RESUMO O artigo resulta de uma pesquisa de doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade do Minho (especialidade de Desenvolvimento Curricular), apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (SFRH/BD/136655/2018) e centrada na formação inicial e contínua dos professores do 2.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) para a gestão curricular em resposta às diversidades, particularmente aos alunos com necessidades de aprendizagem ou incapacidades. Pretendemos analisar os normativos e as orientações que têm vindo a nortear os currículos de formação inicial e contínua de professores de 2.º CEB, problematizando esses dados face à gestão curricular e pedagógica apropriada de diversidades que atualmente caracterizam as salas de aulas do ensino regular público. Recorremos a uma metodologia de caráter interpretativo, com recursos mistos. Os dados aqui expostos foram recolhidos por pesquisa documental. Assim, apresentamos um apontamento histórico-legal sobre a formação inicial e contínua dos professores do 2.º CEB, questionamos qual o professor que a escola inclusiva do séc. XXI demanda, com consequências para a formação de que este profissional necessita com vista à gestão efetiva das diversidades, salientando o seu papel fundamental como ator curricular. A análise salienta a relação umbilical necessária entre a formação docente e o desenvolvimento de práticas mais inclusivas, assim como a convergência desses eixos numa figura emblemática do ato educativo: o professor. Nesta lógica, a tríade-formação docente, professor, gestão de diversidades-revela-se indissociável.
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