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A atualidade do pensamento pedagógico de Otto Willmann

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Este ensaio teórico tem como objetivo central analisar e debater o pensamento, principalmente na área educacional, do pedagogista e filósofo austríaco Otto Willmann, considerado o fundador da pedagogia social moderna. Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, que faz uso, em primeiro plano, da única obra do autor traduzida para o português e de outras escritas por comentaristas contemporâneos, bem como textos recentes de reflexão, nos quais são analisados o contexto histórico, as influências que ele sofreu, como as teorias de Johann Friedrich Herbart, a sua biografia, as suas obras e não somente a sua contribuição à história do pensamento pedagógico, mas também possíveis contribuições à situação educacional dos dias de hoje. Em um período de grandes mudanças de pensamento no Ocidente, principalmente no mundo germânico do século XIX, um dos aspectos discutidos é como Otto Willmann conseguiu conciliar o aspecto individual com o social na pedagogia, evitando alguns dos extremismos característicos de sua época, como o psicologismo e o determinismo sociais, sendo um pioneiro da pedagogia social. Além disso, busca demonstrar como ele se constituiu um intelectual público, no sentido cunhado por Henry Giroux, contribuindo para transformações em sua realidade, no caso, o Império Austríaco. Entende-se, então, que Willmann se tornou um pensador que buscou a conciliação entre os aspectos individual e social na pedagogia e na didática, justificando, a partir disso, a cientificidade de ambas as áreas, demonstrando a importância do estudo da sociologia e da história da educação (inclusive da história das ideias pedagógicas) como ciências auxiliares da educação.Palavras-chave: Otto Willmann. Pedagogia social. História das ideias pedagógicas. Filosofia da educação.

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O artigo em questão pretende trazer elementos que destaquem o momento específico da elaboração de Marx no ano de 1843, na chamada Crítica de Kreuznach, que contribuíram de maneira decisiva para a edificação do pensamento posterior do autor. Contra a tradição de alguns comentadores, para quem o momento é expressão da fundação de uma metodologia de cunho materialista marxiano, procurar-se demonstrar que as críticas dirigidas à filosofia do direito de Hegel se alicerçam em questões de bases fundamentalmente ontológicas. Assumindo a crítica feuerbachiana da inversão sujeito-objeto em Hegel, Marx desenvolve elementos próprios de sua filosofia ao estabelecer os primeiros contornos mais evidentes da crítica da inversão determinativa entre estado e sociedade civil. Para o pensador materialista em Hegel a preocupação consiste em demonstrar a “coisa da lógica”, enquanto a tarefa correta da filosofia está em se guiar pela “lógica da coisa”. Das reflexões empreendidas pelo autor nesse estudo específico surge como consequência decisiva desdobramentos que levam à possibilidade da construção dos pilares de uma ontologia do ser social.
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