Content uploaded by Felipe A P L Costa
Author content
All content in this area was uploaded by Felipe A P L Costa on Mar 21, 2024
Content may be subject to copyright.
Humano, demasiado humano.
Felipe A. P. L. Costa [].
RESUMO. – Somos mamíferos primatas. Partindo dessa premis-
sa, este artigo examina a posição da espécie humana na escala zo-
ológica. Pelos sobre o corpo e amamentação dos filhotes são tra-
ços que compartilhamos com os mamíferos.
1
Mãos e pés penta-
dáctilos, armados com unhas (em vez de garras) e providos de po-
legares oponíveis; locomoção dominada pelos membros posterio-
res e focinho curto, com as órbitas oculares em posição frontal (e
não voltadas para os lados) – são alguns dos traços que comparti-
lhamos com outros primatas.
2
Como muitos leitores já devem sa-
ber, os chimpanzés são os nossos parentes vivos mais próximos.
3
O que não significa dizer que haja uma relação direta de ancestra-
lidade ou descendência entre nós e eles. Pois não há. Somos pa-
rentes próximos, pois integramos linhagens que derivaram de um
mesmo ramo ancestral comum. Há cerca de 5 milhões de anos,
4
esse ramo ancestral se subdividiu em dois. De um lado, prosperou
a linhagem que daria origem aos chimpanzés; de outro, a que da-
ria origem aos seres humanos.
5
De lá para cá, as duas linhagens se
diferenciaram, de sorte que múltiplas ramificações surgiram e
prosperaram. O hiato que hoje nos separa deles – “Nossa, somos
tão diferentes!” – é fruto do desaparecimento de um sem número
de formas intermediárias.
1. HOMINÍDEOS, ANTROPOIDES, PRIMATAS.
Os termos hominídeo, antropoide e primata correspondem a três
níveis hierárquicos distintos – a família Hominidae, a infraordem
Simiiformes e a ordem Primates, respectivamente. Esses três agru-
pamentos mantêm entre si relações de inclusão, do tipo {A} está
contido em {B} que está contido em {C}. Vejamos.
1.1. Os primatas. – Os mamíferos surgiram há 220-230 milhões de
anos, a partir de uma linhagem ancestral de répteis (há muito ex-
tintos), os terapsídeos. A ampla irradiação evolutiva do grupo, no
entanto, só ocorreria quase 100 milhões de anos mais tarde.
Os primatas surgiram há uns 65 milhões de anos. Eram animais
arborícolas, de hábitos noturnos e semelhantes a pequenos roedores.
Há cerca de 50 milhões de anos, o ramo ancestral dos primatas se
subdividiu em dois, dando então origem a dois sub-ramos (Fig. 1 e
Apêndice): os estrepsirrinos e os haplorrinos.
Estrepsirrinos são primatas de pequeno porte, dotados de riná-
rio (i.e., região úmida e desprovida de pelos em torno das narinas)
e portadores de uma cauda longa e não preênsil. Com uma distri-
buição concentrada na África (sobretudo Madagascar) e no Sudes-
te Asiático, o grupo inclui lórises, gálagos, lêmures e o ai-ai. Ha-
plorrinos são primatas de médio e grande porte (as exceções ficam
por conta de társios e micos), muitos deles providos de cauda
preênsil. Concentrado nas zonas tropicais da África, Ásia e Amé-
ricas, o grupo inclui társios, macacos e humanos.
São conhecidas 376 espécies viventes de primatas (Fig. 1), um
número que corresponderia a pouco mais de 5% de todas as seis
mil espécies que já teriam existido.
6
A: Lórises et al. (28)
B: Lêmures et al. (60)
C: Társios et al. (7)
D: Babuínos, colobos et al. (132)
E: Gibões (14)
F: Grandes símios e humanos (7)
G: Monos, micos et al. (128)
Dezenas de milhões de anos atrás
2
Hoje
5
3
1
7
6
4
1.2. Os antropoides. – O ramo dos haplorrinos logo se subdividiu
em três: os társios, os platirrinos (ou macacos do Novo Mundo) e
os catarrinos (ou macacos do Velho Mundo). Esses dois últimos
grupos estão separados há pelo menos 20 milhões de anos.
Macacos do Novo Mundo são animais arborícolas; em geral
providos de cauda longa e preênsil, com a qual conseguem se
agarrar aos galhos das árvores. Alguns macacos do Velho Mundo
também são arborícolas, mas outros são essencialmente terrestres;
nenhum deles é provido de cauda preênsil.
7
Haplorrinos que não são társios (leia-se: macacos do Novo e
Velho Mundo) são referidos coletivamente como antropoides.
Das 376 espécies conhecidas, três quartos (281 espécies) cor-
respondem aos antropoides e um quarto, aos não antropoides. En-
tre os antropoides, 274 espécies correspondem aos macacos do
Novo e Velho Mundo, contra apenas sete espécies de hominídeos.
1.3. Os hominídeos. – Reunidos em uma única família (Homini-
dae), os hominídeos estão representados hoje por sete espécies.
São duas espécies de orangotangos (gênero Pongo), duas de gori-
las (Gorilla), duas de chimpanzés (Pan) e, claro, a nossa própria
espécie (Homo sapiens).
8
Essas sete espécies costumam ser divididas em dois grupos.
Um deles reúne os grandes símios (orangotangos, gorilas e chim-
panzés);
9
o outro abriga tão somente a espécie humana. A família
dos hominídeos abriga ainda vários gêneros e espécies fósseis, a
respeito das quais falaremos mais adiante.
Em resumo, podemos então dizer que todos os hominídeos são
antropoides, assim como todos os antropoides são primatas. O
contrário é que não é verdade – nem todos os antropoides são ho-
minídeos, assim como nem todos os primatas são antropoides. Nós
somos ao mesmo tempo hominídeos, antropoides e primatas.
2. PRIMATAS SÃO MAMÍFEROS TROPICAIS.
A maioria das linhagens de primatas surgiu e vive nos trópicos. Os
antropoides não fogem à regra: a maioria deles surgiu e permane-
ceu restrita aos trópicos. A espécie humana seria uma rara exce-
ção: embora nossos ancestrais mais imediatos também tenham
surgido nos trópicos, populações humanas são encontradas hoje
em qualquer latitude, em todos os continentes.
Já sabemos que os chimpanzés são os nossos parentes vivos
mais próximos. Mas, atenção: isso não significa dizer que haja
uma relação direta de ancestralidade ou descendência entre nós e
eles. Pois não há. Somos apenas parentes próximos, pois integra-
mos linhagens que derivaram de um mesmo ramo ancestral co-
mum. Só isso.
2.1. A nossa família. – Há cerca de 5 milhões de anos (o equivalen-
te a 250 mil gerações humanas), esse ramo ancestral se subdividiu
em dois. De um lado, prosperou a linhagem que daria origem aos
chimpanzés; de outro, a que daria origem aos seres humanos. A
identidade desse último ancestral comum ainda é motivo de estudo
e discussão.
Há, no entanto, uma forte concordância em torno da ideia de
que, de lá para cá, as duas linhagens se diferenciaram e se afasta-
ram, visto que múltiplas ramificações surgiram e prosperaram.
Muitas das quais passaram a explorar estilos de vida exclusivos.
Entre 2 e 3 milhões de anos atrás, por exemplo, seis ou mais espé-
cies de hominíneos (Homo e afins) podiam ser encontradas em di-
ferentes partes do continente africano. O hiato que hoje nos separa
dos chimpanzés – “Nossa, somos tão diferentes!” – é uma mira-
gem, fruto do desaparecimento de um sem número de formas in-
termediárias.
As espécies fósseis mais próximas ao gênero Homo pertencem
ao gênero Australopithecus, um gênero que prosperou entre 5 mi-
lhões e 1,5 milhão de anos atrás. Australopithecus africanus e A.
afarensis são dois fortes candidatos ao rótulo de ancestral mais
próximo do gênero Homo. A transição Australopithecus-Homo te-
ria ocorrido nas savanas africanas, há 2-2,5 milhões de anos.
10
3. TRAÇOS QUE NOS TORNARAM HUMANOS.
Após o surgimento do ramo dos hominíneos (incluindo aí gê-
neros já desaparecidos, como Ardipithecus, Australopithecus e Pa-
V = 2.000 cm3
D = 15,63 cm
V = 1.350 cm3
D = 13,71 cm
V = 1.000 cm3
D = 12,41 cm
4×6 cm
ranthropus),
11
a história evolutiva que levaria ao surgimento dos
seres humanos se caracterizou pela retenção e desenvolvimento de
alguns traços bem conhecidos. Quatro deles são listados a seguir.
3.1. Expansão do cérebro. – Com um volume médio de 1.350 cm3
(variando entre 1.000 e 2.000 cm3) (Fig. 2), o cérebro humano é
maior que o de qualquer outro primata vivente (tanto em termos
relativos como absolutos). Quando o gênero Homo se estabeleceu
como linhagem distinta, o tamanho médio do cérebro dos seus in-
tegrantes já era maior que o de qualquer outro hominíneo então
existente. Nas palavras de Lewin (1999, p. 292):
A capacidade cerebral dos primeiros Homo era maior do que a dos
australopitecíneos, uma mudança que produziu vários caracteres
associados. Por exemplo, as áreas temporais nos australopitecí-
neos são marcadamente estreitas (melhor observadas a partir de
uma visão superior), formando o que é conhecido como a constri-
ção pós-orbital. Nos primeiros Homo, a constrição é muito reduzi-
da por causa do cérebro expandido. Além disso, a face de um aus-
tralopitecíneo é larga em relação ao tamanho de sua caixa crania-
na, uma proporção que é reduzida em Homo, de cérebro maior. O
próprio osso do crânio é mais espesso nos Homo do que nos Aus-
tralopithecus.
3.2. Mandíbulas e dentes. – Em relação às linhagens ancestrais,
caberia dizer que as mandíbulas recuaram e o equipamento dentá-
rio mudou; os caninos, em especial, diminuíram de tamanho.
12
Eis a caracterização de Pilbeam (1977, p. 68-9):
Talvez tão significativo como a redução no tamanho é o fato de
que os caninos hominídeos apresentam uma forma alterada. Em
lugar de serem dentes cônicos e afiados ou em forma de lâmina,
apresentam forma de cinzel e lembram os incisivos. Os próprios
incisivos são também pequenos em relação aos pré-molares e mo-
lares, e têm coroas orientadas verticalmente. Geralmente, – pelo
menos nas populações humanas não modernas – as superfícies de
corte dos caninos superiores e inferiores e os incisivos encontram-
se borda-sobre-borda na oclusão. Incisivos, caninos e pré-molares
formam uma série contínua, não havendo diastemas (espaços in-
terdentais) como em outros primatas (por exemplo, entre incisivos
superiores e caninos, ou caninos inferiores e primeiros pré-
molares).
Os pré-molares e molares apresentam contorno bastante arredon-
dado e suas superfícies oclusivas têm cúspides rasas e sem corte.
Estas superfícies são cobertas com espesso esmalte – uma adapta-
ção para reduzir o desgaste em um animal com longa duração de
vida e (pelo menos originalmente) que se alimenta de alimentos
duros.
3.3. Bipedia. – Nenhum outro primata vivente é um bípede tão ha-
bitual como nós. De acordo com Lewin (1999, p. 215-7):
Apesar do Homo sapiens não ser o único primata a andar sobre
dois pés – por exemplo, chimpanzés e gibões frequentemente uti-
lizam esta forma de postura em certas circunstâncias ambientais –
nenhum outro primata o faz tão habitualmente ou [o faz] com pas-
sos tão longos. [...]
A bipedia com passos longos presente nos seres humanos envol-
ve uma sequência de uma série de ações – a fase da ginga e a fase
postural – na qual uma perna alterna-se com a outra. A perna na
fase da ginga é impulsionada utilizando-se a força do dedão do pé;
ela se desloca sob o corpo em uma posição ligeiramente flexiona-
da, e, finalmente, estende-se quando o pé novamente entra em
contato com o chão, primeiro com o calcanhar (o toque do calca-
nhar). Uma vez que ocorreu o toque do calcanhar, a perna perma-
nece estendida e fornece suporte para o corpo – a fase postural –
enquanto a outra perna entra na fase da ginga, com o corpo conti-
nuando a mover-se para frente.
O estabelecimento da bipedia como estilo de vida foi acompa-
nhado de diversas modificações, tanto estruturais (forma e função)
como comportamentais. O comprimento dos membros anteriores,
por exemplo, diminuiu e a mão passou a ser usada quase que ex-
clusivamente na manipulação de objetos.
Eis a caracterização de Napier (1983, p. 116; grafia original):
A opinião mais difundida a respeito da divisão dos símios africa-
nos e dos primeiros hominóides é que esse evento crítico teve lu-
gar antes de se terem desenvolvido as características especializa-
das de „braquiação‟ da mão simiesca. Russel Tuttle
13
, que sustenta
esse ponto de vista, acredita que, antes de se tornarem bípedes, os
hominídeos ancestrais usaram as mãos de maneira plantígrada,
como os macacos, e não na postura de locomoção sobre os nós
dos dedos que caracteriza os grandes símios africanos modernos.
Ele também acredita que a mão hominídea primitiva tinha as pro-
porções gerais da do homem moderno, e não as da mão alongada,
de dedos longos e polegar curto, dos grandes símios. Tuttle propõe
que a seleção para um tipo especificamente moderno de mão hu-
mana ocorreu com a fabricação de instrumentos. Concordo quase
por completo com esse ponto de vista.
Na linhagem humana mais recente, a capacidade de se locomo-
ver por meio da suspensão do corpo (braquiação) – por meio da
qual, por exemplo, chimpanzés e orangotangos saltam de galho em
galho ou de árvore em árvore – assumiu um papel cada vez mais
secundário; sendo, então, abandonada.
14
Por sua vez, a importân-
cia das mãos em outras atividades ganhou contornos cada vez
mais decisivos. A tal ponto que a área do córtex motor reservada
para o controle das mãos se expandiu muito, em especial no caso
do polegar.
3.4. Comportamento social e cultura simbólica. – Muitos outros
animais possuem cultura ou compartilham de uma herança cultural
comum. Nenhum deles, porém, parece possuir uma cultura simbó-
lica tão sofisticada como a nossa.
Ocorre que, ao contrário do que se passa com os três itens ante-
riores, testar hipóteses a respeito do comportamento individual ou
de hábitos culturais é uma empreitada menos assertiva, visto que
está em boa medida ancorada (1) no exame de evidências indiretas
(e.g., artefatos, restos de comida e fezes petrificadas); ou (2) no es-
tudo comparativo de grupos viventes (e.g., grupos humanos mais
ou menos isolados ou grupos de outros primatas).
Vamos tornar a falar dos itens 3.1 e 3.4 mais adiante, ainda
neste capítulo.
*
APÊNDICE.
ORDEM Primates {69 gêneros, 376 espécies}
1. Subordem Strepsirrhini {23 gêneros, 88 espécies}
1.1. Infraordem Lemuriformes (lêmures e afins)
a. Superfamília Cheirogaleoidea
Família Cheirogaleoidae: 21 espécies
b. Superfamília Lemuroidea
Família Lemuridae: 19 espécies
Família Lepilemuridae: 8 espécies
Família Indridae: 11 espécies
1.2. Infraordem Chiromyiformes (ai-ai)
Família Daubentoniidae: 1 espécie
1.3. Infraordem Lorisiformes (lórises e afins)
Família Lorisidae: 9 espécies
Família Galagidae: 19 espécies
2. Subordem Haplorrhini {46 gêneros, 288 espécies}
2.1. Infraordem Tarsiiformes (társios)
Família Tarsiidae: 7 espécies
2.2. Infraordem Simiiformes (antropoides)
A. Pavordem Platyrrhini (macacos do Novo Mundo)
Família Cebidae: 56 espécies
Família Aotidae: 8 espécies
Família Pitheciidae: 40 espécies
Família Atelidae: 24 espécies
B. Pavordem Catarrhini (macacos do Velho Mundo)
a. Superfamília Cercopithecoidea
Família Cercopithecidae: 132 espécies
b. Superfamília Hominoidea (símios e humanos)
Família Hylobatidae: 14 espécies
Família Hominidae: 7 espécies
REFERÊNCIAS CITADAS.
Accatino, F & mais 4. 2010. Tree-grass co-existence in savanna: interactions
of rain and fire. Journal of Theoretical Biology 267: 235-42.
Cela-Conde, C & Ayala, FA. 2003. Genera of the human lineage. Proceed-
ings of the National Academy of Sciences 100: 7684-9.
Costa, FAPL. 2019. O que é darwinismo. Viçosa, Edição do Autor.
--- & mais 2. 2011. Classificação biológica: desafios na história da Biologia.
In: Paleari, LM & mais 3, orgs. Experimentando ciência: Teoria e prática
para o ensino da Biologia. SP, Cultura Acadêmica & Unesp.
de Waal, FBM. 1997. Bonobo: The forgotten ape. Berkeley, UCP.
Goodman, M. 1996. Epilogue: A personal account of the origins of a new
paradigm. Molecular Phylogenetics and Evolution 5: 269-85.
Henn, BM & mais 18. 2011. Hunter-gatherer genomic diversity suggests a
southern African origin for modern humans. Proceedings of the National
Academy of Sciences 108: 5154-62.
Hildebrand, M & Goslow, G. 2006 [2004]. Análise da estrutura dos verte-
brados, 2ª ed. SP, Atheneu.
Kumar, S & mais 4. 2005. Placing confidence limits on the molecular age of
the human-chimpanzee divergence. Proceedings of the National Academy
of Sciences 102: 18842-7.
Leakey, RE & Lewin, R. 1980 [1977]. Origens. SP, Melhoramentos & Ed
UnB.
Lewin, R. 1999 [1998]. Evolução humana. SP, Atheneu.
Orr, RT. 1986 [1982]. Biologia dos vertebrados, 5ª ed. SP, Roca.
Napier, J. 1983 [1980]. A mão do homem: Anatomia, função, evolução. RJ,
Zahar.
Pilbeam, D. 1977 [1972]. A ascendência do homem. São Paulo, Melhora-
mentos & Edusp.
Prado-Martinez, J & mais 74. 2013. Great ape genetic diversity and popula-
tion history. Nature 499: 471-5.
Ragsdale, AP & mais 6. 2023. A weakly structured stem for human origins
in Africa. Nature 617: 755-63.
Schlebusch, CM & Jakobsson, M. 2018. Tales of human migration, admix-
ture, and selection in Africa. Annual Review of Genomics and Human Ge-
netics 19: 405-28.
Schwartz, JH. 1987. The red ape. Londres, Elm Tree.
Wilson, DE & Reeder, DM, eds. 2005. Mammals species of the world: A
taxonomic and geographic reference, 3rd ed. Baltimore, Johns Hopkins UP.
Wood, B & Collard, M. 1999. The genus Homo. Science 284: 65-71.
--- & Harrison, T. 2011. The evolutionary context of the first hominins. Na-
ture 470: 347-52.
* * *
N O T A.
Este artigo foi extraído e adaptado do livro A força do conheci-
mento & outros ensaios: Um convite à ciência (no prelo). Outros
trechos da obra já foram anteriormente divulgados – e.g., Li-
vros, lentes & afins; Revolução Agrícola, a mãe de todas as re-
voluções; O que é cultural, afinal?; Quem quer ser um cientis-
ta?; Algumas notas sobre o método científico; As origens da po-
lítica; Podemos aprender com os nossos erros; e Ciência, tecno-
logia, negócios.
Sobre a campanha Pacotes Mistos Completos (por meio da qual
é possível adquirir, sem despesas postais, os quatro livros anteri-
ores do autor), ver o artigo Ciência e poesia em quatro volu-
mes. Para adquirir os quatro volumes ou algum volume especí-
fico ou para mais informações, faça contato com o autor pelo
endereço felipeaplcosta@gmail.com. Para conhecer outros ar-
tigos ou obter amostras dos livros anteriores, ver aqui.