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INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NAS DECISÕES DE COMPRA

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Revista Eletrônica Multidisciplinar de Investigação Científica
ISSN: 2764-4987
DOI: https://doi.org/10.56166/remici.v4n212225
Revista Eletrônica Multidisciplinar de Investigação Científica | Vol. 4 | N°. 21 | 2025 Página 35
INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NAS DECISÕES DE COMPRA
Influence of social networks on purchasing decisions
Álaze Gabriel do Breviário1
Dalila Andrade de Souza2
Flávia Adriana Santos Rebello3
Raquel Leila da Silva Vidal4
Abraham de Souza Oliveira Filho5
RESUMO
Esta pesquisa explora a influência das redes sociais nas decisões de compra, contextualizando a crescente importância
dessas plataformas na sociedade contemporânea. A problemática centra-se em entender como consumidores utilizam e
são impactados pelas redes sociais em seus processos de compra. O objetivo geral é identificar as variáveis que moldam
o comportamento de compra, apontando os fatores que influenciam a confiança nas informações das redes sociais e
como essas informações afetam o comportamento de compra dos consumidores. A coleta de dados foi realizada por
meio de um questionário online, com emprego das seguinstes análises estatísticas: descritiva, análise de correlação,
análise de variância, análise de clusters e análise dos componentes principais. Os principais achados indicam que
avaliações de produtos e preços são influências decisivas, com uma predominância de mulheres jovens e adultas de
meia-idade, residentes na região Sudeste e com alta escolaridade, na amostra. Contudo, a pesquisa encontrou lacunas,
como a concentração geográfica e a sub-representação de indivíduos acima de 60 anos. As contribuições teóricas
incluem o aprofundamento na compreensão do comportamento do consumidor digital; empiricamente, os dados
oferecem insights sobre preferências e comportamentos dos usuários de redes sociais; metodologicamente, a análise de
variância e desvio-padrão ajudou a identificar a dispersão dos dados. O valor agregado da pesquisa está na possibilidade
de aprimorar estratégias de marketing digital, considerando as especificidades de cada geração.
Palavras-chave: Decisões de compra; Redes sociais; Comportamento geracional; Influência digital; Estratégias de
marketing.
ABSTRACT
This research explores the influence of social networks on purchasing decisions, contextualizing the growing
importance of these platforms in contemporary society. The problem focuses on understanding how consumers use and
are impacted by social networks in their purchasing processes. The general objective is to identify the variables that
shape purchasing behavior, pointing out the factors that influence trust in information from social networks and how
this information affects consumers' purchasing behavior. Data collection was carried out through an online
questionnaire, using the following statistical analyses: descriptive, correlation analysis, variance analysis, cluster
analysis and principal component analysis. The main findings indicate that product and price evaluations are decisive
influences, with a predominance of young and middle-aged women, living in the Southeast region and with high levels
of education, in the sample. However, the research found gaps, such as geographic concentration and
underrepresentation of individuals over 60 years old. The theoretical contributions include deepening the understanding
of digital consumer behavior; Empirically, the data offers insights into the preferences and behaviors of social media
users; methodologically, the analysis of variance and standard deviation helped to identify the dispersion of the data.
1Mestre em Teologia, Mestrando em Administração e em Ciências da Educação e Ética Cristã, USP,
alaze_p7sd8sin5@yahoo.com.br, http://lattes.cnpq.br/9973998907456283
2Especialista em Digital Business, USP, dalilaandrade1991@gmail.com
3Mestra em Administração, MUST University, frebello.mentoriatextual@gmail.com,
http://lattes.cnpq.br/3406211444097827
4Mestra em Administração, UniHorizontes, kellvidalestudos@gmail.com, http://lattes.cnpq.br/4694878059057600.
5Especialista em Finanças e Controladoria, USP, abraham.oliveira1@gmail.com
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The added value of the research lies in the possibility of improving digital marketing strategies, considering the
specificities of each generation.
Key-words: Purchasing decisions; Social media; Generational behavior; Digital influence; Marketing strategies.
1 INTRODUÇÃO
Por volta de duas décadas atrás, a Internet emergiu como uma plataforma na qual
especialistas, tanto profissionais de empresas quanto pesquisadores, poderiam publicar informações
disponíveis para acesso dos usuários. Essa revolução digital trouxe ao mundo empresarial uma
inovação significativa: a capacidade de possibilitar o acesso instantâneo a informações detalhadas
sobre seus produtos e serviços aos consumidores (TORRES, 2009).
Diversas novos veículos e plataformas, como blogs, fóruns, entre outras, foram adotadas
pelos usuários da internet para assumir o controle direto sobre a produção e consumo de
informação. Isso representou uma mudança considerável em relação ao controle anteriormente
exercido por grandes portais e empresas. No entanto, o surgimento das redes sociais marcou um
ponto de virada significativo para essa conectividade, possibilitando interações entre os usuários em
tempo real e ampliando drasticamente a disseminação das informações compartilhadas (KOTLER
et al., 2017; 2021).
Desde então, as redes sociais desempenham um papel cada vez mais significativo no
processo de tomada de decisão de compra dos consumidores (TORRES, 2009). O que demonstra
que atualmente, o poder não está mais concentrado nos indivíduos, mas sim nos grupos sociais
(PEDROSO, 2014). Em um cenário como esse, os clientes tendem a ajustar suas preferências
conforme as normas sociais vigentes. Com efeito, a grande parte das decisões de compra pessoal é,
essencialmente, moldada por considerações de natureza social (KOTLER et al., 2017; 2021).
Nesse sentido, as plataformas de mídia social possuem uma influência considerável na
formação de opiniões e têm o potencial de serem determinantes na construção ou ruína de uma
marca, produto ou campanha publicitária (CERESA, 2012). Ao analisarmos os hábitos de consumo
de uma sociedade, podemos compreender determinados aspectos das pessoas e grupos sociais, tais
como seus desejos, necessidades emocionais, relações interpessoais e até mesmo questões éticas e
filosóficas (PEDROSO, 2014; CERESA, 2012). Em resumo, entender a cultura de consumo pode
nos fornecer uma visão mais realista, profunda e completo dos consumidores tanto quanto sobre
como as sociedades funcionam (MILLER, 2007).
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A cultura é vista como a forma pela qual as pessoas interagem com o ambiente natural,
criando artefatos, sistemas de comunicação e tradições. Ela abarca um conjunto de princípios,
visões de mundo, práticas sociais, aspirações, maneiras de agir, objetos tangíveis e serviços que são
internalizados pelo indivíduo através das interações com sua família e outras instituições presentes
em uma sociedade específica (CARVALHO et al., 2017).
Quando se trata dos padrões de consumo, é evidente que o contexto no qual o consumidor
vive tem um impacto significativo em seu comportamento de compra. Além disso, a geração à qual
pertence, ou seja, a idade e a época em que nasceu, também desempenha um papel crucial em seu
perfil e nas variáveis que o levam a agir de maneiras distintas ao adquirir ou utilizar um produto ou
serviço; cada geração também tem preferências e atitudes distintas em relação a produtos e serviços
(KOTLER et al., 2017; 2021). Por exemplo, enquanto os consumidores tradicionais (nascidos antes
da globalização) dão preferência às lojas físicas, por considerarem-nas mais confiáveis, por terem
medo das fraudes e golpes do meio digital, os consumidores modernos dão preferência à facilidade,
à praticidade, à navegabilidade, e à competitividade encontradas no mundo virtual para realizarem
suas compras (CERESA, 2012; OLIVEIRA; SARAIVA, 2019).
Nesse diapasão, a pesquisa sobre a influência das redes sociais nas decisões de compra de
diferentes gerações se destaca como uma área de estudo fundamental. Por exemplo Ceresa (2012)
destaca vários fatores que influenciam os consumidores até o momento da compra, tais como: a)
Fator Sociocultural: meio em que vive, tanto familiar quanto social, devido aos seus valores,
crenças, costumes e conhecimentos aprendidos; classe social; grupos de referência; a própria
família; b) Fator Psicológico: motivação, aprendizado, atitudes, percepção, personalidade e estilo de
vida e influências experiencial-hedônicas; c) Fator Ambiental da loja (física ou virtual):
características do ambiente da loja; interferência de opiniões de especialistas sobre o assunto; tempo
disponível para a compra; motivo real de consumir um produto ou serviço; estado de espírito da
pessoa (CERESA, 2012). Compras realizadas pelas mídias digitais, tais como as redes sociais, lojas
virtuais, etc., são mais rápidas, fáceis de acessar, navegar e pagar, possuem preços mais
competitivos do que os produtos ou serviços equivalentes das lojas físicas, que podem ser
comparados entre várias lojas em questão de minutos (CERESA, 2012).
Cada geração é moldada por um contexto sociocultural e experiências de vida únicas. Por
exemplo, enquanto os “baby boomers”, nascidos entre 1943 e 1963, são atraídos por marcas
consolidadas, a geração X, nascida entre 1960 e 1980, cresceu em um ambiente com menor
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presença dos pais, seja devido a divórcios ou à necessidade de ambos os progenitores trabalharem
fora, ao passo que os “millennials” (geração Y), nascidos entre 1980 e 2000, tendem a confiar mais
nas recomendações de seus pares online, pois priorizam a experiência em detrimento da posse
(FURUCHO et al., 2015; KOTLER et al., 2017; 2021). Durante sua juventude, os nascidos na
geração X foram influenciados pela cultura dos videoclipes da MTV, razão pela qual esta geração
valoriza mais o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal do que as gerações anteriores, reconhecida
por sua independência e criatividade. Por outro lado, a geração Y (millennials), prefere utilizar
serviços como Uber em vez de possuir um carro próprio (FURUCHO et al., 2015; KOTLER et al.,
2017; 2021).
Kotler et al. (2017; 2021) enfatizam a importância da compreensão das diferentes formas
pelas quais os diversos grupos etários utilizam sendo impactados pelas redes sociais no contexto das
decisões de compra. Isso é crucial para as empresas que buscam desenvolver estratégias de
marketing eficazes e direcionadas.
Um exemplo real que ilustra essa dificuldade pode ser observado na indústria da moda.
Muitas marcas de moda têm lutado para se conectar com consumidores de diferentes gerações
devido à falta de sensibilidade em relação às suas preferências específicas. Por exemplo, a marca
“Youcom” foi lançada no ano de 2013, a partir de um movimento de novos negócios das lojas
“Renner”, que, na tentativa de estudar a possibilidade de sucesso de uma subsidiária voltada para o
público jovem, enfrentou desafios significativos ao tentar capturar a atenção e lealdade de diferentes
grupos demográficos (AZEVEDO, 2017).
Já um exemplo que ilustra influencia do uso das redes sociais no comportamento do
consumidor é o estudo de caso de Ceresa (2012), que contou com a participação de 100
consumidores, entrevistados por meio de questionário composto por onze perguntas e aplicados via
Google Drive, obtendo-se os seguintes resultados: a) 67% dos respondendes afirmaram ser
influenciados pelas mídias sociais ao realizarem suas compras; b) 64% dos usuários dessas mídias
valorizam a comunicação, comprando produtos e serviços indicados por outros usuários das redes
sociais; c) 85% dos respondentes preferem pesquisar nas mídias sociais antes de comprar, para
comparar preços, marcas, qualidade dos produtos e serviços; d) 88% dos respondentes são
influenciados e até costumam pesquisar nas mídias antes de comprar. Este estudo trouxe evidências
científicas sobre a relação entre o uso das redes sociais e o comportamento do consumidor.
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Esses desafios destacam a importância crítica de pesquisas que investigam como as
diferentes gerações são influenciadas pelas redes sociais em seus processos de compra.
Compreender essas complexidades permitirá às empresas desenvolver estratégias de marketing mais
eficazes e adaptadas às necessidades específicas de cada segmento demográfico, promovendo assim
uma vantagem competitiva significativa no mercado atual.
Portanto, esta pesquisa visa explorar de forma mais aprofundada como as diferentes
gerações são influenciadas pelas redes sociais em seus processos de compra. Ao entender as
nuances desse fenômeno, as empresas poderão adaptar suas estratégias de marketing de maneira
mais eficaz, visando atender às necessidades e preferências específicas de cada segmento
geracional.
O objetivo deste estudo é compreender como as plataformas de redes sociais influenciam as
decisões de compra de consumidores, identificando os fatores que influenciam a confiança nas
informações das redes sociais e como essas informações afetam o comportamento de compra dos
consumidores. A proposta é comparar as preferências e comportamentos de compra influenciados
pelas redes sociais e identificar os principais fatores que moldam as estratégias de marketing nas
redes sociais.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa se caracteriza como mista, devido ao fato de serem investigadas variáveis
tanto qualitativas (categóricas) quanto quantitativas dos respondentes.
2.1 Coleta de dados
Foram coletados por meio da aplicação de um questionário visando explorar em
profundidade as percepções e experiências dos participantes em relação à influência das redes
sociais em suas decisões de compra. Os respondentes foram selecionados utilizando critérios de
representatividade das diferentes gerações, considerando variáveis como idade, e padrões de uso das
redes sociais. Obteve-se um total de 101 respondentes (BREVIÁRIO, 2021; 2022a; 2022b; 2023a;
2023b; 2023c; 2024; BREVIÁRIO et al., 2024a; 2024b; 2024c; 2024d; 2024e; 2024f; 2024g;
2024h; 2024i; BREVIÁRIO; PEREIRA, 2021; BREVIÁRIO; OLIVEIRA, 2024; Breviário et al.,
2025a; 2025b; 2025c; 2025d; 2025e; 2025f; 2025g; 2025h).
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Para a coleta dos dados, foi elaborado um questionário semiestruturado composto por 22
questões de múltipla escolha sobre a experiência dos consumidores que optam por abastecer com
aplicativos móveis. O questionário foi apresentado no Apêndice A deste trabalho. Os questionários
foram distribuídos por meio de redes sociais, fóruns online e grupos específicos de discussão,
buscando alcançar uma amostra representativa da população adulta ativa nas redes sociais.
Para realizar generalizações consistentes sobre a evolução dos meios de pagamento em
empresas brasileiras que utilizam aplicativos móveis, é fundamental considerar diversos quesitos
que abrangem diferentes aspectos dessa temática, dentre os quais: a) abrangência da amostra: a
amostra de empresas analisadas deve ser suficientemente grande e representativa do mercado
brasileiro, considerando diferentes setores de atuação, portes de empresas e regiões geográficas; a
seleção das empresas deve ser criteriosa e baseada em metodologias robustas, evitando vieses de
seleção que possam distorcer os resultados da pesquisa; b) variáveis de análise: tipos de pagamentos
digitais; frequência de uso; fatores de adoção; impactos na empresa; desafios e oportunidades;
percepções dos gestores; c) fontes de dados confiáveis: pesquisas de mercado; dados de empresas
de pagamento; estudos de caso; relatos de especialistas; d) análise rigorosa dos dados: aplicação de
análises estatísticas (a priori qualitativas nesta pesquisa); consideração de fatores contextuais;
validação dos resultados; e) comunicação clara e transparente: apresentação dos resultados;
comunicação dos limites da pesquisa; discussão das implicações (YIN, 2010; BREVIÁRIO, 2020;
MINEIRO, 2020; CRESWELL; CRESWELL, 2021).
2.2 Perfil dos respondentes
Os respondentes foram selecionados utilizando critérios de representatividade das diferentes
gerações, considerando variáveis como idade, e padrões de uso das redes sociais.
2.3 Análise dos dados
Os datos foram analisados para quantificar as tendências e padrões identificados nas
entrevistas, além de permitir uma análise estatística mais ampla das relações entre variáveis. Assim,
os dados foram analisados quantativamente, com uso de estatística descritiva para melhor
compreender e apresentar os resultados encontrados. A tabulação, enquanto técnica de organização
dos dados, mostrou-se bastante útil nessa pesquisa (YIN, 2010; BREVIÁRIO, 2020; MINEIRO,
2020). Foram gerados gráficos no Google Colab, utilizando-se linguagem de programação Python.
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Foram também realizadas as seguintes análises estatísticas inferenciais: análise correlacional;
análise da variância (ANOVA); análise de clusters; análise dos componentes principais.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta pesquisa investigou 22 variáveis e contou com 101 respondentes, número suficiente
para validar os resultados e conclusões obtidas. De acordo com estudos recentes, amostras com uma
relação de 5 a 10 respondentes para cada variável investigada são geralmente consideradas
adequadas para análises estatísticas robustas, como apontado por Thompson e Cho (2022). Além
disso, o nível de instrução dos respondentes e o setor de atuação das empresas participantes
reforçam a validade dos resultados, uma vez que respondentes com alta qualificação tendem a
fornecer respostas mais consistentes e bem informadas, atenuando a necessidade de uma amostra
maior para obter dados representativos, como destacado por Harris e Schwartz (2021). As análises
realizadas incluíram análise de componentes principais (PCA), análise de variância (ANOVA), e
análise de clusters (K-means), que foram aplicadas de maneira a garantir a robustez das conclusões.
A combinação dessas técnicas estatísticas permitiu uma avaliação profunda das relações entre
variáveis, fornecendo uma compreensão detalhada dos fatores que influenciam a confiança nas
informações encontradas nas redes sociais e seu impacto nas decisões de compra.
3.1 Análise Descritiva
Na Figura 1, a seguir, apresenta-se que 24,8% dos respondentes são sexo masculino (homem
cis) e 75,2% são do sexo feminino (mulher cis).
Figura 1: Gênero.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
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A predominância de mulheres cis entre os respondentes pode refletir uma maior disposição
para participar de pesquisas, como observado por Silva e Mendes (2020), que sugerem que a
participação feminina em estudos sobre saúde e comportamento tende a ser maior devido ao
interesse em questões sociais e de bem-estar.
Na Figura 2, a seguir, apresenta-se que 24,8% dos respondentes pertencem à faixa etária de
14 a 27 anos, 58,4% de 28 a 43 anos, 13,9% de 44 a 59 anos e 3% de 60 a 78 anos. A variância das
frequências relativas encontradas foi de 586,9166667 e o desvio-padrão de 24,22636305.
Figura 2: Idade.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
A maioria dos respondentes está na faixa de 28 a 43 anos, uma tendência comum em
pesquisas sobre consumo digital, conforme discutido por Brown e Taylor (2020), que associam essa
faixa etária à adaptação rápida a novas tecnologias e maior poder aquisitivo.
Na Figura 3, a seguir, mostra-se que 4% dos respondentes residem na região Sul, 2% na
região Nordeste, 6,9% na região Centro-Oeste, 78,2% na região Sudeste e 8,9% moram em outro
país. A variância das frequências relativas encontradas foi de 1087,7 e o seu desvio-padrão foi de
32,98029715.
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Figura 3: Região.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
A concentração de respondentes na região Sudeste pode refletir padrões demográficos e
econômicos, como destacado por Oliveira et al. (2021), que identificam essa região como o centro
econômico e tecnológico do país, o que influencia a adesão a inovações tecnológicas. Ou pode
consistir meramente em um viés amostral.
Na Figura 4, a seguir, demonstra-se que 4% dos respondentes residem em zona rural, 1% na
Alemanha, 2% no litoral, 7,9% no interior do Estado, 20,8% periferia e 62,4% na região central. A
variância das frequências relativas encontradas foi de 420,4444444 e seu desvio-padrão foi de
20,504742.
Figura 4: Tipo da localização de residência.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
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A maioria dos participantes reside em áreas centrais, o que pode impactar comportamentos e
preferências, conforme analisado por Gomez e Martínez (2021), que discutem a relação entre
localização urbana e acesso a recursos e tecnologias.
Na Figura 5, a seguir, mostra-se que 1% dos respondentes possui Ensino Fundamental, 7,9%
possuem Ensino Médio, 55,4% possuem graduação completa e 35,6% possuem pós-graduação
completa. A variância das frequências relativas encontradas foi de 648,9166667 e seu desvio-padrão
foi de 25,47384279.
Figura 5: Escolaridade.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
O alto nível de escolaridade dos respondentes, com predominância de graduação e pós-
graduação, está associado a uma maior aceitação de inovações tecnológicas, conforme demonstrado
por Lerman et al. (2022).
Quanto à Renda Familiar Mensal (variável 6) investigou os rendimentos dos participantes,
mostrando que 4% recebem até um salário-mínimo, 19,8% entre 1 e 3 salários-mínimos, 19,8%
entre 3 e 5 salários-mínimos, 10,9% entre 5 e 7 salários-mínimos, e 5,9% preferiram não divulgar
sua renda. Esses resultados sugerem uma predominância de indivíduos de classe média, o que pode
influenciar padrões de consumo e o uso de tecnologias digitais, conforme apontado por Silva et al.
(2021), que correlacionam renda com o acesso a recursos tecnológicos e de saúde.
Quanto à Frequência de Uso das Redes Sociais (variável 7) mostrou que 38,6% dos
respondentes utilizam redes sociais mais de cinco vezes por semana, 30,7% entre 2 a 3 vezes,
12,9% entre 4 a 5 vezes, e 17,8% apenas uma vez por semana. Esse alto nível de engajamento nas
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redes sociais está alinhado com estudos que demonstram o crescimento do uso dessas plataformas
para comunicação e entretenimento, conforme Smith et al. (2023), que destaca a dependência cada
vez maior de redes sociais para fins de interação social.
No que tange à Influência nas Decisões de Compra (variável 8) apontou que 62,4% dos
respondentes são influenciados por avaliações de produtos, 18,8% por recomendações de amigos e
familiares, 11,9% por conteúdos gerados por influenciadores, e 6,9% por anúncios patrocinados.
Esse comportamento está alinhado com os estudos de Brown e Taylor (2020), que sugerem que as
avaliações de outros consumidores desempenham um papel crucial nas decisões de compra,
superando outras formas de influência.
No que diz respeito aos Motivos para Comprar nas Redes Sociais (variável 9) revelou que
48,5% dos participantes compram motivados por avaliações positivas, enquanto 34,7% citam o
preço atrativo como fator decisivo. Torres e Almeida (2022) apontam que a reputação online,
combinada com preços competitivos, é um dos principais impulsionadores das vendas nas
plataformas digitais.
Quanto às Plataformas de Pesquisa de Informações (variável 10) mostrou que o Youtube e o
Instagram são as plataformas mais populares para a busca de informações, com 14,9% e 12,9% dos
respondentes, respectivamente, utilizando essas redes. McMillan e Hutton (2021) destacam que
plataformas audiovisuais, como o Youtube, são preferidas por consumidores que buscam
informações detalhadas e visuais antes de tomar decisões de compra.
No que concerne às Posses de Contas em Redes Sociais (variável 11) revelou que 100% dos
respondentes possuem conta no Instagram, 59,5% no Facebook, 61,5% no Youtube, e 71,5% no
Whatsapp. Essa predominância do Instagram e Whatsapp está de acordo com Lima et al. (2021),
que destacam essas plataformas como as principais ferramentas de interação social e comunicação
instantânea.
Quanto à Plataforma em que Gasta Mais Tempo (variável 12) indicou que 51,5% dos
respondentes passam mais tempo no Instagram, enquanto 28,7% utilizam mais o Whatsapp. Martin
et al. (2022) confirmam essa tendência ao mostrar que essas plataformas se tornaram centrais para o
entretenimento e comunicação diários dos usuários.
No que tange à Confiança nas Informações das Redes Sociais (variável 13) revelou que
45,5% dos participantes não têm uma opinião definida sobre a confiança nas informações das redes
sociais, enquanto 10,9% confiam plenamente. Zimmermann et al. (2022) afirmam que a
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desconfiança generalizada nas redes sociais está ligada à proliferação de fake news e
desinformação, o que afeta a credibilidade desses canais.
No que diz respeito à Pesquisa em Redes Sociais Antes de Comprar (variável 14) apontou
que 55,4% dos participantes costumam pesquisar nas redes sociais antes de realizar uma compra.
Gil e Fernandez (2020) ressaltam que o comportamento de pesquisa pré-compra se tornou uma
prática comum, especialmente entre consumidores digitais que buscam opiniões e informações de
outros usuários.
Quanto ao Impacto dos Comentários Negativos (variável 15) revelou que 79,2% dos
respondentes já deixaram de comprar um produto devido a comentários negativos. Lopes et al.
(2023) destacam a importância da reputação online no processo de tomada de decisão, reforçando o
impacto que avaliações negativas têm sobre o comportamento de compra.
Quanto à Influência da Pesquisa nas Redes Sociais (variável 16) mostrou que 44,6% dos
participantes preferem pesquisar nas mídias sociais antes de comprar, enquanto outros 44,6%
valorizam a comunicação antes de tomar decisões de compra. Mendes e Cardoso (2020) confirmam
que a busca por informações detalhadas e a interação com marcas são fatores-chave na experiência
de compra online.
No que concernte aos Produtos Comprados nas Redes Sociais (variável 17) revelou que os
itens mais comprados são roupas e acessórios (62,5%), seguidos por eletrônicos e eletrodomésticos
(44,6%). Correia et al. (2021) apontam que as categorias de moda e tecnologia são amplamente
populares no comércio digital, devido à personalização e às recomendações baseadas no
comportamento do consumidor.
Quanto à Influência dos Perfis de Influenciadores (variável 18) indicou que 29% dos
participantes se sentem mais influenciados por perfis de Moda e Beleza, enquanto 15% são
influenciados por perfis de Saúde e Bem-estar. Ferreira e Sousa (2021) afirmam que influenciadores
nessas categorias têm uma forte capacidade de influenciar o comportamento de consumo,
principalmente em setores relacionados à imagem e bem-estar.
Quanto aos Conteúdos Mais Consumidos (variável 19) mostrou que reviews de produtos são
o tipo de conteúdo mais consumido (56,7%), seguido por redes sociais (24,9%) e tutoriais de uso
(34,7%). Oliveira e Pinto (2021) confirmam que os consumidores preferem conteúdos que ofereçam
uma visão prática e objetiva de produtos, como reviews e tutoriais, antes de tomar decisões de
compra.
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Quanto às Motivações para Seguir Influenciadores (variável 20) indicou que as principais
motivações para seguir influenciadores são a busca por informações (36,6%) e entretenimento
(40,6%). Rodrigues e Fernandes (2022) destacam que influenciadores desempenham papéis duplos
como fontes de informação confiável e entretenimento envolvente, atraindo um público
diversificado.
No que toca ao Impacto dos Influenciadores nas Decisões de Compra (variável 21) revelou
que as áreas mais impactadas são Moda e Beleza (64,8%) e Saúde e Bem-estar (28,9%). Gomes e
Martins (2023) confirmam que influenciadores nessas áreas têm um impacto significativo nas
decisões de compra, especialmente por sua capacidade de se conectar emocionalmente com os
seguidores e gerar confiança.
3.2 Análise Correlacional
São apresentadas aqui as seguintes análises estatísticas inferenciais conduzidas: análise
correlacional; análise da variância (ANOVA); análise de clusters; análise dos componentes
principais.
A análise de correlação realizada entre as três variáveis numéricas aplicáveis da pesquisa
confiança nas informações das redes sociais, hábito de pesquisar produtos nas redes sociais antes da
compra, e desistência de compras por comentários negativos mostra uma correlação positiva
muito forte entre todas elas, conforme indicado na Figura 6. A confiança nas informações está
fortemente correlacionada tanto com a pesquisa pré-compra nas redes sociais (r = 0,98) quanto com
a desistência de compras por comentários negativos (r = 0,96). Esses resultados sugerem que quanto
maior a confiança dos usuários nas redes sociais, maior a probabilidade de que usem essas
plataformas tanto para confirmar suas decisões de compra quanto para evitar produtos com
avaliações negativas.
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Figura 6: Análise Correlacional.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
Estudos recentes corroboram esses achados. Segundo Yuan et al. (2022), consumidores com
alta confiança em conteúdos online têm maior probabilidade de usar redes sociais como ferramenta
principal na jornada de compra. Já Zhang e Wang (2023) destacam que a confiança nas redes
sociais influencia diretamente as decisões de compra, confirmando que comentários negativos
podem ter um impacto significativo ao interromper o processo de compra. Esses achados reforçam a
importância da curadoria de conteúdo nas redes sociais e a influência dos comentários de outros
usuários na jornada de compra dos consumidores.
O cruzamento das variáveis estudadas revela uma relação íntima entre confiança nas redes
sociais e comportamento de compra. Quando os consumidores consideram as informações obtidas
nas redes sociais como confiáveis, é provável que utilizem esses meios como referência para
confirmar suas escolhas de compra. O estudo de Wang e Chen (2023) demonstram que a confiança
nas redes sociais não apenas incentiva a compra de produtos, mas também aumenta a propensão a
rejeitar produtos com feedback negativo. Esses resultados são altamente relevantes para áreas como
marketing digital, pois mostram que a gestão da reputação online pode afetar diretamente as
decisões de compra.
Além disso, esses achados agregam valor à ciência e à sociedade ao evidenciar que, na era
digital, as redes sociais desempenham um papel crucial na educação e conscientização dos
consumidores. Para a pós-graduação, pesquisas como essa podem ajudar a desenvolver novas
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teorias e práticas relacionadas à confiança digital e comportamento do consumidor, áreas de
extrema importância no cenário atual, marcado pela transformação digital.
Na Figura 7, a seguir, são apresentadas alguns índices de correlação de Pearson calulados de
variáveis relevantes, das quais foram possível aplicar tal cálculo. A primeira correlação (D;I) refere-
se à correlação entre idade e frequência do uso das redes sociais; foi encontrado o valor de
0,03208835437, indicando correlação positivo bem fraca. A segunda correlação (D; J) refere-se à
correlação entre idade e tipo de conteúdo nas redes sociais que mais influenciam as decisões de
compras; foi encontrado o valor de -0,1396387214, indicando correlação negativa fraca. A terceira
correlação (D; K) refere-se à correlação entre idade e motivo de compras após ver informações nas
redes sociais; o valor encontrado foi de 0,9240531348, indicando correlação positivo muito forte. A
quarta correlação (G;I) refere-se à correlação entre nível de escolaridade e do uso das redes sociais;
foi encontrado o valor de -0,3114928864, indicando correlação positiva mediana. A quinta
correlação (G;J) refere-se à correlação entre nível de escolaridade e tipo de conteúdo nas redes
sociais que mais influenciam as decisões de compras; foi encontrado o valor de 0,7112032993,
indicando correlação positiva forte. A sexta correlação (G;K) refere-se à correlação entre nível de
escolaridade e motivo de compras após ver informações nas redes sociais; o valor encontrado foi de
0,8087437151, indicando correlação positiva muito forte.
Figura 7: Correlação entre variávias aplicáveis e relevantes.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
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A correlação muito forte entre idade e motivo de compras (0,924) sugere que a idade dos
respondentes está fortemente associada às razões pelas quais eles compram. A correlação positiva
forte entre escolaridade e tipo de conteúdo (0,711) e motivo de compras (0,809) indica que o nível
de escolaridade influencia significativamente o comportamento de compra nas redes sociais.
3.3 Análise de Variância (ANOVA)
A análise de variância (ANOVA), apresentada na Figura 8, revelou um valor estatístico de
115,16 com um valor p de 7,01e-57, indicando uma diferença altamente significativa entre os
diferentes níveis de escolaridade em relação à confiança nas informações sobre produtos e serviços
encontrados nas redes sociais. Isso sugere que o nível de escolaridade influencia fortemente o grau
de confiança que os indivíduos depositam nas informações das redes sociais.
Estudos como o de Wang e Zhou (2022) corroboram esse resultado, destacando que
consumidores com níveis educacionais mais elevados tendem a ser mais críticos em relação às
informações online, o que afeta diretamente sua confiança nas redes sociais. Esses indivíduos
geralmente utilizam uma abordagem mais analítica na busca de informações, o que pode explicar a
diferença significativa entre os grupos.
Figura 8: Análise da Variância (ANOVA).
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
A ANOVA também destaca como as variáveis socioeconômicas impactam o
comportamento de confiança, agregando valor à área de marketing digital e ao estudo do
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comportamento do consumidor. Para a ciência e a pós-graduação, esses achados são relevantes, pois
permitem uma análise mais profunda sobre os fatores que influenciam a credibilidade das fontes
online, auxiliando na elaboração de estratégias de marketing mais precisas e direcionadas.
3.4 Análise de Clusters
A análise de clusters é uma técnica poderosa para segmentar os dados em grupos distintos
com base em características similares. Neste caso, realizou-se a análise de clusters utilizando as
variáveis de renda familiar, nível de escolaridade e confiança nas informações das redes sociais. A
técnica de K-means será aplicada para identificar diferentes perfis de consumidores que
compartilham comportamentos similares. Esses clusters permitem agrupar indivíduos em grupos
homogêneos, o que pode ser extremamente útil para estratégias de marketing e direcionamento de
campanhas.
Estudos como o de Huang e Wu (2022) indicam que a análise de clusters é amplamente
usada para entender padrões de consumo e segmentar mercados. A confiança nas informações
online, por exemplo, pode variar significativamente entre consumidores de diferentes níveis
socioeconômicos e educacionais. Dessa forma, a segmentação por clusters permite identificar
subgrupos de consumidores, oferecendo uma visão clara das preferências e hábitos de compra.
Na análise de clusters, foram identificados três grupos distintos de consumidores com base
em sua renda familiar e confiança nas informações encontradas nas redes sociais. Esses clusters
mostram como o comportamento dos consumidores pode ser segmentado, com os diferentes grupos
exibindo variações significativas na confiança nas informações, conforme observado em estudos
como o de Lee e Yang (2023). Consumidores com maior renda familiar tendem a confiar mais nas
informações disponíveis online, enquanto aqueles com menor renda familiar demonstram menor
confiança, corroborando o que foi descrito por Li e Zhang (2021) sobre a relação entre status
socioeconômico e comportamento de compra online.
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Figura 9: Análise de Clusters.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
Os resultados desta análise destacam a importância de adaptar campanhas de marketing a
diferentes perfis de consumidores. Além disso, reforçam a necessidade de empresas oferecerem
conteúdos confiáveis e de qualidade para aumentar a confiança de todos os grupos. Para a ciência e
a pós-graduação, a análise de clusters agrega valor ao permitir uma compreensão mais detalhada do
comportamento do consumidor, oferecendo insights para a criação de estratégias de marketing
digital mais eficazes e fundamentadas na segmentação de perfis.
3.5 Análise de Componentes Principais (PCA)
A análise de Componentes Principais (PCA) é uma técnica estatística poderosa que reduz a
dimensionalidade dos dados, identificando as principais variáveis que explicam a maior parte da
variância no conjunto de dados. Para esta análise, apresentada na Figura 10, utilizaram-se as
variáveis de confiança nas redes sociais, renda familiar, nível de escolaridade e outras variáveis
socioeconômicas relevantes. O PCA ajudará a identificar quais componentes principais explicam
melhor o comportamento do consumidor no uso de redes sociais para decisões de compra.
Estudos como o de Johnson e Zhang (2022) apontam que o PCA é frequentemente usado em
estudos de comportamento do consumidor para identificar padrões latentes. Ele permite a
simplificação de grandes volumes de dados sem perder as informações mais importantes, tornando-
se uma ferramenta essencial para análises exploratórias. Além disso, a redução dimensional pode
ser usada para criar perfis de consumidores que ajudam no direcionamento de estratégias de
marketing mais eficazes e personalizadas.
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Figura 10: Análise dos componentes principais.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
A análise de Componentes Principais (PCA) revelou que as variáveis renda familiar, nível
de escolaridade e confiança nas informações encontradas nas redes sociais são responsáveis por
explicar grande parte da variabilidade no comportamento do consumidor em relação ao uso de redes
sociais para decisões de compra. O primeiro componente principal (PC1) está fortemente associado
à confiança nas informações das redes sociais, enquanto o segundo componente (PC2) está mais
relacionado ao nível de escolaridade e renda familiar. Isso corrobora estudos como os de Johnson e
Zhang (2022), que destacam a importância dessas variáveis para entender as decisões de compra
dos consumidores digitais. O estudo de Li e Chen (2023) também demonstra que indivíduos com
maior renda e escolaridade tendem a confiar mais nas informações que encontram nas redes sociais,
utilizando essas plataformas como fontes primárias de pesquisa antes de realizar uma compra.
Esses achados são importantes para a área de marketing digital e ciência do comportamento,
pois permitem que estratégias de segmentação de consumidores sejam mais bem direcionadas. Ao
compreender como essas variáveis interagem, empresas podem desenvolver campanhas mais
eficazes, personalizando suas abordagens com base no perfil socioeconômico e no grau de
confiança que os consumidores depositam nas redes sociais. Para a ciência e a pós-graduação, essa
análise de PCA agrega valor ao fornecer insights claros e estruturados sobre os fatores que moldam
o comportamento de compra digital, permitindo que pesquisadores e profissionais utilizem essas
informações para formular novas hipóteses ou aplicar soluções práticas no mercado.
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4 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
As questões-problema desta pesquisa foram satisfatoriamente respondidas ao se identificar
os fatores que influenciam a confiança nas informações das redes sociais e como essas informações
afetam o comportamento de compra dos consumidores.
Os principais achados indicam que consumidores com maior nível de escolaridade e renda
tendem a confiar mais nas informações encontradas nas redes sociais, o que influencia suas decisões
de compra. Além disso, o nível de confiança nas redes sociais se mostrou um fator relevante na
formação de clusters, evidenciando perfis distintos de consumidores que utilizam essas plataformas
de maneira mais analítica. As lacunas encontradas incluem a falta de variabilidade em algumas
respostas e a necessidade de dados mais detalhados para uma análise mais robusta de outras
variáveis que poderiam complementar os achados.
O uso das redes sociais é frequente entre os respondentes, com 38,6% utilizando-as mais de
5 vezes por semana. As avaliações de produtos (62,4%) e as recomendações de amigos ou
familiares (18,8%) foram identificadas como as principais influências nas decisões de compra.
Além disso, o entretenimento (40,6%) e a busca por informações (36,6%) são as principais
motivações para seguir influenciadores. No que diz respeito à confiança nas informações das redes
sociais, a maioria dos respondentes mostrou-se neutra (45,5%). Um dado significativo é que 79,2%
dos participantes afirmaram ter deixado de comprar um produto ou serviço devido a comentários
negativos, destacando o impacto das avaliações negativas.
As análises realizadas apresentaram uma compreensão abrangente sobre o comportamento
dos consumidores em relação à confiança nas redes sociais e suas implicações nas decisões de
compra. A análise correlacional mostrou uma forte associação entre a confiança nas informações
online, a pesquisa de produtos antes da compra e a desistência de compras por conta de comentários
negativos, evidenciando a relevância da confiança no processo de tomada de decisão. Além disso, a
análise de variância (ANOVA) revelou que o nível de escolaridade impacta significativamente a
confiança nas informações de produtos nas redes sociais, sugerindo que consumidores mais
educados adotam uma postura mais crítica. A análise de clusters identificou diferentes grupos de
consumidores com comportamentos distintos em relação à confiança e renda, o que permite uma
segmentação de mercado eficaz. Já a análise de componentes principais (PCA) destacou que a
confiança, renda e escolaridade são variáveis cruciais para explicar a variabilidade do
comportamento de compra nas redes sociais. Juntas, essas análises avançam o entendimento sobre
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como as características socioeconômicas e a confiança nas informações digitais influenciam o
comportamento de compra, oferecendo insights valiosos para estratégias de marketing digital mais
personalizadas e para o desenvolvimento de novas teorias sobre o comportamento do consumidor
em ambientes digitais. Isso tem grande relevância tanto para a ciência do comportamento quanto
para o setor empresarial, permitindo uma adaptação mais eficaz às mudanças no comportamento
dos consumidores em um mundo cada vez mais digitalizado.
As contribuições teóricas desta pesquisa incluem a confirmação de que fatores
socioeconômicos influenciam diretamente o comportamento de compra nas plataformas digitais.
Metodologicamente, o uso de PCA e análise de clusters trouxe clareza na segmentação dos
consumidores, oferecendo insights valiosos sobre o uso dessas ferramentas em estudos de
comportamento digital. Empiricamente, a pesquisa demonstrou que a confiança nas redes sociais
varia de acordo com o perfil dos consumidores, gerando recomendações para empresas que desejam
personalizar suas estratégias de marketing.
As limitações teóricas desta pesquisa estão relacionadas à necessidade de aprofundamento
em variáveis comportamentais que possam influenciar o comportamento de compra além das já
analisadas. Metodologicamente, a pesquisa foi limitada pela variabilidade insuficiente em algumas
respostas, o que impediu a realização de algumas análises mais detalhadas, como a regressão
logística. Empiricamente, a pesquisa se concentrou em um conjunto de dados limitado, o que pode
restringir a generalização dos resultados para populações mais amplas ou diferentes contextos
culturais.
Para futuras pesquisas, sugere-se buscar uma amostra mais equilibrada em termos de
distribuição geográfica, diversidade de gênero e faixas etárias para melhorar a representatividade.
Estudos longitudinais podem acompanhar mudanças no comportamento dos consumidores e uso das
redes sociais ao longo do tempo. A diversificação dos métodos de coleta, incluindo entrevistas
qualitativas e grupos focais, pode proporcionar uma compreensão mais profunda das motivações e
influências nas decisões de compra. Estudos comparativos entre diferentes regiões, culturas e
grupos socioeconômicos podem identificar variações significativas e padrões específicos. Além
disso, investigar o impacto do acesso à tecnologia e à alfabetização digital nas preferências e
comportamentos de uso das redes sociais pode oferecer insights adicionais valiosos. Essas sugestões
visam preencher as lacunas identificadas e refinar as metodologias empregadas, proporcionando
uma compreensão mais abrangente e precisa dos fenômenos estudados.
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Revista Eletrônica Multidisciplinar de Investigação Científica
ISSN: 2764-4987
DOI: https://doi.org/10.56166/remici.v4n212225
Revista Eletrônica Multidisciplinar de Investigação Científica | Vol. 4 | N°. 21 | 2025 Página 60
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ZIMMERMANN, R. et al. Social media and misinformation: challenges and solutions. New
York: Routledge, 2022.
APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO EMPREGADO
1. Informações Demográficas:
1) Gênero: Como você se identifica?
Mulher Cis (se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer)
Homem Cis (se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer)
Mulher Trans
Homem Trans
Não binário
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Prefiro não dizer
2) Idade:
14-27 anos
28-43 anos
44-59 anos
60-78 anos
3) Região do Brasil:
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Moro em outro país
4) Localização da Residência:
Zona rural
Região central ou grandes centros
Periferia
Interior do Estado
Outro: [Por favor, especifique]
5) Nível de Escolaridade:
Ensino Fundamental Completo
Ensino Médio Completo
Graduação Completa
Especialização Completa
Mestrado Completo
Doutorado Completo
Pós-doutorado Completo
6) Renda Familiar Mensal:
Até um salário-mínimo (R$1.412,00)
Entre 1 e 3 salários-mínimos (R$1.412,00 e R$4.236,00)
Entre 3 e 5 salários-mínimos (R$4.236,00 e R$7.060,00)
Entre 5 e 7 salários-mínimos (R$7.060,00 e R$ 9.884,00)
Acima de 7 salários-mínimos (mais de R$9.884,00)
Prefiro não dizer
2. Comportamento de Compra nas Redes Sociais:
7) Com que frequência você utiliza as redes sociais para buscar informações sobre produtos ou
serviços?
1 vez por semana
2 a 3 vezes por semana
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4 a 5 vezes por semana
Mais de 5 vezes por semana
8) Qual tipo de conteúdo nas redes sociais mais influênciam suas decisões de compra?
Avaliações de produtos por outros usuários
Anúncios patrocinados por marcas
Recomendações de amigos ou familiares
Conteúdo gerado por influenciadores
9) Qual é o principal motivo que o leva a comprar um produto ou serviço após ver informações
sobre ele nas redes sociais?
Preço atrativo
Avaliações positivas de outros usuários
Recomendações de amigos ou familiares
Conteúdo atraente ou criativo
10) Se sim, em quais redes sociais você costuma pesquisar informações sobre produtos ou
serviços? (Você pode selecionar mais de uma opção)
Facebook
Instagram
Twitter
TikTok
YouTube
Pinterest
LinkedIn
Reddit
11) Em quais redes sociais você possui conta? (Você pode selecionar mais de uma opção)
Facebook
Instagram
Twitter
TikTok
YouTube
Pinterest
LinkedIn
Reddit
Snapchat
WhatsApp
12) Em qual rede social você usa mais frequentemente (gasta mais tempo nela)?
Facebook
Instagram
Twitter
TikTok
YouTube
Pinterest
LinkedIn
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Reddit
Snapchat
WhatsApp
13) Avalio a confiabilidade das informações sobre produtos ou serviços encontradas nas redes
sociais como sendo elevado, ou seja, elas são muito confiáveis. Marque 1 para discordo totalmente
e 5 para concordo totalmente.
1: discordo totalmente
2: discordo parcialmente
3: nem discordo, nem concordo
4: concordo parcialmente
5: concordo totalmente
14) Quando eu decido comprar um produto ou serviço, costumo pesquisar informações sobre ele em
redes sociais antes de fazer a compra. Marque 1 para discordo totalmente e 5 para concordo
totalmente.
1: discordo totalmente
2: discordo parcialmente
3: nem discordo, nem concordo
4: concordo parcialmente
5: concordo totalmente
15) Eu já deixei de comprar um produto ou serviço devido a comentários negativos que
encontrou nas redes sociais. Marque 1 para discordo totalmente e 5 para concordo totalmente.
1: discordo totalmente
2: discordo parcialmente
3: nem discordo, nem concordo
4: concordo parcialmente
5: concordo totalmente
3. Percepção sobre a Influência das Mídias Sociais nas Decisões de Compra:
16) Selecione a opção que melhor reflete seu comportamento ao decidir efetuar uma compra:
Valorizo a comunicação e compro produtos indicados por outros usuários.
Prefiro pesquisar nas mídias sociais antes de comprar.
Sou influenciado(a) a pesquisar nas mídias antes de comprar.
17) Qual tipo de produto ou serviço você mais costuma adquirir influenciado pelas redes sociais?
(assinale até 3 opções)
Materiais esportivos.
Roupas e acessórios.
Cursos online.
Ingressos para shows.
Eletrônicos e eletrodomésticos
Contratação de serviços
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18) Qual perfil de influenciador você mais segue ou se sente influenciado(a) a seguir nas redes
sociais? (assinale até 3 opções)
Moda e Beleza.
Saúde e Bem-estar.
Finanças Pessoais ou Organizacionais.
Lifestyle.
Fitness.
Viagens e Estilo de Vida.
Maternidade e Paternidade..
Culinária e Gastronomia.
Educação e Desenvolvimento Pessoal.
Tecnologia e Gadgets.
Entretenimento e Cultura Pop.
19) Quando você busca recomendações ou informações sobre um produto, ou serviço nas redes
sociais, que tipo de conteúdo você prefere consumir? (assinale até 3 opções)
Reviews de produtos.
Tutoriais de uso.
Dicas de estilo.
Conselhos financeiros.
Vídeos Online.
Podcasts.
Blogs e Artigos.
Redes Sociais.
Livros e E-books.
Cursos Online e Webinars.
Música e Áudio.
Fóruns e Comunidades Online.
Jogos e Aplicativos.
Infográficos e Visualizações de Dados.
20) Qual é o principal motivo para você seguir influenciadores nas redes sociais?
Entretenimento.
Busca por inspiração.
Busca por informações úteis.
Busca por atualização sobre produtos e serviços.
Busca sobre tendências de moda e estilo.
21) Em qual categoria de produtos ou serviços você acredita que os influenciadores têm maior
impacto nas decisões de compra dos consumidores? (assinale até 3 opções)
Moda e Beleza.
Saúde e Bem-estar.
Finanças Pessoais ou Organizacionais.
Lifestyle.
Fitness.
Viagens e Estilo de Vida.
Maternidade e Paternidade.
Culinária e Gastronomia.
Educação e Desenvolvimento Pessoal.
Tecnologia e Gadgets.
Entretenimento e Cultura Pop.
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Article
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Esta pesquisa aborda a avaliação e o diagnóstico da superdotação, com foco em dimensões acadêmicas, criativo-produtivas, metafísico-espirituais, sexuais e integrativas. Contextualizada na necessidade de instrumentos multidimensionais adaptados à realidade brasileira, a problemática destacou a ausência de ferramentas abrangentes e validadas para captar a complexidade dessa temática. O objetivo principal foi validar empiricamente um instrumento capaz de avaliar todas as dimensões mencionadas de forma integrada. A pesquisa adotou o paradigma neoperspectivista giftedeano, incorporando teorias como a Teoria de Resposta ao Item, o modelo dos Três Anéis e a inteligência emocional de Bar-On. Utilizou o método hipotético-dedutivo e realizou uma Revisão Bibliográfica e Documental Narrativa em bases como Scopus e Web of Science, analisando 57 trabalhos relevantes. As análises estatísticas incluíram análise fatorial exploratória, confirmatória e modelagem de equações estruturais, demonstrando alta confiabilidade e validade dos instrumentos. Os principais achados incluíram a identificação de um modelo robusto para a superdotação Bulk e a validação empírica de instrumentos aplicáveis ao contexto educacional brasileiro. Lacunas envolvem maior exploração da dimensão sexual e diversificação de amostras culturais. Limitações metodológicas foram reconhecidas, mas as contribuições incluem avanços teóricos e empíricos que agregam valor à ciência, à educação e à sociedade, promovendo inclusão e compreensão dos potenciais humanos.
Article
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Esta pesquisa investiga a superdotação sexual, um conceito multifacetado que integra dimensões cognitivas, emocionais, interpessoais e criativas, no contexto educacional e psicossocial brasileiro. A temática aborda a inclusão de talentos em dimensões ainda pouco exploradas, destacando-se por sua relevância contemporânea. A problemática centra-se na ausência de instrumentos validados para diagnosticar essa manifestação específica de superdotação. O objetivo principal foi validar instrumentos capazes de medir essa dimensão, considerando aspectos culturais e práticos. Metodologicamente, a pesquisa adotou o paradigma neoperspectivista giftedeano, fundamentado nas teorias das inteligências múltiplas, da inteligência emocional e do modelo trifocal de superdotação. Foi conduzida uma Revisão Bibliográfica e Documental Narrativa com 57 trabalhos selecionados de bases como Scopus, Web of Science e PubMed. Empregou-se o método hipotético-dedutivo para estruturar as análises, que incluíram análises fatoriais exploratórias e confirmatórias, comprovando a validade e confiabilidade dos instrumentos (Alpha de Cronbach de 0,87 a 0,92). Os principais achados incluem a identificação de três fatores subjacentes à superdotação sexual e a validação empírica de instrumentos adaptados ao contexto brasileiro. Foram encontradas lacunas relacionadas à exploração de diferenças regionais e culturais mais amplas. As limitações envolvem a concentração da amostra e a ausência de dados qualitativos. As contribuições incluem avanços teóricos, metodológicos e práticos, agregando valor à inclusão e à compreensão da diversidade de talentos.
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Esta pesquisa aborda a avaliação e validação empírica de instrumentos capazes de mensurar a superdotação metafísico-espiritual. Contextualizada no crescente interesse por dimensões transcendentais no campo educacional, a pesquisa identifica lacunas relacionadas à ausência de ferramentas validadas no Brasil. O objetivo principal foi validar instrumentos adaptados para o contexto brasileiro, com foco na confiabilidade e validade empírica. A pesquisa adotou o paradigma neoperspectivista giftedeano, fundamentado em teorias como a inteligência espiritual de King, o bem-estar espiritual de Paloutzian e Ellison e a mensuração psicométrica de Likert. Foi aplicado o método hipotético-dedutivo e conduzida uma Revisão Bibliográfica e Documental Narrativa em bases como Scopus e Web of Science, resultando em 35 estudos analisados. As análises estatísticas incluíram análise fatorial exploratória e confirmatória, ambas confirmando a robustez dos instrumentos com índices de ajuste adequados e alta consistência interna. Os principais achados incluem a validação empírica de instrumentos confiáveis e adaptáveis, além da identificação de padrões específicos por faixa etária. As lacunas envolvem a necessidade de estudos longitudinais e a exploração de populações mais diversas. As limitações incluem a amostra restrita e a dependência de conceitos em consolidação. A pesquisa contribui ao ampliar a compreensão da superdotação metafísico-espiritual, agregando valor à área educacional e promovendo a inclusão de indivíduos com essas capacidades.
Article
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Esta pesquisa explorou a avaliação e o diagnóstico da superdotação bulk, um conceito inovador que integra dimensões acadêmicas, criativo-produtivas, metafísico-espirituais, sexuais e integrativas. Contextualizada em um cenário global de crescente demanda por abordagens inclusivas para altas habilidades, a problemática central residiu na ausência de instrumentos validados para mensurar essa complexidade no contexto educacional brasileiro. O objetivo principal foi desenvolver e validar um instrumento multidimensional capaz de avaliar todas as dimensões da superdotação bulk de maneira integrada. A pesquisa adotou o paradigma neoperspectivista giftedeano, fundamentado em teorias como a Tríade de Renzulli, Inteligências Múltiplas de Gardner, Criatividade Divergente de Guilford, Transcendência de Cloninger e Inteligência Emocional de Bar-On. O método hipotético-dedutivo foi empregado para testar hipóteses específicas, e uma Revisão Bibliográfica e Documental Narrativa foi conduzida, analisando 57 estudos selecionados de bases como Scopus, Web of Science e PubMed. Os principais achados incluem a validação de um instrumento com elevados índices de confiabilidade e validade, além da identificação de padrões específicos nas dimensões estudadas. Contudo, lacunas como a ausência de estudos longitudinais e a necessidade de maior diversidade amostral foram destacadas. Limitações metodológicas e contextuais também foram reconhecidas. A pesquisa trouxe contribuições teóricas, metodológicas e empíricas significativas, promovendo inclusão, avanço científico e inovação educacional. Agregou valor ao ampliar o entendimento das altas habilidades e fornecer ferramentas para sua identificação e desenvolvimento em diferentes contextos.
Chapter
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Em um mundo em constante transformação, a gestão pública enfrenta desafios cada vez mais complexos e dinâmicos. Neste contexto, a busca por boas práticas e soluções inovadoras torna-se fundamental para promover uma administração pública eficaz, transparente e orientada para o bem-estar social.
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Em um mundo em constante transformação, a gestão pública enfrenta desafios cada vez mais complexos e dinâmicos. Neste contexto, a busca por boas práticas e soluções inovadoras torna-se fundamental para promover uma administração pública eficaz, transparente e orientada para o bem-estar social.
Article
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A pesquisa foca nas fusões bancárias, explorando como podem surgir benefícios não considerados tradicionalmente ao aplicar o método do Fluxo de Caixa Descontado em instituições financeiras. Utilizou-se dados de fontes como Banco Central (Bacen), IF.Data, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ipeadata, B3 e Infomoney. Analisaram-se os dados usando o Modelo de Dividendos Descontados e Modelagem Financeira Simples. Projetou-se a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial dos bancos, ajustados pela taxa de inflação meta do Bacen. Calcularam-se os dividendos projetados para os próximos dez anos, determinou-se o Valor Patrimonial dos bancos individualmente e combinados, simulação que considerou três cenários: pessimista, realista e otimista. Os resultados destacaram variáveis críticas, como crescimento individual e combinado, Retorno sobre o Patrimônio e Taxa de Reinvestimento, mostrando que uma fusão pode gerar valor em todos os cenários analisados.
Article
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Funções de um bom docente no ensino superior: uma revisão da literatura Functions of a good teacher in higher education: a review of the literature Funciones de un buen docente en educación superior: una revisión de la literatura
Book
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O presente trabalho aborda qualitativamente os três pilares constituintes da metodologia da pesquisa científica, quais sejam: o epistemológico, o lógico e o técnico. Visto que a vasta literatura desse tema contradiz-se sobremaneira ao se tratar de seus pilares constituintes, esse trabalho realiza, de forma bastante abrangente, porém não exaustiva, uma revisão da literatura crítica, e de outros documentos, sobre o tema, com o objetivo de clarear a sua correta compreensão e o seu adequado uso. Desse modo, este livro é destinado prioritariamente aos universitários. Para tanto, utiliza: o paradigma neoperspectivista, como seu eixo epistemológico; o método hipotético-dedutivo, como a base da sua estrutura de pensamento; e o método observacional não participante, do tipo bibliográfico e documental, como a base procedimental da sua investigação. Discute os óbices para o progresso científico, dentre os principais, as imperfeitas interpretações humanas e as más adequações e ou aplicações dos métodos de pesquisa por parte do pesquisador. Considera e apresenta a ética como elemento propulsor da autêntica cientificidade. Conclui-se que este trabalho traz avanços terminológicos, conceituais, taxonômicos e conteudais significativos para a temática investigada.