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Digestibilidade aparente de dietas contendo diferentes proporções de resíduo industrial de tomate 479
Ciência Animal Brasileira, v. 8, n. 3, p. 479-484, jul./set. 2007
DIGESTIBILIDADE APARENTE DE DIETAS CONTENDO DIFERENTES
PROPORÇÕES DE RESÍDUO INDUSTRIAL DE TOMATE1
Warley efrem Campos,2 Helton mattana saturnino,3 ana luiza Costa Cruz Borges,3
riCardo reis e silva,4 Breno mourão de sousa,5 mariana magalHães Campos e4
marCos Cláudio pinHeiro rogério6
1. Trabalho parcialmente nanciado pelo CNPQ e pela Equipe Prodap
2. Pós-doutorando na Escola de Veterinária da UFMG (EV-UFMG). E-mail: wecampos2@yahoo.com.br
Av. Contagem, 1840, Santa Inês, Belo Horizonte, MG, CEP: 31080-000
3. Professor(a) da EV-UFMG
4. Mestre em Nutrição Animal
5. Doutor em Nutrição Animal
6. Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú
RESUMO
Avaliaram-se os consumos (Co) e as digestibilida-
des aparentes (DA) da matéria seca (MS), matéria orgâni-
ca (MO), proteína bruta (PB), bra em detergente neutro
(FDN) e bra em detergente ácido (FDA) em ovinos ali-
mentados com 0%, 15%, 30% ou 45% de resíduo indus-
trial de tomate (RIT) em um delineamento inteiramente
casualizado. Os tratamentos não apresentaram diferença
para o Co-MS em relação ao peso vivo (3,6%) e ao peso
metabólico (91,7 g/kg0,75). A dieta contendo 30% de RIT
apresentou maior digestibilidade DA-MO em relação às
demais. Vericou-se que para o Co-FDA existe relação li-
near positiva e para FDN relação quadrática. A análise de
regressão demonstrou efeito negativo da adição do resí-
duo sobre a DA-PB. Para os demais parâmetros não foram
vericadas diferenças entre os tratamentos. Concluiu-se
que o RIT apresentou boa DA de todas as frações analisa-
das, sendo que a utilização de até 45% de RIT na dieta de
ovinos não prejudicou o consumo, embora melhor digesti-
bilidade tenha sido atingida com 30% de inclusão.
PALAVRAS-CHAVES: Consumo, digestibilidade aparente, resíduo industrial de tomate.
ABSTRACT
APPARENT DIGESTIBILITY OF DIETS CONTAINING DIFFERENT PROPORTIONS
OF TOMATO BY-PRODUCT
Sixteen lambs fed with 0%, 15%, 30% or 45% of
tomato by product (TBP) in the diet were used in order
to evaluate the intake (I) and apparent digestibility (AD)
of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein
(CP), neutral detergent ber (NDF) and acid detergent -
ber (ADF) in a randomized design. There were no diffe-
rences in DM-I related to live weight (3,6%) and metabo-
lic weight (91,7g/kg0,75) among the treatments. The 30%
TBP diet showed higher OM-AD. It was found a linear
effect for ADF-I and a quadratic response for NDF-I. The
regression analysis revealed a negative effect of TBP in a
CP-AD. For the others parameters there were no differen-
ces among treatments. It was concluded that the TBP has
good AD of all analyzed fractions and that proportions up
to 45% TBP in lamb’s diet do not reduce the intake, howe-
ver higher digestibility was found with 30% of inclusion.
KEY-WORDS: Apparent digestibility, intake, tomato by-product.
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INTRODUÇÃO
O resíduo de tomate é oriundo da indústria
produtora de enlatados, concentrados e de suco
de tomate, a qual, dependendo do processamento,
gera 5% a 10% de resíduos em relação ao peso
dos tomates, sendo constituído basicamente de
sementes e cascas, podendo ainda apresentar
pequena quantidade de polpa (FONDEVILA
et al., 1994). Para a produção de cada tonelada
de extrato de tomate, molho condimentado ou
catchup produzidos restam aproximadamente
420, 205 e 230 kg de resíduos, respectivamente.
Vale ressaltar que uma indústria de médio porte
recebe cerca de 120 toneladas de tomates por dia
(RIBEIRO et al., 2000).
O manejo do resíduo industrial de tomate
(RIT) representa sério problema de contaminação
ambiental para a indústria, o que pode elevar os
custos de produção devido ao transporte e pa-
gamento de áreas para depositar o subproduto.
Entretanto esse possui boa qualidade para a ali-
mentação animal, sendo os estudos desse alimento
fundamentais para melhor aproveitamento em
sistemas de produção.
O RIT tem sido utilizado principalmente
para a alimentação de ruminantes (AMMER-
MAN, et al. 1963; OJEDA & TORREALBA,
2001), sendo que a utilização desse alimento na
dieta de suínos (KRONKA et al., 1970) e aves
(AMMERMAN et al., apud PÉRSIA et al., 2003)
também tem sido estudada há vários anos. O inte-
resse da indústria animal por esse subproduto se
dá principalmente em função do valor protéico,
aproximadamente 20% (IBRAHEM & ALWASH,
1983). Apesar de possuir boa composição, tem-se
vericado que a adição do RIT à dieta de rumi-
nantes apresenta resultados controversos quanto
ao consumo, digestibilidade e desempenho de
ruminantes (NARDON & LEME, 1987; GASA
et al. 1988; MACHADO et al., 1996).
O objetivo deste trabalho foi avaliar o
consumo e a digestibilidade aparente de dietas
de ovinos contendo diferentes proporções de
resíduo de tomate.
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizaram-se dezesseis ovinos machos cas-
trados, vermifugados, com peso médio de 43,5kg,
os quais permaneceram em gaiolas individuais.
Os animais foram alimentados duas vezes
ao dia (7 e 17h), sendo as quantidades fornecidas,
além das sobras de alimento e fezes, pesadas e
amostradas diariamente para a determinação de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB) (AOAC,
1980), bra em detergente neutro (FDN), bra em
detergente ácido (FDA) e cinzas (VAN SOEST
et al. 1991). Fez-se um ajuste da quantidade a ser
fornecida de forma a obter-se aproximadamente
10% de sobras em relação ao total fornecido. Uti-
lizaram-se quatro dietas experimentais contendo
0%, 15%, 30% ou 45% de RIT na MS com quatro
animais por dieta, cuja composição encontra-se
descrita na Tabela 1.
TABELA 1. Composição das dietas experimentais (%
da matéria natural) e valor nutritivo destas (% da matéria
seca).
RIT 0% 15% 30% 45%
Silagem de milho 61,2 31,9 19,9 8,3
Silagem de RIT 0,0 31,9 52,4 71,6
Caroço de algodão 10,9 8,2 3,8 2,2
Feno (Flora Kirk)10,2 8,4 7,7 6,8
Concentrado 17,0 18,8 15,5 10,6
Bicarbonato 0,6 0,5 0,4 0,4
Calcário 0,1 0,2 0,2 0,2
Valor nutricional
PB 15,1 14,9 15,1 14,9
NDT 69,7 70,7 69,9 68,2
FDN 47,6 43,2 43,5 45,2
FDA 23,0 24,1 28,6 31,3
EE 6,5 7,6 7,9 9,4
Ca 0,55 0,51 0,50 0,50
P 0,32 0,34 0,36 0,37
RIT= resíduo industrial de tomate, PB = proteína bruta, NDT = nutrien-
tes digestíveis totais, FDN = bra em detergente neutro, FDA = bra em
detergente ácido, EE = extrato etéreo, CA = cálcio e P = fósforo.
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Para avaliação do padrão de fermentação
das silagens, coletaram-se amostras, as quais
foram prensadas (prensa hidráulica carver) para
a obtenção dos sucos, com vistas à determinação
das concentrações de N-NH3, de acetato, de pro-
pionato, de butirato e de lactato. Para avaliação
de N-NH3, utilizou-se o método de KJELDAHL
(AOAC, 1980), sem a digestão prévia da amostra
em ácido sulfúrico a 450ºC, utilizando-se óxido de
magnésio e cloreto de cálcio para a volatilização
da amônia. Para análise de ácidos graxos voláteis
(AGV), a preservação da fase uida se deu em
ácido metafosfórico a 25% (2mL/10mL de suco
ruminal), sendo a determinação feita por meio de
cromatograa gasosa.
O experimento foi desenvolvido no período
de dezesseis dias, sendo onze dias de adaptação
às dietas e cinco dias de colheita de amostras,
as quais foram secadas em estufa a 60ºC por 72
horas. Para se avaliar o peso médio, os animais
foram pesados no início e no m do experimento.
Determinaram-se as digestibilidades da MS, PB,
FDN e FDA por diferença entre as quantidades
consumidas e as presentes nas fezes.
O experimento seguiu um delineamento
inteiramente ao acaso, em que as dietas foram os
tratamentos e os animais, as repetições. Levan-
do-se em conta essa divisão, remanesceram doze
graus de liberdade para o erro. Para comparar as
médias, empregou-se o teste Newman Keuls em
5% de signicância (SAEG 8.0). As equações
de regressão foram obtidas pelo procedimento
de “Regressão linear simples e múltipla” do
programa SAEG 8.0, sendo reportadas as que
apresentaram componentes lineares ou quadrá-
ticos signicativos a 5% de probabilidade pelo
teste F.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A composição dos alimentos utilizados na
dieta dos animais se encontra na Tabela 2.
Considerando as proporções de ácidos
presentes na silagem de milho, essa pode ser clas-
sicada como de qualidade muito boa (PAIVA,
1976). Já a produção total de ácidos da silagem de
tomate foi muito inferior à da silagem da planta
de milho, o que demonstra a baixa capacidade
fermentativa do material, como avaliado previa-
mente (dados não publicados). Apesar disso, o
material se manteve bem preservado e sem sinais
de putrefação, ainda que mostrasse a presença
de algumas larvas no material ensilado, sendo
tal fato também reportado por MACHADO et
al. (1994).
TABELA 2. Composição bromatológica da silagem da
planta milho sem grão (SPM), silagem de resíduo indus-
trial de tomate (S-RIT), caroço de algodão (CA), feno de
Flora kirk (FE), sorgo grão (SG) e do farelo de soja (FS)
fornecidos aos ovinos, em porcentagem da matéria seca
(MS)
CA FE S-RIT SPM
MS 91,1 90,4 20,0 20,6
PB 23,7 8,5 25,4 7,8
EE 20,5 - 12,7 -
FDN 52,0 79,8 63,7 70,2
FDA 32,6 37,6 49,2 44,1
Cinzas 3,7 7,4 4,4 6,7
%N-NNP 1- - 2,1 5,8
Acetato2- - 4,1 1,9
Propionato2- - 1,2 1,4
Butirato2- - 1,2 0,0
Lactato2- - 0,9 39,9
Total de ácidos2- - 7,4 43,3
% Acetato - - 56,0 4,0
% Propionato - - 16,0 3,0
% Butirato - - 16,0 0,0
% Lactato - - 12,0 92,0
1 – Em % PB, 2 - g/100gMS silagem, PB = proteína bruta, FDN = bra
em detergente neutro, FDA = bra em detergente ácido e EE = extrato
etéreo.
A adição de silagem de RIT à dieta dos ani-
mais não afetou a ingestão de MS, MO, PB, FDN
e FDA, que apresentaram as seguintes médias 1,5;
1,5; 0,3, 0,7 e 0,4kg/animal/dia, respectivamente.
Entretanto, ao longo do período de adaptação, al-
guns animais apresentaram fezes mais pastosas e
avermelhadas, como relatado por AMMERMAN
et al. (1963) e GASA et al. (1988). Tal efeito pode
se dever a fatores laxativos não identicados. Ou-
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tro possível motivo pode ser a menor utilização
dos nutrientes no rúmen, decorrente da utiliza-
ção insuciente do RIT pelos microrganismos
ruminais durante a fase de adaptação, havendo
passagem de grande quantidade de nutrientes
para o intestino (MACHADO et al., 1996), onde
também não foram digeridos.
Os animais apresentaram boa ingestão de
MS em relação ao peso vivo (3,6%) e em relação
ao peso metabólico (91,7 g/kg0,75), não havendo
diferença entre os tratamentos, como também
observado em bovinos recebendo 0% a 75%
(NARDON & LEME, 1987) ou 0 a 40% (PORTE
et al., 1993) de RIT na dieta. O consumo de MS,
em função do peso metabólico, variou de 88,9 a
95,9g/kg0,75, sendo tais valores semelhantes aos
observados na literatura (VERARDINO et al.,
1985; FONDEVILA et al., 1994).
Os resultados de digestibilidade e consumo
são demonstrados na Tabela 3.
TABELA 3. Digestibilidade aparente da matéria seca (DAMS), matéria orgânica (DAMO), bra em detergente neutro
(DAFDN), proteína bruta (DAPB), consumo de FDN (CFDN) e FDA (CFDA) de dietas contendo diferentes proporções
de resíduo industrial de tomate (RIT).
% de RIT DAMS DAMO DAFDN DAPB* CFDN* CFDA*
063,5AB 64,7B48,0B73,4 3,7 1,7
15 62,4B64,2B47,4AB 68,1 3,4 1,6
30 66,8A68,5A56,5A66,7 3,7 1,8
45 61,9B63,7B53,0AB 67,6 4,0 2,0
CV(%) 3,4 3,5 8,7 13,7 15,5 22,9
Valores seguidos por letras diferentes na coluna diferem pelo teste SNK (p<0,05). CV = Coeciente de variação. *Os consumos são referentes aos cinco
dias de amostragem. Apesar de os valores tabelados não serem diferentes pelo teste SNK, eles originaram as equações de regressão , as quais foram
signicativas pelo teste F.
As equações de regressão da digestibili-
dade aparente da proteína bruta (DAPB) e bra
em detergente neutro (DAFDN) e dos consumos
de FDA (CFDA) e FDN (CFDN) das dietas es-
tudadas são apresentadas a seguir, em que X é a
proporção de RIT na dieta:
Equação 1: DAPB = 71,79 – 0,13X (R2=0,65)
Equação 2: DAFDN = 47,62 + 0,16X (R2= 0,51)
Equação 3: CFDA = 1,59 + 0,0079X (R2=0,83)
Equação 4: CFDN = 3,65 – 0,021X + 0,0007X2
(R2=0,96)
A adição de RIT à dieta não afetou a di-
gestibilidade aparente da PB (DAPB) (Tabela 3),
como também vericado por GASA et al. (1988).
Entretanto a análise de regressão demonstrou
efeito negativo da adição (equação 1) do resíduo
sobre a DAPB, havendo redução de 0,13 pontos
percentuais na digestibilidade da dieta para cada
1% de RIT adicionado. Tal fato pode dever-se à
baixa taxa de degradação ruminal das sementes
inteiras (33%), como previamente avaliado em
estudo in situ (dados não publicados), dada a
possibilidade de passar por todo o trato digesti-
vo sem serem digeridas. Além disso, a proteína
associada à bra, que representa boa parte da PB
do alimento, também parece apresentar digestão
reduzida (MACHADO et al., 1996). A avaliação
visual das fezes dos ovinos não evidenciou a pre-
sença de grandes quantidades de semente, fato que
foi observado pelos presentes autores em bovinos
connados alimentados com RIT.
Ao trabalharem com proporções crescentes
(10% a 30%) de RIT na dieta de ovinos, FONDE-
VILA et al. (1994) vericaram aumento linear da
DAMS, sendo obtidos 66,4% para a dieta conten-
do 30% de RIT, valor semelhante ao demonstrado
por RALO & ANTUNES (1964), que utilizaram
40% a 50% de RIT na dieta ou fornecimento de
RIT ad libtum para bovinos. Esses resultados são
semelhantes aos vericados (Tabela 3) para 30%
de inclusão de RIT.
Avaliando-se em conjunto os dados de
DAMS vericados no presente experimento e
reportados na literatura (IBRAHEM & ALWA-
Digestibilidade aparente de dietas contendo diferentes proporções de resíduo industrial de tomate 483
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SH, 1983; NARDON & LEME, 1987; GASA et
al., 1988; FONDEVILA et al., 1994; OJEDA &
TORREALBA, 2001), pode-se evidenciar que o
efeito da adição de RIT à dieta depende da qua-
lidade da dieta basal. Isso porque a substituição
de alimentos de alto valor nutritivo pode levar à
redução da DAMS, podendo ocorrer o inverso
no caso da substituição de forrageiras de baixo
valor nutritivo.
Vericou-se que a adição de 30% de RIT
à dieta resultou em maior DAFDN em relação à
dieta sem RIT, não havendo diferença entre os
demais tratamentos. Entretanto a equação obtida
com os dados de DAFDN demonstrou que a adi-
ção de RIT pode elevar a digestibilidade da FDN.
Tal fato pode ser devido à boa digestibilidade da
FDN do RIT.
A adição de RIT à dieta parece também ter
efeito positivo sobre o consumo da fração brosa
como vericado nas equações 3 e 4. Tal fato pode
dever-se à alta taxa de degradação da bra do RIT,
aproximadamente 8,7% (dados não publicados),
associada ao pequeno tamanho de partícula, o que
provavelmente garante maior taxa de passagem
em relação a outras fontes de bra.
CONCLUSÕES
A silagem do resíduo industrial de tomate
apresentou boa digestibilidade aparente de todas
as frações analisadas.
A utilização de até 45% de RIT em dietas de
ovinos não prejudicou o consumo de alimentos.
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Protocolado em: 20 ago. 2006. Aceito em: 29 jun. 2007.