O tradicional problema do conhecimento do singular mantém-se hoje em dia: o impasse assinalado por Aristóteles prevalece na maioria das ciências actuais que lidam com casos particulares, contingentes, imprevisíveis, que escapam ao enquadramento nos modelos categoriais. Daí a necessidade de repensar modelos e estratégias aplicáveis ao caso prático, à decisão, à inovação: noções como o incerto, o provável, o casual, o diferente, o imprevisível - exigem um novo modo de pensar, ou melhor, convocam um aprofundamento das categorias à luz das quais se possa rever toda esta gama de domínios, desde a biologia até ao direito, as ciências sociais e humanas. O que se pretendeu foi apresentar uma sinopse de diferentes olhares e perspectivas sobre um ponto de mira comum: o estatuto do singular foi o "leit motiv" para abrir um horizonte de pensamento e de diálogo profícuo e abrangente.