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“By order of His Majesty the King”: The Painter-Restorers of the Art Collection of Ferdinand II of Portugal

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This study reveals and discusses the role played by five painter-restorers – António Manuel da Fonseca, António Tomás da Fonseca, Carl Kathan, Gaetano Marmocchi, and Étienne Le Roy – at the service of King Ferdinand II of Portugal, from 1850 to 1864. It draws on a dataset of more than one hundred and fifty restored paintings, used here as evidence of the painter-restorers’ activity and versatility in the private art market, as well as of the king’s commitment to managing, repairing and preserving his collection of paintings. Ultimately, by identifying the paintings that have been restored by order of the “Artist King” and relating them to the restorers, this research opens the door for direct analyses and a more precise characterization of the methods and techniques used by these painter-restorers in 19th century Europe.

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Durante séculos o restauro de pintura foi uma arte sem estatuto executada por pintores que livremente procediam à replntura e à renovação de obras danificadas pelas usuras do tempo e os acidentes da história ou, tâo-só, desactualizadas pelas mudanças de gosto ou modos de olhar para os assuntos representados, divinos ou terrenos. Mesmo quando às obras em causa era expressamente atribuído relevante valor artístico, o que só tardiamente aconteceu, as liberdades do artista restaurador nâo se subordinavam a esse reconhecimento, sendo admissível e Justificada toda a sorte de modificações, por vezes efectuadas sob o pretexto de melhorarem a obra original. Em Portugal nâo eram apenas obscuros pintores que se encarregavam dessas tarefas, de restauro correctivo e utilitarlsta como Já foram designadas, mas também artistas de renome, todos vanglorlando-se dessa actividade que, afinal, mais nâo era do que simples pintura. A partir de meados do século XVIII, por Itália, Inglaterra e França, aos poucos começaram a surgir exemplos de outra prática-que se tornou dominante no século XIX e com essa Importância se manteve, pelo menos, até às primeiras décadas do século XX. Exercida por restauradores que frequentemente tinham uma carreira paralela de pintor, mas que no restauro se deviam reger por outros valores ainda que tal nem sempre tenha acontecido, tornou-se essa prática uma das artes da dissimulação. Efectivamente, valorizando a obra original, nessas Intervenções pretendia-se devolver a uma pintura o seu estado primitivo, cuidadosamente dissimulando todos os danos-ainda que frequentemente seja de monta a distância entre a teoria e a prática.
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