Este ensaio de cunho teórico foi construído no intuito de tensionar o debate sobre a desinformação procurando trazer para a visibilidade aspectos mais amplos e que se inserem silenciosamente em nosso contexto social nos dias atuais. Partimos de uma visada situada entre Foucault e Deleuze sobre vigilância e controle, passamos rapidamente pela economia da atenção e problematizamos as reações que podem irromper a partir da sinergia entre ações despertadas por uma consciência histórica.
All content in this area was uploaded by Ana Regina Rego on May 31, 2021
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... No contexto da desinformação, se os sistemas de recomendação priorizarem a retenção do usuário, há o risco de que informações enganosas ou sensacionalistas, que geram maior engajamento, sejam promovidas em detrimento de conteúdos mais precisos, como destacado por Rêgo (2021). Isso pode ser agravado se as plataformas não implementarem mecanismos rigorosos de verificação e correção de informações. ...
... O conceito de manipulação de pensamentos, conforme Rêgo (2021), aborda o processo no qual somos expostos a informações e ideias que fortalecem nossas crenças, inclinando-nos a adotar determinadas ideologias ou perspectivas. Esse fenômeno ocorre quando limitamos nossa exposição apenas a fontes que compartilham nossas crenças, ou quando as informações que recebemos são apresentadas de maneira enviesada, buscando persuadir-nos a abraçar visões específicas do mundo. ...
... Esse fenômeno ocorre quando limitamos nossa exposição apenas a fontes que compartilham nossas crenças, ou quando as informações que recebemos são apresentadas de maneira enviesada, buscando persuadir-nos a abraçar visões específicas do mundo. Silva No contexto da manipulação de pensamento, destacado por Rêgo (2021), os algoritmos desempenham um papel crucial atuando como agentes disseminadores de conteúdo. Eles desencadeiam a monetização da atenção por meio do que é conhecido como economia da atenção. ...
Este artigo aborda o fenômeno da desinformação em um contexto digital, destacando como a tecnologização do ambiente online tem se tornado um facilitador significativo para a propagação de informações falsas. A rápida evolução das tecnologias digitais, como redes sociais online, algoritmos de recomendação e plataformas de comunicação, cria um ambiente propício para a disseminação massiva de conteúdo desinformativo. A revisão de literatura é adotada como metodologia. Analisaremos as causas subjacentes desse fenômeno, seus impactos na sociedade e as possíveis estratégias para mitigar o problema crescente.
... Estes novos cenários, para além dos desafios tecnológicos, trazem novas práticas e uma delas é a construção da credibilidade diante do crescimento da desinformação, um fenômeno coletivo vinculado à informação, como aponta Rêgo (2020). Como avanço da desinformação, o rádio tem buscado estratégias para se manter relevante e preservar seu sentido de permanência. ...
En tiempos de la inteligencia artificial, la digitalización y el predominio de la individualización por una sociedad más enajenada por la tecnología, cuatro académicos: Nair Prata (Brasil), Nelia del Bianco (Brasil), Agustín Espada (Argentina) y Graciela Martínez Matías (México) decidieron hacer una entrevista en colectivo a María del Pilar Martínez-Costa, catedrática de la Universidad de Navarra.
Una entrevista multicultural o polifónica sobre una temática que transita entre lo tradicional y lo irreverente: la radio analógica, digital, multiplataforma, narrativa, experimental, sonora. Una historia detrás de este medio que forma parte de la biografía de hombres y mujeres que aún en estos tiempos buscan la proximidad con la voz de los otros; pero también de jóvenes que quizá ya no conozcan un dial, empero tienen la necesidad de escuchar contenidos con relatos cercanos a su existencia, y la respuesta la encuentran en las plataformas, en el podcast. El podcasting se organiza en torno a intereses de nicho, reflexiona la entrevistada, y genera conductas por estudiar, entre ellas la escucha selectiva y concentrada (la mayor parte de las veces con el uso de los auriculares).
A pesar del predominio y la seducción del ecosistema audiovisual multiplataforma, la radio se yergue soberana e imbatible, posee cualidades propias de lo humano que la fortalecen: la proximidad y la afectividad; además, apela a la escucha, al oído, ese órgano que como dice el escritor francés, Pascal Quignard, no tiene párpados.
Los sonidos tocan a distancia y las palabras abrazan a los millones de escuchas que a través de la radio tradicional o de las distintas plataformas digitales, se sienten seducidos por el universo narrativo y acústico que se les ofrece.
En la entrevista, Pilar, ofrece un periplo histórico, enfatiza que no obstante la longevidad de la radio (cumple más de cien años de existir), estamos asistiendo a su reinvención. “Si la radio quiere integrarse bien a este nuevo entorno, tiene que estar dispuesto a innovar y cambiar”, comenta la investigadora. Y difícilmente la AM y FM van a desaparecer, mientras siga cumpliendo su estrategia de difusión, comunicación y comercialización, seguiremos sintonizando nuestra emisora predilecta.
Pilar nos describe un momento de transición, con transformaciones y continuidades. Un espacio y un terreno común: la sonoridad digital. Pero lo más interesante, quizás, de su planteo reside en la mixtura, encuentro y también competencia de lógicas: de producción, de distribución, de negocio, de escucha pero también culturales. El encuentro de la radio con las plataformas es caótico, desordenado, desconfiado pero también creativamente generoso.
Finalmente, en las respuestas de la doctora Martínez-Costa, están presentes reflexiones agudas: la radio está llamada a ser un espacio privilegiado de servicio público y complicidad. Estamos acudiendo a observar como la radio, tal como citaba Henry Jenkins, está construyendo relatos sonoros extendidos. La radio tendrá su función específica y las plataformas serán las distribuidoras de contenido.
La radio, es objeto de análisis, investigación y enseñanza. Va del territorio pedagógico al espacio sonoro experimental, sin dejar de lado la aplicación de metodologías de aprendizaje servicio que tengan una función social de beneficio para la población.
... É sobre essa composição de um capital de predição de comportamento humano pautado na experiência da humanidade que nos alerta Zuboff [2020] tendo em vista todo o aparato de vigilância e controle de que se utilizam as plataformas para manter os usuários sob suas vistas, como bem denunciam Sodré [2021] e como Rêgo [2020]. ...
Este ensaio aborda tensões que se localizam no encontro entre as novas configurações capitalistas neoliberais a partir da vida nas plataformas digitais e o mercado da comunicação que se ocupa da desinformação científica. Para tanto, apresentam-se dados estatísticos sobre a desinformação acerca das vacinas, como também abordagens teóricas concernentes às possibilidades negociais das plataformas. De um lado, os otimistas que veem nas big Techs modelos de negócios conectivos, de outro, pensadores que consideram as plataformas como novos espaços de exploração e colonização humana, onde a desinformação se apresenta como estratégia para atração da atenção dos usuários.
Paradoxalmente, os meios são vistos como elementos que geram, tanto emancipação, como alienação. A crítica à alienação, é comumente observada no discurso da Escola de Frankfurt, enquanto a visão de emancipação, na Teoria dos Meios. Analisando essa questão de maneira dialética, pretende-se confrontar a visão funcionalista da Teoria dos Meios de Mcluhan, com a visão crítica da Escola de Frankfurt de Adorno e Horkheimer, para buscar uma síntese que demonstre como são válidas as duas ideias, e que os meios produzem tanto alienação, como emancipação. Para desenvolver essa questão, será observado como no início de qualquer revolução dos meios, a inocência dos usuários costuma facilitar o surgimento de figuras políticas com discursos fundamentalistas: foi assim com os meios de comunicação de massa e o Nazismo, tem sido assim com os meios digitais. Palavras-chave: Meios de Comunicação; Alienação; Extensão; Fundamentalismos. Abstract Paradoxically, the means are seen as elements that generate both emancipation and alienation. The critique of alienation is commonly observed in the Frankfurt School discourse, while the vision of emancipation is in the Theory of Means. Analyzing this issue dialectically, we intend to confront the functionalist view of Mcluhan's Theory of Means, with the critical view of Adorno and Horkheimer's Frankfurt School, in order to seek a synthesis that demonstrates how the two ideas validate, and that the means 1 Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP, Mestre em Comunicação e Semiótica PUC/SP e Bacharel em Artes Plásticas pela Unesp-Professor nas áreas de Comunicação e Artes da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor de Artes do Colégio Giordano Bruno. Pesquisador do Grupo de pesquisa Observatório da Imagem e pesquisador no grupo de pesquisa (CNPQ) Linguagem, sociedade e identidade: estudos sobre a mídia, da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Cada vez somos más usuarios y estamos cada vez más tiempo frente (o dentro) del espejo tecnológico de las redes sociales digitales. Para fines de 2021, 2.700 millones de personas tienen una cuenta de Facebook, el 38% de la población mundial. YouTube e Instagram tienen otros 1.200 millones de usuarios cada uno (Statista, 2021). En América Latina, hay 4 de los diez países que más utilizan las redes sociales en el mundo: Colombia (3:45 am), Brasil (3:42 am), México (3:27 am) y Argentina (3:22 am). Am) (Hootsuite, 2021). En Brasil, la proporción de ciudadanos en plataformas sociales es superior al promedio mundial: hay 130 millones en Facebook, 127 millones en YouTube, 120 millones en WhatsApp y 110 millones en Instagram, más de la mitad de la población nacional (Hootsuite, 2021). En Portugal, los ciudadanos están conectados a 6 redes sociales en promedio, siendo Facebook la red más destacada, seguida de Instagram, WhatsApp y TikTok (Marktest, 2021). Pero este espejo digital tiene sus peculiaridades. Una de ellas se refiere al consumo de noticias, al hacer de las redes sociales una de las principales fuentes de información para los usuarios (Kaspersky, 2021). En Brasil, 7 de cada diez ciudadanos utilizan plataformas digitales para obtener información, y el 83% se ocupó de su salud durante el año pandémico 2021 en función de la información que les extrajeron.
Our text discusses the movement of mediatization in smaller organizations, geographically located in interior cities. From a theoretical-practical study, of an applied nature and with an exploratory-descriptive objective, we seek to show how the uses and appropriations of the current media ecosystem are configured, while describing the communication strategies undertaken by a set of thirteen organizations located in the region northwest of the Brazilian state of Rio Grande do Sul. As a method, we used participant observation, with techniques in place to analyze the social media of each of the organizations for thirty days. Furthermore, we carried out a strategic communication audit with specific audiences, together with in-depth interviews with professionals responsible for their communication. As a result, we developed a mapping that explores and describes the phenomenon of mediatization in such organizations, which, in our understanding, is in the process of being established.
O capitalismo de vigilância reivindica de maneira unilateral a experiência humana como matéria-prima gratuita para a tradução em dados comportamentais. Embora alguns desses dados sejam aplicados para aprimoramento de produtos e serviços, o restante é declarado como superávit comportamental do proprietário, alimentando avançados processos de fabricação conhecidos como “inteligência de máquina” e manufaturando em produtos de predição que antecipam o que um determinado indivíduo faria agora, daqui a pouco e mais tarde. Por fim, esses produtos de predições são comercializados num tipo de mercado para predições comportamentais que chamo de mercados de comportamentos futuros. Os capitalistas de vigilância têm acumulado uma riqueza enorme a partir dessas operações comerciais, uma vez que muitas companhias estão ávidas para apostar no nosso comportamento futuro. (Shoshana Zuboff)
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