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município de lousada - julho 2011 1
Suplemento de Arqueologia
Mensal Ano 12 N.º 88 distribuição gratuita Revista Municipal
1. Introdução
A dendrotoponímia (topónimos
que designam árvores ou flo-
restas), pelo valor e variedade
da informação que encerra,
constitui um recurso fundamen-
tal para qualquer estudo de ca-
rácter fitológico, seja ele
perspectivado no âmbito da
ecologia, da geografia ou da
história. Com efeito, se um to-
pónimo tem por objectivo indivi-
dualizar (Nunes, 2009:64), o
nome de um lugar que deriva
de uma árvore singular (Nes-
pereira, Aveleda), de um povo-
amento florestal (Salgueiros,
Souto) ou de uma particularida-
de associada a determinada es-
pécie (Landes, Baga) representa um
testemunho único e distinto do contex-
to do seu nascimento, das relações en-
tre os homens e o território, das trans-
formações que este sofreu ao longo
dos tempos e de como essas transfor-
mações se incluem na evolução mais
geral da sociedade ou das paisagens
(Pinho, 2007:149). Fig.1
Tendo por base estes pressupostos,
procuramos subsidiar o entendimento
do paleopovoamento do território de
Lousada, olhando a paisagem antiga
através de um aro botânico preserva-
do, quer na microtoponímia de cada fre-
guesia, quer nos materiais arqueológi-
cos com ele relacionados. Do rol de
espécies arbóreas cristalizadas na
O teixo (
Taxus baccata
Linnaeus, 1753) na região de Lousada:
subsídios dendrotoponímicos e arqueológicos
Manuel Nunes*
microtoponimia local, o teixo, apesar de
escassamente representado, com ape-
nas dois topónimos identificados, é uma
das mais valiosas do ponto de vista
paleoetnobotânico. De facto, o teixo, pelo
forte simbolismo cultural que lhe está
associado, mas também pelas suas pe-
culiaridades biológicas e exigências
bioclimáticas, que hoje lhe conferem o
estatuto de espécie-relíquia, constitui
um indicador de inestimável préstimo no
que toca ao estudo das estruturas
florísticas antigas deste território.
2. O teixo
O teixo (Taxus baccata L.)1 é uma
árvore, por vezes arbusto, dióico2, até
20 metros, de grande longevidade
(superior a 1000 anos) e de
crescimento lento (Catarino,
2007:126). Apresenta uma
copa piramidal ou alargada e
folhagem persistente. O tronco
revela casca castanho-aver-
melhada que se descama em
placas ou tiras e os ramos
estendem-se quase horizontal-
mente com as folhas, em forma
de agulhas, a apresentarem cor
verde-escura na página supe-
rior e mais clara na inferior. A
floração ocorre entre o final do
Inverno e o início da Primavera,
dando origem, nos indivíduos
femininos, ao falso-fruto (se-
mentes envolvidas por um in-
vólucro - arilo) que tem forma
ovóide (0,6 a 1 cm). O arilo carnudo,
adquire cor escarlate quando amadu-
rece, no Verão ou no início do Outo-
no, encerrando no seu interior uma
única semente (Franco e Afonso,
1982:313). Fig.2 O teixo tem como par-
ticularidade biológica mais distintiva,
o carácter fortemente venenoso e le-
tal de todas as suas partes verdes,
devido ao potente alcalóide (taxina)
que possui e que, desde a Antiguida-
de, foi objecto de veneração e utiliza-
ções várias3. Nativa de grande parte
da Europa, certas regiões do Norte de
África e Sudoeste Asiático, o teixo
ocorre de forma espontânea em Por-
tugal, embora com uma área de distri-
buição actual muito restrita e circuns-
Fig. 1 - Exemplo de um dendrotopónimo no concelho de
Lousada, neste caso relacionado com a espécie Corylus
avelana (Aveleira, Avelaneira ou Avelãzeira).
* Arqueólogo. Coordenador do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Lousada.
1 Taxus era a designação romana de teixo. Tem origem desconhecida, podendo provir das palavras gregas tóxon (arco, um dos usos
da madeira de teixo), táxis (fileira, em alusão à disposição das folhas) ou toxikón (veneno), dadas as propriedades venenosas desta
espécie (Pinho, 2007:154).
2 Planta com flores unisexuadas, as masculinas e as femininas ocorrendo em indivíduos diferentes.
3 A propósito das Guerras Cantábricas, Lucius Floros (II, 33), refere que, para evitar a captura pelos romanos e uma subsequente vida
de escravidão, os habitantes do Mons Medullius, símbolo da resistência ásture contra os Romanos: “(…) suicidaram-se apunhalando-
se, imolando-se pelo fogo ou envenenando-se com um produto que extraem, sem dificuldade, do teixo, na sua terra.”
2município de lousada - julho 2011
crita a escassos e amea-
çados núcleos populacio-
nais em áreas montanho-
sas remotas (serras da
Peneda-Gerês, Caramulo
e Estrela), facto que lhe
valeu a classificação com
o estatuto de “Vulnerá-
vel”4.
3. O teixo no território
de Lousada
Apesar da raridade actual
do teixo, em épocas re-
motas a espécie terá tido
uma distribuição alargada
no nosso país, abarcan-
do grande parte do Norte,
Centro e Centro-Sul, che-
gando mesmo a formar
bosques monoespecífi-
cos, as Teixeiras (Cata-
rino, 2007:126; Pinho,
2007:155). Prova-o a
abundante toponímia pré-
romana e romana relativa
ao teixo, bem como as in-
formações provenientes
de estudos de arqueobo-
tânica e de epigrafia.
Relativamente à dendro-
toponímia, são frequentes
as designações que espelham a pre-
sença antiga do teixo, sobretudo aque-
las que têm origem etimológica no latim,
casos de Taxeira, Teixedas, Teixedo,
Teixeira, Teixeiras, Teixerinha, Teixeiró,
Teixelo, Teixinho, Teixo, Teixoeira,
Teixoso (Pinho, 2007:165). Outros
topónimos relacionados com o teixo
têm provável origem Celta. Entre esses,
Ebora (em Évora), Eburobrittium5 (em
Óbidos) e ainda Eburobriga (no
Fundão), serão os mais conhecidos6.
Todos têm em comum a origem na raiz
celta *eburo, “teixo”, sendo que aos
compostos Eburobrittium e Eburo-
briga acresce o segundo elemento,
*brig-, “elevação, castro”, de que
resulta, então, monte ou castro/cida-
de do teixo (Pinho, 2007:155; Amaral
et al, 2000:267).
Menos abundantes, mas igualmente
esclarecedores, os dados arqueológi-
cos parecem corroborar esta ampla
distribuição da espécie e, sobretudo,
o seu forte simbolismo cultural. É bem
conhecido o carácter funerário e mís-
tico do teixo, sobretudo na tradição
religiosa celta, onde a sua longevidade
extrema aliada ao carácter sempre-ver-
de da folhagem e a resistência da
madeira à putrefacção, eram venera-
dos como símbolos de imortalidade e
ressurreição (Redentor, 2002:241;
Catarino, 2007:131; Chevalier et al,
2009). Não surpreende, por isso, que
noutras tradições religiosas, designa-
damente a cristã, o teixo tenha sub-
sistido até à actualidade como árvore
funerária. Segundo Marta Herrero e
Julián Martin (2004:194) são raras as
ermidas que na Galiza, na Cantábria,
mas sobretudo nas Astúrias, não exi-
bem, ainda hoje, teixos plan-
tados nas suas imedia-
ções, enquanto na Irlanda,
na procissão dos ramos
que precede a Páscoa, à
falta de palmeiras, os ramos
espalmados dos teixos ser-
vem ainda hoje de palma
(Mabey, 1996:54).
É neste quadro antigo de
realidades transcendentes
conotadas com o teixo,
que enquadramos a
presença desta espécie
numa amostra de carvão
proveniente da conde-
nação do corredor intra-
tumular da mamoa do Cas-
telo (Murça), construída no
último quartel do 4º milénio
a.C.. De resto, as conside-
rações tecidas a este pro-
pósito pela autora do estu-
do são elucidativas: Trata-
se de uma árvore cono-
tada com a morte e, assim,
bem apropriada no contex-
to de monumentos funerá-
rios [megalíticos] (Figueiral,
2004:47).
A mesma acepção verifica-
se em relação à epigrafia.
Representações de elementos ve-
getalistas claramente conotados com
o teixo, alguns dos quais erroneamen-
te interpretados como “árvores”, “pal-
mas” “palmetas” ou “folhas de palma”
(Herreo et al, 2004:195), ocorrem, um
pouco por todo o país, tanto em altares
votivos como em estelas funerárias
conotadas com o substrato indígena,
conforme clarificaram Armando Reden-
tor (2002:241) e José Encarnação
(2008:118-120)7.
Tal como vimos para muitas regiões
do país, também em Lousada o teixo
se encontra extinto, apenas subsis-
tindo na memória toponímica e arque-
ológica. Fig.3 Relativamente à toponímia,
a leitura dos Livros das Matrizes Pre-
diais Rústicas do Concelho de Lou-
sada (1899-1981) permitiu identificar
dois topónimos conotados com o tei-
Fig. 2 - Ramo de teixo (Taxus baccata) e ramo com frutificação
(Franco et al, 1982:313)
4 Decreto-Lei n.º 140/99 de 24 de Abril – Anexo B-1 e Directiva 92/43/CEE – Anexo I.
5 Neste caso, segundo Pedro Barbosa (1992:24) *brig ter-se-à latinizado para *britt.
6 Outros topónimos com origem em *eburo, são Évora de Alcobaça e Ebora (no cabo da Roca), prova da ampla distribuição da espécie
na Idade do Ferro.
7 Veja-se o excelente exemplo que constitui o Altar a Fortuna, de Tongobriga (Marco de Canaveses).
município de lousada - julho 2011 3
xo, ambos na mesma freguesia (Lus-
tosa) e ambos no mesmo lugar (Pom-
bal): “Bouça do Teixo” e “Campo do
Teixo”. Embora desconheçamos a
época em que os topónimos se firma-
ram, é sabido que na toponímia fito-
nímica, como observou Carlos Mar-
ques (1984:102) “cada uma das (…)
espécies caracterizava o respectivo
local na época da denominação”, por
outras palavras, sendo o teixo uma
árvore de crescimento particularmen-
te lento, porém especialmente lon-
geva, é de crer que a fixação dos
topónimos tenha tido por base a pre-
sença de um exemplar de singular
compleição e/ou o reconhecimento da
sua raridade no contexto local.
Seja como for, a presença da espécie
desapareceu da memória colectiva
local, sobrando o topónimo que nos
remete, como vimos anteriormente,
para a etimologia latina, cuja cultura,
no concelho de Lousada, apenas se
consubstancia a partir da ocupação
efectiva do território, já durante o Bai-
xo-Império (séculos III-IV, d.C.) (Nunes
et al, 2008:46). Questiona-se, então,
a razão deste topónimo ter sobrevivi-
do apenas em Lustosa. A resposta
reside, talvez, na própria biologia e
ecologia da espécie. Efectivamente,
o teixo vegeta, preferencialmente, em
vales e encostas húmidas, onde as
temperaturas não são muito elevadas,
já que para a sua presença parece
ser importante a abundância de hu-
midade no solo, principalmente no pe-
ríodo sem chuvas. Resiste bem ao en-
sombramento, razão pela qual surge
frequentemente associada a bosques
caducifólios, sobretudo de Quercus.
Apesar de tolerar bem os solos áci-
dos e suportar altitudes superiores a
1000m, prefere áreas de altitudes
mais baixas, mesmo que pedregosas.
Ora, a orografia da freguesia de
Lustosa, com altitudes médias acima
dos 400m, e condições edafoclimá-
ticas adequadas à subsistência des-
ta espécie, poderá explicar a sua per-
sistência nesta zona de média monta-
nha. Por outro lado, apesar da regres-
são generalizada da floresta portu-
guesa a partir da Baixa Idade Média,
com as colinas minhotas a apresenta-
rem já um certo descontínuo na centúria
de Duzentos (Vareta, 1985:50), temos,
para a mesma época, na região de
Lousada, precisamente nas áreas de
maior altitude, indícios seguros da pre-
sença de importantes manchas de flo-
resta madura de fagáceas (Nunes,
2009:62), típica do Carvalhal da Zona
Temperada Húmida, onde o elenco
florístico inclui, nomeadamente, o tei-
Fig. 3 - Distribuição da toponímia e dos vestígios arqueológicos relacionados com o teixo no concelho de Lousada -
Excerto da Carta Militar de Portugal, Folha n.º 99 (Lustosa) e 112 (Meinedo). Escala 1:25 000.
4município de lousada - julho 2011
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xo (Cabral et al, 1999:42).
Corroborando a presença do
teixo, ou pelo menos a sua me-
mória na região de Lousada
durante a Idade Média, encon-
tramos em Meinedo, na Quinta
de Padrões, num sugestivo
elemento iconográfico que,
numa primeira abordagem, na
esteira de A. de Sousa Olivei-
ra (1969:50), havíamos inter-
pretado erradamen-te8. Refe-
rimo-nos a um capitel visigótico
(século V-VIII), certamente
pertencente ao templo pré-ro-
mânico que precedeu a actual
Igreja Paroquial de Meinedo, e
que apareceu na Quinta de
Padrões, na altura da cons-
trução da casa. Tratar-se-ia,
segundo o autor, de um capitel em gra-
nito, de forma cúbica, com uma deco-
ração constituída por palmetas, a
modo de espinha de peixe. E adiante,
esclarece: “A palma, encarada pelos
cristãos como emblema do martírio
(…), símbolo por excelência da Árvo-
re do Paraíso, aparece-nos figurada
com a estilização que já encontramos
nos monumentos romanos (…).
Sendo inequivocamente uma represen-
tação fitomórfica aquela que se obser-
va no capitel em questão, somos da opi-
nião que, à semelhança de outras, co-
nhecidas em templos asturianos pré-ro-
mânicos (Encarnação, 2008:119), con-
corre muito mais para uma representa-
ção estilizada do ramo de teixo, que para
uma exótica folha de palma. De resto, a
representação esquemática que efec-
tuamos do capitel e à qual juntamos uma
fotografia de um ramo de teixo Fig.4, não
deixa hesitações quanto às semelhan-
ças. Ainda assim, se dúvidas houvesse,
bastaria recordar que o provável carác-
ter totémico do teixo nas comunidades
indo-europeias e, por conseguinte, a sua
pervivência enquanto reminiscência
pagã, se manteve até épocas tardias,
incorporada nos cultos cristãos (Herreo
e Martins, 2004:195). Recorde-se, a este
propósito, que ainda em meados do sé-
culo VI, o De Correctione Rusticorum,
de Martinho de Braga, dava nota que era
prática comum a veneração, por parte
das populações camponesas “ignoran-
tes”, de pedras, rios e árvores (Frighetto,
1999:146) e, de entre estas, certamente
o teixo.
8 Cf. Carta Arqueológica do Concelho de Lousada (Nunes et al, 2008:140). Núcleo de Povoamento Romano e Medieval de Meinedo.
(Cód. Inv. MEI2. N.º Carto.94).
Fig. 4 - Desenho da parte frontal do capitel visigótico da Quinta de Padrões, (Meinedo)
com a representação esquemática de folhas de teixo. Ao lado, fotografia de um ramo
de teixo.