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PROTOCOLOS HOSPITALARES
PARA O ENFRENTAMENTO DA
COVID-19
PROTOCOLOS HOSPITALARES PARA O
ENFRENTAMENTO DA COVID-19
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Campus –Macaé Professor Aloísio Teixeira
MACAÉ
2020
INICIATIVA
Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19
Subgrupo de Elaboração de Protocolos Operacionais Padrão
para Assistência Hospitalar
ORGANIZAÇÃO
Ruth Francisca Freitas de Souza
CRIAÇÃO E REVISÃO
Glaucia Cristina Andrade Vieira
Graziele Ribeiro Bitencourt
Ítalo Rodolfo Silva
Iuri Bastos Pereira
Lucia Helena Oliveira da Costa
Ruth Francisca Freitas de Souza
Thiago Privado da Silva
Tiago Oliveira de Souza
EDIÇÃO
Iuri Bastos Pereira
4
APRESENTAÇÃO
Este material é fruto de Protocolos Operacionais Padrão
(POP) elaborados entre os meses de abril e maio de 2020,
durante a pandemia de COVID-19, e direcionados para as
melhores práticas procedimentais dos profissionais de saúde,
relacionadas à assistência de pacientes com suspeita ou
diagnóstico confirmado da COVID-19 no âmbito hospitalar.
Neste material encontra-se uma síntese das principais
recomendações dos POP elaborados por professores
universitários, enfermeiros, do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus –Macaé
Professor Aloísio Teixeira, com base em evidências científicas
extraídas de consensos e diretrizes da comunidade científica
nacional e internacional mais atuais sobre a pandemia.
Espera-se que este livro seja útil para os profissionais de
saúde que atuam na assistência direta no ambiente hospitalar
no combate à pandemia de COVID-19. Acredita-se, ainda, que o
material pode ser utilizado por educadores e alunos da área da
saúde, suscitando discussões e aprendizagem sobre o tema.
Vale ressaltar que por se tratar de uma pandemia causada
por um vírus muito novo e pouco conhecido pela comunidade
científica, as recomendações expressas neste material podem
ser atualizadas ou complementadas a qualquer momento,
conforme novas pesquisas e entendimentos da comunidade
científica mundial.
5
ÍNDICE
Recepção de casos suspeitos de coronavírus ........................... 7
Autor: Thiago Privado da Silva
Revisor: Graziele Ribeiro Bitencourt
Paramentação e desparamentação: Gotículas ....................... 10
Autor: Glaucia Cristina Andrade Vieira
Revisor: Tiago Oliveira de Souza
Paramentação e desparamentação: Aerossóis ....................... 11
Autor: Glaucia Cristina Andrade Vieira
Revisor: Tiago Oliveira de Souza
Circulação de profissionais e paramentação segura na área de
isolamento especial ............................................................... 12
Autor: Lúcia Helena Oliveira da Costa
Revisor: Ruth Francisca Freitas de Souza
Transporte intra-hospitalar .................................................... 13
Autor: Lúcia Helena Oliveira da Costa
Revisor: Glaucia Cristina Andrade Vieira
Coleta e encaminhamento de exames laboratoriais .............. 16
Autor: Tiago Oliveira de Souza
Revisor: Thiago Privado da Silva
Oxigenoterapia ..................................................................... 19
Autor: Graziele Ribeiro Bitencourt
Revisor: Thiago Privado da Silva
Ventilação não-invasiva ........................................................ 20
Autor: Graziele Ribeiro Bitencourt
Revisor: Ruth Francisca Freitas de Souza
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Intubação orotraqueal ........................................................... 22
Autor: Ruth Francisca Freitas de Souza
Revisor: Graziele Ribeiro Bitencourt
Aspiração de vias aéreas ........................................................ 24
Autor: Glaucia Cristina Andrade Vieira
Revisor: Ruth Francisca Freitas de Souza
Posição de prona para o paciente com SDRA em VM ............. 26
Autor: Iuri Bastos Pereira
Revisor: Ítalo Rodolfo Silva
RCP no paciente com COVID-19 eem prona .......................... 30
Autor: Iuri Bastos Pereira
Revisor: Lúcia Helena Oliveira da Costa
RCP no paciente com COVID-19 ............................................. 33
Autor: Ruth Francisca Freitas de Souza
Revisor: Lúcia Helena Oliveira da Costa
Visita familiar na UTIneo ...................................................... 36
Autor: Thiago Privado da Silva
Revisor: Tiago Oliveira de Souza
Alta da UTIneo ...................................................................... 37
Autor: Ítalo Rodolfo Silva
Revisor: Ruth Francisca Freitas de Souza
Orientações para alta hospitalar ........................................... 40
Autor: Tiago Oliveira de Souza
Revisor: Glaucia Cristina Andrade Vieira
RECEPÇÃO DE PACIENTES SUSPEITOS OU
COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19
DEFINIÇÃO DE CASOS SUSPEITOS:
Síndrome gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo,
caracterizado por sensação febril ou febre (temperatura axilar
maior que 37,8 oC), mesmo que relatada, acompanhada de tosse
ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Síndrome Gripal
que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão
persistente no tórax ou saturação de oxigênio menor que 95%
em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
ANAMNESE:
•Sintomas principais sugestivos
de COVID-19:febre (temp. > 37,8
oC), tosse dispneia, mialgia, fadiga.
•Doenças prévias, vigentes e
medicações
•Internações anteriores
•Vacinação
•Alergias
•Contato com casos suspeitos ou
confirmados COVID-19
Atentar para o diagnóstico
diferencial da COVID-19
EXAME FÍSICO:
•Avaliação do padrão
respiratório: tosse e/ou dispneia
•Aferição de temperatura axilar,
frequência cardíaca, frequência
respiratória e oximetria de pulso
•Ausculta pulmonar:
Presença de estertores
inspiratórios ou expiratórios,
respiração brônquica ou
dificuldade respiratória em
pacientes com pneumonia.
•Avaliação de sinais de cianose e
hipóxia
7
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
8
RECEPÇÃO DE PACIENTES SUSPEITOS OU COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19
SOLICITAÇÃO DE EXAMES:
Gasometria arterial; RT-PCR para SARS-CoV-2;
coagulograma (TAP e TTPa); hemograma completo,
VHS; marcadores inflamatórios (Proteína C reativa,
procalcitonina sérica, troponina sérica); bioquímica: glicemia,
transaminases, bilirrubinas, função renal, eletrólitos, LDH, CPK,
ferritina, D-dímero, IL-6; exames direcionados de acordo com a
sintomatologia/doença de base; hemoculturas e outras culturas
de acordo com o caso; recomenda-se solicitar radiografia de
tórax de todos os pacientes suspeitos de pneumonia;
recomenda-se solicitar tomografia computadorizada de tórax em
todos os pacientes com acometimento do trato respiratório
inferior.
ESTRATIFICAÇÃO DO CASO:
•Critérios de internação em UTI: qSOFA ≥2, qSOFA
= 1 e sat. O2≤a92%, insuficiência respiratória aguda
com necessidade de ventilação mecânica, necessi-
dade de oxigênio suplementar acima de 2 L/min. para saturação
acima de 92%, hipotensão arterial (PAS < 90 mm Hg e PAM < 65
mm Hg), frequência respiratória acima de 30 irpm persistente,
rebaixamento do nível de consciência.
•Critérios de internação em unidade de internação: qSOFA = 1,
sat. O2<92%em ar ambiente, paciente com acometimento
pulmonar extenso no exame de imagem.
Critérios avaliados para calcular qSOFA: Frequência respiratória
>22 irpm = 1 ponto; Pressão arterial sistólica < 100 mm Hg = 1
ponto; Alteração do nível de consciência = 1 ponto.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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RECEPÇÃO DE PACIENTES SUSPEITOS OU COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19
Por critério laboratorial: caso suspeito de SG ou SRAG com teste
de biologia molecular (RT-PCR em tempo real) com resultado
detectável para SARS-CoV-2; ou teste imunológico com resultado
positivo para anticorpos IgM e/ou IgG para COVID-19 com coleta
após o sétimo dia de início dos sintomas.
CASOS CONFIRMADOS
Por critério clínico epidemiológico: caso suspeito de SG ou SRAG
com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7
dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado
laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível
realizar a investigação laboratorial específica.
Caso descartado de COVID-19:caso suspeito de SG ou SRGA
com resultado laboratorial negativo para coronavírus (SARS-CoV-
2), considerando oportunidade da coleta ou confirmação
laboratorial para outro agente etiológico.
Notificação em até 24
horas a partir da suspeita
inicial do caso ou óbito
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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PARAMENTAÇAO E DESPARAMENTAÇÃO -
GOTÍCULAS
FORA DO QUARTO
1–Organização dos EPI;
2–Higienização das mãos;
3–Avental impermeável;
4–Máscara cirúrgica;
5–Óculos de proteção ou
escudo facial;
DENTRO DO QUARTO
1–Remoção de luvas
(descarte adequado como
lixo infectante);
2–Higienização das mãos;
3–Remoção e descarte
seguros do avental;
4–Higienização das mãos;
PARAMENTAÇÃO DESPARAMENTAÇÃO
DENTRO DO QUARTO
6–Higienização das mãos;
7–Luvas.
FORA DO QUARTO
5–Higienização das mãos;
6–Remoção dos óculos
pelas laterais;
7–Remoção da máscara
pelas laterais;
8–Higienização das mãos;
9–Higienização dos
óculos/escudo facial;
10 –Higienização das mãos.
RETIRE ANÉIS, PULSEIRAS OU
OUTRAS JOIAS
A MÁSCARA CIRÚRGICA NÃO
DEVE SER SOBREPOSTA À
PFF2/N95
ESCOLHA O TAMANHO DE
LUVA ADEQUADO
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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PARAMENTAÇAO E DESPARAMENTAÇÃO -
AEROSSÓIS
FORA DO QUARTO
1–Organização dos EPI;
2–Higienização das mãos;
3–Avental impermeável;
4–Máscara PFF2/N95;
5–Óculos de proteção ou
escudo facial;
6–Gorro cirúrgico;
DENTRO DO QUARTO
1–Remoção de luvas
(descarte adequado como
lixo infectante);
2–Higienização das mãos;
3–Remoção e descarte
seguros do avental;
4–Higienização das mãos;
PARAMENTAÇÃO DESPARAMENTAÇÃO
DENTRO DO QUARTO
7–Higienização das mãos;
8–Luvas.
FORA DO QUARTO
5–Higienização das mãos;
6–Remoção do gorro;
7–Remoção dos óculos
pelas laterais;
8–Remoção da máscara
pelas laterais;
9–Higienização das mãos;
10 –Higienização dos
óculos/escudo facial;
11 –Higienização das mãos.
RETIRE ANÉIS, PULSEIRAS OU
OUTRAS JOIAS
A MÁSCARA CIRÚRGICA NÃO
DEVE SER SOBREPOSTA À
PFF2/N95
ESCOLHA O TAMANHO DE
LUVA ADEQUADO
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
CIRCULAÇÃO DE PROFISSIONAIS
E PARAMENTAÇÃO SEGURA NA ÁREA DE ISOLAMENTO ESPECIAL
Realizar a higienização das mãos com
água e sabão, na pia externa à área
de isolamento.
ÁREA DE ISOLAMENTO
COVID-19
PARAMENTAÇÃO
1–Higienizar as mãos com álcool gel;
2–Colocar a máscara
cirúrgica/PFF2/N95;
3–Higienizar novamente as mãos
com álcool em gel 70%;
4–Colocar o gorro com os cabelos
presos;
5–Colocar o protetor facial;
6–Colocar o pro-pé (opcional);
7–Higienizar as mãos com álcool gel
70%;
8–Vestir e amarrar o capote por
trás;
9–Calçar dois pares de luvas de
procedimento, cobrindo os punhos
do capote.
DESPARAMENTAÇÃO
1–Retirar a primeira luva de
procedimento;
2–Retirar o pro-pé;
3–Desamarrar o capote por trás;
4–Retirar a segunda luva;
5–Higienizar as mãos com álcool gel
70%;
6–Retirar o capote sem encostar na
parte externa (contaminada);
7–Higienizar as mãos com álcool gel
70%;
8–Retirar o protetor facial pelo
elástico;
9–Higienizar as mãos com álcool gel
70%;
10 –Retirar o gorro;
11 –Higienizar as mãos com álcool
gel 70%;
12 –Permanecer com a máscara
cirúrgica/PFF2/N95 e sair do quarto
1–Retirar a máscara cirúrgica ou PFF2/N95 (pelos
elásticos);
2–Realizar a higienização das mãos com álcool 70%;
3–Sair evitando tocar a maçaneta e superfícies;
4–Lavar as mãos com água e sabão na pia mais próxima.
ANTECÂMARA DA ÁREA DE
ISOLAMENTO
ENTRADA
SAÍDA
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UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
(PACIENTES SUSPEITOS OU COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19)
1–Comunicar aos profissionais da área de destino
para o preparo do ambiente e confirmação da
ação a ser realizada;
2–Planejar o trajeto a ser utilizado para
minimizar o número de pessoas circulantes;
3–Verificar o quadro clínico do paciente, para
uma possível intervenção e/ou mudança no
planejamento;
4–A movimentação de pacientes em
suspeição/confirmação de COVID-19, deverá
atender aos protocolos institucionais de
paramentação/desparamentação.
ETAPA PREPARATÓRIA
ATENÇÃO: O transporte do paciente até
o centro de imagens deverá ser evitado.
Recomenda-se, também, que exames de
ultrassonografia sejam realizados à beira
do leito.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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1–Preparar e checar material/medicações/dispositivos para o
transporte;
2–Realizar contato com a unidade e verificar se está está pronta
para receber paciente;
3–Checar equipe e equipamentos de proteção individual.
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
(PACIENTES SUSPEITOS OU COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19)
TRANSPORTE
PACIENTE SEM PRÓTESE
VENTILATÓRIA
PACIENTE COM PRÓTESE
VENTILATÓRIA
•Utilizar o ventilador
mecânico já em uso pelo
paciente;
•Avaliar necessidade prévia
de aspiração; checar os
dispositivos eletrônicos;
•Providenciar profissional
para conduzir o ventilador.
•Utilizar a
máscara
cirúrgica por
cima do
dispositivo de
oxigênio
utilizado.
•Checar: máscara cirúrgica;
ATENÇÃO:Caso seja necessária a transferência
para o centro de imagens o paciente não
pode aguardar em áreas comuns, devendo ir
diretamente para a sala de exames;
•A equipe de transporte deve permanecer
paramentada,em local isolado, no setor de
exames até o término do procedimento;
•Caso ocorra geração de aerossóis e/ou o
paciente retirar a máscara, a sala de exames
deverá ser interditada por 2 horas após a
saída do paciente e após, é necessário a
limpeza terminal.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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•Manter o paciente sob os cuidados recebidos previamente ao
transporte (medicações em infusão, ventilação mecânica,
monitorização e outros);
•Verificar o posicionamento e funcionalidade das coberturas e
cateteres;
•Registrar no prontuário: a data e o horário do
encaminhamento ao local de destino; cuidados realizados;
profissionais envolvidos; intercorrências, se houver, e o horário de
retorno ao local de origem
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
(PACIENTES SUSPEITOS OU COM CONFIRMAÇÃO DE COVID-19)
PÓS-TRANSPORTE
ATENÇÃO: Solicitar aos responsáveis pela
limpeza, devidamente equipados com
EPI, a limpeza terminal do trajeto e
elevador usados, logo após o transporte.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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COLETA E ENCAMINHAMENTO DE
EXAMES LABORATORIAIS
•Os materiais necessários podem ser específicos a
depender do tipo de exame que será realizado, como:
tubos, adaptador, seringas, agulhas, swab e coletores.
•Consultar os guias de rotinas de coleta de exames
complementares (sangue, fezes, urina, saliva, e outras
secreções).
•EPI: - Gorro/touca descartável
- Óculos de proteção ou escudo facial
- Máscara modelo PFF2/N95
- Avental de mangas compridas
- Luva de procedimento (dois pares)
- Calçados fechados
Itens não descartáveis deverão ser limpos e
desinfetados ou esterilizados com produtos
especificados.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
As técnicas e procedimentos para coleta, acondicionamento e
encaminhamento das amostras respiratórias seguem o
protocolo de coleta da influenza. Para mais detalhes e
especificações, consulte Guia de Vigilância Epidemiológica para
Infecção Humana pela COVID-19 –nas referências, páginas 18 a
24 e Guia para a Rede Laboratorial de Vigilância de Influenza no
Brasil e Boletim Epidemiológico Especial COE-COVID-19.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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1–Solicitar a presença do responsável pela coleta e/ou
transporte/recebimento da amostra utilizando comunicação de
rotina do serviço;
2–Realizar a coleta do material para exame no tempo oportuno
dentro do quarto do paciente;
3–O responsável pela coleta leva o tubo/frasco com a amostra
dentro de um saco plástico, sem encostar o tubo na parte
externa do mesmo;
4–Depositar o saco contendo o espécime clínico em local
apropriado (carrinho ou mesa);
5–Retirar a luva de procedimento ou luva estéril (luva utilizada
de acordo com o tipo de exame solicitado) desprezando-a na
lixeira;
6–Identificar o saco plástico e depositar em local apropriado
(p.ex.: maleta rígida específica);
7–Retirar segunda luva desprezar na lixeira;
8–Higienizar as mãos com álcool 70%em gel;
9–Retirar o capote, cuidando para não encostar na parte
externa;
10 –Retirar o protetor facial pelo elástico e realizar desinfecção
do mesmo;
11 –Retirar o gorro e desprezar na lixeira;
12 –Higienizar as mãos com álcool 70%em gel;
13 –Manter a máscara PFF2/N95.
PROCEDIMENTO DE COLETA
COLETA E ENCAMINHAMENTO DE EXAMES LABORATORIAIS
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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•Casos de pacientes hospitalizados por SRAG é indicada a coleta
de amostras de 100 % dos casos, acompanhadas de notificação.
•Considerando o risco ocupacional, também é indicada a coleta
de amostras de profissionais de saúde que estejam atuando em
serviços de saúde em contato com pacientes com casos
confirmados da COVID-19, desde que se enquadre na definição
de SG.
•Aamostra clínica preferencial para investigação laboratorial é a
secreção da nasofaringe (SNF).
•Sempre que possível o setor onde foi realizada a
coleta/enfermaria deve enviar os frascos/tubos sem sujidade.
•Para a detecção do vírus SARS-CoV-2 por RT-PCR a coleta de
amostras deve ser realizada quando o paciente está na fase
aguda da infecção, preferencialmente do 3º ao 7º dia após o
início dos sintomas, podendo ser realizada até o 10º dia. Após o
7º dia de aparecimento dos sintomas a sensibilidade de
metodologia diminui significativamente. Por isso não é
recomendável a coleta fora desse período.
•Seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde
(OMS) sobre o uso racional dos swabs, a fim de evitar sua
escassez, recomenda-se que haja racionalização do uso de
swabs, através da utilização de dois swabs, sendo um para
nasofaringe, ou seja, um swab para as duas narinas e um swab
para orofaringe.
RECOMENDAÇÕES/INDICAÇÕES
COLETA E ENCAMINHAMENTO DE EXAMES LABORATORIAIS
ENTREGA/ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL COLETADO
•Entregar a amostra ao profissional responsável pelo
transporte ou no setor de destino/Laboratório.
•O profissional responsável pelo transporte deve estar
paramentado conforme POP de paramentação e
desparamentação.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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OXIGENOTERAPIA
ADMINISTRAÇÃO DE O2A UMA CONCENTRAÇÃO MAIOR DO QUE A
ENCONTRADA NA ATMOSFERA
•Não são recomentadas máscaras de Venturi, micro ou
macronebulização pelo risco de formação de aerossóis e
possibilidade de aumento da disseminação viral.
•Atenção para alterações súbitas dos sinais vitais, nível de
consciência ou comportamental que podem indicar hipóxia
profunda e necessidade ventilação mecânica.
•O oxigênio nasal de alto fluxo (HFNO) deve ser usado apenas
em pacientes selecionados, com insuficiência respiratória
hipoxêmica. A avaliação do sucesso ou insucesso desse
procedimento deverá ser realizado na primeira hora de sua
aplicação, evitando retardar a intubação e o uso da ventilação
mecânica invasiva (VMI), para que não haja piora clínica.
•Usar o cateter nasal até 5l/minuto:
-Se saturação O2<90%em pacientes estáveis
hemodinamicamente;
-Se saturação entre 92% e 95%em pacientes grávidas;
-Se frequência respiratória superior a 24 irpm em
ambos os casos;
- Com uma saturação alvo máxima de 96%.
•O frasco umidificador deve ser utilizado SEM água destilada ou
soro fisiológico pelo risco de aerossolização.
•A cânula nasal deve ser removida e substituída
a cada 8 horas ou conforme protocolo da
instituição. Deve-se fazer revezamento nas
narinas em caso de cateter nasal simples.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA (VNI)
A VNI É INDICADA NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA HIPOXÊMICA
•O uso da ventilação não-Invasiva (VNI) para o paciente com
COVID-19 ainda é controverso devido à rápida progressão da
doença, necessidade de profissionais capacitados para o
procedimento, maior gasto de tempo do profissional e
possibilidade de dispersão de aerossóis no ambiente.No
entanto, a VNI pode ser uma estratégia em estágios
intermediários da doença aguda ou de ajuda na prevenção de
falha pós-extubação.
•Se indicada, a VNI deve ser mantida por no máximo de 1 hora.
Se o paciente apresentar melhora clínica e da gasometria
arterial, a VNI poderá ser descontinuada e voltar para cateter
nasal de baixo fluxo (até 5 litros por minuto). Caso não haja
melhora ou ainda haja piora durante o uso da ventilação não-
invasiva esta deve ser interrompida e o paciente prontamente
intubado e ventilado mecanicamente.
Ao decidir pela realização da VNI, alguns cuidados devem ser
observados, como: utilizar filtro HMEF (Heat and Moisture
Exchange Filter)na parte próxima ao paciente e filtro HEPA
(High efficiency particulate arrestance)no ramo próximo ao
aparelho de ventilação mecânica.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
21
•Assim como no uso do oxigênio nasal de
alto fluxo (HFNO), a VNI deve ser usada
apenas em pacientes selecionados, com
insuficiência respiratória aguda hipoxêmica.
•Durante a sua utilização, a avaliação do
sucesso ou insucesso desse procedimento
deverá ser realizado na primeira hora de sua
aplicação, evitando retardar a intubação e o
uso da ventilação mecânica invasiva (VMI),
para que não haja piora clínica.
Aparelhos de ventilação não-invasiva do
tipo CPAP ou BIPAP com circuito único são
contraindicados devido à alta
aerossolização gerada no ambiente.
•Nos casos de inadequado uso da máscara de VNI, ocasionando
má adaptação à face do paciente, há risco de vazamento e
contaminação do ambiente e dos profissionais de saúde se
elevam.
•Caso a caixa acrílica seja uma opção, ela deverá ser
descontaminada por meio da autoclave, o que poderia danificar
permanentemente o material do dispositivo. Como não há a
possibilidade da descontaminação pelo processo mais seguro, há
o risco de grande aglomeração de patógenos que podem
contaminar pacientes e profissionais, sendo uma opção ainda
controversa.
VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA (VNI)
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
22
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
•Verificar a paramentação e checagem de EPI para precaução
por aerossóis.
•Separar os materiais, equipamentos e drogas necessárias para
o procedimento.
•Realizar a descontaminação de superfícies e equipamentos.
•Limitar o número de profissionais no local (exemplo: 1
enfermeiro, 1 fisioterapeuta e 1 médico).
•Evitar no local a presença de profissionais considerados de alto
risco para doença, como hipertensos, diabéticos, entre outros.
ANTES DO PROCEDIMENTO
DURANTE O PROCEDIMENTO
PRÉ-OXIGENAR O PACIENTE
•Em torno de 3–5 minutos, com menor fluxo de ar possível,
suficiente para manter oxigenação efetiva (SPO2>93% e reduzir
hipoxemia do paciente).
•Evitar ao máximo qualquer ventilação assistida com o
dispositivo de bolsa-válvula-máscara pelo potencial de
aerossolização e contaminação dos profissionais.
•Se utilizar bolsa-válvula-máscara, conectar filtro de troca de
calor e umidade (HME) entre a máscara e a bolsa e usar a
técnica de duas mãos, duas pessoas com uma alça de “VE” para
melhorar a vedação e evitar aerossolização.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
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•Para confirmação da intubação orotraqueal evitar a técnica de
ausculta do tórax, pois aumenta o risco de contaminação do
estetoscópio e da equipe, portanto. É recomendado a
capnografia, seguida de radiografia de tórax.
•Após inserção do tubo, clampeá-lo para proceder a conexão
com o aparelho de ventilação mecânica.
•Colocar um filtro HME (permite troca de calor, umidade e
filtração do ar) entre a montagem do cateter e o circuito
(próximo ao paciente) e filtro HEPA (filtra partículas aéreas) no
circuito expiratório.
•Conectar sistema fechado de aspiração.
APÓS OPROCEDIMENTO
•Recomenda-se a sondagem nasogástrica ou nasoentérica após
a intubação traqueal e início da ventilação mecânica, para
minimizar a necessidade de intervenções posteriores.
•Se o paciente ainda não tiver sido confirmado como positivo
para COVID-19, recomenda-se a coleta de uma amostra traqueal
através da aspiração de vias aéreas inferiores pelo sistema
fechado de aspiração.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
•Descarte cuidadosamente os resíduos
gerados após o procedimento.
•Mantenha o paciente confortável.
•Proceda com a descontaminação de
superfícies e equipamentos.
•Realize a desparamentação correta e
lavagem das mãos.
Recomenda-se a realização do procedimento em quarto com
pressão negativa, quando possível. Quando não for possível, são
recomendadas salas de pressão normais com portas fechadas.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
24
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
ANTES DO PROCEDIMENTO
•É a retirada de secreções das vias aéreas com técnica
asséptica.
•Utiliza-se uma sonda de aspiração acoplada a um sistema de
sucção a vácuo.
•No paciente com diagnóstico ou suspeita da COVID-19 é
altamente recomendável o sistema fechado de aspiração, uma
vez que o procedimento em sistema aberto gera partículas de
aerossóis, aumentando o risco de contaminação pelo vírus.
O PROCEDIMENTO DEVE SER REALIZADO COM O MÁXIMO DE
CUIDADO PARA EVITAR DESCONEXÃO DO SISTEMA FECHADO
1–Higienizar as mãos antes de iniciar o procedimento;
2–Levar o material para junto do paciente;
3–Calçar luvas de procedimento;
4–Comunicar ao paciente o procedimento;
5–Avaliar parâmetros basais do paciente antes do
procedimento;
6–Fornecer oxigênio ao paciente antes de iniciar a aspiração,
ajustar a FiO2em 100 %;
7–Conectar o sistema fechado à borracha do aspirador ou
vacuômetro;
8–Destravar a válvula de segurança do sistema de aspiração
fechado.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
25
1–Introduzir o cateter na prótese ventilatória até que atinja a
carina traqueal;
2–Pressionar a válvula de sucção enquanto retira o cateter
realizando a aspiração das secreções;
3–Avaliar clinicamente o paciente e o efeito da sucção através
da ausculta pulmonar;
4–Ajustar a FiO2conforme parâmetro anterior ao início do
procedimento;
5–Travar novamente a válvula de segurança do sistema de
aspiração fechado e desligar o vacuômetro ou aspirador;
6–Proteger extremidade da borracha de aspiração (látex);
7–Dar destino adequado ao material usado;
8–Deixar o paciente confortável no leito;
9–Iniciar a desparamentação correta;
10 –Realizar higienização das mãos eregistrar o procedimento.
DURANTE E APÓS OPROCEDIMENTO
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
ATENÇÃO:Se não tiver disponível o sistema fechado de
aspiração, recomenda-se que o procedimento seja
realizado em quarto com pressão negativa e nesse caso deve ser
utilizado EPI para precaução por aerossol, ademais sugere-se
colocar o aparelho de ventilação mecânica em pausa e clampear
o tubo para evitar aerossolização.
ATENÇÃO ao padrão respiratório do paciente e a sua saturação
durante todo o procedimento, pacientes com COVID-19,em
função da fisiopatologia da doença, tendem a apresentar
hipóxia ou rápida descompensação respiratória por hipóxia.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
Nesse caso, deve-se interromper imediatamente o
procedimento e ofertar oxigênio ao paciente.
26
POSIÇÃO DE PRONA PARA O PACIENTE
COM SDRA EM VM
•Cinco profissionais de saúde;
•Equipamentos de proteção
individual compatíveis com casos
suspeitos ou confirmados de
COVID-19 (luvas, capote, máscara,
escudo facial, touca cirúrgica);
•3–5 travesseiros (para auxiliar no
posicionamento do paciente);
•2 lençóis;
•Eletrodos descartáveis de ECG;
•Lubrificante ocular.
RECURSOS NECESSÁRIOS INDICAÇÕES
•Relação PaO2/FiO2≤
150 mm Hg;
•FIO2≥0,60 mm Hg;
•PEEP ≥10 cm H2O;
•Pressão Arterial Média
(PAM) > 65 mm Hg (com
ou sem medicações)
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
•Trauma: fraturas cervicais, torácicas, lombares, pélvicas,
cranianas ou faciais instáveis;
•Neurológica: pressão intracraniana não controlada, edema
cerebral ou convulsões frequentes;
•Hematológica: tromboembolismo venoso tratado < 48 horas;
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
27
POSIÇÃO DE PRONA PARA O PACIENTE COM SDRA EM VM
ANTES DO PROCEDIMENTO
1–Checar através de radiografia se o tubo
orotraqueal (TOT) está localizado a 2 cm da
carina traqueal;
2–Certificar-se de que o TOT, cateteres centrais
e cateteres periféricos estão seguros e firmes;
3–Interromper a infusão de dieta enteral
SUPINA PRONA
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS DE MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
RA RA
LA LA
LL
LL RL RL
N
N
(preferencialmente 1 hora antes do procedimento; caso não
possível, medir resido gástrico/drenar conteúdo gástrico);
4–Verificar se os acessos venosos estão fixos;
5–Realizar aspiração traqueal, se necessário;
RX
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
28
6–Certificar-se da indicação do posicionamento de prona;
7–Discutir com a equipe a necessidade de administração in
bolus de bloqueador neuromuscular para garantir a segurança
do paciente e da equipe durante o posicionamento;
8–Higienizar as mãos e paramentar-se de acordo com o
“Procedimento Operacional Padrão para casos suspeitos ou
confirmados de COVID-19”;
9–Posicionar a equipe e eleger uma pessoa para a cabeça do
paciente, assegurando cateteres centrais e tubo orotraqueal;
10 –Aumentar FiO2=100 %, registrar o modo ventilatório e
valores mensurados como Vt, Vmin, Ppico, Pplatô;
11 –Posicionar o paciente para a beirada da cama o máximo
possível, qualquer que seja o lado escolhido para virá-lo;
12 –Posicionar a cabeça do paciente em direção ao ventilador
mecânico. Certificar-se de que oTOT não foi tracionado;
13 –Colocar apoio de travesseiro no quadril e ombros, deixando
abdômen livre;
14 –Apoiar a face e os ombros apropriadamente, evitando
qualquer apoio na órbita ocular;
15 –Ajustar todos os drenos, tubos e cateteres quanto às
conexões e funções;
16 –Reposicionar os eletrodos de ECG nas costas do paciente;
17 –Posicionar o paciente em Trendelemburg reverso;
18 –Verificar e documentar toda extensão de pele a cada turno;
principalmente nas áreas de compressão e região ventral;
19 –Monitorar a saturação de oxigênio por 15 minutos após a
mudança para a posição de prona.
POSIÇÃO DE PRONA PARA O PACIENTE COM SDRA EM VM
PROCEDIMENTO
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
29
CRITÉRIOS PARA RETORNO À POSIÇÃO SUPINA
POSIÇÃO DE PRONA PARA O PACIENTE COM SDRA EM VM
O paciente pode permanecer na posição
prona por pelo menos 12 horas, com
mudança de decúbito a cada 2 horas.
•Parada Cardiorrespiratória (PCR) e 1 tentativa de Ressuscitação
Cardiorrespitarória na posição de prona malsucedida;
•SpO2< 85% ou PaO2< 55 mm Hg for > 5 minutos;
•Frequência cardíaca (FC) < 30 batimentos por minuto (BPM)
for > 1 minuto;
•Pressão arterial sistólica < 60 mm Hg por > 5 minutos
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
•Compressão de nervos periféricos;
•Estase venosa;
•Edema periorbital e facial;
•Danos à córnea;
•Retirada acidental de cateteres, drenos e tubo orotraqueal;
•Refluxo gastresofágico;
•Lesão por pressão e/ou por dispositivo médico;
•Limitação da mobilidade diafragmática.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
30
RCP NO PACIENTE COM COVID-19 E
EM PRONA
INICIAR RCP-P
(FiO2= 100 % / instalar monitor / desfibrilador)
RCP-P (2 min)
FV/TVSP
CHOQUE
AESP /
Assistolia
SIM NÃO
RCP-P (2 min)
+ epinefrina
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
Se não houver sinal de retorno da circulação espontânea (RCE),
retomar RCP-P, administrar epinefrina e tratar causas reversíveis
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
Supinar o paciente* e continuar RCP
*Na impossibilidade, intensificar RCP-P
RCP-P EFETIVA?
(PETCO2> 10 mm Hg / PA diastólica > 20 mm Hg)
RITMO
CHOCÁVEL?
1OS PASSOS:
CONFIRMAR PCR
SOLICITAR AJUDA
QUALIDADE DA RCP-P:
•Compressões > 5 cm de
profundidade
•Garantir 100 –120
compressões / min
•Permitir retorno
completo do tórax após
cada compressão
•Minimizar interrupções
das compressões
(menos de 10 segundos)
•Mudar ressuscitador a
cada 2 minutos ou antes,
caso fadigado
•Caso PETCO2 < 10 mm Hg
–intensificar RCP-P
•Caso pressão arterial
diastólica < 20 mm Hg –
intensificar RCP-P
FARMACOTERAPIA:
•Epinefrina (EV/ET): 1 mg
a cada 3 –5 minutos
•Amiodarona (EV/ET): 1ª
dose –300 mg (in bolus);
2ª dose –150 mg
OU
•Lidocaína (EV/ET): 1ª
dose –1-1,5 mg/kg; 2ª
dose –0,5-0,75 mg/kg
CARGA DE CHOQUE:
•Dispositivo bifásico: 200 J
•Dispositivo monofásico:
360 J
CHOQUE RCP-P
(2 min)
+ tratar
causas
reversíveis
RCP-P
(2 min)
+
epinefrina
CHOQUE
RCP-P
(2 min)
+ epinefrina
RCP-P (2 min)
+ amiodarona
ou lidocaína
RCP-P
(2 min) CHOQUE
RCP-P
(2 min)
+ epinefrina
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
31
RCP-P: RITMOS CHOCÁVEIS
(FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / TAQUICARDIA
VENTRICULAR SEM PULSO)
PRÉ-
CICLO
1º
CICLO
(2MIN)
2º
CICLO
(2MIN)
*3º
CICLO
(2MIN)
4º
CICLO
(2MIN)
5º
CICLO
(2MIN)
**6º
CICLO
(2MIN)
1–Avaliar ritmo cardíaco
2–Se fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TVSP), chocar
(dispositivo bifásico: 200 J / dispositivo monofásico: 360 J)
3–Iniciar compressões (100 –120 compressões/minuto 5 - 6 cm de profundidade)
1–Interromper compressões
2–Se FV ou TVSP, chocar
3–Reiniciar compressões
4–Preparar 1 mg de epinefrina
1–Administrar 1 mg de epinefrina
2–Realizar flush do acesso venoso
3–Interromper compressões
4–Avaliar ritmo cardíaco
5–Se FV ou TVSP, chocar
6–Reiniciar compressões:
7–Preparar 300 mg de amiodarona
ou 1,0-1,5 mg/kg de lidocaína
1–Administrar 300 mg de amiodarona ou
1,0-1,5 mg/kg de lidocaína
2–Realizar flush do acesso venoso
3–Interromper compressões
4–Avaliar ritmo cardíaco
5–Se FV ou TVSP, chocar
6–Reiniciar compressões
7–Preparar 1 mg de epinefrina
1–Administrar 1 mg de epinefrina
2–Realizar flush do acesso venoso
3–Interromper compressões
4–Avaliar ritmo cardíaco
5–Se FV ou TVSP, chocar
6–Reiniciar compressões:
7–Preparar 150 mg de amiodarona
ou 0,5-0,75 mg/kg de lidocaína
1–Administrar 150 mg de amiodarona ou
0,5-0,75 mg/kg de lidocaína
2–Realizar flush do acesso venoso
3–Interromper compressões
4–Avaliar ritmo cardíaco
5–Se FV ou TVSP, chocar
6–Reiniciar compressões
7–Preparar 1 mg de epinefrina
1–Administrar 1 mg de epinefrina
2–Realizar flush do acesso venoso
3–Interromper compressões
4–Avaliar ritmo cardíaco
5–Se FV ou TVSP, chocar
6–Reiniciar compressões:
7–Preparar 150 mg de amiodarona
ou 0,5-0,75 mg/kg de lidocaína
FV TVSP
REALIZAR FLUSH DO
ACESSO VENOSO COM 20
ML DE SORO FISIOLÓGICO
*CONSIDERAR CAUSAS
REVERSÍVEIS DE PCR
(5H-5T)
**REPETIR 6ºCICLO ATÉ
RETORNO DA CIRCULAÇÃO
ESPONTÂNEA
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
32
RCP-P: RITMOS NÃO-CHOCÁVEIS
(ASSISTOLIA /
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO)
PRÉ-
CICLO
1º
CICLO
(2MIN)
2º
CICLO
(2MIN)
*3º
CICLO
(2MIN)
1–Monitorizar o paciente
2–Garantir 10 insuflações pulmonares/minuto
3–Avaliar ritmo cardíaco (em até 10 segundos)
(verificar cabos, aumentar ganho, trocar derivação)
•Se ASP ou assistolia, iniciar compressões cardíacas
•Se ETCO2 < 10 mm Hg /PA (diastólica) < 20 mm Hg: avaliar a
possibilidade de supinar o paciente e iniciar RCP em posição supina
1–Interromper compressões
2–Avaliar ritmo cardíaco
•Se AESP ou assistolia, administrar 1 mg de epinefrina
•Realizar flush do acesso venoso
3–Reiniciar compressões
ADMINISTRAR EPINEFRINA A CADA 3–5MIN APENAS!
REALIZAR FLUSH DO
ACESSO VENOSO COM 20
ML DE SORO FISIOLÓGICO
*CONSIDERAR CAUSAS
REVERSÍVEIS DE PCR (5H-
5T)
*REPETIR 3ºCICLO ATÉ
RCE OU ATÉ FIM DE
RCP-P
1–Interromper compressões
2–Avaliar ritmo cardíaco (se houver ritmo organizado ao monitor, mas não for
possível perceber pulso carotídeo por 5 a 10 segundos, identifica-se AESP)
(verificar cabos em caso de assistolia)
•Se AESP ou assistolia, administrar 1 mg de epinefrina
•Realizar flush do acesso venoso
3–Reiniciar compressões
1–Interromper compressões
2–Avaliar ritmo cardíaco
•Se AESP ou assistolia, reiniciar compressões:
3–Preparar 1 mg de epinefrina
4–Considerar causas reversíveis de PCR (5H-5T)
Assistolia
AESP
CAUSAS REVERSÍVEIS:
Hipóxia, Hipovolemia, Hidrogênio (acidose), Hiper/hipocalemia,
Hipotermia, Tóxicos, Tamponamento cardíaco, Tensão no tórax, Trombose
coronária, Trombose Pulmonar.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
33
RCP NO PACIENTE COM COVID-19
INICIAR RCP
(FiO2= 100 % / instalar monitor / desfibrilador)
RCP-P (2 min)
FV/TVSP
CHOQUE
AESP /
Assistolia
SIM NÃO
RCP-P (2 min)
+ epinefrina
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
Se não houver sinal de retorno da circulação espontânea (RCE),
retomar RCP-P, administrar epinefrina e tratar causas reversíveis
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
RITMO CHOCÁVEL?
SIM
NÃO
RITMO
CHOCÁVEL?
1OS PASSOS:
LIMITAR O NÚMERO
DE PESSOAS
CHOQUE RCP-P
(2 min)
+ tratar
causas
reversíveis
RCP-P
(2 min)
+
epinefrina
CHOQUE
RCP-P
(2 min)
+ epinefrina
RCP-P (2 min)
+ amiodarona
ou lidocaína
RCP-P
(2 min) CHOQUE
RCP-P
(2 min)
+ epinefrina
SOLICITAR AJUDA;
INFORMAR SOBRE
SUSPEITA OU
DIAGNÓSTICO DE
COVID-19
PROCEDER INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL*
INTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL:
•Deve ser realizada
sequencia rápida de
intubação
•Pausar as compressões
no momento da intubação
•Confirmar IOT por
capnografia e/ou
radiografia
•Após IOT conectar
imediatamente tubo em
sistema fechado, com filtro
HME em saída próxima ao
paciente e filtro HEPA em
saída próxima ao
respirador
•No ventilador mecânico,
ajustar fração inspirada de
oxigênio a 100%, modo
assíncrono, frequência
respiratória em torno de 10
por minuto
•Não proceder mais
desconexão da ventilação
mecânica até o término da
RCP
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
34
VERIFICAR
•Antes de iniciar RCP, se a paramentenção está completa
•Extubação acidental
•Desconecção acidental do ventilador mecânico
•Posição do tubo orotraqueal
RCP NO PACIENTE COM COVID-19
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A RCP
RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA (RCE):
•Se presença de pulso e pressão arterial
•Se aumento súbito no PETCO2( > 40 mm Hg)
•Se sinal de onda na pressão arterial invasiva
PECULIARIDADES DA RCP EM PACIENTES COM COVID-19
•Se toda equipe está ciente da suspeita ou diagnóstico de
COVID-19 do paciente antes de iniciar RCP e se a paramentenção
está completa
•Suporte de oxigênio através de máscara simples até chegada
do dispositivo bolsa-válvula-máscara
•Conexão de filtro HME ou HEPA entre a bolsa
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
insuflável e a máscara do dispositivo bolsa-válvula-
máscara antes de iniciar ventilação manual
35
RCP NO PACIENTE COM COVID-19
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A RCP
SUPINA PRONA
POSICIONAMENTO DAS PÁS DO DESFIBRILADOR DURANTE A RCP
POSICIONAMENTO DAS MÃOS DURANTE A RCP EM POSIÇÃO PRONA
OU
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
36
VISITA FAMILIAR NA UTINEO
TRIAGEM DIÁRIA: SINTOMATOLOGIA RESPIRATÓRIA E SG
•Orientar a permanecer em
casa enquanto durar os
sintomas (14 dias);
•Informar o estado de saúde
do RN por telefone ou por
meio virtual;
•Oferecer apoio a mãe na
extração/ordenha do leite
PAIS SINTOMÁTICOS OU
CONTACTANTES SG/COVID-19
PAIS ASSINTOMÁTICOS OU NÃO
CONTACTANTES SG/COVID-19
•Alternar a visita de pai e
mãe;
•Orientar os pais quanto a:
- Uso de máscara;
-Higienização das mãos com
água e sabão ou álcool a 70%
antes e após contato com o
RN;
-Precaução de contato
•Recomenda-se suspender as visitas de qualquer
outro familiar
•Mães com bom estado geral, assintomáticas e não
contactantes SG/COVID-19:seguir rotina de AM em UTINeo
•Em caso de impossibilidade de acesso e/ou permanência do
pai/mãe na UTINeo: incluir cuidador assintomático, não
contactante SG/COVID-19, entre 18 e59 anos, não pertencente
ao grupo de risco
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
37
ALTA DA UTINEO
CRITÉRIOS DE ALTA
•Estabilidade clínica,sem
distermia há pelo menos 72
horas e sem sintomas
respiratórios
•Radiografia de tórax sem
alterações
•Melhora do quadro
laboratorial
•Preferencialmente a alta da
UTINeo deve ser feita para o
domicílio
•Se a alta da UTINeo ocorrer
para outra unidade neonatal,
os mesmos cuidados de
isolamento e precauções
deverão ser mantidos
RN SINTOMÁTICO RN ASSINTOMÁTICO
•Seguir o protocolo de alta
da unidade
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
38
ALTA DA UTINEO
RECOMENDAÇÕES PARA MÃES COM COVID-19 OU
SINTOMÁTICAS
•Amãe deverá usar máscara facial ou cirúrgica sempre que
estiver em contato próximo com o RN
•Deverá manter, em casa, a etiqueta respiratória e a
higienização das mãos
•A troca da máscara deverá ocorrer a cada duas horas. Antes,
quando houver tosse, espirro ou estiver umedecida por
secreções
•Nos casos em que amãe optar por ficar com o RN no mesmo
quarto, orientar a importância da distância mínima de um metro
e meio a dois metros entre o berço e a cama
•Amãe deverá seguir as recomendações da quarentena e
permanecer em cômodo isolado dos demais membros familiares
e, de preferência, com a porta fechada e janela aberta, por 14
dias
RECOMENDAÇÕES SOBRE AS
CONSULTAS DE PUERICULTURA
•Planejamento do cuidado articulado à Atenção Primária à
Saúde (APS) para a puérpera e para o RN
•Na APS é sugerida a manutenção das consultas de
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
seguimento eletivas, ponderada a
oportunidade terapêutica de
imunização, vigilância do
crescimento e desenvolvimento e
orientações à família
39
ALTA DA UTINEO
RECOMENDAÇÕES SOBRE O
ALEITAMENTO MATERNO
•Puérperas em bom estado geral devem manter a
amamentação, utilizando máscaras de proteção e realizando a
higienização das mãos antes e após a mamada
•Recomenda-se que aamamentação seja mantida em caso de
suspeita ou infecção pelo SARS-CoV-2, desde que a mãe deseje
amamentar e esteja em condições clínicas adequadas para fazê-
lo
•Caso a mãe não se sinta segura em amamentar enquanto
estiver com COVID-19, recomenda-se que oseu leite seja
ordenhado e ofertado à criança
•Caso a mãe opte pela extração do leite, oriente sobre os
cuidados necessários quanto a extração e armazenamento do
leite
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
40
ORIENTAÇÕES PARA ALTA HOSPITALAR
•Mínimo de 48 horas de hospitalização com boa evolução de
parâmetros clínicos;
•Saturação de O2>90 %;
•Frequência respiratória <24 irpm;
•Frequência cardíaca <100 bpm;
•Pressão sistólica >90 mm Hg;
•Melhora dos níveis de transaminases (não graves) e dos níveis
de LDH;
•Temperatura axilar <37,2 oC;
•Melhora (não grave) dos níveis de linfopenia;
•Melhora dos níveis de Proteína C-Reativa;
•Estado neurológico estável;
CRITÉRIOS GERAIS DE DESOSPITALIZAÇÃO
•Capacidade e comprometimento do
paciente e do cuidador para
compreender e aplicar medidas de
higiene e isolamento necessárias em
casa.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
41
ORIENTAÇÕES PARA ALTA HOSPITALAR
CRITÉRIOS GERAIS DE DESOSPITALIZAÇÃO DO PACIENTE COM COVID-19
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALTA HOSPITALAR
•Caso o paciente com COVID–19 tenha mais de uma semana do
início dos sintomas e esteja clinicamente bem, pode ser
considerada alta hospitalar com orientação para manter
isolamento domiciliar pelo menos até completar 7 dias sem
febre;
•Rever prescrição medicamentosa;
•Após comunicado a alta hospitalar para o paciente, o mesmo
deverá ser acompanhado por um profissional de apoio e/ou da
Enfermagem até a portaria do hospital. Todos deverão seguir as
medidas de precaução de contato/gotículas/aerossol.
SINAIS DE ALERTA PARA O PACIENTE DURANTE
ISOLAMENTO DOMICILIAR
•Em qualquer idade: falta de ar, respiração ofegante, sensação
de desmaio, sede excessiva, piora do mal-estar, palpitações,
desorientação, vômitos;
•Para criança: respiração acelerada, mal estar geral, recusa na
amamentação, convulsões, batimentos de asas de nariz, cianose
central e periférica, tiragem subscostal.
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
42
PROCEDIMENTOS REFERENTES A ALTA HOSPITALAR
1–Higienizar as mãos;
2–Identificar o paciente de alta hospitalar;
3–Comunicar sobre a alta do paciente ao serviço social;
4–Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
5–Conferir o nome do paciente pela identificação no leito e
prontuário;
6–Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
7–Avaliar as habilidades do paciente para o autocuidado;
8–Realizar higiene do paciente,se necessário;
9–Retirar acessos venosos;
10 –Providenciar troca de curativos,se necessário;
11 –Preencher as orientações de alta em duas vias;
12 –Obter a assinatura de quem recebeu as orientações nas
duas vias;
13 –Assinar e carimbar as folhas de orientações (duas vias);
14 –Solicitar a realização de limpeza e desinfecção do leito do
paciente;
15 –Comunicar equipe de limpeza para higienização terminal;
16 –Registar no prontuário as orientações;
17 –Informar ao serviço de Nutrição a alta do paciente;
18 –Comunicar ao NIR a alta do paciente;
19 –Fazer alta no sistema e/ou no livro de alta.
ORIENTAÇÕES PARA ALTA HOSPITALAR
UFRJ, Campus Macaé. Protocolos hospitalares para o enfrentamento da COVID-19, 2020.
43
REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Interim Guidance for Basic and Advanced Life Support in
Adults, Children, and Neonates With Suspected or Confirmed COVID-19: From the Emergency
Cardiovascular Care Committee and Get With the Guidelines, 2020. Disponível em:
https://www.ahajournals.org/doi/pdf/10.1161/CIRCULATIONAHA.120.047463. Acesso em:15 de
maio de 2020.
_______Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2018: Atualizações focadas em
recomendações de 2018 da AHA para RCP e ACE. DALLAS Texas, 2018. (Versão Português).
Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2018/10/2018-Focused-
Updates_Highlights_PTBR.pdf. Acesso em:15 de maio de 2020.
ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA (AMIB). Recomendações da Associação de
Medicina Intensiva Brasileira para a abordagem do COVID-19 em medicina intensiva. Disponível
em:https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2020/abril/13/Recomendaco__es_A
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_______Orientações sobre o manuseio do paciente com pneumonia e insuficiência respiratória
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https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2020/abril/13/Recomendaco__es_A MIB-
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BAMFORD P, DENMADE C, NEWMARCH C, SHIRLEY P, SINGER B, WEBB S, WHITMORE D. Guidance
For: Prone Positioning in Adult Critical Care. The Intensive Care Society and Faculty of Intensive
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BERNOCHE C, TIMERMAN S, POLASTRI TF, GIANNETTI NS, SIQUEIRA AWS, PISCOPO A ET AL.
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http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-
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