Content uploaded by Daiana Garibaldi da Rocha
Author content
All content in this area was uploaded by Daiana Garibaldi da Rocha on Apr 11, 2021
Content may be subject to copyright.
CURADORIA DIGITAL DE CONTEÚDO E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA A IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS NA EAD
PORTO ALEGRE/RS NOVEMBRO/2020
DAIANA GARIBALDI DA ROCHA - UFP - daiana1502@terra.com.br
LUIS MANUEL BORGES GOUVEIA - UFP - lmbg@ufp.edu.pt
Tipo: Investigação Científica (IC)
Natureza: Descrição de Projeto em Andamento
Categoria: Conteúdos e Habilidades
Setor Educacional: EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESUMO
A CURADORIA DIGITAL CONTRIBUI E APROFUNDA A AÇÃO DO PLANEJAMENTO DE
ATIVIDADES QUE ENVOLVAM METODOLOGIAS ATIVAS. O PROCESSO DE CURADORIA
DIGITAL DE CONTEÚDO QUE CONSIDERA O PERFIL DO ALUNO E OS OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM A SEREM ALCANÇADOS, COLABORA PARA QUE A ATIVIDADE DE
METODOLOGIA ATIVA SEJA REALIZADA DE MANEIRA MAIS EFETIVA POR PARTE DO ALUNO.
O OBJETIVO DESTE ARTIGO É APRESENTAR A DESCRIÇÃO DE UMA PESQUISA DE
DOUTORADO EM ANDAMENTO QUE ESTÁ DESENVOLVENDO UM MODELO DE REFERÊNCIA
DE QUALIDADE DE CURADORIA DIGITAL DE CONTEÚDO PARA O ENSINO SUPERIOR. O
RECORTE APRESENTADO TRATA DE TRÊS DIMENSÕES QUE COMPÕEM O MODELO,
EMBASADO NO CAMPO DA CURADORIA DIGITAL, PEDAGÓGICO E TECNOLÓGICO, QUE
BUSCA APRESENTAR A IMPORTANTE RELAÇÃO DESSAS DIMENSÕES COM OBJETIVOS,
COMPETÊNCIAS E OBJETOS DE APRENDIZAGEM. OS PRIMEIROS RESULTADOS APONTAM
QUE O MODELO PODE CONTRIBUIR TANTO PARA GESTORES CONSTITUÍREM NÚCLEOS DE
CURADORIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, QUANTO PARA OS PRÓPRIOS
PROFESSORES/CURADORES SE BASEAREM NAS DIMENSÕES A FIM DE QUE POSSAM CRIAR
METODOLOGIAS ATIVAS QUE ESTEJAM MELHOR CONECTADAS ENTRE O CONTEÚDO
SELECIONADO E OS PERFIS DOS ALUNOS.
Palavras-chave: CURADORIA DIGITAL. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. MODELO DE
REFERÊNCIA. ENSINO SUPERIOR. METODOLOGIAS ATIVAS.
INTRODUÇÃO
A curadoria digital de conteúdo começou a ganhar destaque no meio educacional em meados
de 2014 quando se passou a discutir uma mudança de comportamento do papel do professor e,
principalmente, quando surgiram reflexões sobre a importância de o conteúdo utilizado na EaD
não ser apenas uma transposição com o mesmo teor e as mesmas metodologias já aplicadas na
modalidade presencial.
Cada vez mais o professor/curador da EaD precisa estar preparado e capacitado para criar e/ou
selecionar conteúdo de qualidade, reflexivo e aplicável à futura realidade profissional do aluno.
Rosenbaum (2011) reforça o significado e a importância do conceito de curadoria digital dizendo
que é um termo que engloba distintas terminologias e níveis de desempenho ? “curadoria de
informação”, “curadoria de conteúdo”, “curadoria de conhecimento” e “curadoria de dados”.
Na maioria dos casos, o conceito de curadoria digital põe como protagonistas os seres
humanos, os quais têm a capacidade de filtrar informações e reorganizá-las para uma vasta
quantidade de usuários. Ou seja, o atual docente, profissional da EaD, precisa ter suas
habilidades voltadas para a curadoria digital, a qual deve ser compreendida não só como um
sistema de repositório de conteúdo, mas também como uma metodologia que identifica o perfil
do aluno a consumir o conteúdo a ser selecionado e os recursos tecnológicos e pedagógicos
que melhor contribuirão para a sua aprendizagem.
Inscrito no campo da ciência da informação e da educação a distância, o objetivo deste artigo é
apresentar a descrição de uma pesquisa de doutorado em andamento que está desenvolvendo
um modelo de referência de qualidade de curadoria digital de conteúdo para o ensino superior.
O recorte apresentado neste artigo trata de três dimensões que compõem o modelo, embasado
no campo da curadoria, pedagógico e tecnológico, que busca apresentar a importante relação
destas dimensões com objetivos, competências e objetos de aprendizagem.
Sendo assim, na próxima seção, serão apresentados os principais conceitos que mediarão a
discussão aqui proposta, bem como os principais desafios de trabalhar com a curadoria digital
de conteúdos científicos/acadêmicos e de fazer a seleção adequada de recursos tecnológicos,
os quais podem ficar obsoletos muito rapidamente. Por fim, será discutido como as dimensões
podem contribuir para a implantação de metodologias ativas na EaD.
REFERENCIAL TEÓRICO
O conceito de curadoria no qual esta pesquisa se inspira vem de Abbot (2008), que define
curadoria digital como o conjunto de atividades que fazem parte do gerenciamento de dados, do
planejamento a criação, passando pela digitalização (para materiais analógicos) ou criação (para
os já gerados em meio eletrônico), garantindo a disponibilidade da informação/conteúdo, assim
como sua constante atualização.
O processo de curadoria digital contribui e aprofunda a ação do planejamento de atividades que
2
envolvam metodologias ativas, pois, havendo um processo de curadoria de conteúdo que
considera o perfil do aluno e os objetivos de aprendizagem a serem alcançados, é possível que
a atividade de metodologia ativa seja realizada da maneira mais proveitosa por parte do aluno.
Por isso, as competências docentes precisam se adaptar e conhecer as técnicas de curadoria
digital para garantir que a seleção do conteúdo realizado para o aluno compõe o necessário
para a sua aprendizagem. Segundo Bhaskar (2016, p.91), “curadoria é sobre a seleção, mas
também sobre organizar, refinar, simplificar e contextualizar”.
Todo esse refinamento e contextualização na curadoria do conteúdo, por parte do professor,
fará a diferença no momento da realização da metodologia ativa, pois o aluno estará
teoricamente melhor preparado e se sentirá motivado para realizar as conexões entre teoria e
prática. Por isso, iniciar a curadoria com a definição dos objetivos de aprendizagem com base na
Taxonomia de Bloom (1956) é o primeiro passo para uma aproximação significativa do conteúdo
com o aluno. Saber o que aprender, por que e para que é fundamental para o discente e o
estimula à curiosidade da atividade de metodologia ativa que futuramente será desenvolvida.
Além dos objetivos, não podemos deixar de relacionar com as competências, que estão
profundamente relacionadas aos objetivos e que, na dimensão da tecnologia segundo Behar
(2013), podem ser caracterizadas como: competência informacional, digital e virtual. A
competência virtual é tão importante para o aluno quanto para o docente/curador, o qual precisa
selecionar conteúdos que proporcionem a atenção, que demonstrem a relevância da informação
para a geração de conhecimento, que ofereçam a criação de categorias complexas, que
relacionem a teoria com a prática, o concreto com o abstrato, e que proporcionem a geração de
processos, ferramentas e procedimentos.
Após ter o desenho claro dos objetivos e das competências de aprendizagem, a curadoria
digital, configurada no papel do professor, precisa estar instrumentalizada para realizar a
seleção dos objetos de aprendizagem. Segundo Bacich e Moran (2018), “os bons materiais
(interessantes e estimulantes, impressos e digitais) são fundamentais para o sucesso da
aprendizagem” (p.12). Por isso, ter mapeado canais de curadoria digital de conteúdo, bibliotecas
virtuais, portais de vídeos que cumprem com requisitos de preservação, armazenamento e
atualização de dados preestabelecidos pela Digital Curation Centre (2020) é algo fundamental
para a seleção criteriosa de objetos de aprendizagem.
Este processo de curadoria é muito importante, pois é por meio do uso de objetos de
aprendizagem com critérios de seleção bem definidos que o aluno terá a interação com várias
linguagens e diversas mídias, como vídeos, animações, jogos, simuladores, situações-problema,
infográficos, etc. Segundo Behar (2019), por meio dos objetos de aprendizagem “o estudante
pode ter a oportunidade de realizar reflexões, efetuar simulações de técnicas e procedimentos,
entre outras ações que possibilitam a construção das competências”(n.p).
Entre outras vantagens que envolvem técnicas de curadoria digital e do uso de objetos de
aprendizagem destacamos a relação com o professor, para o qual o objeto de aprendizagem
tem o potencial de ser um aliado na aplicação das práticas pedagógicas na medida em que pode
3
visar metodologias ativas mais instigantes e dinâmicas e pode ampliar a abordagem de
conteúdos e construir atividades pedagógicas didaticamente mais ricas.
Nesse contexto, cada objeto de aprendizagem selecionado pelo professor/curador pode exercer
determinado papel no conjunto das metodologias ativas, buscando assim o protagonismo do
estudante e a significação de sua aprendizagem, e não somente uma postura passiva. Segundo
Morán (2015), as metodologias ativas são pontos de partida a fim de progredir para processos
mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalização, de reelaboração de
novas práticas.
Cabe destacar que as Instituições de Ensino Superior necessitam sensibilizar e instrumentalizar
seus docentes internos para que consigam correlacionar, no momento da curadoria, os projetos
pedagógicos dos cursos com os planos de ensino, bem como as competências e os objetivos de
aprendizagem com os objetos de aprendizagem. Na próxima seção, buscaremos apresentar um
esboço da evolução do modelo de referência que está sendo criado e como ele pode contribuir
com essa instrumentalização.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Modelo de referência, segundo Vernadat (1996), trata-se de um modelo, parcial ou não, que tem
como base um modelo ideal para o desenvolvimento, a avaliação ou a estruturação de modelos
similares, complementares ou particulares. Behar (2009) aponta que “modelo é um sistema
figurativo que reproduz a realidade de forma mais abstrata, quase esquemática, e que serve de
referência” (p. 21).
O modelo conceitual apresentado na Figura 1 representa, de maneira figurativa, o avanço da
criação do modelo de referência com suas dimensões, as quais auxiliarão as instituições de
ensino superior a realizarem a curadoria digital de seus conteúdos com maior segurança e
utilizando critérios que garantam a qualidade dessa operação. O modelo a seguir contou com
elementos de um modelo anterior, ainda incompleto e denominado preliminar, e com a análise
das respostas de um questionário exploratório aplicado com bibliotecárias, gestores de
empresas de soluções educacionais, gestores de IES e professores universitários sobre os
aspectos, indicadores e critérios fundamentais que regem a curadoria de conteúdo EaD
(ROCHA e GOUVEIA, 2020).
A aplicação do questionário exploratório ocorreu durante 15 dias no mês de outubro do ano de
2019. A aplicação foi realizada de maneira on-line com o auxílio da ferramenta do Google
Forms. Foram elaboradas nove perguntas, sendo que quatro eram transversais aos profissionais
acima citados. Ao todo houveram 28 respondentes de três regiões brasileiras (Sul, Sudeste e
Nordeste).
As perguntas tratavam das seguintes abordagens:
Tempo de experiência na área de atuação.
Qualificação profissional.
4
O que significa curadoria de conteúdo para EaD?
Considerando os indicadores 1.5 e 1.18 do instrumento de avaliação do MEC na
modalidade EaD você consegue identificar quando o conteúdo avaliado passou por um
processo de curadoria? Quais as características desses conteúdos?
Quais requisitos são fundamentais para um processo de curadoria digital de conteúdo?
Como a curadoria digital pode contribuir na produção e seleção de conteúdo na
modalidade EaD?
Existe diferença entre o professor conteudista e o curador de conteúdo EaD?
Quais competências docentes são necessárias para realizar a curadoria de conteúdo
EaD?
Existe algum tipo de dificuldade enfrentada pela gestão quando ela precisa trabalhar na
IES com curadoria de conteúdo na modalidade EaD? Se a resposta for sim, descreva
quais são as dificuldades.
O modelo conceitual aqui apresentado adiciona a correlação dos verbos da Taxonomia de
Bloom (1956) a conceitos já trabalhados na seção anterior deste texto e que dão subsídios
teóricos para chegar aos elementos que são descritos para cada uma das dimensões.
Aretio (2007) elenca critérios científicos, pedagógicos, estruturais e econômicos que compõem a
história da EaD. No modelo conceitual, os três primeiros critérios subdividem-se nas quatro
dimensões e contribuem para as especificações que o modelo necessita para evoluir como
proposta.
Figura 1 – Evolução do modelo de referência ? modelo conceitual
Fonte: Elaborado pela autora.
A curadoria de conteúdo, conceito que abarca a seleção do conteúdo digital, deve ser composta
5
por critérios técnicos que preveem as seguintes práticas:
Práticas de autoria: exigem que os conteúdos sejam precisos, válidos e autorais. Para a
verificação deste item já existem ferramentas de verificação de plágio que auxiliam na
conferência da originalidade do conteúdo.
Práticas de gestão do conhecimento: exigem conhecer e definir práticas de gestão do
conhecimento que sejam relevantes para a atividade de curadoria de conteúdo, como
manter o conteúdo atualizado e representativo para a realidade em contexto.
Práticas de digitalização e documentação: exigem a disseminação do acesso à
informação dentro da legislação vigente e de métodos previstos na biblioteconomia.
A abordagem pedagógica, que que prevê o aprofundamento didático e da relação teoria e
prática, refere-se aos seguintes itens:
Objetivos de aprendizagem: devem deixar evidente, em nível micro, o que deve ser
alcançado pelo aluno no que se refere à aprendizagem. Precisa estar claro o que se
deseja atingir e quais os meios que serão usados para isso.
Competências: devem estar profundamente relacionadas aos objetivos de aprendizagem
e devem prever, conceitual, procedimental e atitudinalmente, conteúdos e recursos que
proporcionem a relação destas competências.
Perfil do aluno: precisa estar claro mediante o Projeto Pedagógico do Curso – PPC,
considerando gênero, idade, região na qual o aluno está inserido e quais ferramentas
são mais apropriadas para tais características de aprendizagem.
Ensino híbrido ou 100% EaD: deve estar claramente determinada a metodologia a ser
utilizada ? se híbrida ou 100% EaD ? a fim de que todos os demais itens mencionados
possam estar adequados para atender aos requisitos mínimos de tais metodologias.
A tecnologia apoiará a instrumentalização e distribuição de um conjunto de serviços que darão
subsídios para compor os seguintes elementos:
Objetos de aprendizagem: são diferentes recursos didáticos que, após a estratificação
didática, apoiam a apresentação do conteúdo de diferentes maneiras e com propósitos
interativos e UX diversificados.
Trilhas de aprendizagem: estão interligadas à metodologia definida e contribuem para
unir recursos tecnológicos a conteúdos com diferentes abordagens.
Ambiente virtual de aprendizagem: é uma ferramenta com inteligência multidisciplinar
que integra conteúdo, tecnologia e métricas de acompanhamento da aprendizagem.
Este modelo contribuiu para clarificar a relação dos principais conceitos das dimensões com as
suas possibilidades de realização e ação diante da curadoria de conteúdo, da visão pedagógica,
das contribuições da tecnologia e dos critérios de avaliação que contribuem para o controle de
qualidade dos conteúdos e para a ligação deles com metodologias ativas.
CONCLUSÃO
6
A geração, gestão e transformação da informação são acompanhadas e chanceladas pela
ciência da informação, a qual, segundo Saracevic (2009), é a ciência e a prática que lida com a
coleta, o armazenamento, a recuperação e o uso efetivo de informação. A relação entre o
conceito de ciência da informação, curadoria digital e educação a distância aproxima-se cada
vez mais por meio das tecnologias e complementa-se, uma vez que busca, por práticas
diversificadas, estratificar a informação/conteúdo de maneira didática e apropriada para a
aprendizagem.
O modelo de referência ainda em construção, já traz indícios de suas contribuições através da
sistemática descrição e condução de importantes dimensões que nortearão gestores e
professores no desafio constante de curar conteúdo digital para a EAD e dar significado e
amplitude para ser aplicado através de metodologias ativas.
Dito isso, destacamos nessa conclusão, não só contribuições, mas também desafios. A principal
contribuição é a concepção de um Portal de Curadores, produto a ser entregue pela tese,
ambiente no qual professores e gestores curadores poderão buscar orientação para a realização
da curadoria digital considerando as dimensões apresentadas na seção anterior.
Os desafios que se intensificaram no ano de 2020 com o estado de pandemia, envolvem: a
conscientização dos professores sobre as diferenças da curadoria digital para as modalidades
de ensino; o papel da gestão educacional de instrumentalizar os docentes sobre direitos autorais
e atualização do conteúdo; e o comprometimento das IES de disponibilizarem ferramentas e
recursos que facilitem contribuem e chancelem a curadoria do corpo docente.
A curadoria, dessa forma e segundo Lopes, Sommer e Schmidt (2014), torna-se uma
possibilidade pedagógica. O modelo, apresentado em consonância com uma atuação docente
consciente e engajada que vislumbra a educação a distância como uma modalidade de ensino
com particularidades próprias, conseguirá relacionar e desenvolver, em um único planejamento,
atividades de metodologias ativas que fazem sentido com todo o conteúdo selecionado para
uma trilha de aprendizagem significativa para o aluno.
Para Rosenbaum (2011, p.6), “a curadoria sempre foi o processo de discernimento da
qualidade, mas, em uma era de abundância, a definição de qualidade precisa evoluir para
atender seu público-alvo”. Essa ideia reforça a responsabilidade da gestão educacional de
formar e capacitar docentes para atuarem com curadoria, seja contribuindo e investindo na
compra de conteúdo por meio de empresas de soluções educacionais, seja desenvolvendo seus
próprios conteúdos com metodologias de produção que envolvam equipes multidisciplinares e
etapas de controle de qualidade que serão identificadas de forma evidente no momento da
curadoria digital de conteúdo.
Em suma, os resultados apresentados até o momento pela pesquisa mostram que a prática de
curadoria digital de conteúdo que respeita e conhece as dimensões pedagógicas, tecnológicas e
de qualidade pode conduzir a uma relação mais próxima entre conteúdo e práticas de
metodologias ativas por contribuir com o planejamento e por auxiliar a docência com
ferramentas tecnológicas que podem colaborar para essa aproximação, que será recompensada
7
e identificada com a aprendizagem fluida e conectada dos alunos.
REFERÊNCIAS
ABBOT, D. What is digital curation? Edinburgh, UK: Digital Curation Centre, 2008. Disponível
em:<http://www.era.lib.ed.ac.uk/bitstream/1842/3362/3/Abbott%20What%20is%20d
igitl%20curation_%20_%20Digital%20Curation%20Centre.doc>. Acesso em: 29 mar. 2020.
ARETIO, L. G. (coord.). De lá educación a distancia a la educación virtual. Barcelona: Ariel
Educación, 2007.
BACICH, L.; MORAN, J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BEHAR, P. A. (org.). Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre: Artmed,
2009.
BEHAR, P. A. (Org.). Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013.
BEHAR, P. A. (Org.). Recomendação pedagógica em educação a distância. Porto Alegre:
Penso, 2019 (não paginado).
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956.
BHASKAR, M. Curation. The power of selection in a world of excess. London: Piatkus, 2016.
DIGITAL CURATION CENTRE. What is digital curation? Disponível em:
http://www.dcc.ac.uk/digital curation/what-digital-curation. Acesso em: 04 abr. 2020.
LOPES, D. Q.; SOMMER, L. H.; SCHMIDT, S. Professor-propositor: a curadoria como estratégia
para a docência on-line. Revista Educação & Linguagem, Porto Alegre, RS, v. 17, n. 2, p.
54-72, jul.-dez. 2014. Disponível em:
<https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/article/view/5331/4384>. Acesso
em: 29 mar. 2020.
MORÁN, J. [Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e
Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres
Morales (orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. http://rpeq.ufrpe.br/sites/rpeq.ufrpe.br/files/
ROCHA, D. G. e GOUVEIA, L. M. B. Digital Content Curation for Distance Education: Quality,
updating and teaching skills. 15th Iberian Conference on Information Systems and
Technologies (CISTI), Sevilla, Spain, 2020, pp. 1-4, doi: 10.23919/CISTI49556.2020.9140942.
ROSENBAUM, S. Curation nation. Why the future of context is context? NY: McGraw Hill, 2011.
8
SARACEVIC, T. Information science. In M. J. Bates (Ed.), Encyclopedia of library and
information sciences (3rd ed.) (pp. 2570-2585). New York: Taylor and Francis, 2009.
VERNADAT, F. B. Enterprise Modeling and Integration: Principles and Applications.
London: Chapman e Hall, 1996.
Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
9