Book

Abstract

Organizado por Fernanda Liberali, Daniela Vendramini Zanella e Valdite Pereira Fuga, este livro reúne autores nacionais e internacionais em diálogos transformadores sobre o legado de Vygotsky. A obra transita entre teoria e prática, explorando temas como agência radical, resistência epistêmica e o papel do brincar como ferramenta de ativismo. Cada capítulo é um convite para pensar e agir em prol de uma educação mais inclusiva e crítica.
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
Article
Full-text available
Analyzing data from a project carried out during the Covid-19 pandemics, this paper is motivated by the viable transformation that the history of a student with specific intellectual educational needs (SIEN) - and the understanding that the educators working with him have of this history - allow for a prospective view of teaching-learning, that focuses on possibilities rather than the determinations, which would be the emphasis of a more linear, banking view of teaching-learning (Freire, 1970Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra. 107p.) and development. It is based on multiple theoretical backgrounds, i.e., discussions about specific intellectual educational needs (Fidalgo & Carvalho, 2020Fidalgo, S. S., & Carvalho, M. P. (2020). Formação de professores de inglês para inclusão de alunos com necessidades intelectuais específicas. Anais do XXXV ENANPOLL - Letras ao Norte: Linguagens e Pós-Graduação em chão vermelho. ANPOLL.; Carvalho et al., in printCarvalho, M. P., Fidalgo, S. S., & Cruz, V. N. (in print). Formação de Professores de Língua Estrangeira para Trabalhar com Alunos com Deficiência Intelectual. RIEL - Revista Interdisciplinar de Estudos da Linguagem. Dossiê sobre Educação Inclusiva. IFSP.; Fidalgo & Magalhães, 2017Fidalgo, S. S., & Magalhães, M. C. C. (2017). Formação de professores em contextos de inclusão: a discussão vygotskiana do conceito de compensação social. In M. A. G. Celani, & B. P. Medrado (Orgs). 2017. Diálogos sobre inclusão: das políticas às práticas na formação de professores de línguas estrangeiras (pp. 63-96). Pontes.), critical-collaborative research methodology (Magalhães, 2011Magalhães, M. C. C. (2011). Pesquisa Crítica de Colaboração: escolhas epistemo-metodológicas na organização e condução de pesquisa de intervenção no contexto escolar. In M. C. C. Magalhães, & S. S. Fidalgo (Orgs.). Questões de método e de linguagem na formação docente. (pp. 13-39). Mercado de Letras., ²⁰¹⁸Magalhães, M. C. C. (2018). Formação contínua de professores: a organização crítico-colaborativa para transformação. Linguagem: Estudos e Pesquisas, 22(2): 17-35. https://doi.org/10.5216/lep.v22i2.57502 https://doi.org/10.5216/lep.v22i2.57502... ; Magalhães & Fidalgo, 2019), multiliteracies (Magalhães & Carrijo, 2019Magalhães, M. C. C., & Carrijo, V. L. S. (2019). Alfabetização e Multiletramentos em contextos escolares oficiais no momento histórico atual. In F. C. Liberali, & A. Megale (Orgs.). Alfabetização, letramento e multiletramentos em tempos de resistência (pp. 207-217). Pontes Editores.), transformative agency (Ninin & Magalhães, 2017) - all of which are organized within the Cultural-Historical Theory (Vygotsky, 1924-1934/1993). Keywords: specific intellectual educational needs - SIEN; cultural-historical theory; multimodality; multiliteracies; inclusive education
Conference Paper
Full-text available
Este trabalho objetiva apresentar as bases epistemológicas e teórico-metodológicas e os projetos de formação engajada de educadores desenvolvidos no Grupo de Pesquisa "Linguagem em Atividade no Contexto Escolar". Nossos trabalhos são pautados em ideias de pesquisadores como Vygotsky, Freire, Bakhtin e seus seguidores na atualidade. O grupo se organiza a partir da Pesquisa Crítica de Colaboração que se sustenta na ideia de que em conjunto os sujeitos podem construir novas possibilidades e realidades a partir da crítica engajada nos contextos vividos. Assim, pesquisadores e participantes se unem na constituição de uma força de transformação de condições de injustiça, opressão e desigualdade nas quais todos estão envolvidos. Em uma perspectiva decolonial, buscamos em nossas práticas construir espaços em que a diversidade de vozes seja ouvida e considerada para que seja possível transpor as condições coloniais e criar o inédito viável. Assim, os projetos se organizam com a participação de todos os integrantes do espaço escolar e de pesquisa na busca pela formação de todos e não apenas dos professores. Além disso, apontamos os conceitos desenvolvidos pelo grupo, como formação crítico-política, agência, colaboração crítica, argumentação colaborativa, desencapsulação curricular e patrimônio vivencial. Para exemplificar nosso trabalho, abordamos as três dimensões acadêmicas: o ensino (com discussões sobre o modo de organização nas disciplinas), a pesquisa (com exposição das formas de conduzir, organizar e publicar seus trabalhos) e a extensão (com a apresentação dos projetos realizados pelo grupo junto às escolas). Por fim, ressaltamos nosso posicionamento político no entrelaçamento de diferentes saberes que nos movem para a transformação social. Palavras-chave: Formação engajada; Pesquisa Crítica de Colaboração; Transformação social. Histórico Mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas-mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Guimarães Rosa (1986, p. 15)
Article
Full-text available
This paper aims at providing an overview of Brazilian schools focusing on the development of Vygotsky’s concept of Higher Mental Functions (HMF), especially in the case of students with disabilities. We often see that a lack of appropriate teacher education leads to further excluding students and others involved in the teaching-learning processes — such as the educators themselves, who feel increasingly overwhelmed by their classes of 45 to 60 students, shortage of money and governmental investment. We can even say that Brazilian official schools are immersed in a conflicted-conflicting, alienated-alienating and oppressed-oppressive contradictory reality that is increased by this exclusion-inclusion dichotomy that hinders teachers’ and students’ participation in dialogically organized activities. This diminishes students’ possibilities for developing HMF, which require an argumentative, critical language organization not often accessible to students whilst they continue to be educated on the receiving end of a system that is based on principles of assistance, as are the teachers. With this in mind, the text aims at answering the following question: To what extent are HMF pursued in classrooms allowing young people with(out) specific educational needs to develop (as close as possible) to their fullest potential?
Article
Full-text available
The field of Applied Linguistics has undergone several changes in the last years, and, in various aspects, it can be considered today as movable praxis (Pennycook, 2001:173). This text reviews Critical Research Methodologies, by firstly looking at the history of the field, and analyzing how it has changed over the years, comparing such methodologies as Action Research (AR); Participative Research (PR) and Critical Collaborative Research (PCCol) considering that these, to a greater or lesser degree, intervene in the context where they organize the research carried out. We then deepen our discussion of PCCol - theory-methodology used by our research groups: LACE, ILCAE and GEICS1.
Article
Full-text available
This text aims at discussing the concept of collaboration based on Applied Linguistics (MAGALHÃES, 1990, 1994, 2007) and on a socio-culturalhistorical perspective - SCHAT (VYGOTSKY, 1934, LEONTIEV, 1977). Situated within a critical framework, collaboration is first focused from its methodological viewpoint, and later by its socio-historical and political empowering characteristics. The text shows examples from four different historical moments of the construction of the concept of collaboration.
Article
Full-text available
"Cultural studies" in Latin America make part of a naming policy manifested on legacies and frequently mapped as a whole, hiding or overlooking differences within themselves. This paper looks at the source of cultural studies in Latin America in general, and at the Quito Simón Bolívar Andean University in particular; as well as which policies are followed, which project(s) and which knowledge foundations and perspectives. It considers aspects involved in conceiving and building cultural studies as a political-intellectual project, inter-cultural, inter-epistemic decolonially-based and related challenges and hindrances, including them in the problematic of "uni"-versity itself.
Article
En esta obra, Paulo Freire aborda el tema de la formación docente y de la práctica educativa progresista de educadoras y educadores críticos en aras de la autonomía del ser de los educandos. El autor presenta una pedagogía de la autonomía, en la que la categoría de ética universal del ser humano constituye un aspec-to dimensional en su postura, desde donde advierte a los maestros estar alerta frente a las prácticas de des-humanización; es así como rechaza los discursos fatalistas con aires de posmodernidad, que intentan con-vencernos de que nada podemos hacer frente a la realidad social, y señala que desde esta ideología re-duciríamos al educando a adaptarse a dicha realidad desde su adiestramiento técnico. Freire está convencido de que si bien somos seres condicionados, somos conscientes del inacaba-miento; de esta manera el autor afirma que la historia es tiempo de posibi-lidad y no de determinismo. El libro está estructurado en tres grandes saberes. El primero: No hay do-cencia sin discencia; allí el autor señala que si la experiencia de formación parte de aceptar que el formador es el sujeto que me forma, y yo el sujeto formado por él, estoy asumiendo una relación vertical y autoritaria; en este sentido, afirma Freire, "seré falso sujeto de formación, del futuro ob-jeto de mi acto formador". Es en este sentido que el autor advierte que en un proceso de formación la relación debe ser dialógica y horizontal, que la relación docencia-discencia es mutua, y que a pesar de las diferencias docente-discente, ninguno se reduce a objeto.
The problem of environment
  • L S Vygotsky
Vygotsky, L. S. (1994). The problem of environment. In; R. van der Veer, & J. Valsiner (Eds.), The Vygotsky reader. Cambridge: Blackwell.
Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica
  • P H Collins
Collins, P. H. (2022). Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo: Boitempo.
The sources of a science of education
  • J Dewey
Dewey, J. (1929). The sources of a science of education. New York: Horace Liveright.
A linguagem da exclusão e inclusão social na escola
  • S S Fidalgo
Fidalgo,S.S. (2018). A linguagem da exclusão e inclusão social na escola. São Paulo: Editora da Unifesp.
Pedagogia da esperança
  • P Freire
Freire, P. (1992). Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Por uma pedagogia da pergunta
  • P Freire
  • A Faundez
Freire, P. & Faundez, A. (1985). Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Lev Vygotsky: cientista revolucionário. São Paulo: Loyola
  • L Holzman
  • F Newman
Holzman, L. & Newman, F. (2002). Lev Vygotsky: cientista revolucionário. São Paulo: Loyola. 241 p.
Staff development for School improvement
  • S Kemmis
Kemmis, S. (1987). Critical Reflection. In F. Wideen and I. Andrews (Eds). Staff development for School improvement. Philadelphia, PA: Falmer Press, p. 76-101.
As linguagens das reflexões. A formação do professor como um profissional crítico
  • F C Liberali
Liberali, F. C. (2004). As linguagens das reflexões. A formação do professor como um profissional crítico. Campinas, SP: Mercado de Letras, pp. 87-117.
Formação Contínua de Professores: Sessão Reflexiva como Espaço de Negociação entre Professores e Pesquisador Externo
  • M C C Magalhães
Magalhães, M. C. C. (2006). Formação Contínua de Professores: Sessão Reflexiva como Espaço de Negociação entre Professores e Pesquisador Externo. In. S. S.
O Capital (livro 1): Crítica da Economia Política. o Processo de Produção do Capital
  • K Marx
Marx, K. (1867/2011). O Capital (livro 1): Crítica da Economia Política. o Processo de Produção do Capital. São Paulo: Boitempo.
Decolonialidade: pontos e contrapontos na educação linguístico crítica. Campinas:Pontes
  • R L Sá
  • S S Fidalgo
Sá, R. L. & Fidalgo, S. S. (2022). Decolonialidade e educação inclusiva: para pensar a educação docente. In. G. C. de A. Oliveira (org). Decolonialidade: pontos e contrapontos na educação linguístico crítica. Campinas:Pontes. pp.57-74.
Espinosa: uma filosofia de liberdade
  • M Chauí
Chauí, M.(1995). Espinosa: uma filosofia de liberdade. São Paulo: Moderna.
Espinosa, filosofia prática. São Paulo: Escuta
  • G Deleuze
Deleuze, G.(2002). Espinosa, filosofia prática. São Paulo: Escuta.
1677/ 1977). Tratado Político. Tradução Manuel de Castro. 2ª
  • B Espinosa
Espinosa, B. (1677/ 1977). Tratado Político. Tradução Manuel de Castro. 2ª. ed. Editorial Estampa. Lisboa.
O social na psicologia e a psicologia social: A emergência do sujeito
  • F G Rey
Rey, F. G. (2017). O social na psicologia e a psicologia social: A emergência do sujeito. São Paulo: Editora Vozes.
O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão
  • B B Sawaia
Sawaia, B. B. (2001). O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In: Sawaia, B. B. (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 2ª edição. Petrópolis: Vozes. p. 97-118.
Afeto & Comum: reflexões sobre a práxis psicossocial
  • Bader B Sawaia
  • F Busarello
  • R Albuquerque
Sawaia, Bader B.; Busarello, F., R.; Albuquerque, R. (2018). Afeto & Comum: reflexões sobre a práxis psicossocial. Alexa Cultural: São Paulo.
A formação social da mente. 7ª ed. Martins Fontes: São Paulo
  • L S Vygotsky
Vygotsky, L. S.(2007). A formação social da mente. 7ª ed. Martins Fontes: São Paulo. p.97.
Tratado Político. Tradução Manuel de Castro. 2ª
  • B Espinosa
Espinosa, B. (1677/1977). Tratado Político. Tradução Manuel de Castro. 2ª. ed. Editorial Estampa. Lisboa.
Facing the Anthropocene
  • I Angus
Angus, I. (2016).Facing the Anthropocene. New York: Monthly Review Press.
  • A Mbembe
Mbembe, A. (2018). Necropolítica. São Paulo, SP: n-1 editions.
Fourth class: the question of the environment in pedology
  • L S Vygotsky
Vygotsky, L. S. (2010). Fourth class: the question of the environment in pedology. Psicologia USP, 21(4), 681-701.
  • A Mbembe
Mbembe, A. (2018). Necropolitics. São Paulo, SP[ΕΔ1] :
The social formation of the mind
  • L S Vygotsky
Vygotsky, L. S. (1991). The social formation of the mind (3rd ed.). São Paulo: Martins Fontes.