Arlei De Espíndola’s research while affiliated with Londrina State University and other places

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Publications (11)


O surgimento da religião como instinto de dependência
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March 2021

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3 Reads

Revista DIAPHONÍA

Arlei de Espindola

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Adriano Aparecido Ferreira Melo

O presente artigo tem como objetivo discutir o surgimento da religião a partir de Feuerbach. Discutir a religião neste pesador é se deparar com argumentos sólidos que nos propicie a repensar a nossa compreensão sobre a mesma. A problemática que permeia o artigo é se o instinto de dependência é suficiente para explicar a origem da religião ou se devemos recorrer ao medo como fonte de explicação do surgimento da religião. Para buscar uma resposta a esse questionamento, vamos nos fundamentar nas principais obras do pensador e apresentar temas relevantes como o conceito de religião; Deus; homem; Filosofia especulativa. Estes temas são de importância inquestionável para compreender o surgimento da religião, mas se faz necessário pensar a religião na perspectiva humana e natural.

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EXISTE DIREITO INTERNACIONAL EM ROUSSEAU?

December 2019

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7 Reads

Revista Dialectus - Revista de Filosofia

O artigo busca mostrar a presença da discussão sobre o problema do direito internacional na filosofia de Rousseau ainda que ele priorize a fundamentação dos princípios, no que consegue concluir de seu projeto, das relações estabelecidas no Estado, visando definir, teoricamente, a legitimidade do poder político internamente. Entretanto, mantém que estava na sua agenda refletir da mesma forma sobre as relações ideais entre os povos à medida que os acontecimentos bélicos de sua época, no mundo europeu, cobravam por isto. Se a escrita do genebrino fornece elementos para dizer-se que a unidade natural é a referência nos começos, ir adiante, com o propósito de pensar sobre o direito internacional, tendo em conta aquilo que a ele se relacionava, admitindo, pois, a existência de outros Estados, permanentemente em contato, é o que precisaríamos aceitar. São as desavenças, estabelecidas e consumadas, neste âmbito mais amplo, que se apresentavam ao final para serem administradas, fazendo-se correto dar atenção a esse aspecto, germinal na obra de Rousseau, compreendendo-o com o valor por este merecido, assim como se procura fazer.


EDITORIAL: A VERSÃO DO ILUMINISMO EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU

December 2019

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20 Reads

Revista Dialectus - Revista de Filosofia

Vigora a compreensão, em um círculo determinado, fechado, que sabe de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) bastante, que este pensador foi, entre os maiores de sua época, aquele que tratou de um leque mais amplo de temas, desenvolvendo um interesse variado e multifacetado, superando-os no que tange a verticalidade e complexidade enquanto filósofo, não ficando restrito ao terreno, por exemplo, das ideias políticas. Mas, escrever sobre sua produção, buscando testemunhar seu valor, riqueza, e caráter original, inovador, é um desafio e uma responsabilidade, tendo-se um propósito sério, em qualquer circunstância, ainda que esta ocasião atual traga outros elementos, adicionais, que ajudam marcar a diferença. [...]


O DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU: AMBIGUIDADES E POLARIDADES ENQUANTO PRINCÍPIO DA REFLEXÃO

July 2018

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1,211 Reads

Revista Dialectus - Revista de Filosofia

Busco neste artigo, na tentativa de mostrar o valor teórico do Discurso sobre as ciências e as artes (1749), indicar que ele se constitui por ambiguidades e contradições muito bem medidas, envolvendo isso a: moral, ética, política, economia, metafísica, religião, filosofia, estética, etc. Ao supor a necessidade de estudar o homem visando conhecer sua natureza mais profunda, Rousseau reconhece a complexidade do trabalho científico e filosófico, identificando que tudo é formado por pares de opostos carregando perdas e ganhos, especialmente quando estão em jogo avanços, progressos, implementações. Mas isso não significa que Rousseau reivindica um movimento no sentido de apreender-se o homem sendo eternizado no seu ponto de partida. Perseguindo o prognóstico, indo além, pois, de uma mera detecção da fonte dos males, diz ele ser preciso acomodar-se as empresas humanas aos ditames da natureza de modo a aproximar-se o homem da posição mais equilibrada possível, deixando-o no lugar que lhe cabe. Tal ensinamento do Discurso em questão, antecedido de suas articulações polarizadas, peculiares e intrigantes, estabelece a riqueza que lhe é inerente, colocando-o na esfera de germe do pensamento de Rousseau.


J.-J. Rousseau: A Natureza Enquanto Modelo, a Voz Interior Como Guia – Caminhos para uma Nova Compreensão da Subjetividade e da Liberdade

December 2017

Revista DIAPHONÍA

O meu propósito no presente texto é mostrar, de início, que Rousseau busca definir um modo próprio de filosofar tendo a natureza como uma espécie de modelo ideal para o estabelecimento da cultura, em especial a filosófica. Fazendo-se, numa ruptura com o espírito cartesiano, um pré-crítico das Luzes o filósofo genebrino associa a natureza aos sentimentos e define a consciência, a voz interior, como guia do ser humano tanto na vida privada quanto na vida pública. Mas aí não temos, contudo, uma aterrissagem no individualismo e no solipsismo, pois essa mesma luz que dirige o indivíduo também orienta a fundação da ordem política idealizada; e essa instituição, oriunda do pacto associativo, se apoia nos ditames da vontade geral garantindo a soberania do povo no seu conjunto.


Leituras contemporâneas de Rousseau: Constant, Vaughan, Talmon ou Berlin: de que lado esta-rá o verdadeiro pensamento do genebrino? [Contemporary readings of Rousseau: Constant, Vaughan, Talmon or Berlin: what side will the genebrino’s true thinking be?]

October 2017

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84 Reads

Kalagatos

O Do contrato social, livro publicado por Rousseau em Paris em abril de 1762 é o trabalho que lhe notabiliza no campo do pensamento político. Nele imprimindo uma forma abstrata, metafísica, o filósofo põe-se a enfrentar o problema da relação entre liberdade e autoridade, essa uma questão bastante espinhosa que suscita polêmicas e controvérsias fazendo às vezes perder-se a orientação verdadeira de seu pensamento. De um lado, aparecem aqueles que, tocados pela perspectiva liberal, contestam a essência de suas ideias, tendo-o enquanto ditador e totalitário. B. Constant, vendo-o inspirado nos antigos, em especial os gregos, no seio da pólis, entende que, embora comece orientando-se pelas ideias de Locke, tal como lhe interpreta também C.E. Vaughan, Rousseau acaba defendendo um modelo de Estado que absolutiza a vontade geral, vindo sufocar o indivíduo. Por essa linha teórica, avançam, guardados seus traços próprios, J. L.Talmon e I. Berlin, sendo que o primeiro julga que Rousseau termina fazendo-se preconizador daquilo que chama “democracia totalitária”, enquanto o segundo acredita que o genebrino peca por mitificar a figura do “eu verdadeiro” que se apresentaria como verdade única autorizando qualquer arbítrio. Penso ser possível divergir-se dessa perspectiva entendendo que a essência da doutrina política de nosso autor não é autocrática e totalitária e busca consumar um gênero elevado de liberdade. Visamos aqui, neste artigo, apoiarmo-nos neste conceito convencido de que nele está fundado o verdadeiro pensamento de Rousseau que não raro é muito mal lido, embora contenha ideias alvissareiras no sentido moral e político.


Notas sobre a amizade, a vida retirada, e a plenitude, a partir da filosofia de Rousseau

May 2017

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1 Read

Veritas (Porto Alegre)

Pretendo realizar uma aproximação, com esse artigo, das “Cartas a Malesherbes” e do “Meu retrato”, dois pequenos textos de Rousseau que se incluem no rol de seus trabalhos epistolares, confessionais e autobiográficos. Viso recortar algumas das considerações do filósofo acerca da amizade, do conhecimento de si mesmo, e da plenitude da existência humana, encontrada na vida solitária e no exílio. Entendo que os escritos de Rousseau, em geral, costumam lançar luzes uns sobre os outros e que seu pensamento mantém uma exemplar unidade. Assim, ganha importância a leitura destes dois breves trabalhos, que é reforçada com o fato de eles, malgrado se duvide, possuírem grande valor em termos filosóficos, fazendo a defesa da liberdade, da transparência, da sinceridade, da autenticidade, e do encontro entre os homens, insurgindo-se, por fim, contra a corrupção moral e política na vida social.


JEAN-JACQUES ROUSSEAU E OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PODER POLÍTICO LEGÍTIMO

July 2016

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34 Reads

Revista Dissertatio de Filosofia

O artigo é voltado para uma análise do livro de Jean-Jacques Rousseau intitulado "Do contrato social" que ocupa um lugar central em seu pensamento político. Busca-se reconstruir os conceitos chaves que assentam as bases, aos olhos do autor, do poder político legítimo e que permitem se pensar que Rousseau não lança, ao final, os subsídios teóricos dos diversos regimes políticos totalitários surgidos após sua época.


ROUSSEAU: ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

December 2014

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11 Reads

Síntese Revista de Filosofia

O artigo busca explorar os aspectos centrais apresentados por Rousseau nos dois primeiros livros do Emílio ou Da educação que se dedicam a tratar do desenvolvimento humano na primeira infância. O crescimento e a ampliação da condição física e corporal, bem como o progresso dos sentidos, aparecem enquanto preocupações centrais de Rousseau nestes livros.Abstract: the article aims to explore the core aspects presented by Rousseau in the first two books of Emile or On Education, both dedicated to dealing with human development in early childhood. The growth and expansion of the physical condition and body as well as the progress of the senses, appear as Rousseau’s main concerns in both books.


O LUGAR DOS SENTIMENTOS NA ÉTICA DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU

May 2007

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331 Reads

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1 Citation

Revista de Filosofia Aurora

O texto explora vários aspectos da fundamentação da ética de Rousseau, mostrando seu elo e seu distanciamento de alguns dos interlocutores do filósofo. Seu alvo maior, entretanto, reside em destacar a necessidade de Rousseau ser lido com cuidado a fim de que se possa evitar equívocos e captar o sentido mais profundo de sua reflexão.