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Papeis
Avulsos
de
Zoologia
Papeis
Avulsos
de
Zoologia^
S.
Paulo,
31
(11):
173-193
22.VIII.1978
NOTAS
SINONlMICAS
E
NOVAS
ESPECIES
EM
ACANTHODERINI
(COLEOPTERA,
CERAMBYCIDAE,
LAMIINAE)
Renato
C.
Marinoni
i
Ubirajara
R.
Martins?
Abstract
New
synonyms
established:
Acanthoderes
fascialis
White,
1855
=
A.
clavator
(F-,
1801);
A.
malleri
Fuchs,
1970
=
Hedypathes
curvato-
costatus
Aurivillius
y
1923;
Acanthoderes
quadrinodosa
Burmeister,
1865
—
Trypanidius
umbrosus
(Germar,
182Jf);
Oreodera
mimica
Tippmann,
I960
=
Acanthoderes
vetustus
Bates,
1850;
Oreodera
angustata
Melzer,
1932
—
O.
cinerea
Audinet-Serville,
1835;
the
subgenus
Trichacanthoderes
Tippmann,
1960
of
the
genus
Acanthoderes
is
a
synonym
of
Zikanita
Lane,
19Jf3
originally
described
in
the
tribe
Acanthocinini.
New
species
described:
Oreodera
tijuca,
n.
sp.,
O.
Candida,
n.
sp.,
O.
macropoda,
n.
sp.,
Alphus
foveatus,
n.
sp.,
A.
capixaba,
n.
sp.,
Nesozi-
neus
confusus,
n.
sp.
and
Acanthoderes
lanei,
n.
sp.,
from
Brazil;
Anasillus
crinitus,
n.
gen.,
n.
sp.,
from
Peru;
Acanthoderes
magnus,
n.
sp.,
from
Bolivia
and
A.
comptus,
n.
sp.,
from
Brazil
and
Bolivia.
The
genus
Nesozineus
Linsley
d
Chemsak,
1966,
closely
related
to
Alphus,
but
originally
described
in
the
tribe
Acanthocinini,
is
transferred
to
Acanthoderini;
Alphus
bucki
Breuning,
lOSJ/.
and
A.
juninensis
Lane,
1970
are
transferred
to
Nesozineus
and
a
key
to
the
species
added.
Este
trabalho
resultou
da
reorganizagao
dos
Acanthoderini
da
Colegao
do
Museu
de
Zoologia
(MZSP)
e
de
identificagao
de
material
de
outras
colegoes
recebido
para
estudo:
British
Museum
(Natural
History),
Londres
(BMNH);
Colegao
Campos
Seabra,
Rio
de
Janeiro
(CACS);
Colegao
Karl-Ernst
Hiidepohl,
Brunnenhof,
Alemanha
Oci-
dental
(CKHB);
Colegao
F.
Plaumann,
Nova
Teutonia
(CPSC);
De-
partamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana,
Curitiba
(DZUP);
Universidade
Nacional
"Pedro
Ruiz
Gallo",
Lambayeque,
Peru
(UNLP).
Parte
das
identificagoes
foi
feita
por
comparagao
com
1.
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana,
Caixa
Postal
3034,
80.000
Curitiba,
Parana.
Bolsista
do
Conselho
Nacional
de
Desenvolvimento
Cientifico
e
Tecnologico.
2.
Museu
de
Zoologia,
Universidade
de
Sao
Paulo.
174
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
diapositivos
de
tipos
executados
por
J.
S.
Moure
em
diferentes
insti-
tuigoes.
As
fotografias
sao
de
A.
Sakakibara.
Oreodera
cinerea
Audinet-Serville,
1835
Oreodera
cinerea
Audinet-Serville,
1835:
20.
Oreodera
angustata
Melzer,
1932:
423,
est.
6.
fig.
2,
syn.
n.
O
exame
do
diapositivo
do
tipo
de
Oreodera
cinerea
efetuado
por
Moure
no
British
Museum
e
dos
tipos
de
Melzer
depositados
no
Museu
de
Zoologia
conduziu-nos
a
proper
a
sinonimia
acima.
Oreodera
tijuca,
sp.
n.
(Fig.
1)
$
.
Tegument©
castanho-avermelhado,
mais
escuro
sob
as
manchas
pronotais,
faixas
elitrais,
metepimeros
e
porgoes
laterals
do
metas-
terno.
Pubescencia
predominantemente
amarelada
com
reflexos
dou-
rados.
Articulos
antenais,
da
base
para
o
apice,
com
pubescencia
gradualmente
mais
escura.
Sobre
cada
gibosidade
pronotal
e
latero-
-posteriormente
a
elas
mancha
circular
castanho-escuro.
Escutelo
com
pilosidade
clara.
Elitros,
ao
nivel
do
meio,
com
faixa
subtransversal,
levemente
descendente
da
margem
para
a
sutura,
de
pubescencia
branca
(envolvendo
pilosidade
amarelo-dourada)
e
mais
estreita
junto
da
sutura
onde
existe
apenas
pubescencia
branca;
no
quinto
apical
com
pilosidade
compacta
amarelada,
mais
clara
no
bordo
anterior
e
angulosa
na
regiao
mediana;
ao
nivel
do
sexto
anterior
uma
faixa
sub-transversal
estreita,
castanho-escura,
nao
alcanga
a
margem
mas
aproxima-se
da
sutura;
entre
esta
faixa
central,
bem
como
entre
esta
e
a
area
apical
a
pubescencia
e
mais
esparsa.
Pilo-
sidade
da
face
ventral
e
das
pernas
mais
clara.
As
antenas
atingem
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
no
nivel
da
extremidade
do
articulo
VII;
face
inferior
dos
articulos
com
franja
frouxa
de
pelos
longos
e
eretos.
Pronoto
com
duas
gibosidades
an-
teriores
pouco
acentuada
e
uma
central
ainda
menos
elevada;
pon-
tuagao
grossa
junto
a
orla
anterior
e
no
centro
da
base.
Tuberculos
laterais
do
protdrax
largamente
arredondados.
Pontuagao
elitral
evi-
dente
no
tergo
anterior
e
progressivamente
esparsa
para
o
apice
onde
e
nula.
Extremidades
dos
elitros
obliquamente
truncadas.
Pernas
anteriores
as
mais
curtas;
as
posteriores
as
mais
longas.
Dimensoes,
em
mm
Comprimento
total,
9,0
—
11,2;
comprimento
do
protdrax,
1,6
—
2,2;
maior
largura
do
protdrax,
2,8
—
3,7;
comprimento
do
elitro,
6,5
—
8,1;
largura
umeral,
3,4
—
4,4,
Material
examinado
BRASIL.
Rio
de
Janeiro:
Rio
de
Janeiro
(Corcovado),
1
$,
IX.
1961,
Alvarenga
&
Seabra
col.
(MZSP);
1
$
7.
XI.
1962,
Alvarenga
&
Vol.
31
(11),
1978
175
Seabra
col.
(CACS);
(Floresta
da
Tijuca),
1
$
13.11.1958,
C.
A.
C.
Seabra
col.
(DZUP);
1
$.
XII.
1968,
C.
A.
C.
Seabra
col.
CACS,
hold-
tipo).
Holdtipo
$
e
paratipo
$
na
Colegao
Campos
Seabra;
paratipo
S
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana;
paratipo
$
no
Museu
de
Zoologia.
Discussao
Pelo
padrao
de
colorido
dos
elitros
Oreodera
tijuca,
sp.
n.,
asse-
melha-se
a
O.
lacteostrigata
Bates,
uma
especie
amazonica.
Difere
pelo
aspecto
da
faixa
clara
do
centro
dos
elitros
que
na
especie
de
Bates
e
ascendente
da
margem
para
a
sutura
e
tem
bordos
em
zig-zag;
pela
ausencia
de
faixas
escuras
longitudinais
no
quarto
apical
dos
elitros
e
de
desenho
branco
no
quinto
apical;
pela
presenga
de
pilo-
sidade
branca,
em
desenho,
nos
femures
e
tibias
e
pela
pontuagao
da
base
dos
elitros
desprovidas
de
granulagoes
anteriores.
Oreodera
macropoda,
sp.
n.
(Fig.
3)
$.
Tegument©
castanho
escuro.
Pubescencia
predominantemente
acinzentada.
Elitros,
na
regiao
lateral,
do
sexto
anterior
ao
sexto
apical
com
mancha
de
pubescencia
aveludada,
castanho-escura,
for-
temente
entalhada
apos
o
meio;
a
borda
entalhada
e
marginada
por
friso
estreito
de
pubescencia
branca
(esse
friso
invade
profunda-
mente
a
borda
anterior
da
porgao
posterior
da
mancha,
vide
fig.
3);
junto
a
margem,
no
extreme
posterior
da
mancha
castanha,
pode
aparecer
um
prolongamento
curto,
dirigido
para
o
centro
dos
elitros;
no
quarto
anterior,
prdxima
a
sutura,
macula
circular,
castanho
-escuro,
em
cada
elitro;
na
base,
uma
regiao
triangular
delimitada
posteriormente
por
linha
obliqua
que
vai
do
ombro
ate
a
macula
castanha,
provida
de
pubescencia
mais
escura;
na
regiao
central,
pouco
atras
do
meio,
a
pilosidade
tambem
indistintamente
mais
es-
cura.
Regiao
posterior
do
metepimero
e
a
latero-posterior
do
metas-
terno
ligeiramente
mais
escuras.
As
antenas
atingem
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
no
meio
do
articulo
VI;
escapo
acentuadamente
adelgagado
na
base;
articulos
III
e
IV
com
franja
de
pelos
eretos
avermelhados;
a
pubescencia
no
lado
inferior
dos
segmentos
V-XI
menos
densa;
ultimo
articulo
curvo
no
apice
e
o
lado
inferior
dessa
curvatura
inteiramente
glabro
e
brilhante.
Pronoto
com
tres
tuberculos,
dois
tranversais
anteriores
e
um
centro-basal,
pouco
nitido,
longitudinal.
Tuberculo
lateral
do
protdrax
acuminado,
delimitado
por
sulco
(mais
profundo
no
lado
anterior);
antero-ventralmente
ao
tuberculo
lateral
e
proximo
ao
bordo
anterior,
um
outro
tuberculo
pequeno,
porem
manifesto.
Pon-
tuagao
da
base
dos
elitros
pouco
visivel
devido
a
pubescencia;
na
regiao
pds-umeral
alguns
tuberculos
maiores,
evidentes,
recobertos
pela
pilosidade;
apices
elitrais
entalhados
em
curva,
com
projegdes
nos
angulos
sutural
e
externo.
Pernas
anteriores
as
mais
longas,
principalmente
as
tibias,
que
sao
dotadas
de
dente
ao
nivel
do
tergo
apical.
176
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
5.
As
antenas
atingem
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
na
extremidade
do
articulo
VII;
face
interna
dos
articulos
sem
linha
de
pilosidade
esparsa;
todos
os
articulos
com
pubescencia
mais
es-
cura
para
o
apice;
articulo
XI
apendiculado
com
apice
reto.
Extre-
midades
dos
elitros
nao
projetadas
no
angulo
sutural.
Pernas
ante-
riores
proporcionalmente
mais
curtas
do
que
as
dos
machos;
tibias
anteriores
mais
longas
que
as
medias
e
posteriores,
com
dente
inter-
no
pouco
projetado.
Dimensoes,
em
mm
Material
examinado
BRASIL.
Acre:
Rio
Branco,
4
S,
3
9,
15-20.XI.
1961,
F.
M.
Olivei-
ra
col.
(CACS,
DZUP,
MZSP).
Holdtipo
$,
paratipo
$
e
2
paratipos
9
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana;
paratipo
S
na
Colegao
Campos
Seabra;
paratipo
$
e
paratipo
9
no
Museu
de
Zoologia.
A
nova
especie
apresenta
caracteres
morfoldgicos
e
cromaticos
semelhantes
aos
de
algumas
especies
do
genero
Macropophora,
espe-
cialmente
M.
lateralis
Lacordaire.
Entretanto,
os
femures
de
Oreodera
macropoda,
sp.
n.,
sao
acentuadamente
engrossados,
enquanto
que
nas
especies
daquele
genero
tern
forma
muito
mais
afilada
e
linear.
O
padrao
de
desenho
e
o
colorido
sao
semelhantes
aos
de
Macro-
pophora
lateralis,
mas
macropoda
difere
pela
ausencia
de
faixa
trans-
versal
castanha
junto
a
base
dos
elitros
e
pela
ausencia
de
pontos
contrastantes
em
toda
superficie
elitral
e
pronotal.
Dentre
as
especies
de
Oreodera
com
padrao
de
colorido
elitral
semelhante,
O.
macropoda,
sp.
n.,
difere:
de
O.
bituberculata
Bates
pela
ausencia
de
tuberculos
conicos,
muito
projetados,
na
parte
an-
terior
do
pronoto;
pela
ausencia
de
granules
brilhantes
na
base
dos
elitros;
pela
presenga
de
mancha
castanha
pequena
ao
nivel
do
quarto
anterior
dos
elitros;
pela
presenga
de
friso
continuo
de
pilo-
sidade
branca
na
margem
do
entalhe
da
grande
mancha
castanha
elitral
e
pela
ausencia
de
maculas
castanhas
nas
porgoes
laterais
dos
segmentos
abdominals.
De
boliviana
Tippmann
pela
ausencia
de
faixa
castanha
junto
a
base
dos
elitros;
pela
projegao
apical
da
mancha
elitral
castanha
pouco
desenvolvida
para
o
centro
dos
elitros;
pela
ausencia
de
pelos
escamosos
nas
antenas
e
nos
femures
e
pela
ausen-
cia
de
desenhos
nas
tibias
(em
boliviana
as
tibias
sao
castanhas
com
estreito
anel
branco).
$
9
Comprimento
total
Comprimento
do
protdrax
Maior
largura
do
protdrax
Comprimento
do
elitro
Largura
umeral
12,3
—
14,9
13,2
—
13,6
2,2
—
2,6
2,2
—
2,3
3,8
—
4,8
3,9
—
4,2
9,0
—
10,9
10,0
—
10,2
4,6
—
5,6
4,9
—
5,2
Discussao
Vol.
31
(11),
1978
177
Oreodera
Candida,
sp.
n.
(Fig.
2)
Tegumento
castanho-avermelhado;
mais
escuro
na
cabega,
sob
as
manchas
pronotais,
algumas
regioes
dos
elitros,
friso
anterior
das
epipleuras,
metaepimeros,
regiao
central
dos
femures
anteriores
e
medios
e
apices
das
tibias.
Pubescencia
predominantemente
amarelo-
-acinzentado.
Apices
dos
articulos
antenais
escurecidos.
No
pronoto,
sobre
os
tuberculos,
e
lateralmente
(pouco
a
frente
do
bordo
pos-
terior),
presenga
de
manchas
castanho-escuras.
Elitros,
ao
nivel
do
meio,
com
faixa
subtransversal
de
pubescencia
branca
que
nao
al-
canga
a
sutura,
com
bordos
anterior
e
posterior
fortemente
irregula-
res
(o
anterior
situado
pouco
antes
do
meio);
a
porgao
lateral
da
faixa
envolve
mancha
alongada
de
pubescencia
semelhante
a
geral;
na
metade
apical
com
quatro
faixas
longitudinais,
estreitas,
de
pubes-
cencia
um
pouco
mais
clara,
marginadas
por
pilosidade
castanho-
-escura;
ao
nivel
dos
tuberculos
centro-basais
faixa
castanho-escura,
estreita,
subtransversal,
que
se
expande
na
declividade
lateral
ate
a
faixa
branca
central
e
percorre
o
friso
epipleural
ate
a
base,
onde
e
quase
negra.
As
antenas
atingem
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
na
ex-
tremidade
do
articulo
VI
(5)
ou
na
base
do
VIII
($);
articulos
basais
densamente
franjados
de
pelos
longos,
claros,
no
lado
interne.
Pronoto
com
dois
tuberculos
centrais
elevados,
transversais
e
um
centro-basal
pouco
evidente;
pontos
grosseiros
junto
as
orlas
ante-
rior
e
basal,
atras
dos
tuberculos
e
sobre
a
metade
posterior
dos
tuberculos
laterais
do
protdrax
que
sao
acuminados.
Elitros
com
crista
centro-basal
cdnica,
com
muitos
pelos
longos,
castanho-escuros,
adensados
em
tufo;
pontos
asperos,
com
borda
anterior
saliente,
entre
a
crista
e
a
base;
pontos
do
interior
da
faixa
branca
circundados
por
grande
area
glabra;
da
faixa
transversal
branca
ao
apice
praticamen-
te
sem
pontuagao;
metade
apical
do
elitro
com
sulco
glabro,
muito
estreito,
paralelo
a
sutura;
extremidades
arredondadas.
Pernas
ante-
riores
as
mais
curtas,
as
posteriores
as
mais
longas.
Dimensdes,
em
mm
Comprimento
total
Comprimento
do
protdrax
Maior
largura
do
protdrax
Comprimento
do
elitro
Largura
umeral
$
9
7,8
—
11,0
7,8
—
12,6
1,4
—
2,1
1,4
—
2,3
2,6
—
3,8
2,5
—
3,8
5,7
—
7,7
5,7
—
9,1
3,3
—
4,6
3,2
—
5,0
Material
examinado
BRASIL.
Pernamhuco:
Tapera,
1
9,
5.
IV.
1934
(MZSP).
Espi-
rito
Santo:
Linhares,
1
9,
XII.
1972,
P.
C.
Elias
col.
(MZSP);
1
$,
XII.
1973,
B.
Silva
col.
(CACS);
(Parque
Sooretama),
1
9,
1.1963,
F.
M.
Oliveira
col.
(CACS).
Rio
de
Janeiro:
Itatiaia
(700
m),
1
$,
10.V.
1931,
J.
F.
Zikan
col.
(MZSP);
1
9,
11.1952,
L.
Zikan
col.
178
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
(MZSP).
Rio
de
Janeiro
(Corcovado),
1
$,
IX.
1961,
Alvarenga
&
Seabra
col.
(CACS);
3
?,
X.
1962,
Alvarenga
&
Seabra
col.
(CACS);
1
?,
XII.
1965,
J.
S.
Moure
col.
(DZUP);
1
?,
31.X.
1969,
Alvarenga
&
Seabra
col.
(CACS);
1
$,
1
$,
IX.
1971,
Alvarenga
&
Seabra
col.
(CACS);
(Represa
Rio
Grande),
1
$,
X.
1960,
F.
M.
Oliveira
col.
(CACS);
1
5,
XI.
1960,
F.
M.
Oliveira
col.
(CACS);
1
$,
11.1961,
F.
M.
Oliveira
col.
(CACS);
1
$,
III.
1961,
F.
M.
Oliveira
col.
(DZUP);
1
9,
X.
1964,
F.
M.
Oliveira
col.
(DZUP);
1
9,
IX.
1971,
F.
M.
Oliveira
col.
(CACS).
Teresdpolis
(Soberbo,
1000
m),
1
$,
22.1.1939,
Travassos
&
Oiticica
col.
(MZSP).
Sao
Paulo:
Peruibe,
1
$7.
III.
1938,
Coll.
Zellibor-Hauff
(MZSP,
holdtipo).
Parana:
Marechal
Rondon,
1
9,
IX.
1962,
P.
Plaumann
col.
(CPSC).
Matelandia,
1
9,
XII.
1961,
Coll.
A.
Mailer
(CACS).
Holdtipo
$,
2
paratipos
5
e
3
paratipos
9
no
Museu
de
Zoolo-
gia;
5
paratipos
^
e
9
paratipos
9
na
Colegao
Campos
Seabra;
para-
tipo
$
e
2
paratipos
9
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana;
paratipo
9
na
Colegao
P.
Plaumann.
Discussao
Oreodera
Candida,
sp.
n.,
encontrava-se
identificada
em
algumas
colegdes
como
O.
cretifera
Pascoe,
especie
completamente
diversa.
Em
cretifera
nao
existem
cristas
centro-basais
nos
elitros;
as
pernas
an-
teriores
dos
machos
sao
muito
mais
longas
que
as
demais;
o
pronoto
tem
tres
tuberculos
distintos,
igualmente
elevados
e
a
mancha
branca
dos
elitros
esta
restrita
as
epipleuras,
e
longitudinal
e
nao
apresen-
ta
pontuagdes
em
seu
interior.
Oreodera
Candida,
sp.
n.,
assemelha-se
a
O.
ohausi
Melzer,
pelo
padrao
de
colorido.
Nesta
especie,
contudo,
nao
existem
cristas
centro-
-basais
nos
elitros;
a
mancha
elitral
de
pubescencia
branca
situa-se
mais
anteriormente
(bordo
posterior
pouco
alem
do
meio)
e
nao
esta
delimitada
antero-lateralmente
por
pilosidade
castanho-escura;
os
pontos
das
bases
dos
elitros
sao
ligeiramente
elevados
no
bordo
an-
terior
e
aparecem
alguns
pontos
na
metade
apical
dos
elitros.
Alphus
foveatus,
sp.
n.
(Fig.
4)
$.
Tegumento
avermelhado,
mais
acastanhado
no
centro
do
pro-
tdrax,
nas
cristas
centro-basais
e
nos
lados
dos
elitros.
Pubescencia
geral
castanho-cervino.
Antenas
com
pubescencia
mais
clara
no
apice
do
escape
e
branca
(em
pequena
extensao)
na
base
dos
demais
seg-
mentos.
No
centro
do
pronoto,
junto
aos
bordos
anterior
e
posterior,
macula
branca
e
longitudinal.
Elitros
no
dorso,
apds
o
meio,
com
mancha
triangular,
descontinua,
de
pubescencia
branca
e
anterior-
mente
maculas
brancas
esparsas;
margem
lateral
com
serie
de
maculas
brancas,
tambem
presentes
na
sutura,
do
apice
ate
a
mancha
triangular.
Desenhos
femurais
de
pubescencia
branca.
Tibias
com
tres
aneis
de
pubescencia
branca,
um
basal,
um
mediano
e
um
apical.
Pubescencia
do
apice
dos
tarsdmeros
I
e
II
e
base
do
V
tambem
branca.
Pubescencia
da
face
ventral
acinzentada.
Vol.
31
(11),
1978
179
Regiao
entre
os
tuberculos
anteniferos
e
os
lobos
superiores
dos
olhos
com
alguns
pontos
muito
profundos.
As
antenas
alcangam
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
na
ponta
do
articulo
VII;
face
interna
dos
articulos
III
e
IV
com
raros
pelos
curtos,
avermelhados.
Pronoto
densa
e
fortemente
pontuado,
com
dois
tuberculos
centrals,
muito
projetados,
arredondados
superiormente
e
um
tuberculo
centro-
-basal,
apenas
indicado.
Tuberculos
laterals
do
protdrax
providos
de
curto
espinho
dorsal-
Partes
laterals
do
protdrax
pontuadas
como
o
pronoto.
Elitros
com
crista
centro-basal
pronunciada,
longitudinal,
da
base
ao
quinto
anterior;
pontuagao
muito
acentuada
no
tergo
basal,
principalmente
na
curvatura
lateral
e
gradualmente
menoS
profunda
para
o
apice;
extremidades
arredondadas.
Centre
do
metasterno
com
pilosidade
densa,
mais
alongada
do
que
a
das
partes
laterais.
Dimensoes,
em
mm
Comprimento
total,
9,4
—
10,0;
comprimento
do
protdrax,
2,0
—
2,2;
maior
largura
do
protdrax,
2,9
—
3,2;
comprimento
do
elitro,
6,6
—
7,3;
largura
umeral,
3,7
—
4,2.
Material
examinado
BRASIL.
Goids:
Jatai
(Fazenda
Aceiro),
1
$,
X.
1962,
Exp.
Dep.
Zool.
col.
(DZUP).
Sao
Paulo:
Gaviao
Peixoto,
1
$,
10.X.
1946,
E.
Salim
col.
MZSP,
holdtipo).
Holdtipo
$
no
Museu
de
Zoologia;
para-
tipo
$
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana.
Discussao
Alphus
foveatus,
sp.
n.,
aproxima-se
de
A.
hiannulatus
Aurivillus,
mas
difere:
pelos
articulos
antenais
anelados
de
branco
apenas
em
pequena
extensao
da
base;
pela
ausencia
de
tuberculos
pronotais
pe-
quenos,
situados
atras
dos
tuberculos
mais
desenvolvidos;
pela
pre-
senga
de
pontuagao
no
centro
do
dorso
dos
elitros
e
pelo
padrao
do
colorido
elitral.
Separa-se
de
A.
colasi
Lane:
pela
ausencia
de
mancha
escura
e
recurva
entre
as
porgdes
posteriores
das
cristas
centro-
basais;
pela
pubescencia
branca
dos
elitros
quase
toda
concentrada
em
mancha
grande
e
triagular
(fig.
4);
pela
carena
elitral,
situada
entre
a
crista
centro-basal
e
a
declividade
lateral
apenas
indicada.
Distingue-se
de
A.
gounellei
Lane,
alem
do
padrao
de
colorido,
por
apresentar
os
tuberculos
dorsais
do
pronoto
nao
subdivididos.
Alphus
capixaba,
sp.
n.
(Fig.
5)
$.
Tegumento
castanho-avermelhado,
mais
claro
nas
antenas.
Pu-
bescencia
amarelada,
mais
clara
na
cabega,
pouco
densa
no
centro
e
bastante
concentrada
nos
lados
do
pronoto
e
presente
ate
pouco
alem
do
meio
dos
elitros.
Pubescencia
branca
atras
dos
olhos;
na
porgao
latero-anterior
do
pronoto
(bastante
concentrada);
no
tergo
apical
dos
elitros
(mais
concentrada
na
regiao
anterior,
sem
formar
180
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
tufos,
e
numa
lateral
pre-apical);
na
regiao
apical
dos
femures
e
em
anel
central
nas
tibias;
em
dois
aneis
do
escapo
(um
no
tergo
basal,
outro
ante-apical).
Antenas
com
articulos
V-XI
avermelhados
no
apice.
Face
ventral
com
pubescencia
branco-amarelada,
mais
concen-
trada
nas
regioes
latero-posteriores
do
metasterno.
A
regiao
entre
os
tuberculos
anteniferos
com
alguns
pontos
pro-
fundos.
As
antenas
atingem
o
apice
dos
elitros
aproximadamente
na
extremidade
do
articulo
VI
(nas
femeas
no
meio
do
articulo
VIII);
pelos
do
lado
interno
do
articulo
III
muito
curtos
e
esparsos.
Area
central
do
pronoto
forte
e
densamente
pontuada
com
dois
tuberculos
desenvolvidos
(quase
totalmente
ocupados
pela
pontuagao),
arredon-
dados
apicalmente.
Tuberculos
laterais
do
protdrax
acuminados,
es-
piniformes.
Elitros
com
crista
centro-basal
longitudinal,
bem
elevada,
da
base
ao
quinto
anterior;
com
pontuagao
muito
densa
e
profunda,
organizada
em
fileiras
longitudinais,
da
base
a
mancha
apical;
no
interior
desta
sao
visiveis
alguns
pontos
menores
onde
a
pubescencia
e
menos
concentrada;
apices
arredondados
em
conjunto.
Dimensoes,
em
mm
$
9
Comprimento
total
6,2
—
8,1
5,3
—
7,6
Comprimento
do
protdrax
1,5
—
1,9
1,1
-
1,7
Maior
largura
do
protdrax
2,2
—
3,0
1,8
—
2,7
Comprimento
do
elitro
4,2
—
5,6
3,5
—
5,4
Largura
umeral
2,6
-
3,5
2,1
—
3,2
Material
examinado
BRASIL.
Espirito
Santo:
Linhares,
1
\
9,
X.
1971,
B.
Silva
col.
(CACS);
1
$,
IX.
1972,
B.
Silva
col.
(CACS);
1
9,
X.1972,
B.
Silva
col.
(CACS);
1
9,
X.1972,
B.
Silva
col.
(CACS);
3
$,2
9,
X.
1972,
P.
C.
Elias
col.
(MZSP,
DZUP).
Holdtipo
$,
paratipo
^
e
9
no
Museu
de
Zoologia;
2
paratipos
$
e
2
paratipos
9
na
Colegao
Campos
Seabra;
paratipo
$
e
paratipo
9
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana.
DlSCUS-SAO
Esta
nova
especie
e
prdxima
de
Alphus
tuberosus
(Germar),
mas
difere;
pelas
menores
dimensoes;
pela
ausencia
de
mancha
de
pubes-
cencia
branca
nos
lados
da
base
do
pronoto;
pela
presenga
de
pon-
tuagao
sobre
os
tuberculos
pronotais;
pela
mancha
branca
do
apice
dos
elitros
sem
prolongamentos
anteriores
em
diregao
as
cristas
centro-basais
e
sem
tufos
de
pelos
brancos
na
regiao
anterior
dessa
mancha;
pela
ausencia
de
maculas
de
pilosidade
branca
nos
lados
dos
segmentos
abdominais,
e
pela
ausencia
de
pequenos
pelos
brancos
entremeados
a
pubescencia
dos
articulos
antenais
(32x).
Vol.
31
(11),
1978
181
Nesozineus
Linsley
&
Chemsak,
1966
Nesozineus
Linsley
&
Chemsak,
1966:
229.
Este
genero
foi
estabelecido
para
Leptostylus
galapagoensis
Van
Dyke,
1953.
Estudando
uma
serie
de
paratipos
de
Nesozineus
galapa-
goensis
variobilis
Linsley
&
Chemsak,
concluimos
que
o
genero
tem
mais
afinidades
com
Acanthoderini
do
que
com
Acanthocinini
e
pro-
pomos
sua
transferencia
para
aquela
tribo.
Nesozineus
apresenta
escapo
relativamente
curto
e
coxas
medias
bordejadas
posteriormente
por
superficie
metatoracica
elevada,
como
ocorre
em
diversos
generos
de
Acanthoderini.
Alem
disso,
Nesozineus
tem
estreita
afinidade
com
Alphus.
Acrescentamos
ao
genero,
alem
de
uma
nova
especie,
duas
outras
originalmente
descritas
em
Alphus:
A.
bucki
Breuning,
1954
e
A.
ju-
ninensis
Lane,
1970.
Chave
para
as
especies
de
Nesozineus
1.
Lados
do
primeiro
urosternito
com
mancha
de
pubescen-
cia
castanha;
presenga
de
faixa
castanha
semi-circular
ao
redor
do
escutelo,
sobre
as
cristas
centro-basais,
com
pelos
moderadamente
alongados
na
regiao
basal.
Brasil
(Espirito
Santo)
confusus,
sp.
n.
Primeiro
urosternito
com
pubescencia
uniforme,
sem
mancha
lateral;
ausencia
de
faixa
castanha
ao
redor
do
escutelo
e
sem
pelos
alongados
na
regiao
da
crista
basal
2
2(1).
Base
de
cada
elitro
sem
macula
triangular
acastanhada
do
umero
ate
a
sutura;
presenga
de
gibosidade
ampla
porem
pouco
elevada
na
area
da
crista
centro-basal.
Equador
(Ilhas
Galapagos),
galapagoensis
(Van
Dyke).
Base
de
cada
elitro
com
macula
triangular
acastanha-
da
e
sem
gibosidade
3
3(2).
Mancha
lateral
castanha
dos
elitros
sem
maculas
brancas;
extremidades
dos
articulos
antenais
IV-V
($)
bem
dilatadas.
Peru
(Junin),
Bolivia
(Santa
Cruz)
juninensis
(Lane),
n.
comb.
Mancha
lateral
castanha
dos
elitros
com
maculas
brancas;
extremidades
dos
articulos
IV-V
($)
apenas
ligeira-
mente
engrossadas.
Brasil
(Minas
Gerais
a
Rio
Grande
do
Sul)
bucki
(Breuning),
n.
comb.
Nesozineus
confusus,
sp.
n.
(Fig.
8)
$.
Tegumento
castanho-escuro.
Pubescencia
predominantemente
branco-amarelada
com
reflexos
dourados,
com
areas
castanhas
e
brancas
nos
elitros,
a
saber:
pubescencia
castanha
—
numa
faixa
182
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
curta
na
area
da
crista
centro-basal
que
frequentemente
continua
ate
a
sutura,
constituindo
faixa
semi-circular
ao
redor
do
escutelo;
duas
manchas
suturais,
uma
no
meio
e
outra
no
quarto
apical;
maculas
dispersas,
das
quais
quatro
ante-apicais;
pubescencia
branca
—
de
concentragao
variavel,
numa
faixa
obliqua
em
sentido
descendente
da
margem
para
a
sutura,
na
metade
anterior,
que
continua
posterior-
mente
pela
regiao
sutural
ate
o
tergo
apical;
nesta
area
essa
pubes-
cencia
e
predominante,
expendida
para
os
lados;
a
regiao
lateral,
entre
a
faixa
obliqua
e
o
apice,
mais
escura.
Face
ventral
com
pubes-
cencia
cinza-amarelada;
regiao
lateral
do
primeiro
segmento
abdomi-
nal
com
larga
mancha
castanho-escura.
Alguns
pontos
profundos
entre
os
tuberculos
anteniferos
e
poste-
riormente
a
estes,
pequena
area
glabra.
As
antenas
atingem
as
ex-
tremidades
dos
elitros
aproximadamente
no
apice
do
articulo
VI;
articulo
IV
visivelmente
mais
longo
que
o
III.
Pronoto
densamente
pontuado,
com
tres
tuberculos
arredondados,
destituidos
de
pontos,
dois
anteriores
obliquos
e
um
centro-basal.
Tuberculo
lateral
do
protdrax
situado
para
tras
do
meio,
um
pouco
acuminado
no
apice.
Meio
do
escutelo
glabro
e
brilhante.
Elitros
com
umeros
acentuada-
mente
projetados,
para
a
frente;
carena
centro-basal
pouco
elevada,
obliqua;
pontuagao
abundante
na
base,
gradualmente
mais
rasa
para
o
apice;
extremidades
arredondadas.
Metasterno
sulcado
e
deprimido
no
centro,
com
pelos
longos
aos
lados
da
depressao.
Trocanteres
medios
e
ppsteriores
e
metade
basal
dos
femures
intermediaries
com
franja
de
pelos
brancos
e
longos.
Tibias
medias
e
posteriores
achatadas
na-.parte
interna,
com
series
de
cerdas
fulvas,
Dimensoes,
em
mm
Comprimento
total,
7,5
—
10,1;
comprimento
do
protdrox,
1,4
—
2,0;
maior
largura
do
protdrax,
2,4
—
3,3;
comprimento
do
elitro,
5,6
—
7,7;
largura
umeral,
3,0
—
4,2.
Material
examinado
BRASIL.
Espirito
Santo:
Baixo
Guandu,
1
5,
X.
1971,
P.
C.
Elias
col.
(MZSP);
:
4
5,
V.
1972,
F.
Giacomel
col.
(DZUP,
CACS).
Holdtipo
$
e
2
paratipos
?
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Fe-
deral
do
Parana,
paratipo
2
na
Colegao
Campos
Seabra;
paratipo
2
no
Museu
de
Zoologia.
Hedypathes
curvatocostatus
Aurivillius,
1924
Hedypathes
curvatocostatus
Aurivillius,
1924:
34,
fig.
132.
Acanthoderes
maileri
Fuchs,
1970';
109,
n.
syn.
A
sinonimia
proposta
baseia-se
no
estudo
do
diapositivo
do
tipo
de
Hedypathes
curvatocostatus
feito
por
J.
S.
Moure
no
Museu
de
Estocolmo
e
numa
serie
de
Acanthoderes
malleri
pertencente
a
ex-co-
legao
Mailer,
identificada
por
Fuchs.
Vol.
31
(11),
1978
183
Anasillus,
gen.
n.
Fronte
muito
mais
larga
que
longa.
Olhos
divididos,
finamente
granulosos;
lobos
inferiores
tao
longos
quanto
a
area
malar.
Antenas
i$)
mais
curtas
do
que
o
corpo;
escape
piriforme,
profundamente
deprimido
no
lado
inferior
da
base;
articulo
III
com
o
dobro
do
comprimento
do
IV;
este
tao
longo
quanto
o
escapo;
o
III
com
tufo
volumoso,
interne,
em
toda
metade
apical,
alem
de
franja
de
pelos,
interna,
da
base
ao
tufo;
essa
franja
tambem
presente
no
articulo
IV
(mais
densa
para
o
apice)
e
mais
esparsa
nos
articulos
V
e
VI;
articulos
IX-XI
acentuadamente
reduzidos
em
comprimento,
o
ultimo
com
densa
franja
de
pelos
longos
no
lado
interne.
Protdrax
mais
largo
que
longo,
lateralmente
com
tuberculo
central
acuminado,
com
tufo
de
pelos
no
apice;
anterior
ao
tuberculo
lateral,
junto
ao
bordo,
outro
tuberculo
largo,
cortado
anteriormente;
pronoto
com
tres
tu-
berculos,
o
central
longitudinal,
restrito
ao
disco.
Elitros
convexos,
cerca
de
vez
e
meia
mais
longos
que
a
largura
umeral,
aplanados
no
dorso;
crista
centro-basal
evidente
na
base,
curva;
epipleura
(fig.
7)
com
franja
de
pelos
longos
no
tergo
anterior,
no
meio
do
elitro
e
ao
nivel
do
tergo
apical.
Processo
prosternal
pouco
mais
estreito
que
a
cavidade
coxal
anterior;
processo
mesosternal
sem
tuberculos,
apenas
declive
anteriormente,
pouco
mais
largo
que
uma
cavidade
coxal
media.
Pernas
anteriores
pouco
mais
curtas
que
as
outras.
Face
posterior
do
centro
das
tibias
com
franja
de
pelos
longos.
Primeiro
tarsomero
do
par
anterior
($)
fortemente
franjado
nos
lados,
principalmente
no
lado
interne;
tarsomeros
II
e
III
francamente
pilosos
nos
lados.
Tipo
do
genero,
Anasillus
crinitus,
sp.
n.
Discussao
Pela
presenga
de
tufos
de
pelos
nas
antenas
Anasillus
aproxima-se
de
Discopus,
Paradiscopus,
Tetrasarus
e
Plagiosarus,
especialmente
deste
ultimo.
Separa-se
de
todos
pela
presenga
de
franja
de
pelos
nas
epipleuras
elitrais,
no
meio
das
tibias
e
no
articulo
XI
das
antenas
($).
Anasillus
crinitus,
sp.
n.
(Figs.
6
e
7)
$.
Tegument©
preto,
avermelhado
nas
bases
dos
femures
e
das
tibias
e
nos
tarsos.
Cabega,
atras
dos
lobos
inferiores
dos
olhos,
glabra
e
brilhante;
fronte
com
pubescencia
castanho-escura;
vertice
com
pubescencia
branca;
atras
dos
lobos
superiores
dos
olhos
branca,
entremeada
de
pubescencia
amarelo-dourada,
com
duas
manchas
castanho-escuras,
triangulares,
na
regiao
central.
Antenas
com
escapo
glabro
e
brilhante
na
face
inferior
e
pubescencia
branca,
entremeada
por
pubescencia
amarelo-dourada
na
face
superior;
articulo
III
branco
na
metade
basal
e
preto
na
apical;
base
dos
articulos
IV-VI(VII)
com
pubescencia
branca;
os
articulos
VIII-XI
castanho-escuros.
Pro-
noto
predominantemente
branco
nos
lados
e
amarelo-dourado
no
meio,
com
duas
faixas
pretas
da
base
aos
tuberculos
e
uma
pequena
mancha
castanha
central.
Partes
laterals
do
protdrax
com
pubescencia
casta-
184
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
nha.
Escutelo
branco
no
centro
e
acastanhado
nos
lados.
Elitros
com
pubescencia
branca,
levemente
entremeada
de
pubescencia
amarelo-
dourada;
regiao
entre
as
cristas
basais
amarelo-dourada;
ao
nivel
do
tergo
anterior
uma
faixa
preta
central,
estreita,
em
forma
de
"V"
invertido
bem
aberto;
uma
faixa
central,
depois
do
meio,
em
forma
de
"V"
bem
aberto,
de
pilosidade
amarelo-dourada,
com
bordo
ante-
rior
irregular,
em
zig-zag,
de
pubescencia
preta;
na
margem
lateral
tres
manchas
pretas:
uma
pouco
antes
do
meio,
uma
logo
apos
o
meio
e
uma
outra,
a
maior,
antes
do
apice;
a
frente
desta
ultima,
mais
para
o
dorso,
outra
macula
obliqua
preta;
algumas
maculas
pretas
junto
a
sutura;
poucos
pontos
provides
de
pelos
muito
longos,
principalmente
na
regiao
entre
as
cristas
centro-basais;
apices
dos
elitros
obliquamente
truncados.
Prosterno,
mesosterno
e
metasterno
brilhante,
subglabros.
Abdomen
subglabro,
brilhante,
com
pubescencia
branca
muito
esparsa.
Parte
dorsal
da
clava
dos
femures
com
pubes-
cencia
predominantemente
amarelo-dourado.
Tibias
com
pubescencia
branca
na
base
e
num
anel
central.
Base
do
tarsomero
I
e
metade
apical
do
V
com
pilosidade
branca.
Dimensoes,
em
mm
Comprimento
total,
10,6;
comprimento
do
protdrax,
2,3;
maior
largura
do
protdrax,
4,0;
comprimento
do
elitro,
7,5;
largura
umeral,
4,5.
Materiai,
examinado
PERU.
Cajamarca:
Jaen,
1
$,
9.
II.
1964,
C.
A.
Koritkovsky
col.
(UNLP).
Holdtipo
$
na
Universidade
Nacional
"Pedro
Ruiz
Gallo",
Lambayeque,
Peru.
Zikanita
Lane,
1943
Zikanita
Lane,
1943:
261.
Trichacanthoderes
Tippmann,
1960:
176,
syn.
n.
Trichacanthoderes
foi
proposto
por
Tippmann
(1960)
como
sub-
genero
de
Acanthoderes,
para
biocellata
Tippmann,
1960,
da
qual
pu-
demos
examinar
um
diapositivo
do
tipo
obtido
por
Moure
no
Natio-
nal
Museum
of
Natural
History,
Washington.
Trata-se
de
uma
especie
do
genero
Zikanita
Lane,
1943,
originalmente
descrito
na
tribo
Acan-
thocinini.
O
genero
Zikanita
apds
a
sinonxmia
proposta
acima,
fica
constituido
pelas
seguintes
especies:
pelpulchra
Lane,
1943,
tipo
do
genero;
biocellata
(Tippmann,
1960),
n.
comb.,
e
argenteofasciata
(Tippmann,
1960),
n.
comb.
Acanthoderes
clavator
(Fabricius,
1801)
Lamia
clavator
Fabricius,
1801;
291.
Acanthoderes
clavator:
Aurivillius,
1923:
386.
Acanthoderes
fascialis
White,
1855;
361,
syn.
n.
Vol.
31
(11),
1978
185
Esta
especie
fabriciana
so
pode
ser
reconhecida
gragas
ao
exame
do
diapositivo
do
tipo
realizado
por
Moure
no
Museu
de
Copenhagen.
Verificamos
que
A.
fascialis
White
e
sinonimo
da
especie
de
Fabricius
pela
comparagao
do
dispositive
do
tipo
de
White
(British
Museum)
com
o
de
Fabricius.
Exemplares
de
clavator
da
colegao
do
Museu
de
Zoologia
sao
provenientes
do
Para:
Benfica
(Ananindeua)
e
de
Mato
Grosso:
Salobra.
A
localidade-tipo
de
fascialis
e
"Ega",
hoje
Tefe,
Amazonas.
Acanthoderes
vetustus
Bates,
1880
Acanthoderes
vetustus
Bates,
1880;
58.
Oreodera
mimica
Tippmann,
1960:
162,
est.
10,
fig.
23
e.
A
sinonimia
proposta
e
resultado
do
exame
do
diapositivo
dos
dois
tipos,
efetuados
por
Moure,
respectivamente
no
Museum
National
d'Histoire
Naturelle,
Paris
e
no
National
Museum
of
Natural
History,
Washington.
Acanthoderes
comptus,
sp.
n.
(Fig.
11)
Tegumento
castanho,
mais
escuro
na
cabega,
protdrax
e
face
ventral.
Pubescencia
geral
castanho-cervino.
Antenas
com
aneis
de
pubescencia
castanho-escura
na
base
do
escape,
no
articulo
II,
perto
da
base
e
no
apice
do
III
e
na
extremidade
dos
articulos
seguintes;
os
articulos
basais
com
pontuagao
contrastante.
Pronoto
em
pubes-
cencia
escura
organizada
em
duas
faixas
longitudinals
sobre
os
tuberculos
do
disco.
Escutelo
com
faixa
longitudinal
esbranquigada
central
e
com
bordos
laterais
de
pubescencia
castanho-escura.
Elitros
com
pubescencia
branca
formando
grande
mancha
central
na
metade
anterior
(variavel
pela
intromissao
de
pubescencia
cervina
nas
regioes
laterais
e
posterior)
e
numa
outra
mancha
situada
no
quarto
apical;
o
restante
da
superficie
com
maculas
brancas,
esparsas,
orga-
nizadas
em
linhas
quase
regulares
na
metade
anterior
e
dispersas
na
metade
posterior;
pubescencia
castanho-escura
numa
faixa
estreita,
obliqua
em
sentido
descendente
da
margem
para
sutura,
no
lado
do
tergo
basal
e
em
mancha
ao
nivel
do
tergo
apical,
do
bordo
ate
quase
a
sutura,
com
forma
pouco
regular,
mas
que
lembra
um
desenho
em
zig-zag,
mais
larga
prdxima
a
sutura;
outras
maculas
escuras,
junto
a
sutura,
do
tergo
basal
ao
apice.
Face
ventral
uniformemente
castanho-cervino.
Tibias
com
dois
aneis
de
pilosidade
castanho-escura.
Tarsos
anteriores
escuros,
exceto
apice
do
tarsomero
V
que
e
esbran-
quigado;
tarsomeros
basais
com
franja
densa
de
pelos
negros;
os
medios
e
posteriores
com
tarsomeros
I
e
V
esbranquigados
e
os
outros
castanho-escuros.
As
antenas
atingem
as
extremidades
elitrais
aproximadamente
no
meio
do
articulo
VII
{$)
ou
no
meio
do
VIII
($);
face
ventral
dos
articulos
basais
com
raros
pelos
eretos
no
lado
interne;
nos
machos,
da
metade
apical
do
articulo
VI
ao
XI
com
carena
na
face
interna
e
do
apice
do
articulo
VIII
ao
XI
com
fileira
de
pelos
negros,
finos
e
recurvos.
Pronoto
com
dois
grandes
tuberculos
conicos
e
um
186
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
centro-posterior
menos
desenvolvido,
curto
ou
longitudinal;
pontuagao
constituida
por
pontos
grandes
localizados
junto
as
bordas
e
entre
os
tuberculos.
Tuberculo
lateral
do
protdrax
conico,
com
apice
leve-
mente
projetado
para
tras
e
alguma
pontuagao
menor
que
a
do
pronoto.
A
crista
centro-basal
nao
atinge
a
base
do
elitro
e
ao
lado
desta
existem
fileiras
de
pontos
asperos
no
lado
anterior
(a
fileira
que
se
situa
entre
a
crista
e
o
umero
e
a
mais
manifesta);
extremi-
dades
fortemente
espinhosas
no
lado
externo.
Pernas
anteriores
as
mais
curtas.
Femures
com
pontuagao
contrastante;
e
das
tibias
menos
evidente.
Dimensoes,
em
mm
Material
bxaminado
BRASIL.
Rondonia:
Forte
Principe
da
Beira,
1
$
(holdtipo),
1
,5,
XI.
1961,
F.
M.
Oliveira
col.
(DZUP,
CACS).
Mato
Grosso:
Sinop
(12
0
31'S,
55°37'W,
Km
500-600
da
BR-163,
350
m),
1
$,
2
5,
X.
1974,
Alvarenga
&
Roppa
col.
(CACS).
Vera
(12°46'S,
55
0
36'W),
1
15,
X.
1973,
Alvarenga
&
Roppa
col.
(MZSP).
BOLIVIA.
Regiao
Chapare
(400
m),
1
5,
22.X.
1954,
Zischka
col.
(CKHB).
Holdtipo
$
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana;
paratipo
$
e
3
paratipos
5
na
Colegao
Campos
Seabra;
paratipo
5
na
Colegao
Hlidepohl;
paratipo
$
e
paratipo
5
no
Museu
de
Zoologia.
Discussao
O
padrao
de
colorido
da
nova
especie
lembra
o
de
Acanthoderes
inquinatus
Bates,
mas
difere
pela
presenga
de
pontuagao
contras-
tante
nas
antenas
e
nos
femures;
pelos
tuberculos
da
parte
superior
da
crista
centro-basal
pequenos
e
subcontiguos;
pela
presenga
da
fileira
de
tuberculos
entre
a
crista
e
os
umeros;
pela
presenga
de
maculas
brancas
em
todo
elitro
e
pela
ausencia
de
entalhe
profundo
no
apice
do
ultimo
segmento
abdominal
do
macho.
Em
inquinatus
a
pontuagao
das
antenas
e
dos
femures
nao
e
contrastante;
os
tuberculos
da
crista
centro-basal
sao
grandes
e
separados
entre
si
por
distancia
subigual
ao
seu
diametro;
nao
ha
fileira
de
tuberculos
entre
a
crista
e
o
umero
e
o
ultimo
segmento
abdominal
do
macho
e
profundamente
entalhado.
Alem
disso,
o
tuberculo
central
do
pro-
noto
em
inquinatus
atinge
a
borda
anterior.
$
5
Comprimento
total
Comprimento
do
protdrax
Maior
largura
do
protdrax
Comprimento
do
elitro
Largura
umeral
13,2
—
14,0
14,3
—
14,7
2,7
—
2,9
2,6
—
2,9
4,5
—
5,0
4,9
—
5,1
9,4
—
10,6
10,6
—
11,1
5,4
—
6,0
6,0
—
6,6
Vol.
31
(11),
1978
187
Acanthoderes
lanei,
sp.
n.
(Fig.
10)
Tegumento
castanho-escuro.
Pubescencia
predominantemente
ama-
relo-alaranjada.
Antenas
com
escapo
esbranquigado
na
regiao
central
e
em
quase
toda
face
interna;
articulos
III
e
IV
com
anel
escuro,
largo,
perto
da
base
e
outro,
tambem
largo,
no
apice;
articulos
V-XI
com
a
metade
basal
branca.
Pronoto
amarelado
nas
regioes
depri-
midas
e
acastanhado
nas
elevagoes.
Escutelo
acastanhado
com
estreita
regiao
central
esbranquigada.
Elitros
indistintamente
esbranquigados
ao
nivel
do
tergo
anterior
e
no
quarto
apical;
uma
faixa
castanha,
denteada,
irregular,
logo
depois
do
meio;
mancha
castanha,
obliqua,
ante-apical;
do
tergo
anterior
ao
apice
com
maculas
castanhas
na
sutura;
frequentemente
a
base
dos
elitros,
o
dorso
das
cristas
centre-
-basais
e
a
regiao
circum-escutelar
castanho-escura.
Face
ventral
uni-
formemente
acinzentada.
Femures
indistintamente
acastanhados
antes
do
apice.
Tibias
com
dois
aneis
castanhos
e
largos.
Tarsos
anteriores
com
o
ultimo
articulo
esbranquigado;
os
'medios
e
posteriores
com
os
articulos
I
e
V
esbranquigados;
os
tarsos
anteriores
dos
machos
com
franja
de
pelos
negros
nos
articulos
basais.
As
antenas
atingem
as
extremidades
dos
elitros
aproximadamen-
te
no
apice
do
articulo
VII
ate
a
metade
do
VIII
($),
ou
aproximada-
mente
no
meio
do
articulo
IX
(5);
face
ventral
dos
articulos
basais
com
raros
pelos
curtos,
eretos,
no
lado
interne;
nos
machos
do
articulo
V
ao
XI
com
fina
carena
interna.
Pronoto
com
dois
tuber-
culos
conicos,
arredondados
no
topo
e
uma
carena
central
do
tergo
basal
a
orla
anterior;
as
regioes
deprimidas
pontuadas;
tuberculo
lateral
do
protdrax
acuminado
no
apice.
Elitros
com
crista
centro-
-basal
pouco
projetada,
com
inicio
proximo
a
base;
a
pontuagao
mais
concentrada,
mais
evidente,
entre
as
cristas
centro-basais;
apices
com
projegao
curta
no
lado
externo.
Bordos
anteriores
do
processo
mesos-
ternal
projetados
em
tuberculo,
as
vezes
pouco
evidente.
Pernas
an-
teriores
as
mais
curtas;
as
posteriores
as
mais
longas.
Dimensoes,
em
mm
S
5
Comprimento
total
9,1
—
14,4
10,9
—
14,8
Comprimento
do
protdrax
1,9
-
2,7
2,3
—
3,1
Maior
largura
do
protdrax
2,3
—
5,4
4,0
—
5,7
Comprimento
do
elitro
6,5
—
10,4
8,0
—
11,0
Largura
umeral
3,8
—
6,2
4,9
—
6,8
Material
examinado
BRASIL.
Mato
Grosso:
Coxim,
1
$,
1
2,
Coll.
A.
Mailer
(DZUP);
3
$,
X.
1969,
A.
Mailer
col.
(DZUP,
CACS).
Rio
Verde,
1
2,
X.
1966,
A.
Mailer
col.
(MZSP).
12
0
31'S,
51
0
46'W,
1$,
19.
X.
1968,
R.
A.
Beaver
col.
RS/RGS
Exp.
Brazil
(BMNH).
Saldbra,
5
4
2,
18-29.X.
1939,
F.
Lane
col.
(MZSP).
Goids:
Leopoldo
Bulhoes,
1
$,
XII.
1937,
R.
Spitz
col.
(MZSP).
188
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
Holdtipo
$
(Coxim),
2
paratipos
5
no
Departamento
de
Zoologia,
Universidade
Federal
do
Parana;
6
paratipos
5
e
4
paratipos
$
no
Museu
de
Zoologia;
paratipo
$
no
British
Museum;
paratipo
$
na
Colegao
Campos
Seabra.
Discussao
Acanthoderes
lanei,
sp.
n.,
aproxima-se
de
A.
brunnescens
Zajciw,
porem
difere
pela
crista
centro-basal
que
nao
ultrapassa
o
quarto
anterior
e
esta
provida
de
pontos
profundos
(em
brunnescens
a
crista
e
quase
desprovida
de
pontuagoes
e
ultrapassa
o
meio
dos
elitros);
pela
ausencia
de
maculas
glabras
nas
porgoes
laterais
dos
segmentos
abdominais
I-IV
e
abdomen
unicolor
(em
brunescens
ha
estas
maculas
e
o
ultimo
segmento
abdominal
e
castanho);
pela
faixa
escura
ao
nivel
do
meio
dos
elitros
muito
irregular,
alcangando
a
regiao
prdxima
a
sutura
(em
brunnescens
a
faixa
e
mais
regular
e
nao
ultrapassa
internamente
a
carena
elitral).
Acanthoderes
magnus,
sp.
n.
(.Fig.
9)
Tegumento
castanho,
mais
escuro
ao
longo
do
meio
da
face
ventral
e
no
ultimo
segmento
abdominal.
Pubescencia
de
maneira
geral
cinza-
-claro
mesclada
de
pubescencia
amarelo-dourada
(mais
definida
em
maculas
na
metade
apical
dos
elitros).
Antenas
acastanhadas
na
base
do
escape,
no
apice
do
articulo
II,
num
anel
ao
nivel
do
tergo
basal
e
no
apice
do
articulo
III
e
nas
extremidades
dos
articulos
seguintes..
Pronoto
com
pubescencia
castanho-escura,
dispersa,
formando
faixas
pouco
nitidas,
longitudinais,
do
bordo
anterior
ao
posterior
sobre
os
tuberculos
laterais.
Escutelo
com
bordos
laterais
castanho-escuros.
Elitros
ao
nivel
do
tergo
posterior
com
mancha
castanha,
triangular
(a
base
maior
voltada
para
a
margem
e
o
angulo
oposto
aproximado
da
sutura
que
nao
chega
a
alcangar);
no
quinto
apical
uma
estreita.
faixa
transversal,
subdividida,
castanha,
pouco
nitida
aos
bordos;
no
quinto
basal
uma
faixa
castanha
estreita,
que
em
conjunto
nos
dois
elitros
lembra
uma
elipse;
maculas
castanho-escuro
ao
longo
da
margem
e
da
sutura,
da
base
ao
apice;
ainda
algumas
maculas
castanhas
dispersas
por
toda
superficie
elitral.
Tibias
com
dois
aneis
escuros.
Articulo
I
e
metade
apical
do
articulo
V
dos
tarsos
ante-
riores
com
pilosidade
acinzentada;
articulo
I,
metade
do
II
e
extre-
midade
do
V
nos
tarsos
medios
e
posteriores
com
pubescencia
acin-
zentada;
demais
regioes
dos
tarsos
com
pilosidade
negra.
Tarsos
an-
teriores
do
macho
com
franja
lateral
de
pelos
negros.
Face
ventral
uniformemente
acinzentada,
exceto
o
ultimo
segmento
abdominal
que
apresenta
pilosidade
negra;
segmentos
abdominais
I-IV
com
maculas
glabras
laterais.
Antenas
com
escape
sulcado
na
base
dorsal
e
ventralmente;
ar-
ticulo
III
sem
sulco
longitudinal;
articulos
basais
com
pelos
curtos,
muito
esparsos;
articulos
X
e
XI
nos
machos,
com
pelos
recurvos,
curtos
e
negros;
do
articulo
V
ao
meio
do
XI,
nos
machos,
com
faixa
glabra,
estreita,
na
face
ventral.
Pronoto
com
dois
tuberculos.
Vol.
31
(11),
1978
189
arredondados
no
topo
e
um
central,
cariniforme,
do
tergo
basal
ate
quase
a
margem
anterior;
a
pontuagao
esparsa
e
fina,
restrita
as
areas
deprimidas.
Tuberculo
lateral
do
protdrax
conico
e
acuminado.
Elitros
com
crista
centro-basal
da
base
ao
tergo
apicaL
com
a
porgao
mais
anterior
encimada
por
tuberculos;
superficie
elitral
bastante
irregular,
deprimida
ao
longo
da
sutura
e,
lateralmente,
ao
nivel
das
manchas
castanhas
maiores;
extremidades
projetadas
em
espinho
externo.
Processo
prosternal
truncado
posteriormente,
com
tuberculo
central
desenvolvido,
Processo
mesosternal
com
tuberculo
central
projetado
anteriormente.
ultimo
segmento
abdominal,
nos
machos,
largamente
entalhado
no
apice.
Dimensoes,
em
mm
S
5
Comprimento
total
16,8
-
-
21,4
20,9
-
-
20,7
Comprimento
do
protdrax
3,4
-
-
4,1
3,7
-
-
3,8
Maior
largura
do
protdrax
6,1
-
-
7,0
6,7
-
-
6,8
Comprimento
do
elitro
12,2
-
-
15,7
15,8
-
-
15,3
Largura
umeral
6,8
-
-
8,7
8,4
-
-
8,4
Material
examinado
BOLIVIA.
Santa
Cruz:
Santa
Cruz
(500
m),
1
$,
20.
IX.
1959,
Zischka
col.
(MZSP);
1
$,
12.
XI.
1959,
Zischka
col.
(CKHB);
1
$,
22.
IX.
1960,
Zischka
col.
(CKHB);
1
9,
6.
X.
1961,
Zischka
col.
(MZSP);
1
9,
XI.
1961,
Zischka
col.
(CKHB).
Holdtipo
$
e
paratipo
9
no
Museu
de
Zoologia;
2
paratipos
$
e
paratipo
9
na
Colegao
Hiidepohl.
Discussao
Acanthoderes
magnus,
sp.
n.,
pelas
grandes
dimensoes,
pelo
aspecto
geral
e
pelo
padrao
de
colorido,
aproxima-se
de
A.
bivittis
White,
mas
difere:
pelo
articulo
III
das
antenas
destituido
de
sulco
longitudinal;
pelo
escutelo
com
bordos
acastanhados;
pela
depressao
na
regiao
da
mancha
castanha
maior
dos
elitros;
pelas
areas
acasta-
nhadas
longitudinais
do
pronoto
pouco
evidentes;
pelo
processo
me-
sosternal
com
tuberculo
central
projetado
anteriormente
(em
bivittis
ha
dois
tuberculos
laterais);
pelo
processo
protesternal
com
tuberculo
central
(em
bivittis
ha
dois
tuberculos
laterais).
A.
magnus,
sp.
n.,
tern
tambem
alguma
semelhanga
com
A.
nigro-
vitattus
Zajciw.
Nesta
especie,
contudo,
o
processo
prosternal
e
sulcado
no
apice
e
sem
tuberculo
e
o
desenho
elitral
ao
nivel
do
tergo
posterior
e
mais
nitido,
formando
faixa
mais
estreita.
Trypanidius
umbrosus
(Germar,
1824)
Lamia
umbrosa
Germar,
1824:
473.
Trypanidius
umbrosus]
White,
1855:
377.
Acanthoderes
Jf-nodosus
Eurmeister,
1865:
178,
syn.
n.
190
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
Embora
Trypanidius
pertenga
a
tribo
Acanthocinini,
o
sinonimo
citado
acima
envolve
o
genero
Acanthoderes.
Examinamos
o
tipo
de
Burmeister,
depositado
no
Museo
Argentine
de
Ciencias"
Natura-
les,
gentilmente
cedido
para
estudo
por
M.
J.
Viana
a
quern
ficamos
penhorados.
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C.,
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British
Museum
8
(Longicornia
2):
175-409.
Vol.
31
(11),
1978
191
vm
Fig.
1,
Oreodera
tijuca,
sp.
n.;
2,
O.
Candida,
sp.
n.;
3,
O.
macropoda,
sp.
n.;
4,
Alphas
foveatus,
sp.
n.
192
Papeis
Avulsos
de
Zoologia
1
/
Fig.
5,
Alphus
caplxaba,
sp.
n.;
6
e
7.
Anasilltis
crinitus,
sp.
n.;
8
Nesozineus
confusus,
sp.
n.
Vol.
31
(11),
1978
193
%isr»
10
Fig.
9,
Acanthoderes
magnns.
sp.
n.;
10,
A.
lanei,
sp.
n.;
11,
A.
comptus,
sp.
n.