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IMPACTOS PLUVIAIS E AÇÕES MITIGADORAS: O CENÁRIO DE VISCONDE DO RIO BRANCO

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Abstract and Figures

Climate issues are a recurring theme in various media today. A subject that became fashionable and that transdisciplinarly invades several areas of study. And, as the scales of analysis are diverse, we often do not measure the real impacts that are generated. Of course, when we are faced with images of major congestion, cities densely occupied by buildings and asphalt, pollutants exuding from factories, little presence of afforestation, the impacts generated are evident. However, analyzing these events through a restricted spatial scale, at the level of the place, we shift our apprehension to the realm of perception, highlighting the elements that contribute to climatic breakdowns and the understanding on the part of those affected by them. Analyzing the climatic characteristics of cities, we can see that there are distinctions that are not answered only by regional atmospheric dynamics. This is due to elements such as topography, position, place where cities were built. Evidencing, with regard to the development of cities, determinants that can accentuate or eliminate these local peculiarities. The concentrated rainfall impacts can be enhanced or mitigated due to the conformation of these geographic determinants. We can use the geographical category of Place, which greatly contributes to the perception of the repercussions of certain climatic phenomena. The place is the living space and it is loaded with feeling and belonging by those who inhabit it. Any changes that occur on this scale are automatically felt. Global changes have their local contexts. Therefore, when we raise the climate issue to an individual, that person's impressions come from that dimension of the geographical space.
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IMPACTOS PLUVIAIS E AÇÕES MITIGADORAS: O CENÁRIO DE VISCONDE DO
RIO BRANCO-MG ENTRE 2002 A 2010.
Diego Ingran Lopes
Universidade Federal de Viçosa diego.lopes@ufv.br
Edson Soares Fialho
Universidade Federal de Viçosa fialho@ufv.br
INTRODUÇÃO
As questões climáticas são pautas recorrentes nas diversas mídias atualmente.
Assunto que virou moda e que invade transdisciplinarmente, diversos áreas de estudo. E,
como são diversas as escalas de análise, muitas vezes não dimensionamos os reais
impactos que são gerados.
Logicamente, quando estamos diante de imagens de grandes congestionamentos,
cidades densamente ocupadas por prédios e asfalto, poluentes exalando das fábricas,
pouca presença de arborização, fica evidenciado os impactos gerados. Porém, analisando
esses eventos através de uma escala espacial restrita, ao nível do lugar, deslocamos nossa
apreensão para o âmbito da percepção, evidenciando os elementos que contribuem para os
desarranjos climáticos e a compreensão por parte dos afetados por tais.
Analisando as características climáticas das cidades podemos perceber que
distinções que não são respondidas apenas pelas dinâmicas atmosféricas regionais. Isso se
deve a elementos como topografia, posição, sítio onde foram construídas as cidades.
Evidenciando, no tocante ao desenvolvimento das cidades, determinantes que podem
acentuar ou eliminar essas peculiaridades locais. Os impactos pluviais concentrados podem
ser potencializados ou amenizados decorrendo da conformação desses determinantes
geográficos.
Podemos nos utilizar da categoria geográfica de Lugar, que muito contribui no ensejo
da percepção das repercussões de determinados fenômenos climáticos. O lugar é o espaço
de vivência e que é carregado de sentimento e pertencimento pelos que nele habitam.
Qualquer alteração que ocorra nessa escala é automaticamente sentida. As alterações
globais possuem seus contextos locais. Portanto, quando suscitamos a temática climática a
um indivíduo, as impressões dessa pessoa partem dessa dimensão do espaço geográfico.
Em relação aos impactos pluviais concentrados, no Brasil, todo ano ocorrem
episódios alarmantes, que ratificam nossa precária estrutura de gerenciamento e
contingenciamento desses desastres. Em Minas Gerais, estado situado na região Sudeste
do país, a capacidade de resiliência, frente às intempéries pluviais, de muitos de seus 853
municípios é precária. Pois falta corpo técnico adequado e recursos orçamentários às
administrações locais para operarem mediante fortes chuvas. É claro, que o processo de
urbanização, ao promover adensamento das populações urbanas, promove também a
impermeabilização dos solos, contribuindo para que as precipitações, não infiltrando no solo,
desloquem rapidamente para o canal de drenagem, aumentando seu volume e, por
conseguinte, gerando transbordamentos e transtornos a população.
A atuação do Poder Público local nas ações antecipatórias e mitigadoras é de extrema
relevância, pois é a instância juridicamente estabelecida para mobilizar agentes públicos,
decretar situações de anormalidade (Situação de Emergência ou Estado de Calamidade
Pública), além da intervenção em obras de engenharia e ações sociais.
A Defesa Civil, órgão que atua nas três esferas federativas, possui como
características de suas atuações “o conjunto de ações preventivas, de socorro,
assistenciais, reabilitadoras e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar desastres,
preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social” (CEDEC-MG). Dessa
maneira, o órgão tem atuação pericial, notificando as ocorrências de desastres em sua
instância - federal, estadual ou municipal. Os repasses de recursos emergenciais aos
municípios que decretam Estado de Calamidade Pública ou Situação de Emergência,
mediante aos desastres naturais, são obtidos através da homologação do Estado (FIALHO e
NASCIMENTO, 2009 e NASCIMENTO, 2009, 2010)
Dessa maneira, a verificação dos impactos pluviais e as ações reparadoras alçadas
pelos órgãos competentes suscitam nossa observação no âmbito das repercussões dos
fenômenos atmosféricos na superfície terrestre, ocorridos numa base territorial, envolvendo
relações sociais que o produzem e o transformam.
OBJETIVOS
O intento almejado é de verificar, no âmbito da Geografia climática, as
transformações ocorridas no território em função das intempéries climáticas, sobretudo em
decorrência dos impactos pluviais concentrados. Diante disso, verificar como as mitigações
são promovidas e como agem os agentes sociais em tais circunstâncias, observando sua
capacidade de resiliência, ressaltando a ação do Poder Público local nesses episódios e a
percepção dessas ações pela população.
Dessa forma, a verificação pretendida é estabelecer uma compreensão entre os
fatores que envolvem a relação Sociedade Natureza, aqui, observada através dos
impactos pluviais e sociais, advindos das intempéries climáticas com suas repercussões na
base territorial.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA-METODOLÓGICA
Segundo VENTURI (2009), o território, enquanto objeto de análise da geografia, é o
resultado espacial da relação entre sociedade e natureza. Ele é composto, por um lado, de
uma base físico-natural sobre a qual a sociedade se organiza. Esta base física é regida por
uma dinâmica própria fundamentada em forças e mecanismos naturais.
Na abordagem de SANT’ANNA NETO (2008) verifica-se a busca por uma
compreensão histórica e social do papel do clima como importante processo na produção do
espaço (e do território), bem como agente de interferência no cotidiano da sociedade.
Nesta perspectiva, esta reflexão apresenta um levantamento dos episódios de chuva
concentrada e das suas respectivas repercussões em Visconde do Rio Branco-MG.
Foram realizadas, na condução deste trabalho, pesquisas de literatura específica;
consulta a acervo público municipal com informações de intervenções públicas mediante as
calamidades; entrevistas com moradores de áreas afetadas pelas enchentes, com intuito de
captar a percepção local daqueles; registros fotográficos e observações de campo do curso
da drenagem principal (Rio Xopotó), no dia 21 de janeiro de 2011, verificando o uso e
ocupação da terra, as margens desse canal, ao longo da mancha urbana, e seu sistema de
drenagem. Além disso, foram consultados dados pluviométricos da Estação de Tratamento
de Água e Saneamento Básico do município (COPASA), possibilitando a averiguação da
série histórica mensal e diária durante os anos de 2002 a 2010.
Segue uma breve descrição do município que encerra nossas análises. Visconde do
Rio Branco (Figura 1), cidade mineira de aproximadamente 38.000 habitantes (IBGE 2009),
situada na Zona da Mata Mineira, com coordenadas geográficas 21°00’37’’ S e 42°50’26’’ O.
Dista da capital Belo Horizonte, cerca de 180 km de distância. Pertencente a messoregião
da Zona da Mata, possui altitude média na sede de 352m, sendo sua extensão territorial de
242 km². Teve como grande mola propulsora de sua economia a cana de açúcar, que
teve destaque no cenário estadual nos meados do século XX. Hoje, sua economia é
diversificada, tendo destaque a Avicultura, Fruticultura, Pólo Moveleiro, entre outras
atividades.
Ao longo dos últimos anos, as cheias do Rio Xopotó - principal canal de drenagem do
município vêm causando grandes transtornos e prejuízos a população que mora próxima
as suas margens. Perdas materiais e humanas foram registradas nos últimos anos. O canal,
que corta a cidade no sentido norte-sul, tem sua nascente situada na escarpa de São
Geraldo - trecho da Serra da Mantiqueira. Ao longo de sua trajetória, pela mancha urbana
do município, o rio apresenta-se em formas distintas, sobressaindo a conformação
meandrante, e por vezes anastomosado e retilíneo.
Figura 1. Localização do munipio de Visconde do Rio Branco-MG, inserido na Zona da Mata Mineira.
Tem como afluente o Córrego Santa Maria e o Ribeirão Piedade, perfazendo este
último, um entrocamento em Y, nas proximidades da antiga estação ferroviária do município.
A pressão antropogênica sobre a bacia é percebida ao longo da região central, quando se
verifica as proximidades das edificações ao curso d’água. A cidade não possui sistema de
tratamento de efluentes domésticos e industrial, sendo portanto, o corpo d’água receptor
desses resíduos produzidos. Dinâmica essa que afeta consideravelmente as condições da
água, qualitativa e quantitativamente.
Historicamente, os rios têm cumprem papel fundamental nas ocupações humanas.
As populações primitivas se estabeleciam ao longo dos cursos com o objetivo de provimento
de suas águas e pela fertilização das terras promovidas através de suas cheias. Hoje em
dia, as dinâmicas de uso e ocupação do solo, principalmente na área urbana, promovem
grandes impactos nesse sistema hídrico. Impermeabilização do solo, concentração da
drenagem de pluvial, construções ao longo das margens, retilinização, entre outras
intervenções que podemos destacar.
CONCLUSÕES
Em nossa análise, verificamos o histórico mensal pluviométrico dos últimos anos
para relacioná-lo com as enchentes do Rio Xopotó, fazendo uma conexão com as
repercussões acarretadas por esses eventos. Assim, podemos lançar algumas inferências
entorno das dimensões das cheias, correlacionando se o quantitativo pluviométrico
registrado na estação local foi preponderante para elevação do nível do canal;se as
precipitações orográficas determinaram tais dimensões;se está havendo um aumento das
áreas impermeabilizadas, sobrecarregando o sistema de drenagem pluvial;se a
conformação do canal ou processos de assoreamento intensifica as inundações. Conforme
a Tabela 1, construída a partir de dados obtidos junto a Companhia de saneamento e
Tratamento de Água (COPASA), com os valores pluviométricos mensais, obtidos na estação
pluviométrica de Visconde do Rio Branco, pode-se observar em Janeiro de 2003 ocorre uma
grande cheia, afetando principalmente o Centro da cidade. A água invadiu residências e
arrastou um trailer de lanches. As Secretarias Municipais de assistência Social e de Obras
foram acionadas. O volume pluviométrico do mês foi de 416,1mm.
Nos meses iniciais de 2004, Janeiro e Fevereiro, respectivamente, foram
constatadas médias mensais elevadas com relação a média total do período. Em Janeiro e
Fevereiro o desvio padrão registrado foi de 155,76 e 89,94, respectivamente.
Tabela 1. Série histórica de totais pluviais mensais em Visconde do Rio Branco-MG/ 2002-2010)
Esses valores mostram, de forma simplificada, grandes oscilações das médias
obtidas. Nesses dois meses ocorreram enchentes consideráveis, afetando
consideravelmente a população do bairro Barreiro. A Prefeitura Municipal decretou situação
de emergência convocando os órgãos competentes a auxiliarem nas intervenções aos
atingidos pela grande enchente. Não houve registro de mortes, e sim de perdas materiais,
sobretudo de eletrodomésticos. Em grande maioria, a população afetada era de pessoas de
baixa renda.
O outro episódio que gerou inúmeros transtornos a população rio-branquense foi no
ano de 2008. Em Setembro o município foi assolado por uma chuva de granizo que
destelhou inúmeras residências, sobretudo os telhados de amianto. Foram adquiridas, pela
Prefeitura Municipal, cerca de 34.785 (trinta e quatro mil e setecentos e oitenta e cinco)
telhas de amianto para reparo das residências danificadas. O volume mensal registrado foi
de 122,4mm, sendo a média do período de 59,1 mm. O Prefeito Municipal decretou Situação
de emergência, prorrogando esse instrumento em Dezembro em virtude das fortes chuvas
deste mês, que concentrou o acumulado de 592,8mm, com grandes perdas materiais em
residências e perdas de animais na Zona Rural.
As chuvas ocorreram entre os dias 14 e 17 de setembro de 2008, várias localidades
do sul, Zona da Mata e Região Metropolitana de Minas Gerais, e algumas do sul do Espírito
Santo foram atingidas por temporais severos, acompanhados de rajadas de vento,
descargas elétricas e granizo (CPTEC 2008).
A Figura 1 apresenta imagens de satélite 10 GOES IR (realçada), representando a
evolução da convecção sobre a Região da Zona da Mata Mineira, às 17:00 UTC, sendo
possível observar nuvens convectivas de alto desenvolvimento vertical, com topos de até -
50ºC.
A imagem de satélite registra a condição de instabilidade da atmosfera no momento
do evento em que se observa a chegada de um sistema frontal e a convergência de
umidade, sendo verificada a existência de camadas de ar seco em níveis acima de 700 ha,
sendo preponderante nas ocorrências de granizo (CPTEC 2008).
Figura 2. Imagem de satélite GOES 10 IR reaada, às 17:00 UTC 14/09/2008.
Disponível em:http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes_anteriores.jsp. Acesso em 20 set. 2009
De acordo com Lopes (2010) no evento ocorrido pode observar os conflitos de
interesses nas ações dos agentes sociais envolvidos em questão e como seus propósitos
tiveram como base a organização social e material do território mediada pela
desorganização promovida pela intercorrência climática.
Em Novembro de 2010, houve novamente uma grande cheia, porém proveniente de
um afluente do Rio Xopotó. O Ribeirão Piedade transbordou e uniu-se ao entroncamento
junto a drenagem principal gerando grandes estragos nessa área de encontro entre a
madrugada do dia 24 e a manhã do dia 25. Um dos danos gerados foi o desabamento de
uma casa sobre o rio, que vitimou uma pessoa (Figura 3) e o alagamento de ruas e
avenidas (Figura 4, 5 e 6). Segundo o CPTEC( 2010), em sua análise sinótica de superfície
da 00Z do dia 25/11, nota-se a presença da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) que
atua entre o sul da região amazônica, Centro-Oeste e Sudeste do país. Um cavado invertido
atua no Atlântico até o litoral sul paulista. A Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem um
núcleo de 1024 hPa a leste de 25W. Mas, quando nos aproximanos da imagem fornecida
pelo radar meteorológico Pico do Couto (Figura 7), situado em Petrópolis, Rio de Janeiro,
percebe-se uma grande banda nebulosa, acompanhada por algumas manchas coloridas,
indicando o valor precipitável de chuva, como pode até mesmo ser acompanhado pela
legenda, que variando de tons de verde, amarelo e vermelho, que significam totais de chuva
oscilando na casa de 25 a 55mm.h-1, segundo a classificação de intensidade das chuvas
encontrada no sítio da Fundação Geo-Rio pode ser classificada com como uma chuva forte
a muito forte, a que ocorreu na madrugada do dia 24 para 25 de novembro de 2010. Em
relação as Estado as chuva nesse mesmo dia 24 foram concentradas na meso região de
Viçosa, conforme se verifica na Figura 8.
(A)
(B)
Figura 3. Casa na Margem do rio Xopotó que cedeu as pilastras e foi arrastada pelo rio no
dia 25/11/2010 (A) e mais recentemente, em visita no dia 20/1/2011 a localização da antiga
casa.
Figura 4. Antiga Estação Ferroviária - Centro (à direita e abaixo, rua da estação tomada por água da
enchente do Rio Xopotó)
)
Figura 5. Vista de um sobrado da área central do município Novembro/2010 (Foto
Kassilene Teixeira.
Figura 6. Automóveis danificados pela inundação (Foto - Kassilene Teixeiras)
Figura 7. Imagem do Radar meteorológico do Pico do Couto-RJ, no dia 24/11/2010 às 00Z. As
nuvens em cor vermelha tem maior intensidade de chuva diminuindo para a cor verde.
Figura 8. Mapa do Total pluviométrico diário do dia 24/11/2010 para o Estado de Minas Gerais
Fonte: SIMGE.Disponível em: http://www.simge.mg.gov.br/
Observando as informações coletadas durante o desenvolvimento deste trabalho,
podemos ressaltar aspectos relevantes quanto aos objetivos propostos. Dessa maneira, a
influência dos fenômenos climáticos em específico os impactos pluviais - no território
analisado, fomenta transformações neste, que é produzido e alterado pela sociedade.
Podemos verificar que a capacidade de recuperação das populações mais pobres é muito
pequena para a auto-intervenção aos prejuízos causados pelas enchentes. Com isso,
estimula-se uma dependência junto as ações sociais do Pode Público local, condicionando
um vício assistencialista.
Por conseguinte, apenas as ações pontuais, como dragagem de canal, eliminação de
represa ou contingenciamento de margens, não foram capazes de minimizar desastres
anunciais, como o da casa tragada pelo rio que vitimou uma pessoa.
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Article
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ABSTRACT Climatic studies on the topoclimatic scale in Brazil are still scarce. In this sense, the present research seeks to analyze the variations of the climatic parameters: Air temperature, relative air humidity and rainfall and its relationship with slope orientation and the digital elevation model along the. To this end, 11 thermohygrometric mini-shelters were installed at a distance of approximately 11 km between each observation post for the period from November 2013 to December 2016. While the rainfall data for the same period used belong to COPASA. Among the results, it can be seen that altimetry affects the air temperature, but the thermal gradient ranged from-0.56 0C.100m-1 (2016) to-0.72 0C.100m-1 (2014). In addition, relative air humidity showed little correlation, which varied from strong to moderate as a function of the synoptic condition, while rainfall did not have significant variation, both in relation to altimetry, and in periods of dry or rainy years. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença Creative Commons BY-NC-SA 4.0, que permite uso, distribuição e reprodução para fins não comercias, com a citação dos autores e da fonte original e sob a mesma licença.
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Em 2001, com o trabalho “História da Climatologia no Brasil”, apresentado na forma de tese de Livre Docência, pretendi realizar uma releitura crítica da trajetória dos estudos geográficos do clima. Desde então, tenho buscado uma compreensão histórica e social do papel do clima como importante processo na produção do espaço (e do território), bem como agente de interferência no cotidiano da sociedade. Nesta perspectiva, esta reflexão apresenta uma proposta de revisão conceitual do clima como fenômeno geográfico substanciado pelas aplicações de seu conhecimento no entendimento do território, não apenas como elemento natural, determinado pelas leis físicas, mas, também, pelo significado de sua repercussão nas relações entre a sociedade e a natureza mediadas pela ação dos agentes sociais, que produzem espaços concretos nos mais variados níveis de segregação e vulnerabilidade.
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O sistema climático é formado por um conjunto de elementos altamente dinâmicos que interagem com os fatores geográficos do clima, existindo assim uma permanente troca de energia e interdependência. Para efeito de estudo, as análises climatológicas são organizadas obedecendo a uma ordem de grandeza escalar em que, no plano da abordagem geográfica, em particular, prioriza a questão espacial dos diversos ambientes climáticos. O enfoque na mesoescala deve expressar o nível de correlação existente entre os aspectos dinâmicos e controladores do clima assim como as técnicas de investigação mais apropriadas para esse nível escalar. Este trabalho tem por objetivo principal tecer algumas considerações sobre estas questões, que ainda são relativamente pouco discutidas quando comparadas com outras linhas de estudo da Climatologia. Ao final, é apresentada uma proposta escalar para o estudo dos mesoclimas, aplicada ao Estado da Bahia.
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