January 2005
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January 2005
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May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Uma das principais características da metodologia científica está na descrição detalhada de todas as condições experimentais e especialmente dos critérios adotados para se constituir uma amostra e obterem-se os dados. Esta característica deve ser aplicada em todos os trabalhos para permitir a outros estudiosos repetir o mesmo trabalho sob as mesmas condições descritas, e assim obter-se os mesmos resultados em qualquer parte do mundo. Esta possibilidade, além de permitir a checagem dos dados relatados, confere uma maior credibilidade perante a comunidade científica. Em ciência os dados devem ser públicos e reprodutíveis. Ao estudar-se as reabsorções dentárias, a padronização da amostra, dos critérios de diagnóstico e de classificação é muito importante. A reabsorção dentária representa um fenômeno multifatorial, ou seja, pode ser induzida por muitas causas e influenciadas por inúmeros fatores como morfologia dentária e óssea, proporção coroa-raiz, tipo de má oclusão, técnica empregada, extensão do movimento e outros. Para um trabalho sobre este tema apresentar maior credibilidade em seus resultados requer-se uma amostra muito homogênea, uma padronização do diagnóstico e da técnica ortodôntica com alto nível de calibração. Infelizmente muitos trabalhos sobre reabsorções dentárias, especialmente as que ocorrem durante o tratamento ortodôntico, são estudadas em amostras acumuladas no tempo, sem padronização diagnóstica e técnica, com pacientes tratados por inúmeros operadores, sem considerar a necessidade de padronização da amostra em algumas variáveis importantes nem tampouco relevá-las ou discuti-las quando das análises dos resultados. O objetivo deste trabalho constitui induzir reflexões sobre este assunto e sugerir alguns parâmetros para a análise de trabalhos de pesquisas pertinentes às reabsorções dentárias e à biologia da movimentação ortodôntica.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
O trabalho de Al-Qawasmi et al.1, publicado em março de 2003 pelo American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, procurou estabelecer uma predisposição genética para justificar as reabsorções dentárias em Ortodontia, mas apresentou algumas limitações metodológicas e equívocos na interpretação de seus resultados. A análise criteriosa deste artigo ressalta que, na maioria, estas limitações foram mencionadas e reconhecidas pelos autores na discussão do trabalho, mas o seu resumo e título foram muito taxativos e conclusivos. A linguagem de estudos genéticos nem sempre é familiar a todos os clínicos e isto também requer uma análise esclarecedora à luz de uma visão mais aplicada ao cotidiano ortodôntico. Referenciar ou citar este trabalho de Al-Qawasmi et al.1, para afirmar de forma taxativa que se demonstrou a natureza hereditária das reabsorções dentárias em Ortodontia, pode denotar falta de conhecimento sobre o assunto ou uma leitura ou compreensão apenas do seu título. Ou ainda, a citação deste trabalho como prova definitiva de associação entre hereditariedade e reabsorções dentárias em Ortodontia pode traduzir também o desejo de excluir da prática clínica a responsabilidade de planejar de forma individualizada e detalhada cada tratamento com base no conhecimento das possibilidades e limitações técnicas oferecidas pela ciência ortodôntica, bem como nas suas bases biológicas, por exemplo, valorizando a morfologia radicular e da crista óssea alveolar e o papel dos cementoblastos na proteção da superfície radicular.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Imagine o mundo sem telefone ou sem computador e internet. Em surtos cíclicos, os novos conhecimentos mudam nosso estilo de vida e criam necessidades. Um exemplo atual desta situação encontra-se na causa de certos fenômenos e doenças: tudo se explica a partir da genética e da hereditariedade. Deve-se tomar cuidado para evitar o exagero. As conseqüências de procedimentos clínicos, os efeitos colaterais e as iatrogenias passaram a possuir atributos genéticos, quase sempre não fundamentados em estudos experimentais. Quando o novo está amplamente difundido e não profundamente conhecido se estabelece temporariamente um poder mágico de sedução e uso. Desta forma procura-se atribuir à genética e à hereditariedade como causa primária das reabsorções dentárias na prática ortodôntica 1,10,16. A genética e hereditariedade mescladas à biologia molecular constituem um dos surtos de novos conhecimentos e tecnologias pelo qual a humanidade está passando, remetendo-nos a uma renovação conceitual ou reciclagem. Apesar das novas informações, o dia-a-dia e a necessidade de sobrevivência superpõem-se e o Profissional Clínico, mesmo consciente da importância da atualização para o seu trabalho, não tem como viabilizar no tempo e no espaço, a aquisição destes novos conceitos a partir de uma literatura fragmentada e multifacetada. Neste trabalho propusemo-nos a discorrer, com clareza e simplicidade, sobre os conceitos elementares necessários à compreensão dos mecanismos da genética, da hereditariedade e da biologia molecular. Às vezes beiramos a heresia acadêmica a favor do entendimento. Para os iniciados no assunto este artigo pode parecer muito básico, mas procuramos nos dirigir ao Profissional Clínico, especialmente aos relacionados com a prática ortodôntica e ortopédica.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
The study of Al-Qawasmi et al.2 published in August 2003 on Journal of Dental Research, aimed to establish a candidate gene for heritability and genetic predisposition to external root resorption in orthodontic patients. This paper, however, presents and repeated some methodological faults and equivocated interpretation of the previous study1 of March 2003, published on the American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics. On its conclusions, Al-Qawasmi et al2, affirm having obtained data that are suggestive and preliminary yet in need of further studies to confirm their findings. The results are correlated based on studies related to some bone syndromes associated to resorption of dental structures by substitution, cervical external root resorption, but not associated with external apical root resorption (EARR) in orthodontics. The supposed gene of EARR was not determined nor its heritable nature. Not even a susceptibility to EARR was detected or proved. The analysed paper and related studies ignored that in order to occur any EARR, the cementoblastic layer must be destroyed and that is only possible under the action of local agents. A critical review of these studies related to the theme allows one to understand that trying to find the supposedly called EARR gene and its susceptibility through mediators and clastic cells demonstrates an incomplete knowledge of the specificities of the cementoblast and the etiopathogenic mechanisms of Root Resorption, which are indispensable to establish an hypothesis of study on the subject.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Na literatura pertinente à relação entre reabsorções dentárias em Ortodontia e hereditariedade destacam-se quatro artigos: Newman21, Harris, Kineret, Tolley16, Al-Qawasmi et al.1 e de Al-Qawasmi et al2. O trabalho de Newman21 possui o mérito do pioneirismo, mas apesar disto não conseguiu provar ou mostrar fortes evidências da relação entre reabsorções dentárias e hereditariedade. As falhas metodológicas e o pequeno número de gerações e famílias pesquisadas não permitiram afirmações conclusivas, como reconhece explicitamente o próprio autor. A principal falha está na amostra, constituída por raízes curtas sem preocupar-se com a causa das mesmas, incluindo-se raízes curtas próprias do desenvolvimento dentário. Também não houve critério definido para diagnosticar o que é uma raiz curta, foi um critério muito subjetivo. No final nota-se um pequeno número de famílias e gerações, pois foram analisados pais e filhos em apenas 17 heredogramas. Durante o trabalho não houve preocupação com a padronização do tipo de discrepâncias faciais e dentárias, do tipo de má oclusão, da morfologia radicular ou da crista óssea, do tipo de diagnóstico e plano de tratamento, nem tampouco da técnica e dos operadores dos tratamentos ortodônticos. No final considerou-se como causa de maior reabsorção de dentes com raízes curtas, após o tratamento ortodôntico, um potencial de reabsorção ao qual atribui-se um caráter genético, mas sem qualquer fundamentação nos resultados. Hoje, sabe-se que as raízes curtas quando movimentadas apresentam maior índice de reabsorção, pois concentram mais forças no ligamento periodontal, com maior possibilidade lesão na camada cementoblástica e conseqüente reabsorção radicular8, 9, 14,15, 23.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Na literatura pertinente à relação entre reabsorções dentárias em Ortodontia e hereditariedade destacam-se quatro artigos: Newman21, Harris, Kineret, Tolley16, Al-Qawasmi et al.1 e de Al-Qawasmi et al2. O trabalho de Newman21 possui o mérito do pioneirismo, mas apesar disto não conseguiu provar ou mostrar fortes evidências da relação entre reabsorções dentárias e hereditariedade. As falhas metodológicas e o pequeno número de gerações e famílias pesquisadas não permitiram afirmações conclusivas, como reconhece explicitamente o próprio autor. A principal falha está na amostra, constituída por raízes curtas sem preocupar-se com a causa das mesmas, incluindo-se raízes curtas próprias do desenvolvimento dentário. Também não houve critério definido para diagnosticar o que é uma raiz curta, foi um critério muito subjetivo. No final nota-se um pequeno número de famílias e gerações, pois foram analisados pais e filhos em apenas 17 heredogramas. Durante o trabalho não houve preocupação com a padronização do tipo de discrepâncias faciais e dentárias, do tipo de má oclusão, da morfologia radicular ou da crista óssea, do tipo de diagnóstico e plano de tratamento, nem tampouco da técnica e dos operadores dos tratamentos ortodônticos. No final considerou-se como causa de maior reabsorção de dentes com raízes curtas, após o tratamento ortodôntico, um potencial de reabsorção ao qual atribui-se um caráter genético, mas sem qualquer fundamentação nos resultados. Hoje, sabe-se que as raízes curtas quando movimentadas apresentam maior índice de reabsorção, pois concentram mais forças no ligamento periodontal, com maior possibilidade lesão na camada cementoblástica e conseqüente reabsorção radicular8, 9, 14,15, 23.
May 2004
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Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
... The device consisted of a 4 mm length stainless steel coil-spring (0.006 x 0.022 HI-TIITM, 3M Unitek, USA). 5 In order to increase retention, 0.20 mm ligature wires (Morelli, Sorocaba, Brazil) were adapted to the molars and incisors and covered with chemically cured composite resin (Concise 3M Unitek, Sumaré, Brazil). The amount of activation was measured by means of a caliper until it was expanded to 6 mm, 5 which is equivalent to 40cN 12 or 40 g of applied force. ...
January 2005
... Ambas as formas de seleção são transmitidas por genes, que contêm as informações necessárias para que as mudanças ocorram (Consolaro, 2004). Nos filmes, o aumento de massa muscular dos personagens pode ser discutido como um exemplo de seleção. ...
May 2004
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
... 6,28 Over time, many studies have attempted to explain or associate these resorptions with genetic, hereditary factors, individual and/or family susceptibilities and proclivities; systemic diseases such as endocrinopathies are also ascribed as a cause. 15,16 In 2004, we published a series of six papers 7,8,9,10,11,13 analyzing several studies on the non-existent relationship between tooth resorption and heredity, and investigating classic works 1,2,18,25 on the subject. For each study, we presented its limitations and why they should not be considered as scientific foundations for establishing this relationship, which is not revealed in clinical practice. ...
Reference:
Tooth resorptions are not hereditary
May 2004
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
... 6,28 Over time, many studies have attempted to explain or associate these resorptions with genetic, hereditary factors, individual and/or family susceptibilities and proclivities; systemic diseases such as endocrinopathies are also ascribed as a cause. 15,16 In 2004, we published a series of six papers 7,8,9,10,11,13 analyzing several studies on the non-existent relationship between tooth resorption and heredity, and investigating classic works 1,2,18,25 on the subject. For each study, we presented its limitations and why they should not be considered as scientific foundations for establishing this relationship, which is not revealed in clinical practice. ...
Reference:
Tooth resorptions are not hereditary
May 2004
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
... The occurrence of root resorption in Orthodontics is quite evident, so much that several authors state that the orthodontic movements increase the risk of root resorption, which is the main and more frequent cause in the western population 1,2 . ...
May 2004
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
... 6,28 Over time, many studies have attempted to explain or associate these resorptions with genetic, hereditary factors, individual and/or family susceptibilities and proclivities; systemic diseases such as endocrinopathies are also ascribed as a cause. 15,16 In 2004, we published a series of six papers 7,8,9,10,11,13 analyzing several studies on the non-existent relationship between tooth resorption and heredity, and investigating classic works 1,2,18,25 on the subject. For each study, we presented its limitations and why they should not be considered as scientific foundations for establishing this relationship, which is not revealed in clinical practice. ...
Reference:
Tooth resorptions are not hereditary
May 2004
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial