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PROCESSO DE PROJETO E O ESCOPO DO EMPREENDIMENTO
Maria Julia de Moraes MESQUITA
Arquiteta, Msc, Doutorando em pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Av. Prof. Almeida
Prado, tv. 2, n.271, CEP 05508-900. S. Paulo -SP. julia.mesquita@poli.usp.br
Silvio Burratino MELHADO
Eng. Civil, Phd., Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Av. Prof. Almeida Prado,
tv. 2, n.271, CEP 05508-900. S. Paulo -SP. silvio.melhado@poli.usp.br
RESUMO
Representando um dos elementos essenciais para a apreensão de tecnologia nos
empreendimentos, o projeto é a fase fundamental para delimitar sua qualidade do. Este artigo
discute o Processo de Projeto no âmbito do planejamento da qualidade do empreendimento. Por
fim, são delimitados os aspectos que levam à gestão do processo de projeto à agregar tecnologia
aos edifícios gerados em empreendimentos.
Para elucidar a discussão levantada, toma-se como base pesquisa de campo junto a uma
empresa construtora, e as relações contratuais com um de seus projetistas prestadores de
serviço, abordando-se o processo de projeto e sua interface com o desenvolvimento de
empreendimentos.
1. INTRODUÇÃO
O contexto de mudanças sócio-econômicas dos últimos anos tem demonstrado uma mudança na
postura do Subsetor de Edificações para com a condução de seus Processos de Produção,
cristalizados sob a forma dos Empreendimentos, que apresentam pluralidade no que tange ao
uso, configuração espacial e tecnológica, bem como diversidade em seu processo de gestão.
Assim, em busca de uma maior competitividade e garantia de padrões mínimos de qualidade dos
produtos finais (edifícios), observa-se a implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade
(SGQ) em um grande número de empresas construtoras; ações estas que não chegam a alcançar
no entanto, a especificidade envolvida nos Empreendimentos da construção de edifícios.
A implementação de SGQ em empresas construtoras tornou-se mais um critério para a
contratação de serviços e um elemento que melhorou a gestão da qualidade nos próprios
empreendimentos da empresa, mas de maneira superposta, na qual a participação dos agentes
não garante um enfoque integral da qualidade do empreendimento. Outra vertente percebida em
relação à condução dos Empreendimentos é que, mesmo implementados nas empresas
construtoras, os SGQs nem sempre garantem procedimentos que agregam valor ao produto.
Neste ínterim, entende-se o Processo de Projeto como um elemento essencial para viabilizar a
apreensão de tecnologia durante o empreendimento, e por isto, fundamental para os mesmos.
Baseando-se nesta idéia delimita-se o foco para o desenvolvimento do artigo: o Processo de
Projeto. Portanto, o objeto de Estudo, baseado na condução de pesquisa quantitativa e
qualitativa, é representado pela discussão do Processo de Projeto no âmbito do empreendimento,
orientada para delimitar como a gestão do projeto contribui para agregar valor ao produto final da
cadeia produtiva que é o Edifício.
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2. SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ
O movimento pela Qualidade no subsetor Construção de Edifícios, concretizou-se com a adoção
de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ), que representam a gerência global determinante das
políticas da qualidade em organizações.
Mas o que representam de fato, neste contexto, os SGQ? Tomando o Setor Construção Civil,
SJØHOLT (2000) destaca como desafio para os Sistemas de Gestão da Qualidade a necessidade
de considerar desde tópicos de planejamento e os processos que levam a mudanças sustentáveis
nas empresas, até o reconhecimento da importância da variável humana, considerando tanto os
participantes do processo como a satisfação do usuário. Percebe-se que, com uma visão
sistêmica, a evolução dos SGQ vem caminhando para a abertura da especificidade dos setores.
Porém, estes ainda não representam instrumentos que asseguram a eficiência de seus processos,
tampouco sua competitividade. REIS (1998) destaca que, mesmo levando a vários benefícios,
ainda existe dificuldade na implementação de SGQ, tais como “descontinuidade das ações
relacionadas à melhoria da qualidade, pequeno investimento na formação, capacitação e
motivação dos recursos humanos a ineficiência do sistema de informação, a pouca utilização dos
procedimentos de controle e retroalimentação, etc.” (op. cit.).
Acrescenta-se o depoimento do Eng. Ércio Thomaz, para o qual “investir em gestão da qualidade,
em procedimentos, em documentos, não é mau, desde que visto como forma de organização. O
problema está em não agregar conhecimentos técnicos. Por exemplo, hoje é muito comum
grandes empresas tocarem uma obra como uma filial, como um projeto independente, com gestão
de recursos e gestão técnicas separadas. Sem problemas, mas alguém precisa alinhavar o que
não deu certo em uma obra e evitar nas outras” (THOMAZ, 2001).
3. AGREGAR VALOR
O depoimento dos autores é um reflexo claro da importância de se agregar valor ao Produto da
Construção de Edificações: o Edifício. E o que significa agregar valor a este produto?
Significa entrar no mérito da capacitação técnica e de gestão da empresa; praticar Processos
Construtivos que consideram técnicas e tecnologias atualizadas, maior mecanização nos
processos e menor emprego de mão-de-obra, que por sua vez deve ser mais qualificada. Assim,
deve-se pensar na capacitação dos recursos envolvidos, humanos e técnicos, paralelamente a
uma gestão adequada ao contexto interno da organização (empresa construtora).
É necessário portanto, uma condução do processo do empreendimento voltada à suas reais
necessidades, além de aplicar recursos mais adequados para tal. É necessário portanto, pensar
em agregar Tecnologia, na medida em que esta é entendida como a evolução do ‘saber-fazer’ em
consonância com as mudanças que ocorrem com o desenvolvimento da sociedade.
Ao transpor este raciocínio para um sistema de organização da produção, entende-se que a
tecnologia utiliza, portanto, os ‘meios’ e os ‘conhecimentos’ para viabilizar a concretização de
produtos com maior qualidade e menor custo, a descoberta de uma técnica mais apurada.
Este pensamento está associado também aos oito pontos fundamentais da Tecnologia propostos
por GEHANY (1998): “Produtos, Processo de Produção ou Operação, Propriedade Intelectual,
Processamento da Informação, Promessa (de Qualidade e Confiança), Pessoas e suas
Habilidades, Projeto e Planejamento, Pioneirismo para Ganhos Financeiros”.
Este escopo atribuído à tecnologia está acordado com a agregação de valor ao produto, pois
agregando tecnologia, agrega-se valor ao produto e vice-versa. No entanto, ainda assim
analisado o desenvolvimento dos Empreendimentos, observa-se muitas vezes a incipiente
integração entre suas reais necessidades e os SGQ implementados nas empresas construtoras.
Enfim, falta um direcionamento claro a seus objetivos, que permita a identificação das reais
necessidades para a delimitação o escopo dos empreendimentos.
4. PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
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Diante do quadro exposto, e segundo propostas do MFQ (1997), a análise e formalização dos
processos e interfaces mais freqüentes em operações do empreendimento, embasa a
configuração do Planejamento da Qualidade como ferramenta que orienta a delimitação do
escopo dos empreendimentos, seja através dos instrumentos clássicos da atividade de planejar,
seja através da otimização das intervenções dos agentes envolvidos e a cristalização de ações
integradas no âmbito de um SGQ.
O Planejamento da Qualidade enfoca as particularidades do empreendimento e prima por
assegurar a qualidade dos produtos gerados, encontrando nos Planos da Qualidade sua
ferramenta de aplicação dentro dos SGQ, que representam, conforme a norma NBR-ISO 10005,
o “documento que especifica quais os procedimentos e recursos associados devem ser aplicados,
porque e quando, a um empreendimento, produto, processo ou contrato específicos” (ABNT,
1997). A Figura 1 ilustra esta conceituação, considerando que o Plano da Qualidade envolve
planos menores análogos às fases contidas nos empreendimentos:
Figura 01: Escopo do Plano da Qualidade do Empreendimento: analogamente ao processo
do empreendimento, o PQE compreende os PQs relativos às distintas etapas do mesmo.
Desta maneira, “a adoção dos Planos de Qualidade poderá ser fundamental para a convergência
das ações voltadas à gestão da qualidade presentes no setor, podendo permitir a sua conversão
em resultados concretos medidos em termos de satisfação dos clientes/consumidores do
empreendimento” (MELHADO, 1999). Assim, os PQs enfocam a aplicação dos conceitos da
qualidade conforme o empreendimento em questão, harmonizando os detalhes de organização
inerentes nos sistemas de qualidade, envolvendo o controle de projetos, a tecnologia dos
processos construtivos, a qualidade dos materiais e a execução da obra, bem como o uso e
manutenção; de sorte a compatibilizar os procedimentos utilizados em cada etapa.
5. O PROCESSO DO EMPREENDIMENTO E O PROCESSO DO PROJETO
Baseando-se nas informações levantadas, elabora-se um paralelo entre os processos do
Empreendimento e do Projeto (em termos ideais), esquematizado na Figura 2:
Figura 02: Relação (possíveis) do processo de projeto com o processo do empreendimento.
INTERFACES:
ETAPAS DO PROCESSO
DE PROJETO
FASES DO
EMPREENDIMENTO
PROSPECÇÃO DE TERRENOS
CONCEPÇÃO DO PRODUTO
ESTUDO DE VIABILIDADE
PROJETOS ORÇAMEN
TO
PRODUTO/PRODUÇÃO
EXECUÇÃO/PRODUÇÃO
ENTREGA
MANUTENÇÃO
Simultaneidade
e
Desenvolvim.; Controle,
Entrega e An. Crítica
CONCEPÇÃO DO
PRODUTO/PROCESSO
ESTUDO PRELIMINAR
AVALIAÇÃO DO USO
ANTE-PROJETO
PROJETO EXECUTIVO
ACOMPANHAMENTO EM
PRODUÇÃO
PROJETO AS BUILT
RETROALIMENTAÇÃO
PLANO DA QUALIDADE DO
EMPREENDIMENTO
Planejament
o, prazos, custos, contratação, fornecedores, entrega
COLABORAÇÃO e INTEGRAÇÃO das interfaces
PQ Manutenção
PQ Execução
PQ Concepção
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A figura demonstra uma situação ‘ideal’, na qual os ‘fluxos’ indicam a qual fase do
empreendimento as etapas do projeto interagem em quase todo o empreendimento.
A partir destas relações é possível estabelecer os pontos de interação nos quais o processo de
projeto está interagindo com o empreendimento:
§ Na definição do produto: Durante o estudo de viabilidade e concepção do projeto do produto;
§ Na delimitação do custo do produto: Quando o projeto do produto baseia a elaboração dos
orçamentos, considerando desde estudos preliminares que originam orçamentos pouco
detalhados até os projetos executivos, que embasam orçamentos com margens erro mínimas;
§ Na definição de como executar o produto: Através do desenvolvimento dos projetos para a
produção;
§ Dando suporte às solicitações originadas em canteiro de obras: Através da acessoria
prestada pelo projetista ao longo da execução das obras;
§ Introduzindo novas tecnologias em canteiros de obras: Seja o projeto do produto ou o
projeto para a execução, durante a etapa de ante-projeto e projeto executivo;
§ Agindo como veículo para a disseminação da Inovação Tecnológica (IT): Quando os
projetos do produto e para a produção passam a fazer parte do acervo tecnológico da empresa,
seja por servir de experiência a ser retroalimentada em outros empreendimentos ou ao basear a
elaboração de procedimentos ou bancos de tecnologias construtivas;
§ Registrando instrumentos para a intervenção durante o uso: Partindo do momento em que
o projeto as built delimita como está de fato construído o edifício, sendo as informações
originadas neste projeto as mais adequadas para utilização na fase de uso; e,
§ Registrando a satisfação do usuário: A delimitação de instrumentos para retroalimentação
do processo de projeto, realizada por alguns escritórios de arquitetura fornece resultados e
informações também úteis para retroalimentar o processo do empreendimento, sendo
informações tais como a aceitação do usuário em relação à tipologia do edifício, aos materiais
utilizados, ao custo de manutenção do mesmo, etc., todos muito importantes quando se está
considerando a concepção de novos produtos.
Estas relações representam bases a serem analisadas em estudos de caso vindouros e que
contribuem para o estabelecimento do Planejamento da Qualidade de Empreendimentos,
podendo otimizar todo o processo de gestão da qualidade.
7. ESTUDO DE CASO
A empresa estudada, de pequeno porte (11 funcionários contratados, incluindo a diretoria),
terceiriza inclusive a mão-de-obra administrativa em canteiro de obras, que atua no mercado de
construção e incorporação, tanto na área habitacional e comercial como na industrial, com obras
na Grande São Paulo e eventualmente no interior.
Observa-se assim que o departamento técnico, normalmente grande dentro de uma empresa
construtora, compreende basicamente a equipe de engenheiros, que fica responsável pelas
atividades técnicas no escritório e em canteiro, havendo uma flexibilidade nas tarefas realizadas,
onde são desempenhadas atividades relativas desde a coordenação de projetos até o
acompanhamento de obra. Pode-se colocar que há uma polivalência dos engenheiros da
empresa neste setor.
Os estudos levaram a conclusões relativas à contribuição dos SGQ para a evolução da Qualidade
do projeto e a contribuição do processo de projeto à configuração do produto.
Sobre a primeira contribuição, identificou-se na interface das atividades entre as empresas, a
delimitação de três momentos, considerados dentro dos procedimentos para contratação e
avaliação dos projetistas:
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§ Os procedimentos para contratação tornam mais criteriosa a seleção de projetistas, levando à
contratação somente de profissionais que a princípio estejam qualificados para realizar as
respectivas tarefas.
§ A existência de procedimentos de avaliação implica aos profissionais maior atenção a ser
dispensada durante o desenvolvimento de seus processos.
§ A atribuição de conceitos aos projetos entregues demonstra ao projetistas pontos a serem
revistos que ele próprio não tenha se apercebido devido à sua imersão total no processo.
A comprovação destes resultados junto ao projetista entrevistado não foi possível devido à não
aplicação destes procedimentos para avaliação de seus projetos.
A respeito da contribuição do processo de projeto à configuração do produto, observou-se uma
dificuldade em estabelecer diretamente esta contribuição devido à norma ISO 9002 na qual está
baseado o SGQ da empresa.
O ‘viés’ identificado que pode ser estabelecido nesta contribuição é representado pelos
procedimentos para contratação e avaliação de projetistas, que poderiam estar demandando e
avaliando os requisitos considerados para atribuição de desempenho e Qualidade ao produto.
No entanto, os procedimentos referidos limitam-se à verificação de requisitos básicos para a
contratação e avaliação dos projetistas. Portanto, a verificação desta relação fica prejudicada.
Assim, baseando-se nas relações supracitadas, a discussão do processo de projeto ao longo do
empreendimento conduz à identificação da pertinência ou não das relações estabelecidas no
item 6, as mesmas relativas ao contexto da empresa construtora.
§ Na definição do produto:presente.
§ Na delimitação do custo do produto: presente.
§ Na definição de como executar o produto: presente.
§ Dando suporte às solicitações originadas em canteiro de obras: Presente, porém ainda
incipiente, projetos para a produção são eventualmente desenvolvidos.
§ Introduzindo novas tecnologias em canteiros de obras:Presente.
§ Agindo como veículo para a disseminação da Inovação Tecnológica (IT): Presente.
§ Registrando instrumentos para a intervenção durante o uso:Presente.
§ Registrando a satisfação do usuário: Ausente.
Estes ‘resultados’ baseiam a elaboração da Figura 03, de resultados relativos à participação do
processo do projeto ao longo do empreendimento:
Figura 03: Relação do processo de projeto com o processo do empreendimento NA
EMPRESA CONSTRUTORA ESTUDADA. Os ‘fluxos’ tracejados representam aqueles
existentes porém incipientes no contexto dos empreendimentos.
INTERFACES:
ETAPAS DO PROCESSO
DE PROJETO
FASES DO
EMPREENDIMENTO
PROSPECÇÃO DE TERRENOS
CONCEPÇÃO DO PRODUTO
ESTUDO DE VIABILIDADE
PROJETOS ORÇAMENTO
PRODUTO/PRODUÇÃO
EXECUÇÃO/PRODUÇÃO
ENTREGA
MANUTENÇÃO
Simulta
neidade
e
Desenvolvim.; Controle,
Entrega e An. Crítica
CONCEPÇÃO DO
PRODUTO/PROCESSO
ESTUDO PRELIMINAR
AVALIAÇÃO DO USO
ANTE-PROJETO
PROJETO EXECUTIVO
ACOMPANHAMENTO EM
PRODUÇÃO
PROJETO AS BUILT
RETROALIMENTAÇÃO
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Ao se comparar a Figura 03 com a Figura 02 (item 6) como a situação ideal, percebe-se que o
processo de projeto na empresa construtora não é potencializado ao se considerar o ciclo do
empreendimento, nem todos os fluxos estão presentes.
8. CONCLUSÃO: a gestão do processo de projeto contribuindo para agregar valor
ao edifício
Partindo das informações levantadas, concluí-se que o estabelecimento das interfaces do
processo de projeto ao longo do empreendimento representam pontos nos quais o primeiro pode
estar agregando valor ao produto gerado pelo empreendimento, uma vez que ‘alimentando’ o ciclo
do empreendimento com informações, sejam elas relativas ao produto, ao processo ou à sua
manutenção, o projeto contribui para melhor definir o produto e alcançar os requisitos que
imprimem qualidade ao produto.
Em paralelo à esta identificação e ao não aproveitamento das potencialidades do processo de
projeto ao longo do empreendimento por parte da construtora, observou-se que esta não aplica o
planejamento da qualidade integralmente, estando voltado apenas para o desenvolvimento do
PQO (Plano da Qualidade da Obra), ainda assim de maneira pouco profunda. Desta maneira,
conclui-se que a elaboração de Planos da Qualidade do Projeto contribui para o fechamento das
lacunas identificadas, pois viabilizariam a otimização do potencial que o processo de projeto
apresenta para com o empreendimento, viabilizando a agregação de Valor Tecnológico aos
produtos gerados nos mesmos.
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