados.


ANÁLISE DA LESÃO RENAL AGUDA INDUZIDA PELO PIGMENTO HEME: PREVENÇÃO E TRATAMENTO

March 2024

·

5 Reads

Revista Contemporânea

Introdução: Este artigo oferece uma análise aprofundada da Lesão Renal Aguda (LRA) induzida pelo pigmento heme, uma condição clínica que emerge significativamente em pacientes com rabdomiólise e, em menor grau, hemólise. O foco principal reside na prevenção e tratamento dessa forma específica de LRA, destacando a importância do manejo adequado para mitigar os efeitos adversos associados. Objetivo: Fornecer uma revisão abrangente das estratégias de prevenção e tratamento para LRA induzida pelo pigmento heme, com ênfase na correção da depleção de volume e na prevenção da formação de cilindros intratubulares, além do manejo das anormalidades metabólicas subjacentes. Metodologia: Essa revisão integrativa da literatura, foi realizada por busca em base de dados de artigos que correspondessem ao tema proposto. Incluiu-se avaliação dos artigos elegíveis na íntegra, excluindo aqueles que não se enquadram nos objetivos do estudo, teses e dissertações, sem contabilizar duplicatas. Resultados e Discussões: Detalham a eficácia da administração precoce e agressiva de fluidos intravenosos, principalmente solução salina isotônica, para prevenir a LRA em pacientes de alto risco, definidos por níveis elevados de creatina quinase (CK). A discussão também abrange o papel da alcalinização urinária com bicarbonato em casos selecionados de rabdomiólise grave, juntamente com o manejo das complicações metabólicas, como hipercalemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia e hiperuricemia, que exigem vigilância e intervenção imediatas. Conclusão: Embora a administração de fluidos e a alcalinização urinária apresentem potenciais benefícios na prevenção da condição, a escassez de consenso claro e evidências diretas que comparam diferentes estratégias sublinha a necessidade de pesquisas futuras. Além disso, a prontidão na identificação e tratamento das complicações metabólicas é crucial para evitar a progressão para estágios mais graves de LRA, reiterando a necessidade de vigilância contínua e gestão adaptativa conforme a evolução clínica do paciente. Este estudo destaca a complexidade do manejo da LRA induzida pelo pigmento heme e reforça a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados dos pacientes.