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Três são os biomas brasileiros: floresta ombrófila,
savana e campo.
Felipe A. P. L. Costa [].
APRESENTAÇÃO. – Proposto há quase 100 anos, o termo bioma aparece hoje
com alguma frequência na imprensa brasileira, a ponto de quase se converter
em um tema de conversa. Isso estaria a refletir uma luta extremamente atual e
positiva: a luta em favor da criação de uma rede de proteção de amostras de
hábitats em múltiplos níveis. O propósito deste artigo é apenas e tão somente
chamar a atenção para certas inconsistências no uso do termo, tanto na im-
prensa como em livros didáticos. Defendo ainda a ideia de que, como um ró-
tulo abrangente e unificador, o termo bioma deveria ser mais bem empregado
em conformidade com a literatura científica.
Antártida talvez seja o exemplo mais ilustrativo do que é um conti-
nente: uma massa de terra contínua e extensa, inteiramente circun-
dada por massas de água. Organizar as terras do mundo em conti-
nentes é um costume relativamente antigo.
Nas palavras de Boorstin (1988, p. 104):
Não nos faltam provas do que os geógrafos cristãos medievos pensavam. Mais de 600
mappae mundi – mapas do Mundo – da Idade Média chegaram até ao nosso tempo. [...]
A forma comum dessas caricaturas teve como resultado que se tornassem conhecidos por
‘mapas de roda’ ou ‘mapas T-O’. Toda a terra habitável era descrita como um prato circu-
lar (um ‘O’) dividido por uma corrente de água em forma de T. O Oriente era colocado no
cimo, o que então queria significar ‘orientar’ um mapa. Por cima do ‘T’ ficava o continen-
te da Ásia, por baixo e à esquerda da vertical o continente da Europa e à direita a África. A
barra que separava a Europa da África era o mar Mediterrâneo; a barra horizontal que se-
parava a Europa e a África da Ásia era o Danúbio e o Nilo, que corriam supostamente
num única linha. O ‘mar oceano’ cercava tudo.
1. OS CO NTIN ENTE S.
Mesmo entre os geógrafos modernos, caracterizar os continentes não é algo
de todo trivial. O principal problema talvez seja o fato de que os grandes
blocos de terra, com exceção da Antártida e da Austrália, estão interligados.
Como isso dificulta a objetividade, decisões arbitrárias tendem a se impor.
A dificuldade pode ser vista até mesmo nos nomes que são usados em alu-
são a certas regiões – e.g., Eurásia, Oriente Médio e Beríngia.
O comentário de Lima (2006, p. 79) ilustra o problema:
Ao longo da última glaciação (Wisconsin), a retenção das águas nas grandes geleiras con-
tinentais fez baixar o nível global dos oceanos em cerca de 120 metros abaixo do nível
atual, deixando emersas amplas superfícies antes submersas. Novas faixas costeiras torna-
ram-se habitáveis, ilhas uniram-se a continentes, continentes uniram-se entre si. A região
do Estreito de Bering, pouco profunda, foi paulatinamente dessecando até se tornar uma
extensa planície com aproximadamente 1.500 km de largura, unindo o continente asiático
ao americano, com o Oceano Ártico ao norte e o Pacífico ao sul. Convencionou-se deno-
A
TAB. 1. – Valores adotados neste livro para a area superficial
(× 103 km2) dos continentes e dos oceanos (ver texto).
minar esta área como Beríngia, aí compreendidas não apenas a plataforma emersa, mas
também o nordeste da Sibéria, do lado asiático, e as porções centrais não geladas do Alas-
ca e do Yukon, do lado americano.
1.1. Os sete continentes. – Diferentes sistemas de classificação já foram
propostos. O mais rigoroso deles talvez seja aquele que reconhece quatro
continentes: (i) Afro-Eurásia (Velho Mundo), (ii) América (Novo Mundo),
(iii) Antártida, e (iv) Austrália.
Adoto aqui o sistema dos sete continentes. Há duas grandes diferenças
em relação ao anterior: (1) a América é dividida em América do Norte e do
Sul; e (2) a Afro-Eurásia é dividida em África, Ásia e Europa. Eis a lista
com os sete (em ordem descrescente de tamanho) [
23
]: Ásia, África, Améri-
ca do Norte (inclui a América Central), América do Sul, Antártida, Eu-
ropa e Oceania.
Um comentário geral. Embora haja concordância a respeito do percentual
da superfície terrestre ocupada por todos os continentes, assim como há
concordância no que diz respeito à hierarquia dos tamanhos (quem é maior
do que quem), o mesmo não se dá em relação à área territorial de cada con-
tinente. A situação é ainda mais problemática no caso dos oceanos (ver adi-
ante). Os valores adotados neste livro são mostrados na Tab. 1.
1.2. Os países do mundo. – A Organização das Nações Unidas (ONU)
abriga hoje 193 estados membros [
24
]. Existem outros 54 países ou territó-
rios que não integram a ONU, dois dos quais (Vaticano e Palestina) partici-
pam na condição de estados observadores. Representantes desses dois esta-
dos participam das reuniões, durante as quais podem falar livremente, mas
não votam.
Em números absolutos, a África é o continente que abriga mais países:
são 54. Em termos relativos, porém, o continente mais congestionado é a
Europa: são 44 países, com um tamanho médio de 231.364 km2 (área com-
parável à de Rondônia). No outro extremo está a América do Sul. É o conti-
nente com menos países (12) e de maior tamanho médio: 1.486.667 km2
(área intermediária entre as dos estados do Amazonas e do Pará).
Fato é que há muita variação e muita heterogeneidade nas dimensões ter-
ritoriais dos países. Para ter uma ideia, bastaria dizer o seguinte: os 10 maio-
res países do mundo ocupam juntos uma área total de 73,6 M km2, o equiva-
Continente
Área
Oceano
Área
África
30.370
Antártico
21.960
América do Norte
24.490
Atlântico
85.133
América do Sul
17.840
Ártico
15.558
Antártida
13.720
Índico
70.560
Ásia
43.820
Pacífico
168.723
Europa
10.180
Oceania
9.008
TOTAL
149.428
TOTAL
361.900
FIG. 3. – Divisão biogeográfica do mundo, de acordo com mo-
delo proposto por Alfred Russel Wallace. Cada uma das seis
regiões foi subdividida por ele em domínios (não mostrados
aqui). A separação entre as faunas das regiões Oriental e Aus-
traliana é indicada pela Linha de Wallace (setas).
lente a quase 50% da área ocupada por todos os continentes. Todos os de-
mais +183 países ocupariam juntos os 75,8 M km2 restantes (ver Tab. 1).
1.3. Regiões biogeográficas. – De um ponto de vista geológico ou bioló-
gico, mais arbitrário do que agrupar as massas de terra em continentes é sub-
dividir os continentes em países. Não é de estranhar, portanto, que os estudio-
sos busquem maneiras mais apropriadas de olhar para as terras emersas.
Do ponto de vista da biogeografia, por exemplo, disciplina científica que
estuda a distribuição geográfica dos seres vivos, faz mais sentido dividir as
terras emersas em regiões biogeográficas. Há alguma sobreposição com a
divisão em continentes, mas os critérios aqui são outros.
Um sistema pioneiro – e ainda hoje em uso – foi proposto pelo naturalista
britânico Alfred Russel Wallace (1823-1913). Em 1876, ele propôs uma
classificação de acordo com o qual a fauna terrestre poderia ser arranjada
em seis grandes regiões (Fig. 3): (i) região Australiana – Austrália, Nova
Guiné e ilhas próximas; (ii) r. Etiópica – África (exceto a borda mediterrâ-
nea ao norte); (iii) r. Neártica – América do Norte (incluindo boa parte do
México); (iv) r. Neotropical – América Central e a do Sul; (v) r. Oriental –
sul e sudeste da Ásia (Índia, Tailândia, V7ietnã etc.); e (vi) r. Paleártica –
Europa, borda mediterrânea da África e quase toda a Ásia.
Preocupação semelhante já havia sido manifestada antes pelo naturalista
alemão Alexander von Humboldt (1769-1859). Além de identificar padrões
globais na distribuição geográfica, Humboldt talvez tenha sido o primeiro
autor a chamar a atenção para as implicações evolutivas das interações eco-
lógicas [
25
].
2. BIOM AS D E TERRA FIR ME.
Há uma correlação notável entre os parâmetros climáticos e as fitofisiono-
mias (Fig. 4). A relação acompanha as zonas latitudinais, de sorte que a ve-
getação que prospera dentro de uma mesma faixa, mesmo que em continen-
tes diferentes, tende a convergir em termos de aspecto e comportamento.
Paisagens intercontinentais semelhantes recebem o nome de biomas.
O conceito de bioma – do grego, bi(o)-, vida + -oma, agrupamento, mas-
sa – foi apresentado publicamente pelo biólogo estadunidense Frederic
[Edward] Clements (1874-1945), em um evento científico ocorrido em
1916. O ponto de partida de tal elaboração foi a noção de que plantas e ani-
mais são elementos essenciais em virtualmente todas as grandes comunida-
des do mundo [
26
].
Embora o significado original levasse em conta a composição de espé-
cies, o termo mais tarde passou a ser usado tão somente em alusão à fisio-
nomia da paisagem – i.e., como um substituto mais amplo para outras ex-
pressões, como formação ou fitofisionomia.
Em 1939, o conceito de bioma apareceu pela primeira vez em um livro-
texto (Clements & Shelford 1939). Curiosamente, porém, a palavra não ha-
via sido incluída na extensa lista de termos (e.g., formação, associação, con-
sórcio, sociedade, família, colônia etc.) apresentados e definidos em uma
obra de coautoria de Clements publicada no ano anterior (Weaver & Cle-
ments 1938).
2.1. A interface clima/vegetação. – O clima é muito afetado pela latitude.
O que ajuda a explicar por que os grandes padrões climáticos tendem a se
distribuir em faixas horizontais ao redor do globo. Ora, visto que a vegeta-
ção é muito influenciada pelo clima, também deveríamos detectar padrões
latitudinais na distribuição da vegetação. E é o que ocorre [
27
].
A vegetação que prospera ao longo da linha do equador, por exemplo,
tende a exibir características que definem um tipo comum de paisagem, quer
estejamos na América (Central ou do Sul), África, Ásia ou Austrália. Essa
similaridade é o resultado de um fenômeno mais geral chamado de evolução
convergente [
28
].
Linhagens de plantas que vivem em circunstâncias semelhantes (e.g.,
grau de insolação e regime de chuvas) tendem a desenvolver soluções pare-
cidas, o que costuma se expressar em traços (morfológicos, fisiológicos ou
comportamentais) semelhantes. Árvores de grande porte, por exemplo, com
folhas igualmente largas e duradouras, prosperam em diferentes regiões de
clima quente e úmido. Já em regiões de clima quente e seco prosperam plan-
tas de porte mais baixo, armazenadoras de água, com folhas pequenas e de-
cíduas. Assim é que diferentes combinações de traços biológicos podem ser
identificadas em regiões do planeta sujeitas a diferentes combinações climá-
ticas (Fig. 4).
2.2. Formas de vida. – Os biomas de terra firme costumam ser definidos
em razão do aspecto geral da vegetação dominante, não importando a com-
posição de suas biotas. A fitofisionomia, por sua vez, varia de acordo com a
abundância relativa de diferentes formas de vida. Vejamos.
Floresta
ombrófila
Savana
Tundra
Temperatura
Pluviosidade
Deserto (frio → quente)
Floresta
caducifólia
Campo
Floresta
boreal
FIG. 4. – Versão simplificada do modelo triangular proposto por
Whittaker (1975). Há uma relação significativa entre elementos
do clima e o tipo de bioma que um lugar é capaz de sustentar, em
todos os continentes. A escala de variação da temperatura (médias
anuais) vai de –15 a 30 ºC e a da pluviosidade, de 0 a 4.500 mm.
Por simplificação, as zonas intermediárias entre as elipses não são
mostradas. (Para detalhes, ver Gurevitch et al. 2009; para modelos
alternativos, Holdridge 1978 e Walter 1986.)
Levando em conta a dicotomia árvore perene vs. erva anual, nós pode-
ríamos identificar três fisionomias básicas [
29
], a saber: (1) florestas, quan-
do há um predomínio de plantas lenhosas (árvores); (2) campos, quando
predominam as plantas herbáceas; e (3) savanas, quando árvores e ervas são
codominantes.
O aspecto da vegetação de um lugar reflete em boa medida as dimensões
e o comportamento da superfície fotossinteticamente ativa (e.g., folhas). No
primeiro caso, uma distinção fundamental costuma ser feita entre as plantas
que sustentam folhas largas (plantas latifoliadas, quase todas angiospermas)
e as que sustentam folhas estreitas (p. de folhas aciculares, muitas das quais
são gimnospermas). No segundo, é costume distinguir entre as plantas que
nunca ficam desfolhadas por abscisão (plantas sempre verdes ou perenifó-
lias) e aquelas que ficam sem folhas em alguma época particular do ano (p.
de folhas decíduas ou caducifólias).
2.3. Uma colcha de retalhos. – Com base nas dicotomias referidas acima,
a vegetação natural que cobre as terras emersas pode ser acomodada em sete
biomas: (1) floresta ombrófila (vegetação arbórea, latifoliada e sempre
verde); (2) f. caducifólia (como em 1, mas com folhas decíduas); (3) f. bo-
real (como em 1, mas com folhas aciculares); (4) savana (vegetação herbá-
cea interrompida por manchas de árvores); (5) campo (estrato herbáceo é
contínuo, árvores são raras); (6) tundra (vegetação herbácea distribuída em
FIG. 5. – Altitude vs. latitude (adaptado de Körner & Ohsawa
2005). À medida que nos deslocamos para latitudes mais altas,
a zona de gelo eterno (faixa branca superior) tende a ter início
em altitudes cada vez mais baixas. O mesmo ocorre com a zo-
na alpina (cinza escuro; ocupada por vegetação de baixo por-
te) e a vegetação arbórea (faixa cinza claro).
manchas descontínuas); e (7) deserto (vegetação escassa e efêmera ou ine-
xistente) [
30
].
2.4. Zonação altitudinal. – Os diferentes biomas terrestres nem sempre
são identificados com facilidade. Às vezes surgem complicações, como zonas
de transição ou manchas isoladas de um bioma dentro dos domínios de outro.
Um modo de intrusão particularmente comum é a reprodução dos padrões la-
titudinais em gradientes altitudinais (Fig. 5). Elevações montanhosas tendem
a reproduzir a zonação que é observada em gradientes latitudinais [
31
].
Assim, à medida que nos deslocamos do sopé até o topo de uma monta-
nha, a vegetação arbórea latifoliada e sempre verde é substituída por flores-
tas decíduas; estas, por sua vez, são substituídas por uma vegetação do tipo
savana ou, a depender do lugar, por árvores de folhas aciculares. Se a eleva-
ção montanhosa é muito alta, o padrão de substituição vai além, surgindo
em seguida uma vegetação inteiramente herbácea (campo ou tundra, a de-
pender do lugar) e, por fim, um cume ocupado por uma zona de gelo eterno.
Nas latitudes tropicais, especificamente, onde os cumes gelados só são
registrados nas montanhas mais altas (>4.000 m; Fig. 5), a floresta ombrófi-
la do sopé tende a ser substituída (acima dos 3.000 m) por uma vegetação
mais baixa e mais aberta, com predomínio crescente de arbutos e gramíneas.
3. OS BI OMAS BR ASIL EI ROS.
Três dos sete biomas descritos em escala planetária ocorrem em terras brasi-
leiras: floresta ombrófila, savana e campo. Salvo melhor juízo, no entanto,
nenhum dos livros didáticos disponíveis no mercado adota uma classifica-
ção tão enxuta. Muitos autores se contentam em descrever como biomas
aquilo que outrora era caracterizado como paisagens regionais típicas [
32
].
A depender do autor, o número citado varia entre um mínimo de cinco (flo-
resta amazônica, cerrado, floresta atlântica, caatinga e campo sulino) ou seis
(os cinco anteriores, mais o pantanal) até um máximo de oito (os seis anteri-
ores, mais a restinga e a mata de cocais) ou mais.
Como um modo de contornar tais inconsistências, eis aqui uma descrição
enxuta da paisagem original do país [
33
]:
61% de florestas ombrófilas (47% de floresta amazônica, 14% de flo-
resta atlântica), compostas de árvores altas (>10 m) e que crescem
próximas entre si, formando um dossel; a depender do regime de chu-
vas, as folhas estão presentes o ano inteiro;
37% de florestas abertas ou vegetação do tipo savana (24% de cerra-
do, incluindo o pantanal mato-grossense, e 13% de caatinga), compos-
tas de árvores baixas (<10 m) e que crescem afastadas umas das ou-
tras; os troncos são retorcidos (cerrado) ou espinhentos (caatinga); as
folhas são perdidas na estação mais seca do ano; e
2% de vegetação essencialmente herbácea (campo sulino), onde as ár-
vores são naturalmente raras ou ausentes.
Para ajustar esses complexos vegetacionais à classificação mundial, bas-
taria ter em mente o seguinte: as florestas fechadas (floresta amazônica e
floresta atlântica) correspondem ao bioma floresta ombrófila; as florestas
abertas (cerrado, incluindo o pantanal, e caatinga), ao bioma savana; e o
campo sulino, desprovido de árvores, ao bioma campo.
3.1. Ecorregiões. – O conceito de bioma é necessariamente um conceito a
ser usado em comparações em larga escala, sobretudo em âmbito interconti-
nental. Alardear que o pantanal ou a caatinga é um bioma exclusivamente
brasileiro, como é comum encontrar em livros didáticos ou na imprensa, é
um erro grave.
Há termos mais apropriados – e.g., ecorregião [
34
] – quando se quer fazer
alusão a padrões de vegetação mais intracontinentais ou regionais. Em boa
medida, isso decorre de problemas ainda mais sérios. Um deles é a profunda
assimetria envolvendo bancos de dados e conhecimento. O que sabemos so-
bre a floresta atlântica, por exemplo, é bem mais do que o que sabemos so-
bre a caatinga. E a falta de conhecimento costuma levar a generalizações
grosseiras. O próprio rótulo caatinga não expressa um padrão homogêneo
de vegetação, como muitos autores dão a entender; ao contrário, há ali uma
expressiva variedade de fitofisionomias [
35
]. A rigor, o rótulo alude a um
mosaico, no interior do qual as tais ecorregiões (ou outros subníveis) podem
ser identificadas. ◄
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