O objetivo deste estudo é enfatizar o trabalho como elemento mediador do conhecimento, ressaltando seus aspectos positivos e negativos e destacando estudos da matriz teórica marxista. Esta produção é fruto de uma pesquisa bibliográfica com enfoque qualitativo que enfatiza o trabalho como elemento central de formação humana mediante as dinâmicas, mediações e contradições das relações sociais, sobretudo na relação do ser humano com outrem e com a natureza, destacando-se como sujeito transformador de si e do meio em que está inserido. Ressalta-se também um tipo de trabalho que é produtor da alienação e do estranhamento de si em relação ao sujeito com seus semelhantes e, principalmente, com os produtos elaborados por eles mesmos. Conclui-se, portanto, que é somente pelo trabalho consciente, pela ação consciente e pensante, pela atividade livre e autônoma que o ser humano desenvolve suas capacidades cognoscitivas, constituindo a emancipação humana. Por outro lado, o conhecimento que é produzido pelo trabalho alienado é reificado, mecanizado, operacionalizado, funcionalista, formalista e deve ser desmistificado, debatido e superado, visando à formação de sujeitos ativos e participativos na sociedade.