PresentationPDF Available

COVID-19 -A DANÇA DAS VARIANTES

Authors:
  • Universal Health Monitor

Abstract

Variants have been the predominant way to increase Covid-19 transmission in late 2021. This presentation address the state of arts of the Covid-19 pandemic in September 2021 and discuss the presence of the delta variant and risks associated to this.
COVID-19 A DANÇA
DAS VARIANTES
ANDRÉ C. MEDICI
AULA NO CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
DISCIPLINA: POPULAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PROF: KAIZO IWAKAMI BELTRÃO
16 DE SETEMBRO DE 2021
CARACTERÍSTICAS E VARIÁVEIS RELEVANTES PARA
ACOMPANHAR A PANDEMIA DE COVID-19
CARACTERÍSTICAS
Alta transmissibilidade, alta percentagem de casos
graves, letalidade ao redor de 2%.
Tempo de permanência em hospitais elevado;
Efeitos de longo prazo ainda sendo estudados
Resultados positivos da vacinação, destacando-se a
eficácia das vacinas baseadas em RNA mensageiro;
Surtos pandêmicos em ondas, em função do
surgimento de variantes
Forte impacto econômico e social, afetando em
maior escala grupos de renda média e baixa.
VARIÁVEIS RELEVANTES
Casos e Mortes
Casos graves - Hospitalização
Exames
Vacinação
CASOS E MORTES DE COVID-19 REGISTRADOS EM
16 DE SETEMBRO DE 2021
Fonte: Worldometers Covid-19
MORTES ACUMULADAS E REPORTADAS
EXCESSO DE MORTALIDADE E PROJEÇÕES
Casos Acumulados Reportados : 227,6 milhões
Mortes Acumuladas: Reportadas 4,7 milhões
Letalidade Aparente: 2,05%
Mortes Acumuladas Estimadas (IHME): 10,0 milhões
Mortes Registradas como % total de mortes: 46.9%
Fonte: IHME
Mortes Totais Estimadas e Mortes
Registradas Até Maio-2021
ALGUNS DADOS AO REDOR DO DIA 15 DE
SETEMBRO DE 2021
Países com Mais Casos Acumulados
de Covid
País Casos (Milhões)
1. Estados Unidos
42,5
2. Índia
33,4
3. Brasil
21,0
4. Reino Unido
7,3
5. Rússia
7,2
6. França
6,9
7. Turquia
6.8
8. I
5,3
9. Argentina
5,2
10. Colômbia
4,9
Países com Mais Mortes
Acumuladas por Covid
País Mortes (Mil)
1. Estados Unidos
685,3
2. Brasil
588,6
3. Índia
444,3
4. México
269,9
5. Peru
198,9
6. Rússia
195,8
7. Indonésia
139,9
8. Reino Unido
134,8
9. Itália
130,2
10. Colômbia
125,7
Taxa de Letalidade dos países com
mais mortes
País
Mortes (por1000)
16,1
28,0
13,3
77,1
45,7
27,2
33.5
18.5
28.2
25.7
ALGUNS DADOS AO REDOR DO DIA 15 DE
SETEMBRO DE 2021
Países com Mais Casos Diários
País Casos (Milhões)
1. Estados Unidos
150,0
2. Turquia
27,8
3. Índia
27,5
4. Reino Unido
26,2
5. I
22,3
6. Filipinas
18,0
7. Rússia
17,8
8. Malásia
15,7
9. Brasil
13,4
10. Israel
12,9
Países com Mais Mortes Diárias
País Mortes (Mil)
1. Estados Unidos
2026
2. Rússia
781
3. Brasil
709
4. Malásia
463
5. I
408
6. África do Sul
300
7. Índia
281
8. Turquia
276
9. Vietnam
276
10. Indonésia
250
casos registrados sobre estimados
País %
1. Estados Unidos
64,5
2. Turquia
46,9
3. Índia
35,5
4. Reino Unido
99,6
5. I
49,5
6. Filipinas
38,2
7. Rússia
23,0
8. Malásia
47,3
9. Brasil
79,2
10. Israel
93.5
ALGUNS DADOS AO REDOR DO DIA 15 DE
SETEMBRO DE 2021
Mortes por Milhão
País Mortes (Milhão)
1. Peru
5931
2. Hungria
3126
3. Bósnia
3101
4. Macedônia
3027
5. Montenegro
2886
6. Gibraltar
2880
7. Bulgária
2868
8. Czequia
2834
9. Brasil
2834
10. São Marino
2646
Casos por Milhão
1. Seychelles
2. Montenegro
3. Andorra
4. Gibraltar
5. San Marino
6. Czequia
7. St. Barth
8. Bharain
9. Maldives
10. Georgia
16. Estados Unidos
32. Brasil
11. Argentina
12. Colômbia
16. Itália
21. México
22. Estados Unidos
ALGUNS DADOS AO REDOR DO DIA 15 DE
SETEMBRO DE 2021
Casos Graves no Dia
País Casos
1. Estados Unidos
25567
2. Índia
8944
3. Brasil
8318
4. I
7123
5. Paquistão
5304
6. México
4387
7. Tailândia
3170
8. Filipinas
2300
9. Rússia
2151
10. França
12,9
Testes por Habitante
Estados Unidos (32ª) 1,83
Portugal (33ª) 1,76
Itália (40ª) 1,52
Argentina (100ª) - 0,51
Brasil (126ª) 0,27
NÚMERO DE CASOS DIÁRIOS DE COVID-19 MÉDIA
MÓVEL SEMANAL NO DIA 15 DE CADA MÊS
0
50000
100000
150000
200000
250000
EUA Brasil
Fonte: Worldometers
TENDÊNCIAS DA VACINAÇÃO
SOBRE AS VARIANTES
Variantes de vírus do tipo RNA, como é o caso do Coronavírus, estão associadas a
mutações nos genes que o compõe, dado que a natureza deste tipo de vírus, quando
encontra um ambiente favorável à reprodução, é evoluir e mudar gradualmente de
acordo com as condições existentes, especialmente quando ocorrem separações
geográficas entre as novas regiões para onde o vírus foi e as regiões de origem do vírus.
Essas mutações podem afetar a natureza do processo de imunização. Por exemplo,
mutações nos vírus da influenza, que também é do tipo RNA, levam à necessidade de
produzir, a cada ano, uma vacina que seja eficaz para os diversos vírus gripais que estão
ocorrendo naquele an
COMO EVITAR QUE O VÍRUS DESENVOLVA
VARIANTES?
A melhor forma de evitar que haja novas variantes do Coronavírus é impedir a sua
propagação, o que pode ocorrer de duas formas:
(a) através de processos que evitem o contágio e a disseminação rápida do vírus pelo
contacto interpessoal sem proteção ou barreiras, como usar máscaras, lavagem constante de
mãos e distanciamento social, ou;
(b) através de processos de imunização, que permitem interromper a transmissibilidade do
vírus em determinada região quando se atinge um nível de imunidade, marcado por uma
cobertura de pessoas totalmente vacinadas entre 70% a 85% da população (isto é, com duas
doses após 15 dias da segunda dose, no caso da maioria das vacinas existentes)
QUANDO COMEÇARAM A SURGIR AS VARIANTS?
A primeira variante do Covid-19 que despertou a atenção dos sistemas de saúde, foi
detectada no sudeste do Reino Unido em setembro de 2020. Essa variante, agora conhecida
como B.1.1.7, rapidamente se tornou a versão mais comum do coronavírus naquele e em
outros países, sendo responsável por cerca de 60% dos novos casos de Covid-19 no Reino
Unido em dezembro de 2020.
Ainda hoje, é a forma predominante do coronavírus em alguns países. Diferentes variantes
surgiram na África do Sul, Brasil, Califórnia e, mas recentemente, Índia. No caso da África do
Sul, a nova variante pode ter a capacidade de re-infectar pessoas que se recuperaram de
versões anteriores do coronavírus. Também pode ser mais resistente a algumas das vacinas
aplicadas em distintos países.
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIANTES
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras instituições, como os
Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos,
classificam as variantes genéticas de um vírus de três formas:
(i) variantes de interesse;
(ii) variantes de alerta e;
(iii) variantes de alta consequência
VARIANTES DE INTERESSE
As variantes de interesse são aquelas que podem (mas ainda sem comprovação) estar
associadas a impactos em diagnósticos, tratamentos ou eficácia das vacinas, interferência
nos teste de diagnóstico, susceptibilidade diminuída em uma ou mais classes de terapias
utilizadas para o tratamento, redução significativa da neutralização por anticorpos,
gerados durante a infecção anterior ou por processos de vacinação, redução da proteção
induzida por vacina contra casos graves da doença, maior transmissibilidade e aumento
da gravidade da doença.
VARIANTES DE ALERTA
As variantes de alerta são aquelas aonde há evidência de aumento da transmissibilidade,
geração de doença mais grave (por exemplo, aumento de hospitalizações ou mortes),
redução significativa da neutralização por anticorpos gerados durante infecção ou
vacinação anterior, redução na eficácia dos tratamentos ou das vacinas e falhas de
detecção dos diagnósticos. Elas requerem uma ou mais ações de saúde pública e esforços
locais ou regionais para controlar a disseminação, aumento de testes ou pesquisas para
determinar a eficácia das vacinas e até mesmo tratamentos específicos para neutralizar a
variante. Com base nas características de cada variante, considerações adicionais podem
incluir o desenvolvimento de novos diagnósticos ou a modificação de vacinas,
tratamentos ou terapias.
VARIANTES DE ALTA CONSEQUÊNCIA
As variantes de alta consequência são aquelas onde há registros comprobatórios e
sistematizados de que houve uma grande redução na eficácia na imunização, prevenção ou
tratamento das sequelas do Covid-19 trazidas por variantes do Coronavírus. Elas podem estar
associadas a falhas demonstradas de diagnóstico, evidências de redução significativa na eficácia
das vacinas, número desproporcionalmente alto de casos graves em pessoas que foram
vacinadas, suscetibilidade significativamente reduzida às terapêuticas existentes e considerável
aumento de hospitalizações. Uma variante de alta consequência exigiria notificação à OMS, de
acordo com o Regulamento Sanitário Internacional e o anúncio, por parte dos governos, de
estratégias para prevenir ou conter a transmissão, além de recomendações e ações concretas
para atualizar tratamentos e vacinas.
https://monitordesaude.blogspot.com/2021/06/covid-19-danca-das-variantes.html
https://monitordesaude.blogspot.com/2021/06/covid-19-danca-das-variantes.html
https://monitordesaude.blogspot.com/2021/06/covid-19-danca-das-variantes.html
https://monitordesaude.blogspot.com/2021/06/covid-19-danca-das-variantes.html
https://monitordesaude.blogspot.com/2021/06/covid-19-danca-das-variantes.html
INFORMAÇÕES SOBRE A VARIANTE DELTA A
AGOSTO DE 2021
Mais contagiosa do que as
demais
A proporção de casos
severos pode ser maior do
que nas demais variantes
Vacinação reduz contágios
mas - o mais importante -
evita em larga escala casos
graves e hospitalização
Com a Delta, pessoas
vacinadas podem ser
transmissoras do vírus, mas o
transmitem por menos
tempo
NÚMERO DE CASOS ACUMULADOS DE COVID-19 DA VARIANTE
DELTA EM 30-08-2021
Fonte: Statista
https://www.statista.com/statistics/1245971/number-delta-
variant-worldwide-by-country/
98,8% dos casos de Covid-19 nas últimas 4 semanas nos EUA
99,9% dos casos de Covid-19 nas últimas 4 semanas no Reino Unido
Cresceu de 0,7% em Maio para 70% em julho-2021 dos casos nos EUA
91% dos hospitalizados em O8-2021 não foram vacinados c/a 1ª dose nos EUA
Dos hospitalizados vacinados, mais de 50% eram imunodeprimidos.
MS do Brasil em 29-08 registrava 1573 casos da Delta em 18 Estados e DF.
A variante Delta representou...
CRESCIMENTO DOS CASOS DA VARIANTE DELTA NOS
ESTADOS UNIDOS
Fonte: CDC
QUANTO MAIOR O PERCENTUAL DE VACINADOS
MENOR A PROPORÇÃO DE NOVOS CASOS POR 100
MIL HABITANTES...
ESTUDO LONGITUDINAL DE INCIDÊNCIA ACUMULADA DE CASOS DE COVID-19
NO ESTADO DE MINNESOTA EM 3 AMOSTRAS REPRESENTATIVAS: NÃO
VACINADOS, VACINADOS COM PFIZER E VACINADOS COM MODERNA EM 154
DIAS (MARÇO-AGOSTO 2021)
OBRIGADO
mediciandre@gmail.com
www.monitordesaude.blogspot.com
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
ResearchGate has not been able to resolve any references for this publication.