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HERMENÊUTICA ENTRE FILOSOFIA E LITERATURA; FUNÇÕES ÉTICAS DA IMAGINAÇÃO
Abstract
Partindo de uma suspeita, em geral negativa, que pesa sobre a imaginação, pretendemos, em primeiro lugar, aqui justificar a dignidade e a importância filosófica da imaginação na elaboração de textos literários. Em segundo lugar, vamos fundamentar algumas funções éticas que o texto literário comporta realizar e corporificar experimentos mentais sobre ideias, valores. E, por fim, atestar a contribuição impar que o jogo da imaginação exerce na solução dos hard cases da filosofia moral a partir de Ricoeur. Faremos isto, num primeiro momento, desenvolvendo pressupostos e implicações éticas oriundas da efetivação do jogo livre da imaginação na literatura. A seguir, explicitaremos algumas funções éticas da imaginação na filosofia moral em dois itens: inicialmente elucidaremos pressupostos e implicações éticas do uso da imaginação nos hard cases e, a seguir, ilustremos isso refletindo sobre um exemplo em Ricoeur. Ao final do texto, apresentamos indicações conclusivas acerca das funções éticas da imaginação.
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This book combines ancient, modern, and postmodern resources to argue that moral life and thought are inherently and radically creative. Human beings are called by their own primordially created depths to exceed historical evil and tragedy through the ongoing creative transformation together of their world. This creative capability can be understood in its fullest dimensions only as a religious or mythological affirmation of humanity as an image of its Creator. This thesis challenges Greek and biblical separations of ethics and poetic image-making, as well as contemporary conceptions of moral life as grounded in fixed principles or preconstituted traditions. It instead recasts a range of mythic, prophetic, and tragic resources to uncover moral life's poetics, tension, dynamism, catharsis, disruptiveness, excess, and impossible possibility for renewal. The book takes as its starting point a critical reading of the hermeneutical poetics of the will of Paul Ricoeur, and from there enters into a range of conversations with Aristotle and contemporary Aristotelianism, Immanuel Kant and modernism, and current Continental, narrative, liberationist, and feminist ethics such as in Emmanuel Levinas, Richard Kearney, Martha Nussbaum, Jürgen Habermas, Gustavo Gutiérrez, Luce Irigaray, and Sallie McFague. In the process, it develops a meta-ethical phenomenology of moral creativity along the lines of four increasingly complex dimensions: ontology (creativity of the self), teleology (positive creativity of narrative goods), deontology (negative creativity in response to otherness), and social practice (mixed creativity between plural others in society). Moral creativity is in the end an original and necessary religious capability for responding anew to the tensions within and between selves in the world by forming over time, in love and hope, an ever more radically inclusive humanity. © 2005 by The American Academy of Religion. All rights reserved.
This book addresses the thought of Paul Ricoeur (1913-2005), paying particular attention to the creative tension between love and justice as principle themes in his work. Dealing with these issues chiefly in his writings on religion, Ricoeur explored the tension between the biblical ideals of the golden rule-the religious formulation of a principle of justice-and the love command. Author W. David Hall shows how these ideals continually speak to each other in Ricoeur's work, how they operate creatively on each other, and how each serves as a corrective to the perversions of the other. Hall maintains that although issues of love and justice became prominent comparatively late in Ricoeur's corpus, they provide a sustained trajectory throughout his work and are an important interpretive key for understanding Ricoeur's intellectual project as a whole.
Entre Filosofia e Literatura. Geometrias de uma relação em Maurice Blanchot e Paul Ricoeur
- Maria Helena Carvalho
- Costa De
CARVALHO, Maria Helena Costa de. Entre Filosofia e Literatura. Geometrias de
uma relação em Maurice Blanchot e Paul Ricoeur. Lisboa, CLEPUL, 2014.
El formalismo ético como lógica de la conciencia moral
- R R Garcia
GARCIA, R. R. "El formalismo ético como lógica de la conciencia moral". In:
J. Muguerza/R. R. Aramayo (Orgs.), Kant después de Kant. Madrid: Tecnos,
1989, p.76-86.
Paul Ricoeur e Martha Nussbaum dois exemplos na filosofia do século XX
- Fernanda Henriques
HENRIQUES, Fernanda. "A relação entre Filosofia e Literatura. Paul Ricoeur
e Martha Nussbaum dois exemplos na filosofia do século XX". in Maria
Celeste Natário e Renato Epifânio (coord.), Entre Filosofia e Literatura, Lisboa,
Zéfiro, 2014, p.11-24.
A significação "crítica" de le volontaire e l`involontaire
- Fernanda Henriques
HENRIQUES, Fernanda. "A significação "crítica" de le volontaire e
l`involontaire". In: Revista portuguesa de Filosofia. n. 66, p.49-86, 1990.
Crítica da razão pura. Trad. de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural
- Immanuel Kant
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. de Valério Rohden e Udo Baldur
Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
A relação ao outro em Husserl e Levinas
- Marcelo Pelizzoli
- Luiz
PELIZZOLI, Marcelo Luiz. A relação ao outro em Husserl e Levinas. Porto Alegre,
EDIPUCRS, 1994.