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Diagnóstico, prognóstico e terapêutica da neoplasia da mama: o papel da anatomia patológica. TDTOnline. 2008.

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RESUMO O carcinoma da mama é uma doença heterogénea, a que correspondem aspectos morfológicos distintos, comportamentos biológicos diferentes e implica a escolha de terapêuticas diferentes mais adequadas a cada pessoa, sendo para isso fundamental uma abordagem multidisciplinar, em que o diagnóstico através da Anatomia Patológica é indispensável. A Anatomia Patológica contribui, pelo menos, de três formas para o diagnóstico, prognóstico e terapêutica do carcinoma da mama, sendo estes: o exame histopatológico, a imunocitoquímica e a hibridização in situ. Palavras-chave: Carcinoma da mama, Anatomia Patológica, Histopatologia, Imunocitoquímica, Hibridização in situ.
Diagnóstico, prognóstico e terapêutica
da neoplasia da mama:
o papel da anatomia patológica
Amadeu Borges Ferro, Carina Ladeira e Mário Matos
2008
(Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Área Científica de Anatomia Patológica)
RESUMO
O carcinoma da mama é uma doença heterogénea, a que
correspondem aspectos morfológicos distintos, comportamentos
biológicos diferentes e implica a escolha de terapêuticas diferentes mais
adequadas a cada pessoa, sendo para isso fundamental uma abordagem
multidisciplinar, em que o diagnóstico através da Anatomia Patológica é
indispensável.
A Anatomia Patológica contribui, pelo menos, de três formas para o
diagnóstico, prognóstico e terapêutica do carcinoma da mama, sendo
estes: o exame histopatológico, a imunocitoquímica e a hibridização in
situ.
Palavras-chave: Carcinoma da mama, Anatomia Patológica,
Histopatologia, Imunocitoquímica, Hibridização in situ.
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INTRODUÇÃO
Sendo a forma de cancro mais comum na mulher e possuindo taxas de incidência
que têm vindo a subir gradualmente, o carcinoma da mama é uma doença heterogénea a
que correspondem aspectos morfológicos distintos e comportamentos biológicos
diferentes1. Implica a escolha de terapêuticas diferentes e mais adequadas a cada
pessoa, sendo para isso fundamental uma abordagem multidisciplinar, em que o
diagnostico, prognóstico e indicação terapêutica através da Anatomia Patológica são
indispensáveis.
O carcinoma da mama pode ser dividido em dois grandes grupos: carcinoma
intraductal ou in situ confinado aos ductos, sem invasão do estroma mamário, sem
capacidade de metastização e o carcinoma invasivo quando ultrapassa os ductos e
tem capacidade de invadir vasos e metastizar.
Sendo este um artigo de revisão, não se optou pela estrutura tradicional, para facilitar a
compreensão dos conceitos.
HISTOPATOLOGIA
O exame histopatológico permite caracterizar o tipo de neoplasia, bem como a
existência ou não de metastização.
A avaliação da invasão dos gânglios linfáticos é o factor de prognóstico de maior
importância que se baseia no exame histológico. Os factores a avaliar neste
procedimento são: número de gânglios envolvidos; tamanho da metástase e extensão
extraganglionar; presença de micrometástases e metástases extracapsulares2. Os
procedimentos de colheita e análise que se destacam são a técnica do gânglio sentinela
(TGS) e a análise histopatológica do esvaziamento axilar (EA).
A TGS implica a identificação, extracção e análise intra-operatória (durante a
cirurgia) do primeiro gânglio a receber a drenagem linfática proveniente de um tumor.
Teoricamente, em caso de metástase axilar, este será o primeiro gânglio
comprometido3. Admite-se que se o GS não possuir qualquer metástase, os outros
gânglios também estarão livres e vice-versa. Com a sua identificação e análise anátomo-
patológica, é possível predizer se a cadeia ganglionar axilar está ou não comprometida4.
A aplicação da TGS tem a mais-valia de permitir uma pesquisa altamente direccionada
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e de ser muito menos dolorosa e invasivo. Apesar disso existe ainda a necessidade de
uma maior comprovação científica da sua total eficiência em casos de micrometástase.
O EA implica a análise de toda a cadeia ganglionar axilar verificando a existência ou
não de metastização Figura 1. Tem como vantagem a obtenção de maior número de
gânglios e, consequentemente, maior amostra para fundamentar o prognóstico. No
entanto, a sua realização pode implicar um risco aumentado de morbilidade pós-
operatória, redução da mobilidade do ombro e linfedema crónico do membro superior
respectivo5. Se não for bem processado podem surgir eventuais falhas a nível da
procura manual de gânglios.
Figura 1 – Zona de esvaziamento linfático axilar.
A identificação do GS pode fazer-se através da utilização de um radioisótopo
normalmente o Técnesio 99 que é injectado junto ao tumor ou na zona peri-auréolar
que, sendo drenado por via linfática, vai permitir a localização do GS por detecção de
radioactividade. Em alternativa ou concomitantemente pode também ser utilizado o
corante azul-de-metileno6 – ver Figura 2.
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Figura 2 – Identificação de gânglio sentinela pelo corante azul-de-metileno.
O GS é removido cirurgicamente e dividido ao meio se menor que 10 mm ou
seccionado segundo o maior eixo se maior ou igual a 10 mm. A análise do GS faz-se de
duas formas: corte de congelação (realizado no crióstato) e, posteriormente, fixação em
formaldeído e processamento histopatológico em parafina. Tanto num como noutro caso
poderá ser utilizada a coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e a marcação
Imunocitoquímica (ICQ) para a identificação de citoqueratinas (clones AE1/AE3 e
MNF116) e consequente detecção de micrometástases - Figura 3.
A avaliação intra-operatória que indique GS negativo para metástases indicará
que os restantes gânglios axilares não estão comprometidos, não sendo por isso
necessário realizar esvaziamento axilar. Caso o resultado seja positivo actua-se no
sentido de extrair os restantes gânglios numa primeira instância, podendo
posteriormente optar-se pela mastectomia radical, quadrantectomia ou tumorectomia,
consoante a gravidade do caso 7.
Figura 3 – TGS positiva com coloração de HE em corte de congelação (esq.); no mesmo caso,
TGS com imunomarcação para citoqueratinas (clone MNF 116) em corte de congelação (dir.).
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Imunocitoquímica
Utilizando anticorpos específicos para uma determinada molécula a ICQ permite
a sua visualização em lâmina histológica e consequente contextualização tecidual
Figura 4.
Figura 4 – Imunomarcação para Receptores de estrogénio em fibroadenoma da mama. 100X.
A ICQ pode constituir um contributo adicional na identificação de
micrometastização, no entanto, a sua grande contribuição surgiu no passado recente,
quando diversas estratégias começaram a ser aplicadas para um combate mais eficiente
à neoplasia da mama, nomeadamente a terapêutica por trastuzumab® que implica a
utilização de anticorpos humanizados de hamster chinês dirigidos contra a glicoproteína
transmembranar de 185 kD codificada pelo proto-oncogene HER-28, 9. Estes
anticorpos são injectados no doente e, posteriormente, vão ligar-se à referida proteína
HER-2, facultando a sua destruição por acção do sistema imunitário autóctone. Este
mecanismo tem validade pois verificou-se que em 15% a 30% dos casos de carcinoma
da mama, o gene HER-2 se encontra amplificado, conduzindo à produção de proteína
HER-2 em redundância o que, consequentemente, torna os mecanismos de estimulação
do crescimento tumoral demasiado exuberantes10,mas por outro lado, constitui o alvo
perfeito para as terapêuticas dirigidas. A identificação da expressão de HER-2 no
carcinoma da mama por ICQ é indispensável quando se considera a elegibilidade dos
doentes para a terapêutica com o trastuzumab®11.
Assim, das várias técnicas existentes para a determinação do status HER-2, a
mais utilizada é a ICQ (Figura 5) que qualifica a sua expressão pelo uso de anticorpos
que reconhecem como antigénio o seu domínio extracelular12. Posteriormente essa
ligação antigénio-anticorpo é amplificada por acção de um sistema polimérico que
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associa um número elevado de enzimas ao anticorpo previamente colocado. Em seguida
este complexo é tornado visível por reacção enzimática, possibilitando assim uma
avaliação qualitativa.
Para validação da técnica são utilizados controlos negativos e positivos (internos
e externos).
Figura 5 - Pipetagem durante a execução da Técnica imunocitoquímica
A ICQ possibilita 4 níveis qualificativos: 0; 1+; 2+; 3+ (Tabela 1). Os doentes
com score 0 e 1+ não são elegíveis para a terapêutica. Os doentes com score 3+ (Figura
6) são directamente elegíveis. Os doentes 2+ necessitam de avaliação subsequente por
Fluorescent in situ hibridization (FISH) ou Chromogenic in situ hibridization (CISH)
que determinará se possuem amplificação do gene13.
Tabela 1 - Algoritmo para a quantificação da marcação imunocitoquímica
Destes, apenas os amplificados são electivos para a terapêutica com
trastuzumab®, juntando-se assim aos 3+.
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Figura 6 - Marcação ICQ 3+ com forte destaque na membrana celular.
Hibridização in situ
Tal com já foi referido, a quantidade de proteína HER-2 expressa é avaliada por
ICQ, sendo que por vezes a resposta não é conclusiva. Para esclarecimento destes casos,
tendo em conta que a sobre-expressão é consequência de uma amplificação do
oncogene, pode ser realizada uma avaliação por hibridização in situ (HIS). Os casos
sobre-expressos ou amplificados são encaminhados para trastuzumab® como terapia
adjuvante e neo-adjuvante em carcinoma da mama primário e metastático.
A HIS cromogénica (CISH) para o gene HER-2 é um método que utiliza uma
sonda de ADN específica conjugada com digoxigenina. A técnica é efectuada em
biópsias ou peças de tumorectomia, consistindo em: permeabilização das membranas;
desnaturação total do ADN; hibridização com sonda; lavagens de estringência; detecção
ICQ e avaliação. Para validação da técnica são utilizados controlos negativos e positivos
(internos e externos).
Em cada caso é seleccionada uma área para contagem e a avaliação é efectuada
numa ampliação de 400x e em mais de 50% das células tumorais. Os casos não
amplificados apresentam de 1 a 5 pontos por núcleo (figura 7a), os de baixa
amplificação de 6 a 10 (figura 7b) e os de grande amplificação possuem mais de 10
(figura 7c) ou grandes aglomerados (figura 7d). Os casos de baixa amplificação são
sujeitos a uma avaliação do cromossoma 17 para excluir a hipótese de polissomia.
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Figura 7 - Técnica de CISH para HER-2. a) Caso de carcinoma da mama não amplificado
(1000x) b) Caso de carcinoma da mama com baixa amplificação (1000x) c) Caso de carcinoma da mama
de grande amplificação (1000x) d) Caso de metástase hepática de carcinoma da mama de grande
amplificação (400x), note-se a presença de controlo interno em células normais.
CONCLUSÃO
A TGS permite não só identificá-lo como removê-lo e tomar uma decisão sobre
os caminhos a tomar em cada caso de neoplasia. A grande vantagem da utilização da
extracção única do GS em detrimento da remoção total de gânglios imediata é
essencialmente a rapidez na recuperação e a cura da incisão. Pode ainda levar a uma
avaliação mais correcta sobre se o carcinoma é invasivo ou não, dando informação
sobre possíveis micrometástases. Se for estritamente necessário realizar o EA, este será
também um fundamental determinante de prognóstico e terapêutica.
Por seu lado, a ICQ apresenta-se aqui como uma arma extremamente potente na
indicação terapêutica das doentes com carcinoma da mama. O trastuzumab® implica a
aplicação de anticorpos humanizados dirigidos ao domínio extracelular do receptor do
HER-2 e sua consequente destruição imunológica14.
Finalmente a HIS surge como última esclarecedora na determinação da amplificação do
oncogene HER-2 permitindo o encaminhamento terapêutico para trastuzumab® em
carcinoma da mama15.
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A utilização do trastuzumab®, para além de neo-adjuvante, pode ser aplicada
como terapia adjuvante da radioterapia excedendo as taxas de remissão obtidas com a
radioterapia como terapia única. Alguns estudos experimentais indicam que o
trastuzumab® aumenta a sensibilidade tumoral à radiação, e mostram que a terapêutica
combinada com radioterapia diminui o volume tumoral em 15 dias13. Existem
estudos de caso publicados onde esta abordagem resultou na remissão tumoral de
cancros da mama que não responderam ao tratamento apenas com radiações 16. Estão
neste momento a decorrer ensaios clínicos que visam validar esta abordagem
terapêutica, assim como explicar melhor os mecanismos subjacentes.
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Sentinel node biopsy is a minimally invasive technique to select patients with occult lymph node metastases who may benefit from further regional or systemic therapy. The sentinel node is the first lymph node reached by metastasising cells from a primary tumour. Attempts to remove this node with a procedure based on standard anatomical patterns did not become popular. The development of the dynamic technique of intraoperative lymphatic mapping in the 1990s resulted in general acceptance of the sentinel node concept. This hypothesis of sequential tumour dissemination seems to be valid according to numerous studies of sentinel node biopsy with confirmatory regional lymph node dissection. This report describes the history and the validation of the technique, with particular reference to breast cancer.
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This study evaluated by immunohistochemistry (IHC) immune cell response during neoadjuvant primary systemic therapy (PST) with trastuzumab in patients with HER2-positive primary breast cancer. In all, 23 patients with IHC 3+ primary breast cancer were treated with trastuzumab plus docetaxel. Pathological complete and partial responses were documented for nine (39%) and 14 (61%) patients, respectively. Case-matched controls comprised patients treated with docetaxel-based PST without trastuzumab (D; n=23) or PST without docetaxel or trastuzumab (non-taxane, non-trastuzumab, NT-NT; n=23). All surgical specimens were blind-analysed by two independent pathologists, with immunohistochemical evaluation of B and T lymphocytes, macrophages, dendritic cells and natural killer (NK) cells. Potential cytolytic cells were stained for Granzyme B and TiA1. HER2 expression was also evaluated in residual tumour cells. Trastuzumab treatment was associated with significantly increased numbers of tumour-associated NK cells and increased lymphocyte expression of Granzyme B and TiA1 compared with controls. This study supports an in vivo role for immune (particularly NK cell) responses in the mechanism of trastuzumab action in breast cancer. These results suggest that trastuzumab plus taxanes lead to enhanced NK cell activity, which may partially account for the synergistic activity of trastuzumab and docetaxel in breast cancer.
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To gain an understanding of current attitudes among oncologists and pathologists to prospective HER2 testing in breast cancer and to gauge whether a national consensus exists regarding extent and quality of testing. Qualitative study, with semi-quantitative components, using emailed questionnaires and open-ended discussion documents. 186 relevant specialists, including 76 breast oncologists and 99 pathologists, representing all but three of the UK cancer networks. A strong consensus was seen in favour of universal, non-selective testing for HER2 at the point of breast cancer diagnosis. Similarly, an overwhelming majority of participants agreed that, to optimise the quality of test results, all laboratories undertaking HER2 testing should be CPA-accredited, participate in the recognised national external quality assessment scheme (UK NEQAS), and carry out a formal annual audit of its testing service. A further recommendation that testing be restricted to laboratories undertaking a minimum 250 tests per annum for immunohistochemistry and 100 tests per annum for in situ hybridisation techniques met with majority support. However, this was not a clear consensus; a significant minority of participants favoured continued use of local services falling short of these criteria. This study was successful in gauging national specialist opinion regarding the extent and quality assurance of HER2 testing in the UK.
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Patients with lymph node-negative breast carcinoma (LNNBC) and positive hormone receptor (HR) status during estrogen-based endocrine therapy have different prognoses. The contribution of HER-2 (human epidermal growth factor receptor-2) has not been extensively evaluated. We stained 230 LNNBCs for estrogen and progesterone receptors (ER and PR) and HER-2. HER-2 gene status was studied in 150 randomly selected tumors by chromogenic in situ hybridization and cases with discordant or nondefinitive results by fluorescence in situ hybridization. Patients with ER+ and/or PR+ tumors were treated with tamoxifen. We found positive expression of ER, PR, and HER-2 in 73.7%, 67%, and 27.8%, respectively, and HER-2 amplification in 18.0%. Poorer outcome was seen for patients with ER+ and/or PR+/HER-2 overexpressing tumors and as a trend for patients with HER-2 amplification. ER/PR and HER-2 expression showed an independent prognostic value. In LNNBCs with positive HR status, HER-2 overexpression and/or amplification confer an aggressive tumor phenotype, and this might be related to tamoxifen unresponsiveness.
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Profiling breast cancer with expression arrays has become common, and it has been suggested that the results from early studies will lead to understanding of the molecular differences between clinical cases and allow individualization of care. We critically review two main applications of expression profiling; studies unraveling novel breast cancer classifications and those that aim to identify novel markers for prediction of clinical outcome. Breast cancer may now be subclassified into luminal, basal, and HER2 subtypes with distinct differences in prognosis and response to therapy. However, profiling studies to identify predictive markers have suffered from methodologic problems that prevent general application of their results. Future work will need to reanalyze existing microarray data sets to identify more representative sets of candidate genes for use as prognostic signatures and will need to take into account the new knowledge of molecular subtypes of breast cancer when assessing predictive effects.
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Sentinel lymph node biopsy (SLNB) has become an accepted standard of care to stage the axilla for clinically node-negative early stage breast cancer. In experienced hands, studies have shown an acceptable rate of identification of the sentinel lymph node (SLN) with blue dye only. Lymphazurin is occasionally associated with severe allergic reaction, including anaphylaxis and death. The use of methylene blue alone as a method of identifying the SLN in breast cancer has been reported once previously in the literature. Methylene blue may be an acceptable alternative with fewer deleterious side effects. Medical records of patients, who underwent sentinel node mapping between September 2003 and March 2005 by two surgeons at an academic medical center were reviewed. SLN mapping was performed by periareolar injection of 5 cc of 1% methylene blue. All patients with positive SLNs underwent completion axillary node dissection. During the study period, 141 consecutive patients with clinically node-negative axillas and without evidence of inflammatory breast cancer underwent SLNB with injection of methylene blue only. A SLN was identified in 136 of 141 patients (96.5%). Thirty-three of 136 SLNs (24%) harbored metastatic disease. No cases of anaphylaxis were noted. In experienced hands, methylene blue alone is a highly sensitive method of detecting SLNs. Avoiding the greater frequency of allergic reactions seen with lymphazurin is an important advantage of methylene blue.
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The ERBB2 proto-oncogene, commonly referred to as the human epidermal growth factor receptor-2 (HER2) gene, encodes a 185 kd receptor tyrosine kinase. Overexpression of the protein leads to constitutive activity of the HER2 receptor and breast tumor development through enhanced cell proliferation, survival, motility and adhesion. Overabundance of the HER2 receptor, typically caused by amplification of the HER2 gene, is present in approximately 10-30% of invasive breast cancers, and is associated with an aggressive disease course and decreased disease-free and overall survival in node-positive patients. Tratuzumab, a humanized murine monoclonal antibody, offers a targeted treatment modality for tumors that over express the HER2 protein. Tratuzumab, shown to be effective and initially approved for treatment of metastatic breast cancer, has recently been shown to be very effective in the adjuvant setting. Thus, to offer prognostic information and to direct appropriate treatment it is important to provide accurate laboratory assessment of the status of HER2. This article provides an overview of the methods currently used to assess HER2.
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Because ductal carcinoma in situ (DCIS) avidly expresses Her2/neu, the target of the monoclonal antibody trastuzumab, and because trastuzumab has been shown to be effective against invasive breast cancer, trastuzumab may be effective for reducing the tumor burden and abrogating or reversing the hypothesized transition from in situ to invasive disease in patients with DCIS. To test this hypothesis, a trial of neoadjuvant trastuzumab for DCIS has been opened at our institution. Because trastuzumab has been shown to act as a radiosensitizing agent for Her2/neu-overexpressing cancer and because there are currently no systemic treatments for estrogen-receptor-negative DCIS, it makes sense to investigate whether use of trastuzumab concurrently with postoperative radiation therapy improves local control of DCIS. The National Surgical Adjuvant Breast and Bowel Project (NSABP) is planning a trial to test this hypothesis. The risk of cardiac toxicity associated with the doses of trastuzumab planned for these trials (cumulative doses of 8 mg/kg for our trial and 14 mg/kg in the NSABP trial) is believed to be minimal, but the safety profile of these approaches will need to be closely monitored.
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We have evaluated HER2/neu expression in 1,355 breast cancer patients recruited at the Breast Cancer Registry in Palermo between January 1999 and December 2004. In this retrospective study, HER2/neu expression was related to clinicopathologic features of the disease, including tumor size, nodal and menopausal status, estrogen and progesterone receptors. Statistical analysis on all 1,355 patients showed a significant correlation between HER2/neu and nodal status (P < 0.001), and a significant association between HER2/neu overexpression and estrogen and progesterone receptors status (P < 0.001). In 194 patients without metastasis, with an average follow-up > or =5 years, only HER2/neu 3+ and histopathologic grading G3 were significantly associated with overall survival.