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A Aproximação Facial Digital 3D de Zlatý kůň 1 (45.000 AP)

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Capítulo 5
A Aproximação Facial Digital 3D de Zlatý kůň 1
(45.000 AP)
Cicero Moraes
3D Designer, Arc-Team Brazil, Sinop-MT, Brasil
Francesco Maria Galassi
Antropólogo e Paleopatologista, Colégio de
Humanidades, Arte e Ciências Sociais, Universidade
de Flinders, Adelaide-SA, Austrália
Jiří Šindelář
Agrimensor, GEO-CZ, Tábor-República Tcheca
Elena Varotto
Antropóloga e Paleopatologista, Colégio de
Humanidades, Arte e Ciências Sociais, Universidade
de Flinders, Adelaide-SA, Austrália
Michael Habicht
Egiptólogo e Arqueólogo, Colégio de Humanidades,
Arte e Ciências Sociais, Universidade de Flinders,
Adelaide-SA, Austrália
Thiago Beaini
Cirurgião Dentista, Professor Assistente - Faculdade
de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia-MG
Data da publicação: 18 de julho de 2023
ISSN: 2764-9466 (Vol. 4, 1, 2023)
DOI: 10.6084/m9.gshare.23733504
Atenção: Este material utiliza a seguinte licença
Creative Commons: Atribuição 4.0 Internacional
(CC BY 4.0).
5.1 Introdução
Em 1950, durantes os trabalhos para a explosão de
uma grande pedra calcária no monte Zlatý kůň (Ca-
valo de Ouro), Rep. Tcheca, os trabalhadores desco-
briram um sistema de cavernas, que ao ser explorado
ao longo dos anos seguintes, revelou uma série de res-
tos mortais humanos e de outros animais, bem como
artefatos metamórcos. Chamou a atenção a pre-
sença de partes do que parecia inicialmente, se tra-
tarem de dois crânios distintos, mas que posterior-
mente, ao montarem as peças, descobriram ser ape-
nas um indivíduo. A sequência de reviravoltas con-
tinuou, pois em um primeiro momento, frente a ro-
bustez estrutural, os restos foram atribuídos a um
homem, mas análises posteriores indicaram que na
verdade se tratava de uma mulher adulta. O mesmo
ocorreu com a idade dos restos, inicialmente a idade
levantada foi de ~11.760 anos antes do presente (AP),
mas análises envolvendo a sequência genômica re-
velaram a impressionante idade de 45.000 AP, com
a possibilidade de algumas centenas de anos a mais,
evidenciando-o como o crânio o mais antigo de um
Homo sapiens encontrado na Europa [E1] [E2] [E3]
[E4].
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OrtogOnLineMag #6, ISSN: 2764-9466 (Vol. 4, 1, 2023)
5.2 Materiais e Métodos
5.2.1 Conceitos, Software e Hardware
A reconstrução facial forense (RFF) ou aproximação
facial forense (AFF) [E5] é uma técnica auxiliar de re-
conhecimento, que reconstrói/aproxima a face de um
crânio e é utilizada quando escassa informação
para a identicação de um indivíduo a partir dos seus
restos mortais [E6]. Nota-se que a técnica não se trata
de identicação, como aquelas oferecidas por DNA ou
análise comparativa de arcos dentários, mas sim de
um reconhecimento que pode levar à posterior iden-
ticação.
Como supracitado, para que o processo de AFF seja vi-
abilizado é necessário contar com o crânio a ser apro-
ximado. Tal peça foi adquirida em um processo pura-
mente digital, a partir de publicações cientícas dis-
poníveis em journals com robusto fator de impacto,
cuja abordagem será detalhada posteriormente. A
aproximação facial seguiu a mesma abordagem des-
crita em Abdullah et al. (2022) [E7] e Moraes (2023)
[E8], com pequenas adaptações.
O processo de modelagem foi efetuado no so-
ware Blender 3D, rodando o add-on OrtogOnBlen-
der (http://www.ciceromoraes.com.br/doc/pt_br/
OrtogOnBlender/index.html) e seu submódulo
ForensicOnBlender. O programa e o add-on são
gratuitos, de código aberto e multiplataforma, de
modo que podem rodar no Windows (>=10), no MacOS
(>=BigSur) e no Linux (=Ubuntu 20.04).
No caso do presente trabalho, foi utilizado um com-
putador desktop com as seguintes características:
Processador Intel Core I9 9900K 3.6 GHZ/16M; 64
GB de memória RAM;
GPU GeForce 8 GB GDDR6 256-bit RTX 2070;
Placa mãe Gigabyte 1151 Z390;
SSD SATA III 960 GB 2.5”;
SSD SATA III 480 GB 2.5”;
Water Cooler Masterliquid 240V;
Linux 3DCS (https://github.com/cogitas3d/
Linux3DCS), baseado no Ubuntu 20.04.
5.2.2 Reconstrução Tridimensional do Crâ-
nio
O crânio conhecido por Zlatý kůň é um conjunto com-
posto por 9 peças (códigos: AP2, AP3, AP9, AP10, AP12,
AP15, AP18, AP18 e AP21), que estão sob os cuidados
do Departamento de Antropologia do Museu Nacio-
nal, localizado em Praga, República Tcheca. Apesar
de cobrir parte considerável da superfície de um crâ-
nio composto (crânio+mandíbula), a estrutura apre-
senta algumas regiões faltantes, mais notadamente
parte do osso nasal, parte da maxila, órbita esquerda
e a parte esquerda do osso frontal. No ano de 2018
uma equipe de pesquisadores multinacional proce-
deu com o trabalho de reconstrução tridimensio-
nal das regiões faltantes, utilizando dados estatísti-
cos extraídos de um grupo composto por 31 crânios,
sendo 15 de homens e 15 de mulheres atuais, escanea-
dos por tomograa computadorizada no Centre Hos-
pitalier Universitaire (CHU) de Bordeaux, França, e 1
do crânio Moča, encontrado na Eslováquia, datado em
13.100 anos AP. Os pesquisadores inicialmente espe-
lharam a malha 3D, de modo a reconstruir o máximo
possível das regiões faltantes, utilizando a anatomia
original do crânio, mesmo assim algumas áreas per-
maneceram vazias. Tais regiões foram complemen-
tadas pelos dados estatísticos extraídos das tomogra-
as e fóssil supracitados, resultando em um crânio
completo [E4].
Como os autores do presente trabalho não dispu-
nham de acesso direto ao fóssil Zlatý kůň 1, os mes-
mos optaram por reconstruir a estrutura utilizando
como base publicações cientícas com os dados espa-
ciais necessários, seguindo a mesma abordagem de
Moraes et al. 2023, também presente na reconstru-
ção do crânio do faraó Tutancâmon [E9].
A base da aproximação facial trabalhada nesta pes-
quisa utilizou como referência o crânio reconstruído
por Rmoutilová et al. (2018), lançando mão das ima-
gens disponíveis na citada publicação (open access
sob licença Creative Commons), para deformar o crâ-
nio de um doador virtual sobre as referências espaci-
ais, corrigindo a estrutura com os dados das mensu-
rações presente no mesmo material [E4], reforçando
a precisão da escala com dados colhidos no traba-
lho de Prüfer et al. (2021) [E2]. A deformação anatô-
mica resultou em um crânio bem aproximado do fós-
sil Zlatý kůň 1 (Fig.5.1, A). Em um primeiro momento
a estrutura do arco zigomático, próximo ao pório, pa-
recia destoar do padrão anatômico esperado. Objeti-
vando comparar com indivíduos atuais, uma série de
30 crânios de ancestralidades e sexos diferentes re-
ceberam um traçado bidimensional com observação
ortográca pelo eixo X de modo a se estabelecer um
padrão lateral da região (Fig.5.1, B). Dois outros fósseis
receberam o mesmo tratamento gráco e ao nal o
conjunto de 30 samples atuais (em cinza) foram com-
parados com os fósseis Zlatý kůň 1 (em verde), Mla-
deč 1 (em vermelho) [E14] e Nazlet Khater 2 (em azul)
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OrtogOnLineMag #6, ISSN: 2764-9466 (Vol. 4, 1, 2023)
Figura5.1: Reconstrução tridimensional do crânio.
[E15]. Tal comparação indica uma elevação inicial do
arco zigomático semelhante nos três fósseis, o que
destoa do grupo dos crânios atuais (Fig.5.1, C). Com
a questão relacionada ao arco zigomático superada,
as atenções se voltaram para outras regiões, com a
projeção de linhas e limites esperados para o crânio
e tecido mole [E10] [E11] (duas aulas sobre tal aborda-
gem estão disponíveis de modo online, 1 de 2: https:
//youtu.be/U6oYkEmfyWo, 2 de 2: https://youtu.be/
Vcz2e5uSFX8). A projeção das linhas se mostrou com-
patibilizada com o crânio reconstruído por Rmouti-
lová et al. (2018), exceto quando se leva em consi-
deração a distância frontomalar orbital (fmo-fmo) e
a projeção de outras medidas a partir da proporção
fmo-fmo. Pela proporção fmo-fmo o limite dos in-
cisivos estaria abaixo do crânio reconstruído, bem
como abaixo do mento (Fig.5.1, D, em azul). No en-
tanto, quando se leva em consideração a média espe-
rada para tais regiões, as linhas estão próximas e den-
tro de um desvio padrão (Fig.5.1, E). A diferença entre
a proporção fmo-fmo e a média pode ser explicada
pela distância entre os gônios, geralmente compatí-
vel com a distância fmo-fmo, mas que, neste caso, se
mostrou signicativamente menor. Enquanto a dis-
tância fmo-fmo foi de ~102 mm, frente a média geral
de ~97 mm (https://bit.ly/3NRw2KW), a distância go-
go foi de ~94 mm, frente a uma média de ~97 mm, por-
tanto, a proporção da mandíbula está mais adequada
a média do que a proporção esperada pela distância
fmo-fmo. Os dados reforçam a coerência estatística
da reconstrução efetuada pela equipe multinacional
em 2018.
5.2.3 Aproximação Facial Forense
Figura5.2: Etapas da aproximação facial digital.
Por se tratar de um crânio sem dados amplamente
discutidos acerca de sua ancestralidade, por aparen-
temente a população ao qual pertenceu não ter con-
tribuído geneticamente nem com os europeus, tam-
pouco com os asiáticos modernos [E2], o presente
trabalho desconsiderou o uso de marcadores de es-
pessura de tecidos moles e os autores optaram por
utilizar apenas a deformação anatômica sobre o fós-
sil. Tal abordagem se mostrou muito compatível
com os parâmetros advindos das tabelas de espes-
sura de tecido mole, mantendo os limites dentro do
desvio padrão em outras aproximações que utiliza-
ram a técnica (vide OrtogOnLineMag #58eOrtogOn-
LineMag #69). Para reforçar a precisão volumétrica,
foram importadas duas malhas 3D de doadores virtu-
ais, contando com o crânio, o endocrânio e o tecido
mole de um homem e de uma mulher, ambos adultos
(aula disponível sobre deformação anatômica: https:
//youtu.be/xig5_EcIFWA). As malhas deformadas re-
ceberam uma linha indicando o perl da face, inter-
polando os dois limites da pele resultantes da defor-
mação anatômica (Fig.5.2, A e B), que se compatibili-
zaram com a projeção nasal efetuada a partir de da-
dos estatísticos colhidos em tomograas computado-
rizadas de indivíduos vivos e pertencentes a ances-
tralidades variadas [E11] [E12]. Os limites projetados
8http://ortogonline.com/doc/pt_br/OrtogOnLineMag/5/
9http://ortogonline.com/doc/pt_br/OrtogOnLineMag/6/
Materiais e Métodos 29
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a partir do crânio foram comparados com a malha
deformada e se adequaram aos parâmetros espera-
dos, dentre eles a dimensão do nariz no eixo X, o ta-
manho dos olhos no eixo X, a posição do globo ocu-
lar nos eixos X, Y e Z, a dimensão das orelhas no eixo
Z e a dimensão dos lábios no eixo X (Fig.5.2, C). Gra-
ças a estrutura pré-segmentada, foi possível ajustar
a malha de modo que resultasse no volume do endo-
crânio, cujos dados serão detalhados posteriormente
(Fig.5.2, D). Seguindo a abordagem exposta em Abdul-
lah et al. (2022) [E7] e Moraes (2023) [E8] um busto
advindo de outra aproximação facial foi importado e
ajustado de modo a fornecer uma malha composta
por faces de quatro lados e com textura previamente
congurada (Fig.5.2, E). Diferente das aproximações
supracitadas, onde uma versão com os olhos abertos
foi disponibilizada, o presente trabalho conta apenas
com uma versão com os olhos fechados, de modo a
reduzir os elementos subjetivos da estrutura, como
será explanado posteriormente. A malha passou por
um detalhamento via escultura digital, ajuste da tex-
tura e conguração da iluminação da cena para que
as imagens nais pudessem ser geradas (Fig.5.2, F e
G).
5.3 Resultados e Discussão
Figura5.3: Imagem 3/4 do rosto aproximado com elementos objeti-
vos.
As imagens nais foram geradas utilizando o rende-
rizador Cycles do Blender 3D (https://www.blender.
org/) e consistiram em pontos de vista do busto com-
posto de modo a mostrar os elementos mais objetivos
da face, primando pela estrutura geral. Para as ima-
gens dotadas de elementos objetivos, os olhos foram
fechados, a imagem convertida em escala de cinza, o
Figura5.4: Imagem lateral do rosto aproximado com elementos ob-
jetivos.
Figura5.5: Imagem do perl do rosto aproximado com elementos
objetivos.
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Figura5.6: Imagem frontal do rosto aproximado com elementos ob-
jetivos.
busto não conta com pêlos e cabelos ( Fig.5.3,Fig.5.4,
Fig.5.5 eFig.5.6).
Figura5.7: Imagem 3/4 do rosto aproximado com elementos espe-
culativos.
Para as imagens dotadas de elementos especulativos,
os olhos foram abertos, os pêlos e cabelos congura-
dos e as cores mantidas ( Fig.5.7,Fig.5.8 eFig.5.9).
Buscando compreender estruturalmente a diferença
da mandíbula de fósseis pertencentes a um período
que abrange de 32.000 a 45.000 AP, as mandíbulas
do grupo de 30 individuos modernos e os fosseis
Zlatý kůň 1, Oase 1 [E16] e Nazlet Khater 2 [E15] foram
mensurados em duas distância, a sch-scp e pch-acp
(Fig.5.10), ambas apenas no eixo Y, sendo sch a mar-
Figura5.8: Imagem lateral do rosto aproximado com elementos es-
peculativos.
Figura5.9: Imagem frontal do rosto aproximado com elementos es-
peculativos.
Figura5.10: Mensurações efetuadas na mandíbula (eixo Y).
Resultados e Discussão 31
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gem superior da cabeça do côndilo, a scp o processo
coronóide, a pch a margem posterior da cabeça do
côndilo e a acp a borda do ramo [E13].
Figura5.11: Distribuição das medidas pch-acp no eixo X e sch-scp
no eixo Y, o diâmetro das esferas é proporcional à soma das duas
medidas (pch_acp)+(sch_scp). As cores representam o sexo, sendo
azul masculino, vemelho feminino e amarelo indenido.
O gráco plotado com os dados distribuídos das me-
didas pch-acp no eixo X e sch-scp no eixo Y (Fig.5.11),
mostram as mandíbulas dos humanos atuais mais
unidas e com um diâmetro menor (proporcional à
soma das duas medidas), quando comparadas com
as três mandíbulas dos fósseis Oase 1 (~40.000), Naz-
let Khater 2 (32.000-44.000) e Zlatý kůň 1 (≥ 45.000),
sendo este o que mais se afastou devido às dimensões
da estrutura, denotando uma mandíbula signicati-
vamente robusta.
Figura5.12: Distribuição das medidas pch-acp no eixo X e sch-scp
no eixo Y, com adição do grupo dos H. neanderthalensis.
Ao se adicionar os dados de quatro mandíbulas
pertencentes a H. neanderthalensis (Atapuerca-605,
Atapuerca-905, Mauer e Arago 2) [E17] é possível se-
parar os grupos em 3 regiões distintas (Fig.5.12), uma
mais ampla, composta pelos neanderthalensis, que se
intersecciona levemente com os humanos atuais, ou-
tra dos humanos atuais, com a estrutura em média
menor do que os outros dois e o grupo formado pelos
H. sapiens que compreendem fósseis com a idade de
32.000 a 45.000 AP, este último afastado dos homens
modernos, mas fazendo intersecção com os H. nean-
derthalensis.
Figura5.13: Volume do endocrânio vs circunferência da cabeça.
Algo parecido acontece com os dados relacionados ao
gráco volume do endocrânio (eixo X) e a circunfe-
rência da cabeça (eixo Y). Os fósseis pertencentes ao
período de 31.000 a 45.000 AP, em sua maioria, tan-
genciam a elipse composta pelos neanderthalensis,
rhodesiensis eheidelbergensis. O volume do endocrâ-
nio de Zlatý kůň 1 resultou ~1590 cm³, um valor acima
de dois desvios padrão da média das mulheres atu-
ais. Em relação a circunferência da cabeça, com 59,08
cm, também acima de um desvio padrão da média
(Fig.5.13).
O gráco do volume do endocrânio e da circunferên-
cia foi gerado a partir de um grupo de 50 endocrânios
de Homo sapiens, 31 do sexo masculino e 19 do sexo
feminino. Ao se comparar os dados do estudo com
n=50 em relação a outros com números notoriamente
maiores [E18] [E19] [E20], evidencia-se que a amos-
tra conta com uma distribuição semelhante àqueles
(Fig.5.14). Ao se aplicar o fator de -9,81% para con-
verter o volume do endocrânio de Zlatý kůň 1 em vo-
lume cerebral [E9], chega-se a 1434 cm³, ou seja, 318
cm³ acima da média que é 116 cm³, logo, ao se utili-
zar os dados de Ritchie et al. (2018) (n=2750) [E18],
o cérebro de Zlatý kůň 1 está a 3,53 desvios padrão
(SD) acima da média para o sexo feminino. Mesmo se
for comparado ao sexo masculino, o cérebro estaria
a dois desvios padrão acima da média que é 1234 cm³.
a circunferência da cabeça, que resultou em 59,08
cm, está 2,08 SD acima da média do sexo feminino se-
gundo Costa et al. (2022) (n=955) [E19]. Quando se
leva em consideração o grupo de ambos os sexos do
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Figura5.14: Comparação entre estudos diferentes.
Homo sapiens, o endocrânio (não o cérebro) de Zlatý
kůň 1 também está 1,6 desvio padrão acima da mé-
dia geral, segundo Neubauer et al. (2018) [E20]. Os
dados volumétricos e lineares mensurados no fóssil
Zlatý kůň 1 se fundamentam nas informações forne-
cidas por Prüfer et al. (2021) [E2] e Rmoutilová et al.
(2018) [E4].
5.4 Agradecimentos
Ao Dr. Richard Gravalos por ceder as tomograas dos
doadores virtuais utilizados neste estudo. À Lis Caro-
line, pela importante contribuição ao sugerir a com-
paração da estrutura zigomática com outros fósseis
de período semelhante.
Agradecimentos 33
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34 Capítulo 5
Referências
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Chapter
Full-text available
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Chapter
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Skhūl V é o nome dado a um fóssil com idade entre 80.000 e 120.000 anos antes do presente (AP), descoberto por Theodore McCown e Hallam L. Movius Jr., em 1932, no Monter Carmel, Israel [A_SMITHSONIAN_2022]. Inicialmente foi classificado como um exemplar de Homo heidelbergensis em face às robustas e arcaicas características do crânio, posteriormente como Paleoanthropus palestinensis, durante os anos de 1940 uma série de outros estudos foram efetuados até que, finalmente, foi estabelecido que, na verdade, tratava-se de um Homo sapiens arcaico ou humano arcaico [A_Grant_2018]. A discussão acerca do que seria um humano moderno e um humano arcaico não conta com um consenso, de modo que os pesquisadores procuraram classificar as características estruturais do crânio Skhūl V comparando-os com humanos modernos e outras amostra do gênero Homo, como os heidelbergensis e neanderthalensis [A_Grant_2018] [A_McCown_1939] [A_Vasilyev_2015]. Algumas características arcaicas podem ser observadas como ossos esfenóides maiores, toro supraorbital pronunciado, região zigomática com uma curvatura significativamente alta, espessura óssea considerável e testa relativamente retraída. Outros indicam elementos sapientes ou modernos como a abobada craniana alta e longa, inclusive a supracitada região supraorbital foi classificada como uma morfologia neandertalóide-sapitente. O mesmo pode ser observado na região do queixo, pois, apesar de contar com a estrutura ausente nos neandertais, a mesma é significativamente menor do que a curvatura média de um humano moderno. A capacidade craniana geralmente atribuída a Skhūl V é de ~1520 cm³ [A_Grant_2018] [A_Vasilyev_2015], no entanto, parece se tratar de um erro advindo do cálculo externo do crânio pela fórmula de Person, para se estipular o volume do endocrânio. O próprio estudo, publicado em 1939 indica que, ao se mensurar o volume do endocrânio utilizando água, o valor encontrado foi de ~1450 cm³ [A_McCown_1939], mesmo assim acima da média dos humanos modernos, indicando uma afinidade mixada entre aqueles e o neanderthalensis, cujo volume geral é geralmente maior do que a média do H. sapiens. Tais características fomentam um debate amplo sobre a classificação do crânio apresentado neste estudo, de modo que alguns estudiosos propõe que, na verdade, pode se tratar de uma espécie em transição que mostra semelhanças com o Homo sapiens moderno [A_Grant_2018].
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Michael E. Habicht, Archäologe und Ägyptologe. Gesamtwerk der Jahre 2002-2023 Liste und Inhaltsvorschau aller Monographien und Fachbeiträge in den Forschungsbereichen Klassische Archäologie, Ägyptologie, Anthropologie, Museologie und Medizingeschichte. Auch die Romane unter dem Pseudonym Alexander P. Dyle sind gelistet. Wichtige Information: Das Buch enthält keine kompletten Texte der Publikationen, sondern Inhaltangaben und direkte Links, sofern der Fachbeitrag im Internet frei verfügbar ist. ASIN: B0CK9K3H99
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O ano de 1987 marcou a descoberta de uma ossada arqueológica, acompanhada de uma taça de cerâmica, em Achavanich, Escócia. Vinte e sete anos depois, uma série de pesquisadores iniciaram um projeto que abrangeria os anos de 2014 a 2017, com o intuito de revelar mais acerca da história daqueles restos mortais. Inicialmente o projeto foi nomeado de Achavanich Beaker Burial Project ou Ava (de Ach ava nich), posteriormente tal nome passou a indicar os restos mortais e, logo, a face resultante. Os pesquisadores reconstruíram a disposição dos ossos no momento da descoberta, posto que não havia tal documentação disponível, apenas fotografias que serviram como base para que a organização fosse efetuada. Tam-bém procederam com a análise antropológica, afe-rindo que o esqueleto se tratava de um indivíduo do sexo feminino, com a altura estipulada em~1.71 m, e 21...
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O presente artigo ilustra a aproximação da face do crânio de Jericó (BM 127414), descoberto pela arqueó-loga Kathleen M. Kenyon em 1953 e atualmente sob os cuidados do Museu Britânico. Um amplo trabalho de digitalização externa e interna do modelo foi efetuado a partir de 2016 e os resultados, disponibilizados com acesso online e interativo, permitiram a análise e re-construção 3D dos modelos, de modo a permitir não apenas aproximar sua aparência, mas também ana-lisar detalhes anatômicos e antropométricos como o volume do endocrânio, propondo novas abordagens e enriquecendo o debate científico envolvendo a peça anatômica e a rica história atrelada a ela, sem deixar de lado o devido respeito à dignidade da vida humana. 5.2 Abstract This article illustrates the facial approximation of the Jericho skull (BM 127414), discovered by archaeologist Kathleen M. Kenyon in 1953 and currently in the care of the British Museum. An extensive work of external and internal digitalization of the model was carried out from 2016 and the results, available with on-line and interactive access, allowed the 3D analysis and reconstruction of the models, in order to allow not only to approximate their appearance, but also to analyze details anatomical and anthropometric data such as the volume of the endocranium, proposing new approaches and enriching the scientific debate involving the anatomical piece and the rich history linked to it, without neglecting due respect for the dignity of human life. A full translated online version of this article can be accessed at this link: https://bit.ly/3WGdcdZ
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O presente capítulo apresenta a comparação de 29 modelos digitalizados em 6 programas de fotogrametria diferentes, de modo a analisar a precisão da digitalização versus o modelo original.
Chapter
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O presente capítulo tem por objetivo apresentar os resultados de um estudo efetuado com 33 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) anônimas. O estudo procurou investigar estruturas cranianas, em projeção média ortogonal (2D) a fim de que funcionassem como preditores para a dimensão de importantes regiões frontais da face como a posição das pupilas, linha central dos lábios (ch-ch), asas nasais e outros, a partir de modelos tridimensionais do crânio.
Chapter
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O presente capítulo tem por objetivo explorar a precisão e limites de duas técnicas clássicas de projeção nasal em reconstruções/aproximações faciais e pro-por ajustes complementares baseados em dados es-tatísticos de indivíduos vivos, de modo a aumentar a compatibilidade da estrutura em relação à face real.
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Modern humans expanded into Eurasia more than 40,000 years ago following their dispersal out of Africa. These Eurasians carried ~2–3% Neanderthal ancestry in their genomes, originating from admixture with Neanderthals that took place sometime between 50,000 and 60,000 years ago, probably in the Middle East. In Europe, the modern human expansion preceded the disappearance of Neanderthals from the fossil record by 3,000–5,000 years. The genetic makeup of the first Europeans who colonized the continent more than 40,000 years ago remains poorly understood since few specimens have been studied. Here, we analyse a genome generated from the skull of a female individual from Zlatý kůň, Czechia. We found that she belonged to a population that appears to have contributed genetically neither to later Europeans nor to Asians. Her genome carries ~3% Neanderthal ancestry, similar to those of other Upper Palaeolithic hunter-gatherers. However, the lengths of the Neanderthal segments are longer than those observed in the currently oldest modern human genome of the ~45,000-year-old Ust’-Ishim individual from Siberia, suggesting that this individual from Zlatý kůň is one of the earliest Eurasian inhabitants following the expansion out of Africa. The authors present the genome sequence of a >45,000-year-old female Homo sapiens individual from the site of Zlatý kůň, Czechia. Although radiometric dating of the human remains was inconclusive, the authors were able to use molecular methods to demonstrate that she was probably among the earliest Eurasian inhabitants following expansion out of Africa.
Chapter
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O presente capítulo tem por objetivo apresentar a alternativa de digitalizar faces a partir de vídeos, utilizando a fotogrametria no OrtogOnBlender.
Chapter
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O presente capítulo tem por objetivo apresentar a nova ferramenta de reconstrução de tomografias computadorizadas do OrtogOnBlender, bem como analisar o desempenho da reconstrução de tomografias executadas em um mesmo computador utilizando os sistemas operacionais: Windows, Linux e Mac OS X.
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Para os egípcios antigos a morte não representava um fim, mas o começo de uma nova existência que seria múltipla, a exemplo daquela que permitiria o morto viajar com o deus-sol Ra, ou na qual ele habitaria o mundo de Osíris. Para tanto, era condição sine qua non a preservação do corpo por meio da mumificação. Uma egípcia, que conhecemos atualmente como “Tothmea”, com mais de 2500 anos, e que se encontra conservada no Museu Egípcio e Rosacruz, em Curitiba, certamente compartilhava a ideia de que poderia voltar à vida. Neste artigo apresentamos um estudo que permitiu, em parte, o almejado renascimento que Tothmea buscava, contudo, não nos moldes da religião egípcia, mas com o uso de diversas tecnologias. Os estudos de Tothmea começaram em 1997, por meio de um projeto desenvolvido por um dos autores do presente (Santos). Em um primeiro momento, por meio de diversos documentos, foi possível recuperarmos a história da múmia desde sua saída do Egito, em 1886, passando por pouco mais de um século nos Estados Unidos, até a sua transferência para o Brasil, em 1995.
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Anthony of Padua is one of the most popular saints of the Catholic Church, with great veneration in Italy, Portugal and Brazil. The present work sought to approach a little of the history of this religious figure in order to contextualize the recognitions of the body, among which the exhumation of 1981 that allowed the technical analysis and the cranial replica, digitized and used in the project presented here for the approximation of its face, as well as the survey of the endocranial volume, with the use of new technologies and statistical data collected from computed tomography.