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Respostas biométricas da soja cultivada com bioestimulante à base de extrato de algas marinhas

Authors:

Abstract and Figures

Uma das alternativas viáveis para aumentar a produtividade das culturas agrícolas é o uso de bioestimulantes. Os efeitos desses produtos em cultivos de soja são relatados, contudo, o conhecimento da ação dos bioestimulantes a base de extrato de algas marinhas nesta cultura ainda é incipiente. O objetivo desse estudo foi avaliar caracteres biométricos de uma cultivar de soja em função de números de aplicações de um bioestimulante à base de extratos de algas marinhas. O experimento foi realizado em uma fazenda em Xapuri, Acre, em delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos: duas (T1) e três (T2) aplicações foliares de ExpertGrow® e testemunha (T3 – zero aplicação); e três repetições. Foram avaliados altura da planta, diâmetro do caule, número de ramificações, número de vagens e massa de 100 grãos. Realizou-se análise de variância, comparação de médias, correlações de Pearson, componentes principais (PCA) e agrupamento UPGMA. Três aplicações de bioestimulante resultou em plantas mais altas. Os maiores valores para diâmetro do caule, número de ramificações, número de vagens e massa de 100 grãos foram verificados com duas aplicações. A exceção da altura da planta, todos os pares de variáveis tiveram correlações altas e positivas. A PCA mostrou total distinção entre os tratamentos e o dendrograma indicou a formação de dois grupos, sendo um formado apenas pelo tratamento de duas aplicações. Duas aplicações de ExpertGrow® em plantas de soja é indicada, pois resulta em caules mais grossos, maior quantidade de ramificações e de vagens e grãos mais pesados.
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Respostas biométricas da soja cultivada com bioestimulante à base de
extrato de algas marinhas
Biometric responses of soybean cultivated with biostimulant based on
seaweed extract
DOI: 10.55905/revconv.16n.7-146
Recebimento dos originais: 19/06/2023
Aceitação para publicação: 17/07/2023
Clemeson Silva de Souza
Doutor em Produção Vegetal
Instituição: Instituto Federal do Acre - Campus Sena Madureira
Endereço: Sena Madureira AC, Brasil
E-mail: clemesonsouza12@hotmail.com
Joao Marcos Vaz Cordeiro
Graduado em Engenharia Agronômica
Instituição: Universidade Federal do Acre Campus Rio Branco
Endereço: Rio Branco AC, Brasil
E-mail: joaomarcos.fjo@gmail.com
Luan de Oliveira Nascimento
Doutor em Produção Vegetal
Instituição: Universidade Federal do Acre Campus Floresta
Endereço: Cruzeiro do Sul AC, Brasil
E-mail: luan17czs@yahoo.com.br
Francisca Silvana Silva do Nascimento
Mestra em Ciência, Inovação e Tecnologia
Instituição: Universidade Federal do Acre Campus Rio Branco
Endereço: Rio Branco AC, Brasil
E-mail: sylvana.fs@hotmail.com
Dheme Rebouças de Araújo
Mestre em Ciência, Inovação e Tecnologia
Instituição: Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre
Endereço: Rio Branco AC, Brasil
E-mail: dhemebmx@gmail.com
Márcia Silva de Mendonça
Doutoranda em Produção Vegetal
Instituição: Universidade Federal do Acre Campus Rio Branco
Endereço: Rio Branco AC, Brasil
E-mail: marcia.bio2017@gmail.com
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Jaqueline Souza da Costa
Graduanda em Engenharia Agronômica
Instituição: Universidade Federal do Acre Campus Floresta
Endereço: Cruzeiro do Sul Acre, Brasil
E-mail: souza.jaqueline@sou.ufac
Paulo Márcio Beber
Doutor em Produção Vegetal
Instituição: Instituto Federal do Acre Campus Sena Madureira
Endereço: Sena Madureira AC, Brasil
E-mail: paulobeber@yahoo.com.br
RESUMO
Uma das alternativas viáveis para aumentar a produtividade das culturas agrícolas é o uso de
bioestimulantes. Os efeitos desses produtos em cultivos de soja são relatados, contudo, o
conhecimento da ação dos bioestimulantes a base de extrato de algas marinhas nesta cultura ainda
é incipiente. O objetivo desse estudo foi avaliar caracteres biométricos de uma cultivar de soja
em função de números de aplicações de um bioestimulante à base de extratos de algas marinhas.
O experimento foi realizado em uma fazenda em Xapuri, Acre, em delineamento de blocos
casualizados, com três tratamentos: duas (T1) e três (T2) aplicações foliares de ExpertGrow® e
testemunha (T3 zero aplicação); e três repetições. Foram avaliados altura da planta, diâmetro
do caule, número de ramificações, número de vagens e massa de 100 grãos. Realizou-se análise
de variância, comparação de médias, correlações de Pearson, componentes principais (PCA) e
agrupamento UPGMA. Três aplicações de bioestimulante resultou em plantas mais altas. Os
maiores valores para diâmetro do caule, número de ramificações, número de vagens e massa de
100 grãos foram verificados com duas aplicações. A exceção da altura da planta, todos os pares
de variáveis tiveram correlações altas e positivas. A PCA mostrou total distinção entre os
tratamentos e o dendrograma indicou a formação de dois grupos, sendo um formado apenas pelo
tratamento de duas aplicações. Duas aplicações de ExpertGrow® em plantas de soja é indicada,
pois resulta em caules mais grossos, maior quantidade de ramificações e de vagens e grãos mais
pesados.
Palavras-chave: Ascophyllum nodosum, aspectos produtivos, ExpertGrow®, Glycine max.
ABSTRACT
One of the viable alternatives to increase the productivity of agricultural crops is the use of
biostimulants. The effects of these products on soybean crops are reported, however, knowledge
of the action of biostimulants based on seaweed extract in this crop is still incipient. The objective
of this study was to evaluate the biometric characteristics of a soybean cultivar as a function of
the number of applications of a biostimulant based on seaweed extracts. The experiment was
carried out on a farm in Xapuri, Acre, in a randomized block design, with three treatments: two
(T1) and three (T2) foliar applications of ExpertGrow® and control (T3 zero application); and
three repetitions. Plant height, stem diameter, number of branches, number of pods and weight
of 100 grains were evaluated. Analysis of variance, comparison of means, Pearson correlations,
principal components (PCA) and UPGMA grouping were performed. Three biostimulant
applications resulted in taller plants. The highest values for stem diameter, number of branches,
number of pods and mass of 100 grains were verified with two applications. With the exception
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of plant height, all pairs of variables had high and positive correlations. The PCA showed total
distinction between the treatments and the dendrogram indicated the formation of two groups,
one formed only by the treatment of two applications. Two applications of ExpertGrow® in
soybean plants is indicated, as it results in thicker stems, more branches and heavier pods and
grains.
Keywords: Ascophyllum nodosum, productive aspects, ExpertGrow®, Glycine max.
1 INTRODUÇÃO
A soja (Glycine max [L.] Merril) está entre as principais commodities do Brasil, a qual é
destinada para usos diversos: alimentação humana, animal e na produção de energia, como o
biodiesel (MATTOS; CAIRES, 2022). O cultivo dessa leguminosa é realizado em quase todo o
território nacional, de modo que a produção segue numa crescente. Na safra 2021/22 foi
registrado 125,549 milhões de toneladas, seguido de incremento de 22,2% (153,477 milhões de
toneladas) na safra seguinte (2022/23) (CONAB, 2022).
Os aumentos na produção ocorrem como resposta aos avanços tecnológicos recentes, os
quais envolvem a melhoria do ambiente, manejo da cultura, melhoramento genético e maior
eficiência dos insumos (MARCON et al., 2017). Uma alternativa promissora que já vem sendo
utilizada para aumentar a produtividade da cultura da soja são os bioestimulantes, na forma
sintética ou natural (DOURADO NETO et al., 2014). Tais substâncias são de fácil uso e podem
ser administradas via solo (MATTOS; CAIRES, 2022), folhas (CAVALCANTE et al., 2020) e
sementes (HERMES et al., 2015; SANTOS et al., 2017).
Os bioestimulantes são produtos de composições orgânicas e complexas capazes de atuar
no crescimento e nos atributos produtivos das plantas (PRIETO et al., 2017). Possuem atuação
indutiva nos fatores de transcrição, na expressão gênica, proteína de membrana e em enzimas
metabólicas. Além disso, promovem respostas no metabolismo secundário, nutrição mineral e
regulação de fitohormônios (SANTINI et al., 2015).
Embora sejam bem difundidos, ainda há carência de conhecimentos acerca da eficiência
dos bioestimulantes, principalmente daqueles formulados a base de extratos de algas marinhas.
O acréscimo de informações sobre o efeito desses produtos é importante, pois nem sempre os
resultados se traduzem em aumento de produtividade, mas podem resultar na modulação de
respostas a estresses abióticos (CALVO et al., 2014).
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Na cultura da soja, relatos da ação de algum bioestimulantes, como o Aminospeed
Raiz®, Stimulate®, Ultraseed® (SANTINI et al., 2015) e Nobrico Super CoMo® (HERMES et
al. 2015), aplicados via sementes; Stimulate® (BERTOLIN et al. 2010) e BioGain®
(MARQUES et al., 2014), ministrado via pulverização foliar. No entanto, nenhum resultado de
pesquisa em plantas de soja tratadas com o bioestimulante ExpertGrow® foi divulgado. Esse
produto é um fertilizante orgânico formulado a base de extrato da alga marinha Ascophyllum
nodosum e hidróxido de potássio, a qual tem ação no metabolismo secundário, expressão de
proteínas, fotossíntese, crescimento, florescimento, resistência a estresses abióticos e
metabolismo energético das plantas (ADAMA, 2023).
Diante do exposto, este estudo objetivou avaliar caracteres biométricos de uma cultivar
de soja em função de números de aplicações do bioestimulante ExpertGrow®, produzido a base
de extratos de algas marinhas.
2 MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado em uma área da Fazenda Ponteio (BR 317, Km 120),
localizada no Município de Xapuri, Acre (latitude 10°39'07"S, longitude de 68°30'14"W e
altitude de 161 m) (Figura 1) no ano agrícola de 2022/2023. As temperaturas anuais da região
variam entre 24,5 ºC e 32 ºC e os índices pluviométricos de 1.600 mm a 2.750 mm/ano
(HOFFMANN et al., 2018). A classe de solo predominante nos limites do município de Xapuri
é pertencente aos Argissolos (ABUD et al., 2015).
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Figura 1 - Localização geográfica do experimento, situado na Fazenda Ponteiro, Xapuri, Acre
Fonte: Autores, 2023.
Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e três
repetições. Os tratamentos foram constituídos de duas (T1) e três (T2) aplicações foliares do
bioestimulante ExpertGrow® e uma testemunha (T3) que o plantio foi conduzido sem aplicação
de bioestimulante.
Cada unidade experimental foi composta por quatro fileiras de 3 m, com espaçamento de
0,45 m entre fileiras e densidade de 12 plantas por metro linear. Considerando-se como parcela
útil apenas as duas fileiras centrais, onde procederam-se as avaliações. A semeadura foi feita em
outubro de 2022 com máquina plantadeira acoplada a trator. As sementes utilizadas foram da
cultivar Olimpo 80I82 RSF IPRO, cujas características estão descritas na Tabela 1 (BRASMAX,
2023).
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Tabela 1 - Características da cultivar Olimpo 80I82 RSF IPRO
Características
Peso de mil sementes
181 g
Altura
100 cm
Porte
Alto
Ramificação
Baixa
Recomendações de plantio
População
Entre 220 e 300 mil plantas ha-1
Fertilidade do solo
Média a alta
Época de plantio
01/10 a 20/11
Fonte: Brasmax (2023)
Para correção da fertilidade do solo, realizou-se adubação de implantação com 205 kg ha-
1 do fertilizante 10-46-00 9S da Mosaic® e em cobertura, por volta do estádio V4, aplicou-se 170
kg h-1 de KCL da Mosaic®.
A primeira e segunda aplicação do T1 e T2 foram efetuadas de maneira simultânea nos
estádios R1 e R3, respectivamente, e a terceira aplicação do T2 foi realizada no estádio R5. Em
cada aplicação, utilizou-se 0,25 L ha-1 do concentrado ExpertGrow®, diluído em 84 L de água
de água junto ao Wetcit Gold, um surfactante que promove melhor espalhamento do produto na
folha. A solução foi pulverizada nos primeiros horários do dia visando evitar altas temperaturas,
ventos fortes e baixa umidade, com auxílio de um autopropelido Patriot da Case com vazão de
84 L ha-1.
Como tratos culturais foram realizadas três aplicações de inseticidas, quatro aplicações
de fungicidas e duas de herbicidas para o controle de pragas, doenças e invasoras. A colheita foi
feita manualmente no dia 16 de janeiro de 2023. Seis plantas foram escolhidas aleatoriamente
das duas linhas centrais de cada parcela, as quais foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do
caule, número de ramificações, número de vagens e massa de 100 grãos. A descrição de como
tais variáveis foram analisadas encontra-se na Tabela 2.
Tabela 2 - Descrição das variáveis analisadas
Variáveis
Descrição
Altura da planta
Medição da altura em centímetros do coleto da planta até a última
folha
Diâmetro do caule
Medição do caule em milímetros feita cinco centímetros acima do
coleto da planta
Número de ramificações
Contagem das ramificações principais por planta
Número de vagens
Contagem do número de vagens por planta
Massa de 100 grãos
Peso em gramas de 100 grão por plantas
Fonte: Autor
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Os dados de cada variável foram submetidos ao teste de normalidade dos resíduos e
homogeneidade das variâncias, seguido de análise de variância pelo teste F, logo após procedeu-
se à comparação das médias dos tratamentos pelo teste de Tukey, ambas a 5% de significância,
utilizando scripts do pacote ExpDes versão 1.2.2 (FERREIRA et al., 2021).
Entre todas as combinações de pares de variáveis foram estimados coeficientes de
correlações de Pearson com auxílio do pacote ds (Descriptive Statistics) versão 4.0 (ARNHOLD,
2014). A significância de cada coeficiente de correlação foi verificada pelo teste t a 5% de
significância.
Adicionalmente, os dados foram submetidos a métodos multivariados de análise de
componentes principais (PCA) e agrupamento hierárquico. A PCA foi realizada no pacote
FactoMineR versão 2.4 (HUSSON et al., 2020), com dados dos centróides de todas as variáveis.
A análise de agrupamento foi efetuada pelo método UPGMA (Unweighted Pair Group Method
Arithmetic Average), utilizando a função R hclust. As distâncias utilizadas para gerar os
agrupamentos foram as Euclidianas médias padronizadas, calculadas com a função R dist.
Todas as análises estatísticas foram executadas com auxílio do software R, versão 4.2.2
(R CORE TEAM, 2023).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve efeito significativo (p<0,05) nos testes de Shapiro e Wilk (1965) e O’Neill e
Mathews (2000) em todas as variáveis analisadas (Tabela 3), mostrando que os resíduos eram
normalmente distribuídos e as variâncias iguais. As análises de variâncias realizadas com dados
das variáveis altura da planta, diâmetro do caule, número de ramificações, número de vagens e
massa de 100 grãos foram todas significativas (p<0,01) (Tabela 3), indicando influência dos
tratamentos nas variáveis analisadas.
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Tabela 3 - Resumo da análise de variância e p-valor dos testes Shapiro-Wilk e O’Neill e Mathews da altura da
planta (AP), diâmetro do caule (DC), número de ramificações (NR), número de vagens (NV) e massa de 100 grãos
(M100G) analisadas na cultivar Olimpo sob aplicações do bioestimulante ExpertGrow
Análise de variância (teste de F)
GL
Quadrados médios
AP
DC
NR
NV
M100G
2
487,23**
7,499**
7,750**
2080,80**
44,46**
3
0,90ns
0,638ns
0,305ns
1,77**
0,287ns
6
0,29
0,183
0,972
0,10
0,53
-
0,51
4,39
18,78
0,38
2,19
Teste de Shapiro-Wilk
-
0,19ns
0,88ns
0,51ns
0,44ns
0,23ns
Teste de O’Neill e Mathews
0,97ns
0,81ns
0,72ns
0,61ns
0,27ns
ns e **: não significativo e significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.
Fonte: Autor
Verificou-se que o bioestimulante ExpertGrow® induziu as plantas de soja a maior
crescimento (Figura 2). As plantas mais altas foram, respectivamente, aquelas que receberam três
e duas aplicações. A altura das plantas de uma lavoura de soja é um aspecto importante em
sistemas mecanizados, pois interfere no rendimento e eficiência da colheita em extensas áreas
(ALCÂNTARA NETO et al., 2012). Conforme Bonetti (1983), a colheita mecanizada de grãos
de soja é mais eficiente quando as plantas atingem altura igual ou superior a 65 cm e ponto de
inserção das primeiras vagens igual ou superior a 10 cm.
Figura 2 - Altura da planta da cultivar Olimpo em função de números de aplicações de bioestimulante à base de
extrato de algas marinhas
Fonte: Autores, 2023.
Aplicações
Zero
Duas
Três
Altura da planta (cm planta-1)
0
30
60
90
120
150
cba
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Independentemente do tratamento testado, as plantas de soja avaliadas neste estudo
tiveram altura superior aos valores acima de 65 cm, o que é uma característica da cultivar Olimpo,
cujo altura média situa-se em torno de 100 cm (Tabela 1). Guimarães et al. (2008), observaram
intervalo de altura entre 60 cm e 120 cm em plantas de soja, os quais consideraram adequado
para realização de colheita mecanizada. No entanto, é importante frisar que plantas altas e
produtivas, quando apresentam caules mais finos, estão sujeitas ao tombamento pela ação dos
ventos (PASSOS et al., 2014).
Nos resultados observados, as plantas que foram submetidas a três aplicações de
ExpertGrow® apresentaram menor diâmetro de caule (Figura 3). Destaca-se que plantas não
tratadas com bioestimulante tiveram diâmetro de caule semelhante às plantas submetidas ao
tratamento 3, mostrando que essa quantidade de aplicações não foi eficiente para proporcionar
desenvolvimento do caule. Por outro lado, ao se realizar duas aplicações de ExpertGrow® as
plantas despontaram maior expansão do caule, resultado que possibilita maior firmeza e
resistência ao acamamento (DIAS et al., 2021).
Figura 3 - Diâmetro do caule da cultivar Olimpo em função de números de aplicações de bioestimulante à base de
extrato de algas marinhas
Fonte: Autores, 2023.
A pulverização de ExpertGrow® em folhas de soja proporcionou aumento no número de
ramificações (Figura 4). Embora tenha-se observado igualdade estatística entre os tratamentos
de duas e três aplicações de bioestimulante, o tratamento de duas aplicações pareceu ser mais
Aplicações
Zero
Duas
Três
Diâmetro do caule (mm planta-1)
0
3
6
9
12
15
b
a
b
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eficiente, pois elevou a produção de ramos em 25%, comparado ao tratamento que recebeu três
aplicações. Esse percentil foi ainda maior ao se confrontar o tratamento de duas aplicações com
o de zero aplicação (40% a mais).
Figura 4 - Número de ramificações da cultivar Olimpo em função de números de aplicações de bioestimulante à
base de extrato de algas marinhas
Fonte: Autores, 2023.
Plantas com menor número de ramificações produzem menor número de nós potências
para inserção de vagens (MAUAD et al., 2010). Desse modo, o número de ramificações e nós
são considerados atributos importantes na determinação da produtividade, pois ao haver
incremento no número ramificações a planta passa a ter maior quantidade de nós, o que
potencializa a produtividade (DIAS et al., 2021).
O número de ramificações está ligado a intensidade da dominância apical, processo
caracterizado pela ação da auxina, a qual em altas concentrações reduz a diferenciação das gemas
laterais (FAGAN et al., 2016). Para aumentar o número de ramificações e, consequentemente, o
número de nós reprodutivos em plantas de soja, algumas técnicas para paralização do ápice
caulinar, como a poda dos ramos apicais tem sido realizada (DIAS et al., 2021).
Dentro desse contexto, este estudo mostrou que a utilização do bioestimulante a base de
estratos de algas marinhas apresentou-se como uma alternativa atraente para o aumento da
quantidade de ramificações em plantas de soja. Conforme comentado acima, os resultados foram
mais interessantes em função de duas aplicações, pois de forma indireta é possível inferir que
Aplicações
Zero
Duas
Três
Número de ramificações
(mm planta-1)
0
2
4
6
8
10
b
a
ab
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com essa quantidade de aplicações pode haver aumento no número de nós produtivos (DIAS et
al., 2021). Essa observação foi confirmada quando se analisou o número de vagens (Figura 5).
Figura 5 - Número de vagens da cultivar Olimpo em função de números de aplicações de bioestimulante à base de
extrato de algas marinhas
Fonte: Autores, 2023.
Plantas tratadas com duas aplicações de ExpertGrow® produziram em média 111 vagens
(Figura 5). Essa quantidade foi 39% e 30% a mais que as plantas cultivadas com zero aplicação
(67,6 vagens) e com três aplicações (77,3), respectivamente. Isso mostra que com duas aplicações
do bioestimulante ExpertGrow® os produtores de soja podem ter aumento potencial na
quantidade de vagens em suas lavouras.
Na literatura há relatos de que os bioestimulantes podem ou não aumentar a produção de
vagens em plantas de soja. No estudo de Mattos e Caires (2022) a utilização de bioestimulante
de solo não causou aumento na produção de vagens. Da mesma forma, Cavalcante et al. (2020)
ao testarem isoladamente cinco bioestimulantes (aminoácidos; extrato de Alga; ácidos fúlvicos;
fitohormônios e nutrientes) em plantas de soja por via foliar, não verificaram diferença estatística
no número de vagens em comparação a plantas cultivadas sem bioestimulante. Além desses
relatos, Hermes et al. (2015) reportaram que a aplicação de bioestimulante (Nobrico Super
CoMo®) via sementes não causou nenhuma influência no número de vagens da cultivar de soja
V-max RR®.
Aplicações
Zero
Duas
Três
Número de vagens (planta-1)
0
30
60
90
120
150
c
a
b
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Em contraste, alguns bioestimulantes foram relatados com boa eficiência para aumentar
a produção de vagens em plantas de soja, com destaque para aqueles produzidos à base de extrato
de algas. No caso, Marques et al. (2014) detectaram aumento na produção de vagens em plantas
de soja como resposta a pulverização foliar de um bioestimulante comercial líquido à base de
extrato de algas marinhas e aminoácidos de origem vegetal. Do mesmo modo, Santos et al. (2015)
também relataram aumento no número de vagens em plantas de soja em função do tratamento
com bioestimulante BU-EC, a base de extrato da alga A. nodosum.
Tais observações vão de encontro com os resultados observados no estudo, pois o uso de
ExpertGrow®, que também é um bioestimulante à base de extrato de algas (ADAMA, 2022),
resultou em incremento na produção de vagens, principalmente, com duas aplicações. Como
adicional, essa quantidade de aplicações também possibilitou maior massa de grãos (Figura 6).
Figura 6 - Massa de grãos da cultivar Olimpo em função de números de aplicações de bioestimulante à base de
extrato de algas marinhas
Fonte: Autores, 2023.
As respostas para massa de 100 grãos foram semelhantes às observadas no número de
vagens, de modo que o tratamento de duas aplicações de bioestimulante foi mais eficiente,
culminado em grãos maiores e de maior massa (Figura 6). Em contraste com as observações
deste estudo, Marques et al. (2014) não detectaram incremento na massa de 100 grãos com o uso
do bioestimulante à base de extratos de algas. Por outro lado, os cinco tratamentos de
bioestimulantes aplicados em plantas de soja por Cavalcante et al. (2020), resultaram em aumento
Aplicações
Zero
Duas
Três
Massa de 100 grãos (g planta-1)
0
10
20
30
40
50
c
a
b
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significativo na massa de 100 grãos, sendo que o tratamento à base de extrato de algas resultou
em 13,59% de incremento, comparado às plantas cultivadas sem bioestimulante.
As estimativas das correlações de Pearson entre cinco variáveis mensuradas em plantas
de soja cultivadas com bioestimulante à base de extrato de algas marinhas, estão apresentadas na
Tabela 4.
Tabela 4 - Coeficientes de correlação de Pearson entre caracteres biométricos de plantas de soja cultivadas com
bioestimulante à base de extrato de algas marinhas
Caracteres
DC
NR
NV
M100G
AT
0,04
0,37
0,22
0,37
DC
0,95*
0,98**
0,95*
NR
0,99**
0,99**
NV
0,99**
* e ** - significativo a 5 e 1% de probabilidade pelo teste t, respectivamente. A falta de asterisco indica correlação
nula. Altura da planta (AT), diâmetro do caule (DC), número de ramificações (NR), número de vargens (NV) e
massa de 100 grãos (M100G).
Fonte: Autor
A altura da planta foi verificada com correlações nulas com todas as variáveis. As demais
seis combinações de pares de variáveis foram observadas com correlações positivas de alta
magnitude (p<0,01 e p<0,05) (Tabela 4). Plantas com aumento no diâmetro do caule e no número
de ramificação tiveram incremento no número de vagens e massa de 100 grãos ao passo que o
aumento no número de vagens também resultou em grãos mais pesados.
As altas correlações positivas podem ocorrer pelo pleiotropismo, no qual um mesmo gene
influencia na expressão de mais de uma característica (LEITE et al., 2016), o que contribui com
a seleção simultânea de dois ou mais caracteres, pela seleção em apenas um destes, otimizando
tempo, mão-de-obra e recursos financeiros para condução do experimento (FERREIRA, 2012).
Na análise de dispersão gráfica bidimensional apresentada na Figura 7, observou-se que
a relação entre as variáveis seguiu o mesmo padrão das estimativas de correlação de Pearson. Na
análise de componentes principais (PCA), vetores entre duas variáveis com ângulo menor que
90° indica correlação positiva, enquanto um ângulo maior que 90° representa correlação
negativa, e um ângulo próximo ou igual a 90° sugere correção nula (YAN; KANG, 2002).
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Figura 7 - Dispersão bidimensional dos números de aplicações de bioestimulante a base de extrato de algas
marinhas em plantas de soja, segundo escores dos componentes principais (PC1 e PC2), obtidos com cinco
variáveis biométricas
Variáveis: altura da planta (AT), diâmetro do caule (DC), número de ramificações (NR), número de vargens (NV)
e massa de 100 grãos (M100G).
Fonte: Autores, 2023.
Os dois primeiros componentes (PC1 = 81,21% e PC 2 = 19,79%) acumularam toda a
variação contida nos dados das cinco variáveis (Figuras 7), mostrando que a interpretação gráfica
pôde ser realizada precisamente com base na dispersão bidimensional. Na PCA, a maior parte da
variação dos dados é explicada pelos dois primeiros componentes principais (LEVER et al.,
2017), os quais devem reunir, o mínimo de 70% da variação total acumulada (SEYMEN et al.,
2019; BRUNETTI et al., 2020).
Os três tratamentos (zero aplicação, duas aplicações e três aplicações) foram plotados em
extremos distantes entre si no espaço bidimensional da PCA, indicando que promoveram efeitos
divergentes nas plantas de soja. Contudo, por meio de distâncias Euclidianas, o dendrograma
gerado pelo método UPGMA separou os tratamentos em dois grupos, o qual mostrou que duas
aplicações de bioestimulante foi divergente de zero e de três aplicações e que estes dois foram
similares entre si (Figura 8).
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Figura 8 - Dendrograma gerado pelo método UPGMA, representando a dissimilaridade entre a quantidade de
aplicações de bioestimulante à base de extrato de algas marinhas em plantas de soja, com base na distância
Euclidiana média padronizada
Fonte: Autores, 2023.
A altura da planta teve maior peso para a dispersão do tratamento de três aplicações de
bioestimulante, corroborando os resultados da Figura 2. Isso confirma que essa quantidade de
aplicações induziu as plantas a terem maior crescimento. O diâmetro do caule, número de
ramificações, número de vagens e massa de 100 grãos contribuíram fortemente para a dispersão
do tratamento de duas aplicações de bioestimulante, o que é coerente com os resultados das
Figuras 3, 4, 5 e 6. Isso reforça que as referidas características biométricas são melhores
favorecidas ao serem tratadas com duas aplicações do bioestimulante testado.
Embora a produtividade não tenha sido avaliada é possível sugerir que duas aplicações
de ExpertGrow® possibilita ganhos significativos nessa importante característica, pois a
produtividade aumenta linearmente quando se tem incremento no número de vagens (SANTOS
et al., 2019; ZUFF et al., 2018).
4 CONCLUSÕES
Conclui-se que a aplicação do bioestimulante ExpertGrow® à base de extratos de algas
marinhas mostra-se efetivo quando comparado ao desenvolvimento da soja sem aplicação de
bioestimulante.
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Consta-se que duas aplicações de ExpertGrow® em plantas de soja resultam em caules
mais espesso, e plantas com maior quantidade de ramificações e de vagens, assim como grãos
mais pesados. Três aplicações de ExpertGrow® em plantas soja proporcionam maior crescimento
em altura, mas causam baixa influência nos aspectos produtivos.
A altura da planta não apresenta relação com o diâmetro do caule, número de
ramificações, número de vagens e massa de grãos quando se observa o desenvolvimento da soja
sob influência de bioestimulante à base de extratos de algas marinhas.
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Article
O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de variedades comerciais de soja lançadas para a safra 2022/2023, no município de Palmeiras de Goiás, Goiás. O ensaio experimental foi realizado em campo, conduzido em delineamento em blocos casualizados, com sete cultivares (B43, DM 69IX6912X, Olimpo, TMG 2279, FT 3165, STINE 77EA40 e M7601) e quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída por cinco fileiras de 4 m e com espaçamento entre linhas de 0,5 m. A área do ensaio experimental foi de 16 x 38 m, totalizando 608 m². Para a avaliação do desempenho agronômico foram avaliados os seguintes caracteres: porcentagem de emergência (PE), produtividade de grãos (PROD), número de vagens por planta (NVP), número de grãos por planta (NGP), peso de 100 grãos (P100), altura de plantas (ALT), área foliar (AF), concentrações foliares de clorofilas (Cl a+b) e carotenoides totais (CARAT). Os dados foram submetidos a análise de variância e a comparação das médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, utilizando o software R. Os resultados da ANOVA apresentaram diferenças significativas (P < 0,05) entre as cultivares para as variáveis: PE, CLA, CLT, PROD, P100, NGP, ALT e AF. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas para a variável teor de clorofila B (CLB), CARAT e AF. As cultivares avaliadas possuíam descrições técnicas similares quanto à resistência e produtividade, entretanto, na safra 2022/2023, na cidade de Palmeiras de Goiás a cultivar FT 3165 apresentou uma maior produtividade, quando comparada as demais, demonstrando-se ser a mais adaptada nessa região. Embora, todas as cultivares avaliadas tenham apresentado uma produtividade abaixo da média nacional obtida para a safra 2022/2023, o que provavelmente está relacionado às condições climáticas, como o veranico ocorrido logo após o plantio.
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A agricultura enfrenta inúmeros problemas bióticos e abióticos que afetam a produtividade agrícola, destacando-se a escassez de água como um dos mais prejudiciais. Os bioprotetores são reguladores vegetais que auxiliam as plantas a diminuírem os impactos proporcionados pelos estresses bióticos e abióticos. O presente estudo teve como objetivo identificar os efeitos dos bioprotetores na mitigação do déficit hídrico em plantas de girassol e milho. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ipameri. Em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 5 (culturas: girassol e milho e quatro tratamentos de aplicação de bioprotetores: Ct, St, Br, Hz e testemunha. Aos 20, 35 e 42 dias após a emergência as plantas receberam a aplicação de bioprotetores. Aos 50 DAE realizou as avaliações de altura de planta, número de folhas, área foliar, razão de massa foliar, caulinar e radicular, biomassa total, clorofila a, b e total e transpiração. Os bioestimulantes não mitigaram o déficit hídrico em plantas de milho e girassol nas condições de aplicação dessas substâncias durante o período de estresse, no entanto, trabalhos posteriores são necessários no sentido de aplicação dos bioestimulantes antes da imposição do déficit hídrico.
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The use of biostimulants based on microorganisms, whether live or from their metabolites, can be a potentially sustainable alternative to improve the nutrient efficiency use. The present work was carried out with the objective of studying the influence of the use of a soil biostimulant (SB) on plant nutrition and on soybean and wheat grain yield. The experiment was conducted in Ponta Grossa, PR. The experimental design used was in randomized blocks with five replications for the soybean crop and in a split-plot scheme, with five replications for the wheat crop. In soybean, four doses of SB were used (0, 2, 4 and 6 L ha-1). In the wheat crop, the plots were divided into two subplots, without and with the reapplication of SB at the same doses used for the soybean crop. The SB doses applied to the soybean crop provided an increase in root dry mass and total shoot dry mass at 30 days after sowing, in the number of nodes and in grain yield. It also did not negatively affect the nodulation of soybean plants. In wheat, SB doses provided an increase in total fresh mass, in the extraction of N, P, K, Ca, Mg and S, in the hectoliter weight of grains (PH) and did not significantly influence grain yield.
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Algumas cultivares de soja de ciclo perene podem apresentar plasticidade na brotação dos ramos laterais, ou mesmo, pode ser estimulado após a sua poda apical em diferentes estádios fenológicos da cultura. Diante do exposto esse trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de cultivares de soja de crescimento indeterminado após a poda apical. O experimento foi realizado em outubro de 2019, nas Faculdades Integradas Stella Maris (FISMA), localizada no Município de Andradina, Estado de São Paulo. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 2x4, sendo dois cultivares de soja, DM81I84 IPRO e SYN 1687 IPRO, interagindo com a poda apical em quatro estádios diferentes de desenvolvimento, sendo eles: ausência de poda (controle), V4, V8 e R2, perfazendo oito tratamentos e com cinco repetições, totalizando 40 parcelas ou vasos. Não é recomendada a poda apical nas cultivares de soja DM81I84 IPRO e SYN 1687 IPRO. A poda apical na fase reprodutiva da soja influencia de maneira negativa a produtividade da cultura. A cultivar de soja DM81I84 IPRO se destacou nas características de produção. O número de galhos apresenta uma correlação positiva com a produtividade na cultura da soja.
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EFICIÊNCIA DOS BIOESTIMULANTES NO MANEJO DO DÉFICIT HÍDRICO NA CULTURA DA SOJA WENDSON SOARES DA SILVA CAVALCANTE1; NELMÍCIO FURTADO DA SILVA2; MARCONI BATISTA TEIXEIRA3; FERNANDO RODRIGUES CABRAL FILHO4; PAULO EUSTÁQUIO REZENDE NASCIMENTO5 E FERNANDO RESENDE CORRÊA6 1Acadêmico do Curso de Agronomia, UniBRAS - Faculdade Rio Verde, R. Doze de Outubro, 42 - Jardim Adriana, CEP 75906-577, Rio Verde - GO, Brasil. E-mail: wendsonbfsoarescvt@gmail.com 2Eng. Agrônomo, Doutor em Ciências Agrárias - Agronomia, Laboratório de Hidráulica e Irrigação do IF Goiano – Campus Rio Verde, Professor na UniBRAS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde - GO. R. Doze de Outubro, 42 - Jardim Adriana, CEP 75906-577, Rio Verde - GO, Brasil. E-mail: nelmiciofurtado@gmail.com 3Eng. Agrônomo, Prof. Dr. em Agronomia, IF Goiano - Campus Rio Verde, Rodovia Sul Goiana, Km 01, Zona Rural, Rio Verde – GO, Brasil, CEP 75.901-970. E-mail: marconibt@gmail.com 4Eng. Agrônomo, Doutorando em Ciências Agrárias - Agronomia, Laboratório de Hidráulica e Irrigação do IF Goiano – Campus Rio Verde, Professor na UniBRAS - Faculdade Rio Verde, R. Doze de Outubro, 42 - Jardim Adriana, CEP 75906-577, Rio Verde - GO, Brasil. E-mail: fernandorcfilho10@gmail.com 5Eng. Agrícola e Engenheiro de Segurança do Trabalho, Doutorando em Ciências Agrárias - Agronomia, Laboratório de Hidráulica e Irrigação do IF Goiano – Campus Rio Verde, Professor na UniRV – Universidade de Rio Verde, Fazenda Fontes do Saber, s/n, CEP 75901-970, Rio Verde - GO, Brasil. E-mail: paulo_eustaquio@unirv.edu.br 6Eng. Agrônomo, Mestre em Ciências Agrárias - Agronomia, IF Goiano – Campus Rio Verde, Professor na UniBRAS - Faculdade Rio Verde, R. Doze de Outubro, 42 - Jardim Adriana, CEP 75906-577, Rio Verde - GO, Brasil. E-mail: fernandorvcorrea@gmail.com 1 RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar as características fisiológicas e a produtividade de grãos da soja submetida a aplicação de diferentes bioestimulantes a base de macronutrientes, micronutrientes, aminoácidos, extratos vegetais e outras substâncias e complexos naturais. O experimento foi desenvolvido na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) da UniBRAS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde - GO. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Nos tratamentos foram testados 5 bioestimulantes isoladamente: T1) Aminoácidos; T2) Extrato de Alga; T3) Ácidos fúlvicos; T4) Fitohormônios; T5) Nutrientes e T6) Controle. Foram avaliadas as variáveis biométricas, fisiológicas, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Os dados biométricos, fisiológicos, massa de 100 grãos e a produtividade de grãos, foram submetidos a análise de variância (a 5% de probabilidade) e os casos de significância foram submetidos ao teste de média (Tukey a 5% de probabilidade), utilizando o software estatístico SISVAR®. O uso de bioestimulantes promoveram uma maior resiliência no déficit hídrico, bem como aumentos fisiológicos e de produtividade expressivos na cultura da soja, além de proporcionar uma maior proteção à planta, mostrando a eficiência do uso dos bioestimulantes em promover maior capacidade de suportar um período de déficit hídrico. Palavras-Chave: Glycine max; estresse hídrico; potencial hídrico. CAVALCANTE, W. S. S.; SILVA, N. F.; TEIXEIRA, M. B.; CABRAL FILHO, F. R.; NASCIMENTO, P. E. R.; CORRÊA, F. R. EFFICIENCY OF BIOESTIMULANTS IN THE MANAGEMENT OF WATER DEFICIT IN SOYBEAN CULTURE 2 ABSTRACT This work aimed to evaluate the physiological characteristics and grain yield of soybeans submitted to the application of different biostimulants based on macronutrients, micronutrients, amino acids, plant extracts and other substances and natural complexes. The experiment was developed at the Teaching, Research and Extension Farm (FEPE) of UniBRAS - Faculdade Rio Verde, Rio Verde - GO. The experimental design used was randomized blocks with four replications. In the treatments, 5 biostimulants were tested separately: T1) Amino acids; T2) Seaweed Extract; T3) Fulvic acids; T4) Phytohormones; T5) Nutrients and T6) Control. Biometric and physiological variables, the mass of 100 grains and grain yield were evaluated. Biometric and physiological data, the mass of 100 grains and grain yield were subjected to analysis of variance (at 5% probability) and significance cases were subjected to the mean test (Tukey at 5% probability), using the SISVAR® statistical software. The use of biostimulants promoted greater resilience in the water deficit, as well as significant physiological and productivity increases in the soybean culture, in addition to providing greater protection to the plant, showing the efficiency of the use of biostimulants in promoting greater capacity to support a period of water deficit. Keywords: Glycine max; hydrical stress; water potential.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar os parâmetros genéticos e agronômicos em progênies F2 de soja no Distrito Federal, Brasil, oriundas de vinte cruzamentos biparentais, entre genitores com ausência de lipoxigenases e genitores que apresentam período juvenil longo. O experimento foi conduzido no Distrito Federal, safra 2013/14. O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliadas: características agronômicas, herdabilidade estimada, relação entre o coeficiente de variação genético e ambiental e correlações fenotípicas entre os caracteres. As hibridações entre cultivares, com período juvenil longo e de cultivares destinada a alimentação humana, originaram grande variação no ciclo de maturação. O cruzamento Amaralina x UFVTN105 apresenta maior probabilidade de selecionar para altura de plantas, enquanto o cruzamento UFVTN105 x M8867 apresenta maior frequência de recombinantes para produção de grãos. Com base na herdabilidade e no quociente CVg/CVe a seleção por número de dias para maturação (NDM) e altura de plantas na maturação (APM) é efetiva na população segregante F2. Correlações positivas e significativas de magnitude forte entre as variáveis NDM x APM e NVP x RG e de magnitude mediana entre AP x AIV, permitem seleção indireta na obtenção de genótipos de soja com alta produção de grãos por planta e com melhor sabor em gerações iniciais.
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Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de biostimulante (BES), de biofertilizante (BIO) e da inoculação (INO) de sementes de soja com Bradyrhizobium sobre o crescimento e a produtividade da soja foi realizada a pesquisa em Minga Porã, Paraguai, em um Rhodic Paleudult (Latossolo Vermelho). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso num arranjo fatorial 3x3x3, com 5 repetições. O fator um foi a aplicação de bioestimulante – controle, 500 mL em 100 kg de semente e 500 mL no estágio R2 da soja. O fator dois foi a aplicação de biofertilizante - controle, 160 e 320 L ha-1 no estágio V1 da soja, e o fator três foi a inoculação com Bradyrhizobium - controle, 200 mL e 400 mL em 100 kg de semente. Foi determinada a altura final de planta, massa de 1000 grãos e produtividade de grãos. A produtividade aumentou 6,78% com a aplicação de biofertilizante na dose de 320 L ha-1 em estágio V1. Existe interação do bioestimulante com o inoculante em altura de planta e produtividade de grãos. Quando aplicado 500 mL de bioestimulante no estágio R2 da soja com a maior dose de inoculante (400 mL por 100 kg de semente-1) há decréscimo da produtividade. Nem sempre a mistura de vários produtos resulta em aumento de produtividade.
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Na agricultura atual, o uso de produtos bioestimulantes, tornou-se uma opção viável e econômica, para a obtenção de altos rendimentos e melhorias na qualidade do produto. Embora, poucos estudos tenham abordado, o efeito dos bioestimulantes sobre os aspectos biométricos. Portanto, objetivou-se avaliar o uso de bioestimulantes, isolados e combinados, no desempenho agronômico de plantas de Glycine max (L.). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Tocantins, Gurupi-TO. Os tratamentos foram constituídos por três bioestimulantes (BU-RG, BU-EC e BU-VG) utilizados em aplicações de três maneiras (via semente, via foliar e combinados). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliadas as seguintes características; altura das plântulas, diâmetro do caule, massa seca de folhas, massa seca de caule, massa seca de raízes e volume do sistema radicular. O bioestimulante BU-EC aplicado via semente apresentou a maior taxa de crescimento em altura de plântulas. A combinação dos bioestimulantes BU-RG via semente + BU-VG via foliar, promoveu a maior taxa de acúmulo de massa seca da folha. Na variável massa seca da raiz o tratamento BU-RG via semente + BU-EC via foliar promoveram o maior aumento. Os tratamentos BU-VG2 e BU-RG1+BU-VG2 proporcionam incremento na altura de planta, maior produção de massa seca de raiz e aumento do volume do sistema radicular tanto em aplicação via semente quanto via foliar.
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PCA helps you interpret your data, but it will not always find the important patterns.
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O nitrogênio é um nutriente requerido em quantidade pela da soja, pois é responsável pelo crescimento da cultura e produção de novas células e tecidos. Com estudo teve-se por objetivo avaliar diferentes fontes de nitrogênio na soja e a sua influência sobre proteína bruta e rendimento de grãos. O experimento foi realizado durante o ciclo 2015/2016, na Fazenda Escola da Unoesc, São José do Cedro – SC. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso (DBC), com 7 repetições. A unidade experimental constituiu-se de uma parcela. Os tratamentos compreenderam diferentes fontes de nitrogênio (sólido (Super N), líquido N 32 e a testemunha sem nitrogênio) testadas na cultivar TMG 7062 IPRO. A aplicação de nitrogênio foi realizada em cobertura em duas etapas, metade da dose aplicada no estádio R1 (início do florescimento) e a outra metade em R3 (formação da vagem), nas dosagens de 4 L ha-1 para o nitrogênio líquido 32% e 200 kg ha-1 de nitrogênio sólido 46%. Após a colheita, avaliou-se o teor de proteína bruta, o rendimento de grãos por área, a viabilidade econômica e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativos, foram submetidos à comparação de médias pelo teste de Tukey (P≤0,05). Para a cultura da soja a aplicação de nitrogênio líquido suplementar tem efeito positivo sobre o componente de rendimento da soja massa de mil grãos. A aplicação de nitrogênio sólido incrementou a produtividade de grãos. O uso de nitrogênio proporcionou maior rendimento econômico no ciclo 2015/2016 para a cultivar TMG 7062 IPRO em relação a testemunha.
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Climate change-associated drought stress in plants is one of the major environmental factors that cause a reduction in plant growth, development, and productivity. Therefore, an improvement to obtain superior genotypes that are highly adaptable to arid and semi-arid conditions remains the main objective of the future breeding efforts. In this context, the present study was conducted to determine the genotypic differences among 16 inbred lines and 4 commercial cultivars of pumpkin associated with the parameters such as certain fruit characteristics, seed yield, and seed quality in irrigated and drought conditions. In the growing season of pumpkin, the amount of irrigation water applied was 402.6mm in 2017 and 425.4mm in 2018. In all the evaluated parameters, the examined genotypes exhibited a wide range of significant differences between the irrigated and drought conditions in both the years. Moreover, a significant positive correlation was observed between seed yield and fruit number, seed-thickness and plant height, and 1000-seed weight and seed size. In terms of seed quality, 1000-seed weight was determined to be a prominent parameter. The results of the present study demonstrated that these relationships imply a significant potential for the selection of genotypes with superior performance in both conditions. Furthermore, principal component analysis (PCA), performed considering the Eigenvalues, indicated that the yield and quality components could be explained strongly by the PCA analysis in irrigated as well as in drought conditions. Finally, the inbred line G9 was observed to be the most superior genotype in terms of yield and fruit number in both irrigation and drought conditions; therefore, this inbred line is envisaged to be evaluated in future breeding studies and to be included in future hybrid programs in order to develop drought-tolerant cultivars.