OBJETIVO: Fundamentar o profissional para as indicações de exodontia de dentes não irrompidos, pois esses podem permanecer muito tempo sem induzir qualquer alteração ou consequência, mas são imprevisíveis no tempo, no tipo de acontecimento e nas complicações. METODOLOGIA: A partir da experiência clínica e laboratorial, desenvolveram- se raciocínios lógicos e biológicos sobre os possíveis destinos que um dente não irrompido pode ter quando persistir no interior dos maxilares. DISCUSSÃO: Algumas consequências não requerem tratamento, apenas compreensão clínica e acompanhamento imagiológico. Outras, porém, requerem tratamento assim que diagnosticadas. Quando não removidos, os dentes não irrompidos devem ser controlados imagiologicamente, preferencialmente por meio de tomografias anuais, pela imprevisibilidade de suas evoluções. Algumas, quando surgem, devem-se ser tratadas imediatamente. Essas possibilidades devem ser discutidas para cada dente especificamente, abordando- se tópico a tópico. Postergar a remoção cirúrgica de dentes não irrompidos, mesmo que com controles anuais, também implica em postergar o momento de um possível problema, que pode ser ampliado no espaço e no tempo!