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Lista da fauna e flora ameaçadas de extinção no estado do Espírito Santo

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Montrichardia linifera
VU
Capítulo 16
343
Lista da fauna e flora ameaçadas de extinção
no estado do Espírito Santo
Compilaram os dados: Claudio Nicoletti de Fraga1, Ariane Luna Peixoto1, Yuri Luiz Reis Leite2,
Nívea Dias dos Santos3, Juliana Rosa do Pará Marques de Oliveira2, Lana da Silva Sylvestre4,
Pedro Bond Schwartsburd5, Amélia Carlos Tuler2, Joelcio Freitas6, Elton John de Lírio7, Dayvid Rodrigues
Couto8, Valquíria Ferreira Dutra2, Cecília Waichert9, Tathiana Guerra Sobrinho2, Maurício Hostim-Silva2,43,
Rodrigo Barbosa Ferreira10, Renato Silveira Bérnils2, Leonora Pires Costa2, Flávia Guimarães Chaves11,
Mileide de Holanda Formigoni11, Juliana Paulo da Silva11, Ricardo da Silva Ribeiro11, Júlio César Lima Reis11,
Renata de Toledo Capellão11, Rafael Oliveira Lima1, Felipe Zamborlini Saiter12
Com contribuição de (em ordem alfabética): Adriana dos Santos Lopes7, Adriano Pereira Paglia87,
Alain Chautems24, Alan Gerhardt Braz4, Alexander Tamanini Mônico11,44, Alexandre Salino87, Aline Delon
Firmino2, Aline Pitol Chagas60, Amanda Francischetto Colodetti2, Amauri Herbert Krahl44, Ana Angélica
Cordeiro de Sousa93, Ana Carolina D Oliveira Pavan28, Ana Carolina Devides Castello73, Ana Carolina
Loss11, Ana Carolina Srbek-Araujo9, Ana Laura Scudeler73, Ana Paula Cazerta Farro2, Anderson Feijó50,
Anderson Ferreira Pinto Machado76, André Luiz Netto Ferreira102, André Paviotti Fontana56, André
Victor Lucci Freitas73, Andressa Cabral66, Andressa Gatti2, Angelica Aparecida Simões Bolzan2, Anna
Weigand108, Annelise Frazão66, Antonio Campos Rocha Neto73, Antonio de Padua Almeida15, Antonio
Domingos Brescovit36, Antônio Jorge Suzart Argôlo75, Arthur de Souza Soares103, Arthur Machado
Gonçalves2, Augusto César Pessôa Santiago88, Augusto Giaretta66, Augusto Henrique Batista Rosa73,
Axel Makay Katz4, Beatriz Machado Gomes63, Benjamin Øllgaard16, Bianca Caitano Brito da Silva75,
Bianca Kalinowski Canestraro39, Bruno Francelino de Melo77, Bruno Henrique de Castro Evaldt2,
Bruno Sampaio Amorim68, Caio Ribeiro Pimentel2, Carla de Borba Possamai52, Carlos Daniel Miranda
Ferreira27, Carlos Eduardo Guidorizzi20, Carolina de Barros Machado da Silva91, Carolina Demetrio
Ferreira2, Cássio Zocca9,11, Cecília Vieira Miranda5, Charles Duca9, Cíntia Kameyama39, Ciro Colodetti
Vilar2, Clarissa Canedo71, Claudia de Almeida Sampaio13, Cláudia Elena Carneiro6, Claudine Massi
Mynssen1, Cleiton Santos Pessoa109, Cristina Jaques da Cunha11, Cyl Farney Catarino de Sá1, Daniela
Cristina Imig21,77, Daniela Sampaio77, Daniele Monteiro27, Danielle de Oliveira Moreira11, David Sanín
Robayo87, Débora Ferreira Machado2, Denilson F. Peralta39, Diego Ferreira da Silva69, Diego Rafael
Gonzaga27, Douglas Zeppelini72, Edlley Max Pessoa da Silva85, Eduardo Damasceno Lozano7, Efigenia
de Melo6, Elisandra de Almeida Chiquito2, Elson Felipe Sandoli Rossetto74, Eric de Camargo Smidt100,
Erika Ramos Martins32, Esperidião Alves dos Santos Neto75, Euvaldo Marciano Santos Silva Júnior62,
Fabiana Criste Massariol2, Fabiana Firetti7, Fabiano Zamprogno Novelli13, Fabio Di Dario57, Felipe
Gonzatti64, Felipe Vieira Guimarães2, Fernanda Nunes Cabral41, Fernanda Ribeiro de Mello Fraga1,
Fernando Bittencourt de Matos100, Fernando Cesar Paiva Dagosta79, Fernando Zagury Vaz-de-Mello85,
Filipe Soares de Souza18, Filipe Torres Leite73, Flavio de Barros Molina65, Flavio Guerra Barroso13,
Flávio Macedo Alves86, Frederico Falcão Salles5, Gabriela Colombo de Mendonça2, Geovane Souza
Siqueira59, Geraldo Oliveira Pinto46, Gerson Oliveira Romão28, Guilherme de Medeiros Antar66, Gustavo
Adolfo Braga da Rosa13, Gustavo Hassemer97, Gustavo Heiden26, Gustavo Hiroaki Shimizu73, Haissa
de Abreu Caitano11, Haroldo Cavalcante de Lima1, Helder Canto Resende5, Helen Audrey Pichler2,
Helena de Godoy Bergallo71, Helio de Queiroz Boudet Fernandes11, Helio Kinast Cruz Secco38, Henrique
Caldeira Costa83, Henrique Machado Dias2,Hermes José Daros Filho13, Hiago Lourenço da Silva2, Iago
Silva Ornellas2, Idalucia Schimith Bergher13, Igor Emiliano Gomes Pinheiro104, Ingrid Koch73, Izabella
Martins da Costa Rodrigues11, Jacques Augusto Passamani35, Jacques Hubert Charles Delabie23,
Jane C. F. Oliveira71, Jaquelini Luber27, Jefferson Prado39, Jenifer de Carvalho Lopes7, Jheniffer Abeldt
Christ4, Joana Zorzal Nodari2, João Filipe Riva Tonini55, João Paulo Fernandes Zorzanelli2, João Paulo
Santos Condack58, João Victor Andrade Lacerda11, Johnatas Adelir-Alves37, Jomar Gomes Jardim102,
344
Jones Santander-Neto12, Jordana dos Santos Trezena13, Jose Henrique Schoereder5, José Manoel
Lúcio Gomes2, José Nilton da Silva9, Joseany Trarbach13, Josiene Rossini11, Josimar Kulkamp27, Jovani
Bernardino de Souza Pereira39, Joyce Rodrigues do Prado28, Julia Cristina Guarnier2, Juliana de Paula-
Souza92, Kaio Cesar Chaboli Alevi77, Karina Schmidt Furieri2, Karla Gonçalves da Costa2, Karoliny
Portes Alves2, Leandro Cardoso Pederneiras1, Leandro Jorge Telles Cardoso49, Lena Geise71, Leonardo
Brioschi Mathias13, Leonardo Ferreira da Silva Ingenito11, Leonardo Merçon48, Leoni Soares Contaifer13,
Letícia Belgi Bissoli42, Lidyanne Yuriko Saleme Aona101, Lorena Tereza da Penha Silva61, Lorena Tonini
Freitas11, Luana Silva Braucks Calazans2, Lucas Cardoso Marinho6, Lucas de Almeida Silva2, Lucas
Espindola Florêncio da Silva4, Lucas Vieira Lima87, Luciana Ribeiro Martins67, Ludovic Jean Charles
Kollmann11, Luís Carlos Bernacci33, Luis Felipe Silva Pereira Mayorga40, Luisa Maria Sarmento-Soares45,
Luiz Armando de Araújo Góes-Neto17, Luiz Fernando Duboc2, Luiz Henrique Martins Fonseca66, Luiz
Roberto Ribeiro Faria Junior80, Maila Beyer66, Marcelo Dias Machado Vianna Filho71, Marcelo Fernando
Devecchi66, Marcelo Passamani84, Marcelo Ribeiro de Britto53, Marcelo Ribeiro Pereira5, Marcelo
Simonelli12, Marcelo Trovó4, Marcelo Veronesi Fukuda67, Marcio Verdi19, Marco Octávio de Oliveira
Pellegrini66, Marcus Alberto Nadruz Coelho1, Marcus Lehnert31, Maria Alice dos Santos Alves71, Maria
Cecília Martins Kierulff11, Maria Iracema Bezerra Loiola95, Maria Salete Marchioretto34, Mariana Naomi
Saka77, Marianna Rigoni Rodrigues2, Marina Zanin96, Marlon Garlet Facco63, Marlon Zortéa82, Matheus
Oliveira Freitas43, Mayara Pastore54, Mel de Castro Camelo27, Michaele Alvim Milward-de-Azevedo3,
Michel Ribeiro1, Michella Del Rei Teixeira109, Michelle Klautau4, Miriam Kaehler100, Naercio Aquino
Menezes67, Narcísio Costa Bigio89, Nelson Túlio Lage Pena5, Oscar Akio Shibatta74, Otávio Luís Marques
da Silva39, Pablo Rodrigues Gonçalves4, Paloma Marques Santos87, Paschoal Coelho Grossi106,
Paulo Andreas Buckup53, Paulo B. Chaves51, Paulo Cesar de Paiva4, Paulo Gunter Windisch102, Paulo
Henrique Dettmann Barros2, Paulo Henrique Labiak Evangelista100, Paulo Minatel Gonella31, Pedro
Fiaschi90, Pedro Henrique Cardoso83, Pedro L. V. Peloso99, Pedro Martin Lischinsky Alves dos Santos27,
Pedro Paulo Goulart Taucce77, Priscila Camelier de Assis Cardoso78, Rafael Felipe de Almeida87,
Rafael Gomes Barbosa-Silva47, Rafaela Jorge Trad73, Ralph Eric Thijl Vanstreels40, Raphael Mariano
Macieira9, Raquel Fernandes Monteiro4, Raquel Stauffer Viveros87, Rayane de Tasso Moreira Ribeiro106,
Rebeca Politano Romanini73, Regina Yoshie Hirai39, Renan Luxinger Betzel25, Renata Camargo Asprino
Pereira6, Renata Hurtado40, Renata Santoro de Sousa-Lima103, Renata Valls Pagotto71, Renato de Mello-
Silva66, Renato Goldenberg100, Ricardo Eduardo Vicente69, Ricardo Lourenço-de-Moraes81, Ricardo
Sousa Couto4,107, Rita de Cassia Bianchi77, Roberta Paresque2, Rodrigo Theófilo Valadares53, Roger
Rodrigues Guimarães2, Rômulo Ribon5, Ronaldo Fernando Martins-Pinheiro45, Ronaldo Marquete1,29,
Rosana Junqueira Subirá14, Salvatore Siciliano30, Sâmela da Silva Recla11,12, Sandra Ribeiro13, Savana
de Freitas Nunes13, Sérgio Lucena Mendes11, Tacyana Pereira Ribeiro de Oliveira72, Tatiana Tavares
Carrijo2, Tatyana Gomes Silva2, Thais de Assis Volpi12, Thais Elias Almeida98, Thiago Bevilacqua Flores73,
Thiago Gechel Kloss70, Thiago Marcial de Castro22, Thiago Silva-Soares2, Tiago Domingos Mouzinho
Barbosa77, Valeria da Cunha Tavares81,87, Valeria Fagundes2, Vanessa K. Verdade94, Vanessa Simão do
Amaral2, Victor Goyannes Dill Orrico75, Victor Vale2, Vilacio Caldara Junior12, Vinícius Antonio de Oliveira
Dittrich83, Vinicius de Castro Freitas2, Vinicius José Giglio93, Weslei Pertel13, Wesley Dondoni Colombo2,
Weverson Cavalcante Cardoso53, Yhuri Cardoso Nóbrega42.
345
Introdução
O desbravamento do Espírito Santo teve como grande obstáculo, desde o
primeiro desembarque português, os indígenas que reagiram à invasão por muito
tempo (Balestrero, 1976). O vale do Rio Doce, por exemplo, permaneceu pratica-
mente intacto até finais do século XIX, e representaram a última frente de resistên-
cia indígena no estado, naquele tempo denominado o “bolsão dos botocudos”, ao
norte do Rio Doce. Esse valente grupo indígena foi responsável por impor várias
frustrações aos Portugueses na colonização do Norte e Noroeste do estado, sen-
do essa resistência dizimada apenas no início do século XX (Ribeiro, 1977).
em meados do século XVI, a extração do Paubrasilia echinata (pau-brasil),
antes esporadicamente escambado no Espírito Santo, se intensificou e a capitania
encontrou uma atividade geradora de recursos. A descoberta de riqueza nas matas
capixabas abriu caminho para a procura por madeiras nobres para a construção civil
e naval, fabricação de mobiliário e de imagens sacras. Assim, a peroba do campo,
o cedro, a cerejeira, o jacarandá, a sucupira e outras essências nativas começaram,
desde muito cedo, a serem ameaçadas pelo corte, e após esse extrativismo pontual,
as florestas empobrecidas deram lugar a agricultura que foi lentamente implantada
ao decorrer da colonização do estado (Fraga, 1979), que se intensificou na primeira
metade do século XIX, quando os primeiros imigrantes europeus aportaram no país
destinados a ocupar as regiões serranas e, a seguir, a região norte do rio Doce, le-
vando a uma grande destruição dos ambientes naturais (Egler, 1951).
A destruição dos ambientes naturais na primeira metade do século XX é relatada
por Ruschi (1950, 1969), Aguirre (1951), Egler (1951), Magnanini & Mattos Filho (1956)
e Magnanini (1961), normalmente relacionada a grandes derrubadas florestais e à caça
predatória como os impactos mais comuns para a época. Um desmatamento com
21.000 Km2, ca. 46% do território capixaba, foi estimado por Ruschi (1950) para o
início da década de 40. Já entre os anos de 1958/59, a cobertura florestal do Espírito
Santo foi estimada em 12.000 Km2, ca. 30% da superfície do estado, o que indicou um
desmatamento de 70% das florestas do estado (Magnanini, 1961). Significa dizer que
o desmatamento do Espírito Santo dos primeiros 400 anos de colonização, teve um
ritmo acelerado nas décadas de 40 e 50 do século passado, onde ocorreu ca. de 25%
do desmatamento de todo o período. Na outra metade do século, os relatos são curio-
samente mais escassos em relação aos processos de destruição das florestas. Em
1971, o Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes) contratou
um levantamento aerofotogramétrico sobre o setor madeireiro do Espírito Santo, onde
foi quantificada a cobertura florestal do estado, estimada em 3.874 Km2, o que nessa
época correspondia a 8,5% da área do estado. Essas derrubadas eram um anuncio
da conversão de florestas em áreas para diversos usos agropecuários, e assim, para
o período de 1948 a 1968, as pastagens sofreram um incremento de ca. de 100% de
sua área, passando de 7.410 Km2 para 14.200 Km2 (Ruschi, 1969), o que confirma a
estimativa anterior do ritmo acelerado da devastação a partir da década de 40.
346
Diante deste cenário preocupante, as Unidades de Conservação (UCs) surgem
como uma das principais estratégias de conservação in situ, para tentar, ao menos,
manter os últimos fragmentos preservados. Nesse processo de criação das UCs no
Espírito Santo, Augusto Ruschi e Álvaro Aguirre foram pioneiros e conseguiram manter
diversos fragmentos como protegidos por leis estaduais e federais. Como desdobra-
mento direto da ECO 92 realizada no Brasil, foi criado o Sistema Nacional de Uni-
dades de Conservação – SNUC, através da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Essa
legislação causou impacto direto para a conservação de espécies e áreas no Brasil,
regulando e enquadrando, de uma forma sistemática, as Unidades de Conservação
geridas pelos governos e por particulares.
Com a legislação nacional sendo consolidada, diversos estados se organiza-
ram e criaram os Sistemas Estaduais de Unidades de Conservação (SISEUCS), que
passaram a dispor sobre as áreas protegidas geridas pelos estados. No caso do
Espírito Santo, tal sistema está disposto na Lei Estadual 9.462, de 14 de junho de
2010, e representa o arcabouço legal para a maioria das áreas. Entretanto, de forma
pioneira, Mota (1991) já apontava áreas para criação de unidades de conservação
no estado, além de apontar as diferentes aptidões de cada uma das unidades por
ele estudadas, sendo algumas delas consolidadas como UCs anos depois. Poste-
riormente, no ano de 2005, um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da
Mata Atlântica (IPEMA), por meio do edital de Projetos Demonstrativos do Ministério
do Meio Ambiente (PDA/MMAProjeto 102 – Mata Atlântica), identificou 29 áreas
prioritárias para a criação de UCs no Espírito Santo (Rosa et al., 2019).
Interior da Floresta no Parque Nacional do Caparaó, Divino de São Lourenço
347
Como parte da proteção da biodiversidade capixaba, o estado do Espírito
Santo publicou sua primeira lista de espécies ameaçadas de extinção em 2005, e
posteriormente, em formato de livro em Simonelli & Fraga (2007) para a flora e Pas-
samani & Mendes (2007) para a fauna, embora o primeiro ensaio para a proteção
de espécies da fauna e flora em vias de extinção já havia sido publicado por Ruschi
(1954), porém, nunca consolidado em lei. Desde então, novas espécies foram des-
critas, novas ocorrências foram detectadas, e novas ameaças às espécies emer-
giram. Frente a este panorama, o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) em
parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) e
Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES), assumiram a missão
de reavaliar a lista de espécies ameaçadas de extinção do estado, 14 anos após a
primeira publicação.
Vista dos inselbergs do Espírito Santo do topo da Pedra do Elefante, Nova Venécia
348
Riacho na Reserva Biológica Paulo de Fraga Rodrigues, Cariacica
Riacho em Limo Verde, Divino de São Lourenço, entorno do Parque Nacional do Caparaó
349
Mapa fitogeográfico do estado do Espírito Santo
O primeiro mapa de vegetação do Espírito Santo foi apresentado por Ruschi
(1950) em uma obra pioneira sobre a fitogeografia do estado. Apesar de não contar
com grande precisão, resultado das limitações tecnológicas para o mapeamento
de recursos naturais àquela época, o referido mapa representou um enorme avan-
ço no conhecimento sobre a diversidade de formações vegetacionais existentes
no território capixaba. Posteriormente, o mesmo autor apresentou uma revisão do
primeiro mapa (Ruschi, 1969), demonstrando claramente a necessidade de aper-
feiçoamento do conhecimento sobre a vegetação capixaba.
Quase duas décadas se passaram para que o mapeamento da vegetação do Es-
pírito Santo novamente ganhasse espaço na comunidade científica, dessa vez como
parte de um projeto de nível nacional, o Projeto RADAMBRASIL (Jordy Filho, 1987;
Ururahy et al., 1983). Esse projeto teve o objetivo de realizar o levantamento de recur-
sos naturais do território brasileiro por meio de imagens de radar (escala 1:250.000) e
de satélite (Landsat 5 e 7; escala 1:500.000), além de ações de sobrevoo e amostra-
gem em campo (Jordy Filho, 1987). Seus esforços resultaram no Mapa de Vegetação
do Brasil, que teve três edições publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística a partir donal da década de 1980 (IBGE 1988, 1993, 2004). Para o Espírito
Santo, os relatórios do RADAMBRASIL indicaram a ocorrência de seis formações ve-
getacionais (ou fitofisionomias): Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta,
Floresta Estacional Semidecidual, Formações Pioneiras, Refúgios Ecológicos e Sava-
na. De todas essas formações, apenas a formação Savana (localmente denominada
de campo nativo) não foi representada no Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE 2004,
em sua versão mais atual) devido à diferença de escala deste em relação aos mapas
dos relatórios do RADAMBRASIL (Garbin et al., 2017).
Campinarana (Nativo), Reserva Natural Vale, Campo Nativo
350
Embora o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004), em um recorte espe-
cífico, seja considerado o mapa oficial de vegetação do Espírito Santo, estudos
fitogeográficos têm apontado alguns pontos de inconsistência nesse mapeamen-
to. Saiter et al. (2017) indicaram a ocorrência de um clima sazonalmente seco na
região de tabuleiros costeiros, entre os rios Doce e Barra Seca, que seria incompa-
tível com a fisionomia de Floresta Ombrófila Densa. Segundo os autores, a floresta
dessa região poderia se comportar como semidecídua ou perenifólia, a depender
da severidade das secas, e nesse sentido, a flexibilização do sistema de classifica-
ção de IBGE (2012) seria um passo importante para o uso de denominações mais
apropriadas para esse caso, como “floresta estacional semidecidual a perenifólia”.
A provável predominância de florestas estacionais (não só semideciduais, mas
também decíduas), na parte central-noroeste do Espírito Santo, onde o Mapa de
Vegetação do Brasil indica a ocorrência de Floresta Ombrófila Densa e Floresta
Ombrófila Aberta, também é um ponto de inconsistência apresentado na literatura
(Assis et al., 2007; Saiter et al., 2015; Saiter et al., 2016; Garbin et al., 2017).
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística disponibilizou em
sua base de dados um shapefile que contém novas delimitações das formações ve-
getacionais do Brasil (https://www.ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.
html). Ao confrontá-lo com o shapefile anterior (IBGE, 2004), notamos mudanças im-
portantes no mapeamento da Floresta Estacional Semidecidual, especialmente na
parte central-noroeste do Espírito Santo, bem como a inclusão de duas novas catego-
rias de vegetação com características ainda não muito claras, denominadas de “Con-
Campo de Altitude, Parque Nacional do Caparaó, Ibitirama
351
Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional, Ibatiba
tato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional” e “Contato Floresta Ombrófila/Formações
Pioneiras” (Figura 16.1). Entretanto, falhas aparentemente ainda existem no mapea-
mento da Formação Pioneira nas imediações da margem sul da foz do rio Doce (região
de Regência em Linhares), a ausência de áreas de Floresta Estacional Decidual, bem
como a ausência das áreas de afloramentos rochosos (inselbergs), que delimitam uma
vegetação completamente peculiar, como já observado por Garbin et al. (2017).
Contato Floresta Ombrófila/Formação Pioneira (Restinga Pleistocênica), Reserva Natural Vale
352
Interior de Floresta Estacional Semidecidual, Baixo Guandu
Floresta Estacional Semidecidual, Vila Paulista, Barra de São Francisco
353
Floresta Ombrófila Densa, Parque Natural Municipal de São Lourenço, Santa Teresa
Interior de Floresta Ombrófila Densa, Reserva Biológica Estadual Paulo de Fraga Rodrigues
354
Interior de Formação Pioneira (Mata Seca de Restinga), Camburi, Vitória
Formação Pioneira (Restinga aberta), Camburi, Vitória
355
Vegetação sobre inselberg, Vila Pavão
Área com grande Massas d’água, Lagoa Juparanã, Linhares
356
Base cartográfica:
IJSN, 2018
IBGE, 2017
Sistema de Coordenadas
Geográficas: WGS 84
Campo de Altitude (0,092%)
Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional (8,280%)
Contato Floresta Ombrófila/Formação Pioneira (0,110%)
Floresta Ombrófila Densa (57,242%)
Formação Pioneira (5,155%)
Floresta Estacional Semidecidual (29,120%)
Campinarana (0,001%)
Ambiente Marinho
Ambiente Insular
Limites Municipais ES
Legenda:
Massa d’água
Figura 16.1. Fitofisionomias do estado do Espírito Santo.
357
O mapeamento originado dessa base do IBGE, juntamente com as camadas
onde são apresentadas as Ilhas oceânicas e Massas d’água, constituem o ma-
peamento fitogeográfico mais atualizado do estado. Ele apresenta sete distintas
formações: Formação Pioneira, Campinarana, Floresta Estacional Semidecidual,
Floresta Ombrófila Densa, Contato Floresta Ombrófila/Formação Pioneira, Contato
Floresta Ombrófila/Floresta Estacionale Campo de Altitude.
Na Formação Pioneira as principais vegetações são as restingas (Holocênicas
e parte das Pleistocênicas) e os manguezais representando 5,155% da área do
Espírito Santo. As Campinaranas estão limitadas em uma pequena porção do Es-
pírito Santo (ca. 0,001%), representando, provavelmente, as áreas com vegetação
classificadas como Nativos por Araújo et al. (2008). O Contato Floresta Ombrófila/
Formação Pioneira, é também uma pequena área ao norte do estado (0,110%)
com um mosaico de vegetação representado por Floresta Ombrófila Densa, nesse
caso Floresta de Tabuleiro, como classificado por Peixoto et al. (2008) e Mussu-
nunga, de acordo com Simonelli et al. (2008), além das Restingas Pleistocênicas
da bacia do Rio Doce que representam a parte da Formação Pioneira nessa área
de contato. A Floresta Estacional Semidecidual ocupa uma área de 29,120% do
estado, localizada em regiões mais interioranas e normalmente por trás da Região
Serrana, logo, mais secas. A Floresta Ombrófila Densa é a formação vegetal mais
comum do estado, ocupando uma área de 57,242% do estado com duas diferen-
tes fisionomias, as Florestas de Tabuleiro nas regiões de baixada no terreno terci-
ário, e as Florestas de Encosta como classificadas por Thomaz & Monteiro (1997).
O Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional é representando por uma grande
porção de terra (8,25%) onde as duas florestas se tocam. Os Campos de Altitude
ocupam uma pequena área (0,092%) de vegetação campestre em altitudes acima
dos 2000 metros. Por fim, as Massas d’água são, em sua maioria, formadas por la-
goas no encontro entre o terreno terciário e quaternário, onde se destaca a Lagoa
Juparanã, além das lagunas costeiras e o Ambiente Insular, formado pelas Ilhas
Oceânicas, os quais não estão contabilizados.
Mesmo que ainda careça de maior detalhamento, essa nova base de dados
disponibilizada pelo IBGE, foi uma importante ferramenta do sistema de avaliação
de ameaça utilizado no projeto (Formigoni et al., 2019) e por esse motivo, mesmo
reconhecendo suas falhas, optamos por apresentar essa nova versão de mapea-
mento fitogeográfico para o estado.
A lista de espécies da fauna e flora ameaçadas de
extinção do Espírito Santo
O Brasil ocupa posição de destaque quando o assunto é biodiversidade, com
mais de 70% das espécies ocorrentes no planeta presentes em seu território (MMA,
2000). Entretanto, as degradações decorrentes das ações humanas constituem as
358
principais causas da perda de espécies no último milênio, em virtude das modifi-
cações resultantes do processo de ocupação (Pimm et al., 1995). Especialmente
nos trópicos, onde ocorre o maior crescimento populacional, as áreas de florestas
tropicais tornaram-se as regiões mais ameaçadas do planeta em termos da perda
de espécies, já que é nesta porção do mundo onde ocorre a maior sobreposição
entre a diversidade biológica e as pressões antrópicas (Lugo, 1988).
O declínio acelerado da biodiversidade foi indicado no relatório da Plataforma In-
tercontinental de Política Científica sobre a Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos
(Díaz et al., 2015), estando cerca de 1 milhão de espécies categorizadas em algum
nível de ameaça. Dessa maneira, a alta biodiversidade, o grande número de diferentes
usos do solo, e o intenso processo de degradação que os ecossistemas brasileiros
vêm sofrendo ao longo dos anos, indica altos escores de espécies ameaçadas em
nível nacional, sendo oficialmente reconhecidos 2.113 táxons de flora (MMA, 2014a) e
1.173 táxons de fauna (MMA, 2014b,c) ameaçados de extinção no Brasil.
A Lista capixaba de espécies ameaçadas de 2005, publicada através do De-
creto 1499-R de 13 de junho de 2005, e nas obras “Flora Ameaçadas de Extin-
ção no Estado do Espírito Santo” (Simonelli & Fraga, 2007) e “Espécies da Fauna
Ameaçada de Extinção no Estado do Espírito Santo” (Passamani & Mendes, 2007),
apontavam para a presença de 950 táxons ameaçados de extinção no Espírito San-
to. Dentre esses táxons, 197 eram representantes da fauna capixaba, com 42 -
xons de invertebrados, 29 peixes, 10 anfíbios, 10 répteis, 85 aves e 32 mamíferos,
e outros 753 da flora, sendo 36 táxons de briófitas, 31 pteridófitas (samambaias
e licófitas), 1 gimnosperma e 685 angiospermas, sendo 32 angiospermas basais,
374 monocotiledôneas e 279 eudicotiledôneas (Tabela 16.1). Além das ameaçadas,
essa lista considerou também a presença de 34 espécies Regionalmente Extintas,
Cariniana legalis
EN
359
sendo 11 da fauna e 23 da flora, em um método de inclusão que levava em consi-
deração a ausência de registro nos últimos anos, mesmo que não empreendidos
esforços para sua localização, o que nessa reavaliação foi levado em consideração.
Transcorridos 14 anos desde a primeira lista, onde as condições dos ambien-
tes naturais em várias áreas do estado do Espírito Santo mudaram acentuadamen-
te, bem como o conhecimento sobre a distribuição das espécies e por conseguin-
te, o seu real status de conservação no estado aumentaram consideravelmente, o
que apontou para uma necessária revisão e atualização daquela lista. A lista aqui
revisada apresenta 1.874 táxons avaliados em alguma categoria de ameaça, com
444 espécies ameaçadas de fauna e 1.430 de flora. Os táxons ameaçados de fau-
na estão distribuídos em seis grupos, 138 táxons de invertebrados, 75 de peixes,
20 de anfíbios, 26 de répteis, 144 de aves e, 41 de mamíferos (Tabela 16.1 e 16.3).
Para a flora ameaçada, 33 são briófitas, 64 samambaias e licófitas, 2 gimnosper-
mas e 1.331 angiospermas, com 82 angiospermas basais, 569 angiospermas mo-
nocotiledôneas e 680 angiospermas eudicotiledôneas (Tabela 16.1 e 16.4).
Tabela 16.1. Comparação entre os quantitativos da fauna e flora ameaçadas no Espírito Santo, refe-
rente às listas de 2005 e 2019.
FLORA VU
2005
VU
2019
EN
2005
EN
2019
CR
2005
CR
2019
Geral
2005
Geral
2019
Briófitas 29 18 7 10 5 36 33
Samambaias e licófitas 24 12 6 29 1 23 31 64
Gimnospermas 1 2 1 2
Angiospermas basais 9 32 14 42 9 8 32 82
Angiospermas
monocotiledôneas
177 333 91 159 106 77 374 569
Angiospermas
eudicotiledôneas
120 245 104 288 55 147 279 680
TOTAL FLORA AMEAÇADA 360 642 222 528 171 260 753 1430
FAUNA VU
2005
VU
2019
EN
2005
EN
2019
CR
2005
CR
2019
Geral
2005
Geral
2019
Invertebrados 26 87 3 32 13 19 42 138
Peixes 18 30 2 19 5 26 25 75
Anfíbios 4 4 3 8 3 8 10 20
Répteis 6 7 3 12 1 7 10 26
Aves 26 31 18 65 37 48 81 144
Mamíferos 15 10 7 17 7 14 29 41
TOTAL FAUNA AMEAÇADA 95 169 36 153 66 122 197 444
TOTAL GERAL 455 811 258 681 237 382 950 1874
Na presente revisão também foram mantidos os táxons enquadrados como Qua-
se Ameaçados (Anexo 1), Dados Insuficientes (Anexo 2) e Regionalmente Extintos
(Anexo 3), separadamente dos ameaçados. Os Quase Ameaçados estão representa-
dos por 95xons, sendo 47 de fauna distribuídos nos grupos dos invertebrados (23),
360
peixes (12), anfíbios (5), aves (3) e mamíferos
(4); e 48 de flora nos grupos das briófitas (1),
angiospermas basais (3), angiospermas mo-
nocotiledôneas (6), angiospermas eudicoti-
ledôneas (38). Por outro lado, 1.920 espé-
cies foram enquadradas no status Dados
Insuficientes, sendo 662 de fauna com os
invertebrados representando a maioria delas
(399), peixes (124), anfíbios (18), répteis (16),
aves (78) e mamíferos (27); e 1.258 de flora,
nos grupos das briófitas (17), samambaias
e licófitas (131), angiospermas basais (79),
angiospermas monocotiledôneas (284)
e angiospermas eudicotiledôneas (747).
As Regionalmente Extintas somam 11 es-
pécies, com oito animais distribuídos nos
grupos dos peixes (1), aves (3) e mamífe-
ros (4) e três espécies de plantas nos gru-
pos das gimnospermas (1), angiospermas
monocotiledôneas (1) e angiospermas eu-
dicotiledôneas (1).
O Espírito Santo é o estado recordista em espécies ameaçadas por Km2,
em parte pelo território capixaba possuir área reduzida, mas também pelo
processo de destruição continuar ocorrendo em um ritmo acelerado. Algumas
atividades antrópicas não são regulamentadas por uma legislação ambien-
tal mais restritiva, como é o caso da mineração de pedras ornamentais, que
provocam impacto direto para um grande número de espécies ameaçadas de
monocotiledôneas (Couto et al., 2019). Além é claro, da peculiaridade do esta-
do está localizado no encontro das duas principais feições de Mata Atlântica
do país, a Mata Atlântica de encosta, na Serra do Mar, que se alonga para o
Sul do Brasil, e a Mata Atlântica de baixada, sobre os Tabuleiros Costeiros,
que se amplia em direção ao Nordeste brasileiro. Assim, é possível encontrar
9,63 espécies de fauna ameaçada em 1.000 Km2 terrestre do Espírito Santo, e
31,02 espécies de flora nessa mesma área, sendo necessário percorrer apenas
24,60 Km2 para encontrar uma espécie ameaçada da fauna ou flora no estado.
Comparando esses escores capixabas com os resultados dos demais es-
tados que possuem listas estaduais de espécies ameaçadas, esses valores
são quase o dobro para a fauna e cinco vezes maior para a flora do estado
do Rio de Janeiro, que é o segundo estado com o maior número de espécies
ameaçadas do Brasil e que possui área similar ao Espírito Santo. Cabe salien-
tar que esse valor em relação à flora, está certamente subestimado em virtude
da avaliação de risco para as espécies do Rio de Janeiro terem contemplado
CR
CR
Crax blumenbachii
Sinningia kautskyi
361
apenas espécies endêmicas desse estado (Tabela 16.2). As comparações com
os demais estados ficam um pouco discrepantes em função das áreas de São
Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pará,
serem no mínimo, o dobro da área do Espírito Santo, fazendo com que seja
necessário percorrer áreas muito maiores para encontrar uma espécie amea-
çada nesses estados. Além disso, no estado da Bahia, apenas as espécies en-
dêmicas da flora foram enquadradas em algum status de ameaça, e o estado
de Pernambuco possui apenas a lista de répteis avaliados, o que torna inviável
fazer essa comparação.
Tabela 16.2. Comparação entre listas estaduais de espécies ameaçadas de alguns estados do Brasil
[Flora: 1. Nesse estudo; 2. Martinelli et al. (2018); 3. SMA (2016); 4. FATMA (2014); 5. Hatschbach &
Ziller (1995); 6. SEMA (2014a); 7. COPAM (2008); 8. SEMA (2017b); 9. COEMA (2007). Fauna: 1. Nesse
estudo; SEMA (1998); 3. SMA (2018); 4. FATMA (2011); 5. Paraná (2010, 2018); 6. SEMA (2014b); 7.
COPAM (2010); 8. SEMA (2017a); 9. COEMA (2007); 10. SEMAS (2017)].
Estados Fauna Flora Total Área
(Km2)
Fauna
Ameaçada
por 1000
Km2
Flora
Ameaçada
por 1000
Km2
Área/
espécie
ameaçada
(Km2)
Espírito Santo1444 1.430 1.874 46.095 9,63 31,02 24,60
Rio de Janeiro2* 257 240 497 43.696 5,88 5,49 87,92
São Paulo3559 551 1.110 248.209 2,25 2,22 223,61
Santa Catarina4261 143 404 95.346 2,74 1,50 236,00
Paraná5223 593 816 199.315 1,12 2,98 244,26
Rio Grande do Sul6290 789 1.079 281.748 1,03 2,80 261,12
Minas Gerais7** 273 1.136 1.409 586.528 0,47 1,94 416,27
Bahia8* 294 744 1.038 567.295 0,52 1,31 546,53
Pará9128 53 181 1.248.000 0,10 0,04 6.895,03
Pernambuco10*** 22 - - - - - -
* - Apenas espécies endêmicas da flora estadual | ** - Lista revogada | *** - Apenas répteis
Na listagem de 2005, eram reconhecidos 455 táxons categorizados como Vul-
nerável, 258 táxons na categoria Em Perigo, e outros 237 táxons na categoria
Criticamente em Perigo, enquanto a lista atual apresenta 811 táxons categoriza-
dos como Vulnerável, 681 táxons na categoria Em Perigo, e, por fim, outros 382
táxons na categoria Criticamente em Perigo. Comparando as listas de 2005 com
a atual, verifica-se um crescimento no total geral de espécies ameaçadas, onde
o valor quase duplica, aumentando em 98,6% no período, assim como os táxons
enquadrados em Vulnerável aumentam em 87,8%, os enquadrados em Em Perigo
mais que dobram, aumentando em 124,2%, e os enquadrados em Criticamente
em Perigo aumentaram em 75,6% (Figura 16.2).
362
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2005 2019 2005 2019 2005 2019
VU EN CR
Figura 16.2. Comparação entre os escores da fauna e flora ameaçadas de extinção no Espírito Santo
referente às listas de 2005 e 2019.
Para a flora, esse crescimento no número de espécies enquadradas em to-
dos os status, também é observado para a maioria dos grupos, com exceção das
briófitas e das samambaias e licófitas, enquadradas no status Vulnerável, e das
monocotiledôneas enquadradas como Criticamente em Perigo. No caso das brió-
fitas (Santos et al., 2019) e das samambaias e licófitas (Sylvestre et al., 2019), a di-
minuição do escore das espécies enquadradas como Vulnerável, é acompanhada
por um aumento das espécies enquadradas como Em Perigo e Criticamente em
Perigo, indicando que a ameaça para esses grupos aumentou e afetou algumas
populações de alguns táxons, enquanto no caso das angiospermas monocotile-
dôneas (Couto et al., 2019) o considerável aumento dos registros ocorridos nesses
últimos 14 anos, demonstrou que alguns táxons conhecidos apenas em regiões
restritas no ano de 2005 possuem, na realidade, uma maior distribuição no estado,
assim o aumento do conhecimento parece ser o principal responsável pela dimi-
nuição de espécies enquadradas como Criticamente em Perigo acompanhado do
crescimento do número de táxons nos status Vulnerável e Em Perigo. Para as an-
giospermas basais (Freitas et al., 2019) e para as angiospermas eudicotiledôneas
(Dutra et al., 2019), esse aumento considerável no número de espécies enquadra-
das em todos os critérios, está diretamente relacionado a ampliação dos registros,
em especial de espécies arbóreas ocorrentes no Espírito Santo, gerando um maior
conhecimento sobre a diversidade desses grupos (Figura 16.3).
363
0
VU EN CR
700
600
500
400
300
200
100
2005 2019 2005 2019 2005 2019
ANGIOSPERMAS
EUDICOTILEDÔNEAS
ANGIOSPERMAS
MONOCOTILEDÔNEAS
ANGIOSPERMAS
BASAIS
SAMAMBAIAS
E LICÓFITAS
GIMNOSPERMAS
BRIÓFITAS
Figura 16.3. Comparação entre os diferentes status da flora ameaçada no Espírito Santo referente às
listas de 2005 e 2019.
Para a fauna, assim como para a flora, o crescimento do número de espécies
enquadradas em todos os status também é observado na maioria dos grupos, com
exceção dos anfíbios e mamíferos, enquadrados no status Vulnerável. Os anfíbios
mantiveram constante o número de espécies enquadradas como Vulnerável, mas
mesmo assim, ocorreu um acréscimo de espécies enquadradas no status Em Pe-
rigo e Criticamente em Perigo, demonstrando uma piora na qualidade do hábitat
que é fator fundamental para a vida desses organismos (Ferreira et al., 2019). Por
outro lado, no grupo dos mamíferos ocorreu uma diminuição de mais de 30% das
Parque Estadual da Pedra Azul
364
espécies enquadradas em Vulnerável, acompanhado por um aumento considerável
de 50% ou mais das espécies enquadradas como Em Perigo e Criticamente em
Perigo, indicando que a ameaça para esse grupo taxonômico aumentou, especial-
mente, para os mamíferos de médio e grande porte (Costa et al., 2019). Para peixes
(Hostim-Silva et al., 2019) e répteis (Bérnils et al., 2019) o aumento no número de
espécies enquadradas em todos os critérios está também diretamente relacionado
ao aumento dos registros de espécies desses dois grupos taxonômicos ocorrido
nos últimos anos, enquanto que para os invertebrados (Waichert et al., 2019) essa
ampliação se deve principalmente ao método utilizado para confecção dessa lista,
que não utilizou uma lista de espécies candidatas, ampliando consideravelmente os
registros disponíveis para os invertebrados avaliados.
0
VU EN CR
140
120
180
160
100
80
60
40
20
2005 2019 2005 2019 2005 2019
ANFÍBIOS
INVERTEBRADOS
PEIXES
MAMÍFEROS
RÉPTEIS
AVES
Figura 16.4. Comparação entre diferentes status da fauna ameaçada de extinção no Espírito Santo
referente às listas de 2005 e 2019.
O conjunto dos registros de todas as espécies da fauna e flora ameaçadas no
Espírito Santo, plotados em um mapa de densidade, demonstra que os principais
registros continentais estão centrados na Região Serrana do Espírito Santo, com
maior concentração no entorno de Santa Teresa, especialmente para as plantas e
anfíbios (Santos et al., 2019; Sylvestre et al., 2019; Freitas et al., 2019; Couto et al.,
2019; Dutra et al., 2019; Ferreira et al., 2019), nas áreas das Florestas de Tabuleiro
no Bloco Florestal Linhares-Sooretama para aves e mamíferos (Chaves et al., 2019;
Costa et al., 2019), nas regiões marinhas com pontos dispostos por toda a costa do
estado, com maior concentração no litoral de Guarapari, Vitória, São Mateus e Linha-
365
res (foz do rio Doce), como reflexo direto do grande número de registros de peixes,
répteis (tartarugas), aves e mamíferos marinhos (Hostim-Silva et al., 2019; Bérnils et
al., 2019; Chaves et al., 2019; Costa et al., 2019), com o litoral de Guarapari também
marcado como um importante local de registro para as plantas de restinga (Santos
et al., 2019; Sylvestre et al., 2019; Couto et al., 2019; Dutra et al., 2019), assim como
a Ilha de Trindade, com seus endemismos de samambaias e licófitas (Sylvestre et al.,
2019), invertebrados, peixes, répteis e aves (Waichert et al., 2019; Hostim-Silva et al.,
2019; Bérnils et al., 2019; Chaves et al., 2019) ameaçados no estado (Figura 16.5).
Existe uma correspondência direta entre as regiões com as maiores riquezas
de espécies ameaçadas com aquelas que possuem os centros de pesquisas, co-
leções científicas e/ou reservas, como o Instituto Nacional da Mata Atlântica em
Santa Teresa, as áreas protegidas da Reserva Biológica de Sooretama e Reserva
Florestal Vale, no município de Sooretama e Linhares, que representam o maior
bloco florestal do estado, bem como a presença do Projeto TAMAR que monitora
a desova das tartarugas marinhas em especial no litoral norte e na Ilha de Trindade,
a presença do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos – IPRAM,
que realiza resgate e reabilitação de animais marinhos ao longo do litoral, assim
como a presença da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, responsável
pelo estudo de diversos grupos de animais na região litorânea de Vitória e da Ilha
de Trindade, e pela melhor coleção de plantas oriundas de Guarapari. Essa grande
concentração de registros de espécies ameaçadas no Espírito Santo próximas aos
centros de pesquisa que se dedicam ao conhecimento da fauna e flora no estado,
aponta para o “efeito museu” descrito por Ponder et al. (2000).
Esse efeito museu já foi maior em um passado recente no Espírito Santo,
quando a lista de 2005 foi publicada, afinal, os registros disponíveis ao final da
década de 90 eram muito menores. Ao pegar como exemplo as plantas, utilizando
todo o material que estava disponível em 2005, e todos os registros disponíveis
para essa atualização, observa-se que ele quintuplicou. Em 2005 todos os acervos
disponíveis de plantas coletadas no Espírito Santo possuíam em conjunto 50 mil
espécimes, mas com apenas 14.146 disponíveis para uso, em função da ausên-
cia de identificação em nível específico na maioria dos espécimes (Fraga et al.,
2007). A avaliação atual agrupou um conjunto de quatro vezes mais o número de
espécimes (ca. 200 mil registros), ficando disponíveis 76.338 delas (38%), o que
representa um aumento de mais de cinco vezes ao que existia disponível em 2005
(Formigoni et al., 2019). Ao avaliar apenas o herbário MBML do INMA, a amplia-
ção do acervo e a melhoria das identificações podem ser verificadas ao analisar
apenas a coleção dos espécimes tipo. Nas três últimas décadas o número de
espécimes tipo coletados e depositados nesse acervo cresceu vertiginosamente,
passando de uma média de 11,7 espécimes tipo coletados por ano na década de
80, para 25,7 na década de 90, e para incríveis 60,2 na primeira década do século
XXI, com o pico de 89 espécimes tipo coletados em 2008, o que significa coletar
um espécime de uma nova espécie de planta a cada quatro dias.
366
A
B C
Figura 16.5. Mapa de densidade das ocorrências das espécies de fauna e flora ameaçadas de ex-
tinção nas diferentes fitofisionomias do Espírito Santo (A. Mapa síntese da fauna e flora; B. Mapa dos
grupos de fauna consolidados; C. Mapa dos grupos de flora consolidados).
367
Esse conjunto de ca. 200 mil amostras de plantas feito em território capixaba
indica que no Espírito Santo existem ca. 4,34 registros de plantas por Km2, valor
ainda sem excluir duplicatas. Quando avaliados os ca. 300 mil registros da fauna,
esse número sobe para 6,51 registros por Km2, incluindo nesse contagem, os re-
gistros de desova de tartarugas, avistamentos de aves e mamíferos de projetos
que ocorrem ao longo do estado, e registros cedidos para a realização da revisão
da lista (ver Formigoni et al., 2019). Esses valores atuais indicam que as coletas
nos últimos anos se intensificaram, e aliado ao escore, a amplitude dos registros
também estão se distanciando dos centros de pesquisas, diminuindo assim, o
efeito museu em solo capixaba. Entretanto esses valores de plantas e animais
por área, ainda são baixos e necessitam ser ampliados para melhor se conhecer
a real distribuição dos táxons. A região Noroeste do estado, por exemplo, ainda
representa uma lacuna enorme de conhecimento sobre a biodiversidade geral, as
poucas coletas esporádicas de plantas nessa região, tem possibilitado a descrição
de muitas novas espécies para a ciência e, certamente, demonstrarão novidades
também para a fauna (Figura 16.5).
Coleta de plantas na Reserva Biológica Paulo de Fraga Rodrigues
368
Os impactos sobre a fauna e flora capixaba
ameaçadas de extinção
A maioria dos impactos que afetam a biota capixaba já foi descrita em Rosa et
al. (2019), que apresentaram os impactos sobre o hábitat (redução e modificação
dos hábitats para fins diversos; introdução de espécies invasoras, poluição, sobre-
-exploração de recursos naturais, disseminação de doenças, incêndios florestais e
o atropelamento da fauna silvestre em rodovias), além daqueles em que os táxons
são o alvo (caça de animais silvestres, captura incidental, extrativismo de plantas
ou de parte dessas para o comércio ilegal).
Ameaças ao hábitat
As modificações do hábitat representam o principal impacto histórico já con-
solidado em diversos territórios, bem como no Espírito Santo. A conversão de flo-
resta em cultura agrícola e posteriormente em pasto, levou a modificação imediata
de grande porção do estado e, provavelmente, representou o principal evento de
extinção de espécies capixabas, se mantendo até os dias atuais como um impacto
considerável para as populações que sobraram fragmentadas (Santos et al., 2019;
Sylvestre et al., 2019; Couto, et al., 2019; Freitas et al., 2019; Dutra et al., 2019;
Waichert et al., 2019; Hostim-Silva et al., 2019; Ferreira et al., 2019; Bérnils et al.,
2019; Chaves et al., 2019; Costa et al., 2019). No ambiente marinho, os estuários e
ambientes recifais estão atualmente sob forte pressão, devido à sobre-exploração
do recurso pesqueiro, e nos ambientes dulcícolas, a qualidade da água nas bacias
hidrográficas no estado do Espírito Santo, que possui parâmetros físicos, quími-
cos e biológicos de qualidade regular, afetando peixes (Hostim-Silva et al., 2019),
anfíbios (Ferreira et al., 2019), répteis aquáticos (Bérnils et al., 2019), aves aquáti-
cas (Chaves et al., 2019), mamíferos aquáticos (Costa et al., 2019) e invertebrados
aquáticos (Waichert et al., 2019).
Essa perda de hábitat propicia ambientes fragmentados com pequenas por-
ções contínuas, e por isso comportam poucos indivíduos, especialmente no caso
de felinos, que possuem comportamento solitário e ocorrem naturalmente em bai-
xas densidades (Costa et al., 2019), assim como para as aves de rapina, que ne-
cessitam de grandes áreas de vida (Chaves et al., 2019). A invasão e persistência
de espécies exóticas e invasoras em hábitats naturais, também são uma ameaça
que tem contribuído para o declínio populacional de espécies de aves (Chaves et
al., 2019), mamíferos (Costa et al., 2019), assim como para todos os grupos de
espécies vegetais, sendo considerada, globalmente, uma das principais ameaças
a biodiversidade autóctone.
Embora o desmatamento mantenha uma taxa mais baixa nos dias de hoje,
a mineração de rochas ornamentais e de areias contribui para a exclusão com-
369
pleta do hábitat e coloca em risco espécies vegetais com distribuição restrita
ao ambiente rupícola ou arenícola, levando atualmente, diversas espécies des-
ses hábitats ao risco da extinção (Couto et al., 2019; Dutra et al., 2019). Para
essa revisão da lista de espécies ameaçadas, o impacto de grande magnitude
como o rompimento da barragem de Mariana (MG), maior desastre ambiental
da história brasileira, que despejou 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos
da mineração no sistema do Rio Doce (Rosa et al., 2019), levou espécies de
plantas como a Montrichardia linifera (Araceae) e Gynerium sagittatum (Poa-
ceae) a figurar como Vulnerável (Couto et al., 2019), bem como afetou peixes
(Hostim-Silva et al., 2019) e invertebrados aquáticos (Waichert et al., 2019). Um
outro impacto de grande magnitude para a biota capixaba, foi o surto de febre
amarela que ocorreu entre os anos de 2016 e 2018, representando uma das
principais ameaças recentes aos mamíferos silvestres, acometendo principal-
mente os primatas (Costa et al., 2019).
Para o futuro, acredita-se que a velocidade e intensidade do aumento da tem-
peratura global e alteração das taxas de precipitação nos próximos 100 anos, afe-
tarão drasticamente a sobrevivência dos anfíbios (Ferreira et al., 2019) e inverte-
brados (Waichert et al., 2019), bem como as mudanças climáticas, oriundas desse
aumento de temperatura, podem influenciar na dinâmica de presas e de possíveis
reduções em hábitat disponível para a reprodução de aves (Chaves et al., 2019) e
de mamíferos (Costa et al., 2019).
Desastre com rejeitos de minério no Rio Doce
370
Ameaça direta às espécies
O extrativismo vegetal e a caça representam os impactos mais diretos sobre a
flora e a fauna e que, por atuarem pontualmente nos táxons, podem levar, rapidamen-
te, à extinção. O histórico do extrativismo vegetal está diretamente ligado ao uso das
espécies madeireiras, como o Paubrasilia echinata (pau-brasil) cortada quase à sua
exaustão desde meados do século XVI, a Cariniana legalis, o mais utilizado dos jequi-
tibás, a Dalbergia nigra, popularmente conhecida como jacarandá (Dutra et al., 2019),
que embora demonstre um recrutamento rápido, sofreu muito com o corte, não sen-
do conhecido muitos exemplares maduros. Além dessas, a Virola bicuhyba (bicuíba),
utilizada na construção civil e na medicina popular teve severa perda de hábitat nas
florestas estacionais capixabas (Freitas et al., 2019), mesmo hábitat da Aspidosperma
polyneuron (peroba), aqui categorizada como Criticamente em Perigo. A exploração
da madeira levou também à extinção regional da Araucaria angustifolia, outrora restrita
em localidades de grandes altitudes próximo ao Caparaó (Tuler et al., 2019). Ao final
da década de 70 do século passado, a situação florestal capixaba já apresentava um
quadro desolador, com quase a totalidade das florestas devastadas, pouquíssimas
áreas de florestas virgens, e os remanescentes florestais já explorados em restritas
áreas de difícil acesso. E assim, se destruiu praticamente nos últimos 100 anos, a flo-
resta que possuía as melhores madeiras conhecidas em todo o mundo (Fraga, 1979).
Registro da derrubada das grandes árvores, Vale do Suruaca
371
As plantas ornamentais passaram a sofrer extrativismo no último século. Nes-
se sentido, as orquídeas representam o grupo mais ameaçado pela coleta ilegal,
especialmente o gênero Cattleya, que é o mais ameaçado dentre todos os grupos
de plantas ou de animais analisados para o Espírito Santo. Além delas, muitas es-
pécies de bromélias, marantas e helicônias, sofrem extrativismo para enfeitar jar-
dins (Couto et al., 2019). Ainda chama atenção no Espírito Santo, a ameaça ainda
presente sobre as populações naturais de Euterpe edulis, que tem o seu palmito
utilizado na preparação da torta capixaba, um prato tradicional do estado durante
a Semana Santa (Rosa et al., 2019).
Um histórico detalhado da caça no estado é relatado por Aguirre (1951), e
ainda representa o principal impacto direto sobre a fauna relacionado às aves
(Chaves et al., 2019) e mamíferos (Costa et al., 2019), que têm suas carnes apre-
ciadas na alimentação humana, que mesmo ilegal, ainda se mantém presente em
diversas regiões do estado, especialmente no Norte. Além disso, a herpetofauna
capixaba representada pelos répteis (Bérnils et al., 2019) e anfíbios (Ferreira et
al., 2019), sofrem com a captura desses animais para “pet”, que embora seja um
fenômeno relativamente recente, há contudo, um crescente interesse em manter
espécies nativas de serpentes, lagartos e pererecas em cativeiro, criando um
mercado com relatos preocupantes de captura de espécies raras e/ou de distri-
buição restrita (Bérnils et al., 2019), como já acometiam diversos peixes de aquá-
rio (Hostim-Silva et al., 2019), aves canoras e psitacídeos (Chaves et al., 2019) e
alguns mamíferos (Costa et al., 2019).
Além da caça direta, alguns organismos sofrem de forma indireta com a caça
ou pesca, a única população de Panthera onca (onça-pintada), por exemplo, so-
fre com a redução da disponibilidade de presas-chave, decorrente da ação de
caçadores (Costa et al., 2019). Algumas aves marinhas sofrem captura acidental
e acabam abatidas pela pesca comercial (principalmente com espinhel), ao com-
petir por alimento (Chaves et al., 2019), assim como diversos peixes e répteis
marinhos sofrem com esse impacto. Os emblemáticos peixes-serra representam
bem essa problemática, pois se enroscam facilmente na rede de encalhe, devi-
do a presença de um grande rostro, o que levou Pristis pristis a ser categoriza-
do como Criticamente em Perigo, possivelmente extinto, e Pristis pectinata
considerado como Regionalmente Extinto no Espírito Santo (Hostim-Silva, 2019;
Bérnils et al., 2019).
O mamífero Trichechus manatus (peixe-boi-marinho) foi extinto do Espírito
Santo possivelmente por consequência direta da caça, seja para uso de sua
carne ou de sua gordura. A ave Pipile jacutinga (jacutinga), ao longo do tempo
foi abatida para consumo humano, enquanto que, Sporophila maximiliani (bicu-
do) e Ara chloropterus (arara-vermelha) eram capturadas exaustivamente para
serem criadas em cativeiro, e que hoje só podem ser vistas no estado dentro de
gaiolas ou então ilustrando livros, como na página de fechamento desse texto.
372
RE
Ara chloropterus
373
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
INVERTEBRADOS (138)
Arthropoda - Arachnida - Araneae (1)
Theraphosidae Ybyrapora sooretama (Bertani & Fukushi-
ma, 2009)
VU
Arthropoda - Entognatha - Entomobryomorpha (5)
Entomobryidae Seira melloi (Arlé, 1939) VU
Seira subannulata (Denis, 1933) VU
Isotomidae Ballistura fitchi (Denis, 1933) VU
Clavisotoma tingus Queiroz & Mendonça,
2010
VU
Folsomia wellingdae Potapov & Culik,
2002
VU
Arthropoda - Entognatha - Poduromorpha (5)
Brachystomellidae Brachystomella garayae Queiroz & Weiner,
2011
VU
Hypogastruridae Paraxenylla sooretamensis Queiroz and
Deharveng, 2008
VU
Xenylla capixaba Fernandes & Mendonça,
2010
VU
Xenylla welchi Folsom, 1916 VU
Xenylla yucatana Mills, 1938 VU
Arthropoda - Insecta - Coleoptera (2)
Scarabaeidae Ateuchus squalidus (Fabricius, 1775) EN
Dichotomius schiffleri Vaz-de-Mello,
Louzada & Gavino, 2001
EN
Arthropoda - Insecta - Ephemeroptera (18)
Baetidae Adebrotus lugoi Salles, 2010 CR
Baetodes capixaba Souza, Salles &
Nessimian, 2011
EN
Callibaetoides caaigua Cruz, Salles &
Hamada, 2013
VU
Camelobaetidius juparana Boldrini &
Salles, 2012
CR
Harpagobaetis gulosus Mol, 1986 EN
Paracloeodes quadridentatus Lima &
Salles, 2010
EN
Caenidae Alloretochus sigillatus Molineri, 2014 CR
Leptohyphidae Traverhyphes pirai Molineri, 2001 CR
Leptophlebiidae Fittkaulus cururuensis Savage, 1986 EN
Hermanella amere Nascimento & Salles,
2013
CR
Hermanella mazama (Nascimento, Mariano
& Salles, 2012)
EN
Hermanella nigra Nascimento & Salles, 2013 EN
Perissophlebiodes flinti (Savage, 1982) VU
Tra ve r el la i ns o li ta Nascimento & Salles, 2013 EN
Melanemerellidae Melanemerella brasiliana Ulmer, 1920 VU
Oligoneuriidae Homoeoeneuria watu Salles, Soares &
Francischetti, 2009
EN
Oligoneuria amandae Salles, Soares,
Massariol & Faria, 2014
EN
Polymitarcyidae Campsurus latipennis (Walker, 1853) EN
Arthropoda - Insecta - Hymenoptera (10)
Apidae Eufriesea atlantica Nemésio, 2008 EN
Eufriesea brasilianorum (Friese, 1899) VU
Euglossa adiastola Hinojosa-Díaz, Nemé-
sio & Engel, 2012
VU
Euglossa cognata Moure, 1970 VU
Euglossa marianae Nemésio, 2012 EN
Melipona capixaba Moure & Camargo, 1995 VU
Formicidae Atta robusta Borgmeier, 1939 EN
Dinoponera lucida Emery, 1901 VU
Mycetophylax conformis (Mayr, 1884) VU
Pompilidae Abernessia capixaba Waichert & Pitts, 2013 VU
Arthropoda - Insecta - Lepidoptera (20)
Lycaenidae Arawacus aethesa (Hewitson, 1867) EN
Nymphalidae Adelpha herbita perdita (Willmont &
Freitas, 2015)
EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Nymphalidae Dasyophthalma vertebralis Butler, 1869 EN
Episcada vitrea d’Almeida & Mielke, 1967 CR
Eunica marsolia marsolia (Godart, [1824]) CR
Euptychia boulleti (Le Cerf, 1919) CR
Heliconius nattereri C.&R. Felder, 1865 CR
Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852) EN
Hyalyris leptalina Felder & Felder, 1865 EN
Mcclungia cymo fallens (Haensch, 1905) CR
Melinaea mnasias thera C. Felder & R.
Felder, 1865
CR
Tithorea harmonia caissara (Zikán, 1941) CR
Papilionidae Eurytides iphitas Hübner, [1821] CR
Heraclides himeros himeros (Hopffer,
1865)
CR
Mimoides lysithous sebastianus (Oberthür,
1879)
EN
Parides ascanius (Cramer, [1775]) CR
Pieridae Charonias theano (Boisduval, 1836) EN
Glennia pylotis (Godart, 1819) VU
Moschoneura methymna (Godart, 1819) CR
Perrhybris pamela flava (Oberthür, 1896) EN
Arthropoda - Insecta - Odonata (6)
Coenagrionidae Aceratobasis cornicauda (Calvert, 1909) EN
Aceratobasis mourei (Santos, 1970) EN
Leptagrion acutum Santos, 1961 CR
Leptagrion porrectum Selys, 1876 EN
Heteragrionidae Heteragrion petiense Machado, 1988 CR
Libellulidae Micrathyria borgmeieri Santos, 1947 CR
Arthropoda - Insecta - Orthoptera (2)
Phalangopsidae Melanotes moraesi Desutter-Grandcolas,
1993
VU
Melanotes ornata Desutter-Grandcolas, 1993 VU
Arthropoda - Insecta - Zygoptera (1)
Coenagrionidae Leptagrion capixabae Santos, 1965 VU
Arthropoda - Malacostraca - Decapoda (14)
Atyidae Atya scabra (Leach, 1815) VU
Enoplometopidae Hoplometopus antillensis (Lütken, 1865) VU
Gecarcinidae Cardisoma guanhumi Latreille, 1828 VU
Johngarthia lagostoma (H. Milne Edwards,
1837)
VU
Palaemonidae Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758) VU
Macrobrachium holthuisi Genofre & Lobão,
1978
VU
Macrobrachium iheringi (Ortmann, 1897)
Macrobrachium jelskii (Miers, 1877)
Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836)
Macrobrachium potiuna (Müller, 1880)
VU
VU
VU
VU
Palaemon pandaliformis William Stimpson,
1871
VU
Scyllaridae Scyllarus ramosae Tavares, 1997 VU
Trichodactylidae Tric ho da ct yl u s de nt at us H. Milne Edwards,
1853
VU
Tri ch od ac ty lu s pe tr op ol i ta nu s (Göldi, 1886) VU
Cnidaria - Anthozoa - Actiniaria (1)
Actiniidae Condylactis gigantea (Weinland, 1860) EN
Cnidaria - Anthozoa - Alcyonacea (1)
Plexauridae Muricea atlantica (Kükenthal, 1919) EN
Cnidaria - Anthozoa - Scleractinia (2)
Meandrinidae Meandrina braziliensis (Milne Edwards &
Haime, 1848)
EN
Mussidae Mussismilia braziliensis (Verrill, 1868) EN
Echinodermata - Asteroidea - Forcipulatida (1)
Asteriidae Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816) VU
Echinodermata - Asteroidea - Paxillosida (7)
Astropectinidae Astropecten brasiliensis Müller & Troschel,
1842
VU
Astropecten cingulatus Sladen, 1883 VU
Tabela 16.3 Fauna ameaçada de extinção no estado do Espírito Santo
374
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Astropectinidae Astropecten marginatus Gray, 1840 VU
Luidiidae Luidia alternata (Say, 1825) VU
Luidia clathrata (Say, 1825) VU
Luidia ludwigi Fisher, 1906 VU
Luidia senegalensis (Lamarck, 1816) VU
Echinodermata - Asteroidea - Spinulosida (4)
Echinasteridae Echinaster brasiliensis Müller & Troschel,
1842
VU
Echinaster echinophorus (Lamarck, 1816) VU
Echinaster guyanensis A.M.Clark, 1987 VU
Echinaster sentus (Say, 1825) VU
Echinodermata - Asteroidea - Valvatida (5)
Asterinidae Asterina stellifera (Möbius, 1859) VU
Ophidiasteridae Linckia guildingi Gray, 1840 VU
Narcissia trigonaria Sladen, 1889 VU
Ophidiaster guildingi Gray, 1840 VU
Oreasteridae Oreaster reticulatus (Linnaeus, 1758) VU
Echinodermata - Echinoidea - Camarodonta (1)
Echinometridae Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758) VU
Echinodermata - Echinoidea - Cidaroida (1)
Cidaridae Eucidaris tribuloides (Lamarck, 1816) VU
Echinodermata - Holothuroidea - Holothuriida (1)
Holothuriidae Holothuria grisea Selenka, 1867 VU
Echinodermata - Holothuroidea - Synallactida (1)
Stichopodidae Isostichopus badionotus (Selenka, 1867) VU
Mollusca - Bivalvia - Arcida (1)
Glycymerididae Glycymeris longior (G. B. Sowerby I, 1833) VU
Mollusca - Gastropoda - Cycloneritida (1)
Neritidae Neritina zebra (Bruguière, 1792) VU
Mollusca - Gastropoda - Ellobiida (1)
Ellobiidae Melampus coffea (Linnaeus, 1758) VU
Mollusca - Gastropoda - Littorinimorpha (3)
Cypraeidae Macrocypraea zebra (Linnaeus, 1758) VU
Ovulidae Cyphoma gibbosum (Linnaeus, 1758) VU
Cyphoma intermedium (Sowerby, 1828) VU
Mollusca - Gastropoda - Neogastropoda (12)
Fasciolariidae Aurantilaria aurantiaca (Lamarck, 1816) VU
Fusinus brasiliensis (Grabau, 1904) VU
Leucozonia nassa (Gmelin, 1791) VU
Leucozonia ocellata (Gmelin, 1791) VU
Melongenidae Pugilina morio (Linnaeus, 1758) VU
Muricidae Trachypollia turricula (Maltzan, 1884) VU
Nassariidae Phrontis alba (Say, 1826) VU
Phrontis vibex (Say, 1822) VU
Olividae Olivella minuta (Link, 1807) VU
Olivella nivea (Gmelin, 1791) VU
Terebridae Hastula hastata (Gmelin, 1791) VU
Impages cinerea (Born, 1778) VU
Mollusca - Gastropoda - Stylommatophora (10)
Bulimulidae Auris bilabiata (Broderip & Sowerby, 1829) VU
Bulimulus brunoi (Ihering, 1917) VU
Bulimulus tenuissimus (d’Orbigny, 1835) VU
Naesiotus arnaldoi (Lanzieri & Rezende,
1971)
VU
Megalobulimidae Megalobulimus auritus (Sowerby, 1838) EN
Megalobulimus ovatus (Müller, 1774) VU
Megalobulimus parafragilior Leme &
Indrusiak, 1990
VU
Orthalicidae Thaumastus baixoguanduensis Pena,
Coelho & Salgado, 1996
EN
Subulinidae Vegrandinia trindadensis (Breure &
Colelho, 1976)
VU
Succineidae Oxyloma beckeri Lanzieri, 1966 VU
Succinea lopesi Lanzieri, 1966 VU
PEIXES (75)
Actinopterygii - Characiformes (7)
Anostomidae Hypomasticus thayeri (Borodin, 1929) CR
Bryconidae Brycon dulcis Lima, 2017 CR
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Bryconidae Brycon insignis Steindachner, 1877 EN
Brycon opalinus (Cuvier, 1819) EN
Characidae Mimagoniates sylvicola Menezes &
Weitzman, 1990
CR
Rachoviscus graciliceps Weitzman & Cruz,
1981
CR
Prochilodontidae Prochilodus vimboides Kner, 1859 VU
Actinopterygii - Cyprinodontiformes (4)
Rivulidae Atlantirivulus nudiventris (Costa & Brasil,
1991)
CR
Xenurolebias cricarensis Costa, 2014 CR
Xenurolebias izecksohni (Da Cruz, 1983) EN
Xenurolebias myersi (Carvalho, 1971) EN
Actinopterygii - Gasterosteiformes (2)
Syngnathidae Hippocampus erectus Perry, 1810 VU
Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 VU
Actinopterygii - Gymnotiformes (1)
Gymnotidae Gymnotus pantherinus (Steindachner, 1908) EN
Actinopterygii - Istiophoriformes (1)
Xiphiidae Xiphias gladius Linnaeus, 1758 VU
Actinopterygii - Perciformes (30)
Carangidae Caranx crysos (Mitchill, 1815) VU
Caranx lugubris Poey, 1860 VU
Epinephelidae Cephalopholis fulva (Linnaeus, 1758) EN
Dermatolepis inermis (Valenciennes, 1833) EN
Epinephelus adscensionis (Osbeck, 1765) EN
Epinephelus itajara (Lichtenstein, 1822) CR
Epinephelus morio (Valenciennes, 1828) EN
Hyporthodus niveatus (Valenciennes, 1828) CR
Mycteroperca bonaci (Poey, 1860) EN
Mycteroperca interstitialis (Poey, 1860) VU
Mycteroperca venenosa (Linnaeus, 1758) CR
Gobiidae Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa,
1997
VU
Gobiosoma alfiei Joyeux & Macieira, 2015 VU
Grammatidae Gramma brasiliensis Sazima, Gasparini &
Moura, 1998
VU
Istiophoridae Kajikia albida (Poey, 1860) VU
Makaira nigricans Lacepède, 1802 EN
Labridae Halichoeres rubrovirens Rocha, Pinheiro &
Gasparini, 2010
VU
Scarus trispinosus Valenciennes, 1840 CR
Scarus zelindae Moura, Figueiredo &
Sazima, 200
EN
Sparisoma amplum (Ranzani, 1841) VU
Sparisoma axillare (Steindachner, 1878) VU
Sparisoma frondosum (Agassiz, 1831) VU
Sparisoma rocha Pinheiro, Gasparini &
Sazima, 2010
VU
Labrisomidae Malacoctenus brunoi Guimarães, Nunan &
Gasparini, 2010
VU
Lutjanidae Lutjanus analis (Cuvier, 1828) VU
Lutjanus chrysurus (Bloch, 1791) VU
Lutjanus cyanopterus (Cuvier, 1828) VU
Lutjanus jocu (Bloch & Schneider, 1801) VU
Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) VU
Pomacentridae Microspathodon chrysurus (Cuvier, 1830) VU
Actinopterygii - Siluriformes (7)
Ariidae Genidens barbus (Lacepède, 1803) EN
Paragenidens grandoculis (Steindachner
1877)
CR
Callichthyidae Aspidoras virgulatus Nijssen & Isbrücker,
1980
VU
Heptapteridae Acentronichthys leptos Eigenmann &
Eigenmann, 1889
CR
Loricariidae Otothyris lophophanes (Eigenmann &
Eigenmann, 1889)
EN
Trichomycteridae Ituglanis cahyensis Sarmento-Soares,
Martins-Pinheiro, Aranda & Chamon, 2006
EN
375
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Trichomycteridae Trichogenes claviger de Pinna, Helmer,
Britski & Nunes, 2010
CR
Actinopterygii - Tetraodontiformes (1)
Balistidae Balistes capriscus Gmelin, 1789 VU
Chondrichthyes - Carcharhiniformes (9)
Carcharhinidae Carcharhinus falciformis (Müller & Henle, 1839) CR
Carcharhinus galapagensis (Snodgrass &
Heller, 1905)
CR
Carcharhinus longimanus (Poey, 1861) EN
Carcharhinus porosus (Ranzani, 1839) CR
Carcharhinus signatus (Poey, 1868) EN
Sphyrnidae Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834) CR
Sphyrna tiburo (Linnaeus, 1758) CR
Sphyrna tudes (Valenciennes, 1822) CR
Sphyrna zygaena (Linnaeus, 1758) CR
Chondrichthyes - Lamniformes (3)
Lamnidae Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758) VU
Isurus oxyrinchus Rafinesque, 1810 EN
Odontaspididae Carcharias taurus Rafinesque, 1810 CR
Chondrichthyes - Myliobatiformes (2)
Gymnuridae Gymnura altavela (Linnaeus, 1758) CR
Mobulidae Mobula birostris (Walbaum, 1792) VU
Chondrichthyes - Orectolobiformes (2)
Ginglymostoma-
tidae
Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788) EN
Rhincodontidae Rhincodon typus Smith, 1828 VU
Chondrichthyes - Rhinopristiformes (5)
Pristidae Pristis pristis (Linnaeus , 1758) CR
Rhinobatidae
Rhinopteridae
Trygonorrhinidae
Pseudobatos horkelii (Müller & Henle, 1841) CR
Pseudobatos percellens (Walbaum, 1792) VU
Rhinoptera brasiliensis Müller, 1836 CR
Zapteryx brevirostris (Müller & Henle, 1841) VU
Chondrichthyes - Squatiniformes (1)
Squatinidae Squatina occulta Vooren & Silva, 1992 CR
ANFÍBIOS (20)
Amphibia - Anura (20)
Aromobatidae Allobates olfersioides (Lutz, 1925) EN
Brachycephalidae Brachycephalus alipioi Pombal & Gaspa-
rini, 2006
EN
Ischnocnema colibri Taucce, Canedo,
Parreiras, Drummond, Nogueira-Costa &
Haddad, 2018
VU
Ischnocnema epipeda (Heyer, 1984) CR
Bufonidae Dendrophryniscus carvalhoi Izecksohn, 1994 VU
Melanophryniscus setiba Peloso, Faivo-
vich, Grant, Gasparini & Haddad, 2012
CR
Craugastoridae Euparkerella robusta Izecksohn, 1988 CR
Cycloramphidae Cycloramphus bandeirensis Heyer, 1983 VU
Cycloramphus bandeirensis Heyer, 1983 VU
Cycloramphus fulginosus Tschudi, 1838 CR
Thoropa lutzi Cochran, 1938 EN
Thoropa petropolitana (Wandolleck, 1907) CR
Hylidae Sphaenorhynchus mirim Caramaschi,
Almeida & Gasparini, 2009
CR
Leptodactylidae Crossodactylodes izecksohni Peixoto, 1983 EN
Physalaemus maximus Feio, Pombal &
Caramaschi, 1999
EN
Pseudopaludicola restinga Cardozo, Bal-
do, Pupin, Gasparini & Haddad, 2018
EN
Microhylidae Arcovomer passarellii Carvalho, 1954 EN
Odontophrynidae Proceratophrys moehringi Weygoldt &
Peixoto, 1985
VU
Proceratophrys phyllostomus Izecksohn,
Cruz & Peixoto, 1999
EN
Phyllomedusidae Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) CR
Phrynomedusa marginata (Izecksohn &
Cruz, 1976)
CR
RÉPTEIS (26)
Reptilia - Crocodylia (1)
Alligatoridae Caiman latirostris (Daudin, 1802) EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Reptilia - Squamata (18)
Amphisbaenidae Amphisbaena nigricauda Gans, 1966 EN
Colubridae Drymoluber brazili (Gomes, 1918) EN
Dactyloidae Dactyloa nasofrontalis (Amaral, 1933) VU
Dactyloa pseudotigrina (Amaral, 1933) VU
Dipsadidae Apostolepis longicaudata Gomes in
Amaral, 1921
CR
Cercophis auratus (Schlegel, 1837) EN
Clelia plumbea (Wied, 1820) VU
Coronelaps lepidus (Reinhardt, 1861) EN
Dipsas sazimai Fernandes, Marques &
Argôlo, 2010
EN
Lygophis meridionalis (Schenkel, 1901) EN
Oxyrhopus formosus (Wied, 1820) EN
Philodryas laticeps Werner, 1900 EN
Gymnophthal-
midae
Caparaonia itaiquara Rodrigues, Cassimiro,
Pavan, Curcio, Verdade & Pellegrino, 2009
VU
Teiidae Ameivula nativo (Rocha Bergallo & Peccini-
ni-Seale, 1997)
EN
Tropidophiidae Tropidophis paucisquamis (Müller in
Schenkel, 1901)
VU
Viperidae Bothrops bilineatus (Wied, 1821) CR
Bothrops sazimai Barbo, Gasparini, Almei-
da, Zaher, Grazziotin, Gusmão, Ferrarini &
Sawaya, 2016
CR
Lachesis muta (Linnaeus, 1766) CR
Reptilia - Testudines (7)
Chelidae Mesoclemmys hogei (Mertens, 1967) CR
Hydromedusa maximiliani (Mikan, 1825) VU
Cheloniidae Caretta caretta (Linnaeus, 1758) EN
Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) VU
Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766) CR
Lepidochelys olivacea (Eschscholtz, 1829) EN
Dermochelyidae Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761) CR
AVES (144)
Aves - Accipitriformes (11)
Accipitridae Accipiter poliogaster (Temminck, 1824) CR
Buteo nitidus (Latham, 1790) VU
Circus buffoni (Gmelin, 1788) VU
Harpagus bidentatus (Latham, 1790) VU
Harpia harpyja (Linnaeus, 1758) CR
Morphnus guianensis (Daudin, 1800) CR
Pseudastur polionotus (Kaup, 1847) EN
Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) VU
Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) CR
Urubitinga coronata (Vieillot, 1817) EN
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) EN
Aves - Anseriformes (2)
Anatidae Netta erythrophthalma (Wied, 1833) EN
Sarkidiornis sylvicola Ihering & Ihering, 1907 CR
Aves - Apodiformes (6)
Apodidae Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789) EN
Trochilidae Discosura langsdorffi (Temminck, 1821) CR
Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852) CR
Phaethornis margarettae Ruschi, 1972 CR
Ramphodon naevius (Dumont, 1818) VU
Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) EN
Aves - Caprimulgiformes (3)
Caprimulgidae Antrostomus rufus (Boddaert, 1783) VU
Hydropsalis forcipata (Nitzsch, 1840) CR
Nyctidromus hirundinaceus (Spix, 1825) EN
Aves - Cathartiformes (1)
Cathartidae Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) VU
Aves - Charadriiformes (7)
Scolopacidae Calidris pusilla (Linnaeus, 1766) EN
Sternidae Anous minutus Boie, 1844 EN
Anous stolidus (Linnaeus, 1758) EN
Gygis alba alba (Sparrman, 1786) EN
Onychoprion fuscatus fuscatus
(Linnaeus,1766)
EN
376
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Sternidae Thalasseus acuflavidus (Cabot, 1847) EN
Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) EN
Aves - Ciconiiformes (1)
Ciconiidae Ciconia maguari (Gmelin, 1789) EN
Aves - Columbiformes (3)
Columbidae Claravis geoffroyi (Temminck, 1811) CR
Geotrygon violacea (Temminck, 1809) CR
Patagioenas speciosa (Gmelin, 1789) EN
Aves - Coraciiformes (1)
Momotidae Baryphthengus ruficapillus (Vieillot, 1818) EN
Aves - Cuculiformes (1)
Cuculidae Neomorphus geoffroyi dulcis Snethlage,
1927
CR
Aves - Falconiformes (3)
Falconidae Falco deiroleucus Temminck, 1825 VU
Micrastur mintoni Whittaker, 2003 CR
Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862) CR
Aves - Galbuliformes (3)
Bucconidae Chelidoptera tenebrosa brasiliensis Sclater,
1862
VU
Monasa morphoeus morphoeus (Hahn &
Kuster, 1823)
CR
Notharchus swainsoni (Gray, 1846) EN
Aves - Galliformes (2)
Cracidae Crax blumenbachii Spix, 1825 CR
Odontophoridae Odontophorus capueira (Spix, 1825) EN
Aves - Gruiformes (2)
Heliornithidae Heliornis fulica (Boddaert, 1783) EN
Rallidae Amaurolimnas concolor (Gosse, 1847) EN
Aves - Nyctibiiformes (3)
Nyctibiidae Nyctibius aethereus (Wied, 1820) VU
Nyctibius grandis (Gmelin, 1789) VU
Nyctibius leucopterus (Wied, 1821) CR
Aves - Passeriformes (65)
Cardinalidae Cyanoloxia brissonii sterea Oberholser, 1901 CR
Cotingidae Carpornis cucullata (Swainson, 1821) VU
Carpornis melanocephala (Wied, 1820) EN
Cotinga maculata (Statius Muller, 1776) CR
Lipaugus lanioides (Lesson, 1844) VU
Lipaugus vociferans (Wied, 1820) EN
Phibalura flavirostris Vieillot, 1816 EN
Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) VU
Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792) CR
Xipholena atropurpurea (Wied, 1820) CR
Dendrocolaptidae Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819) EN
Xiphorhynchus guttatus guttatus (Lichtens-
tein, 1820)
CR
Formicariidae Chamaeza campanisona (Lichtenstein,
1823)
EN
Formicarius colma ruficeps (Spix, 1824) CR
Furnariidae Asthenes moreirae (Miranda-Ribeiro, 1906) CR
Cichlocolaptes leucophrus (Jardine &
Selby, 1830)
EN
Thripophaga macroura (Wied, 1821) VU
Grallariidae Grallaria varia imperator (Lafresnaye, 1842) EN
Mimidae Mimus gilvus antelius Oberholser, 1919 EN
Motacillidae Anthus hellmayri Hartert, 1909 EN
Oxyruncidae Oxyruncus cristatus cristatus (Swainson,
1821)
VU
Parulidae Myiothlypis rivularis (Wied, 1821) CR
Pipridae Ceratopipra rubrocapilla (Temminck, 1821) VU
Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766) CR
Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758) VU
Machaeropterus regulus (Hahn, 1819) EN
Neopelma aurifrons (Wied, 1831) EN
Platyrinchidae Platyrinchus leucoryphus Wied, 1831 EN
Polioptilidae Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819 EN
Rhinocryptidae Eleoscytalopus indigoticus (Wied, 1831) EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Rhinocryptidae Merulaxis ater Lesson, 1831 EN
Psilorhamphus guttatus (Ménétriès, 1835) EN
Scytalopus speluncae (Ménétriés, 1835) EN
Rhynchocyclidae Hemitriccus orbitatus (Wied, 1831) EN
Corythopis delalandi (Lesson, 1831) VU
Phylloscartes oustaleti (Sclater, 1887) EN
Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820) VU
Scleruridae Sclerurus caudacutus umbretta (Lichtens-
tein, 1823)
CR
Sclerurus macconnelli Chubb, 1919 CR
Thamnophilidae Batara cinerea (Vieillot, 1819) VU
Drymophila genei (Filippi, 1847) EN
Dysithamnus plumbeus (Wied, 1831) VU
Hypoedaleus guttatus (Vieillot, 1816) VU
Mackenziaena leachii (Such, 1825 EN
Myrmoderus ruficauda ruficauda (Wied,
1831)
EN
Myrmotherula minor Salvadori, 1864 EN
Myrmotherula urosticta (Sclater, 1857) CR
Thamnomanes caesius caesius (Temmin-
ck, 1820)
CR
Thraupidae Microspingus lateralis (Nordmann, 1835) VU
Nemosia rourei Cabanis, 1870 CR
Saltator similis d’Orbigny & Lafresnaye, 1837 VU
Schistochlamys melanopis (Latham, 1790) EN
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) CR
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) CR
Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) CR
Stephanophorus diadematus (Temminck,
1823)
VU
Tangara cyanomelas (Wied, 1830) CR
Tityridae Iodopleura pipra (Lesson, 1831) EN
Laniisoma elegans (Thunberg, 1823) EN
Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817) CR
Schiffornis turdina turdina (Wied, 1831) EN
Turdidae Cichlopsis leucogenys Cabanis, 1851 CR
Turdus fumigatus fumigatus Lichtenstein,
1823
EN
Tyrannidae Attila spadiceus uropygiatus (Wied, 1831) EN
Ornithion inerme Hartlaub, 1853 EN
Aves - Piciformes (4)
Picidae Celeus flavus subflavus Sclater & Salvin,
1877
CR
Celeus torquatus (Boddaert, 1783) CR
Melanerpes flavifrons (Vieillot, 1818) VU
Veniliornis affinis affinis (Swainson, 1821) EN
Aves - Procellariformes (4)
Diomedeidae Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) EN
Procellariidae Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 VU
Pterodroma arminjoniana (Giglioli &
Salvadori, 1869)
CR
Puffinus lherminieri Lesson, 1839 CR
Aves - Psittaciformes (10)
Psittacidae Amazona farinosa (Boddaert, 1783) EN
Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) VU
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) EN
Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769) EN
Pionus reichenowi Heine, 1844 EN
Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) EN
Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820) EN
Touit melanonotus (Wied, 1820) EN
Touit surdus (Kuhl, 1820) EN
Triclaria malachitacea (Spix, 1824) CR
Aves - Strigiformes (4)
Strigidae Bubo virginianus (Gmelin, 1788) EN
Glaucidium minutissimum (Wied, 1830) VU
Megascops atricapilla (Temminck, 1822) VU
Strix huhula Daudin, 1800 EN
377
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Aves - Suliformes (4)
Fregatidae Fregata ariel (Gray, 1845) CR
Fregata minor (Gmelin, 1789) CR
Sulidae Sula dactylatra Lesson, 1831 CR
Sula sula (Linnaeus, 1766) CR
Aves - Tinamiformes (3)
Tinamidae Crypturellus noctivagus (Wied, 1820) CR
Crypturellus variegatus (Gmelin, 1789) EN
Tinamus solitarius (Vieillot, 1819) EN
Aves - Trogoniformes (1)
Trogonidae Trogon collaris Vieillot, 1817 EN
MAMÍFEROS (41)
Mammalia - Artiodacyla (2)
Tayassuidae Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) EN
Tayassu pecari (Link, 1795) EN
Mammalia - Carnivora (5)
Felidae Leopardus guttulus (Hensel, 1872) EN
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) EN
Panthera onca (Linnaeus, 1758) CR
Puma concolor (Linnaeus, 1771) EN
Mustelidae Lontra longicaudis (Olfers, 1818) VU
Mammalia - Cetacea (7)
Balaenidae Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) CR
Balaenopteridae Balaenoptera borealis Lesson, 1828 EN
Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) CR
Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) EN
Delphinidae Sotalia guianensis (van Bénéden, 1864) EN
Physeteridae Physeter macrocephalus Linnaeus, 1758 VU
Pontoporiidae Pontoporia blainvillei (Gervais & d’Orbigny,
1844)
CR
Mammalia - Chiroptera (5)
Furipteridae Furipterus horrens (F. Cuvier, 1828) EN
Natalidae Natalus macrourus (Gervais, 1856) EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Phyllostomidae Choeroniscus minor (Peters, 1868) VU
Diaemus youngi (Jentink, 1893) VU
Lonchorhina aurita Tomes, 1863 VU
Mammalia - Cingulata (1)
Dasypodidae Priodontes maximus (Kerr, 1792) CR
Mammalia - Didelphimorphia (6)
Didelphidae Chironectes minimus (Zimmermann, 1780) EN
Marmosops paulensis (Tate, 1931) CR
Monodelphis iheringi (Thomas, 1888) VU
Monodelphis pinocchio Pavan, 2015 CR
Monodelphis scalops (Thomas, 1888) EN
Echimyidae Kannabateomys amblyonyx (Wagner, 1845) EN
Mammalia - Perissodactyla (1)
Tapiridae Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) CR
Mammalia - Pilosa (1)
Bradypodidae Bradypus torquatus Illiger, 1811 VU
Mammalia - Primates (5)
Atelidae Alouatta guariba (Humboldt, 1812) EN
Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) CR
Callitrichidae Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) CR
Cebidae Sapajus robustus (Kuhl, 1820) EN
Pitheciidae Callicebus personatus (É. Geoffroy, 1812) VU
Mammalia - Rodentia (8)
Cricetidae Abrawayaomys ruschii Cunha & Cruz, 1979 CR
Akodon mystax Hershkovitz, 1998 CR
Brucepattersonius griserufescens Her-
shkovitz, 1998
CR
Delomys altimontanus Gonçalves &
Oliveira, 2014
EN
Oxymycterus caparaoe Hershkovitz, 1998 EN
Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) CR
Dasyproctidae Dasyprocta leporina (Linnaeus, 1758) VU
Erethizontidae Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) VU
378
Alcantarea longibracteata
EN
379
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
BRIÓFITAS (33)
Bryophyta - Bryopsida - Bryales (2)
Bryaceae Brachymenium hornschuchianum Mart. VU
Mniaceae Schizymenium campylocarpum (Hook. &
W.-Arn.) Shaw CR
Bryophyta - Bryopsida - Dicranales (5)
Dicranaceae Aongstroemia orientalis Mitt. CR
Paraleucobryum longifolium (Hedw.) Loeske EN
Ditrichaceae Chrysoblastella chilensis (Mont.) Reimers EN
Fissidentaceae Fissidens wallisii Müll. Hal. VU
Rhabdoweisia-
ceae Rhabdoweisia fugax (Hedw.) Bruch & Schimp. EN
Bryophyta - Bryopsida - Grimmiales (2)
Grimmiaceae Grimmia longirostris Hook. EN
Grimmia ovalis (Hedw.) Lindenb. CR
Bryophyta - Bryopsida - Hookeriales (1)
Daltoniaceae Daltonia splachnoides (Sm.) Hook. & Taylor VU
Bryophyta - Bryopsida - Hypnales (2)
Amblystegia-
ceae Campyliadelphus chrysophyllus (Brid.) Kanda EN
Sematophylla-
ceae Sematophyllum lithophilum (Hornsch.) Ångström VU
Bryophyta - Bryopsida - Rhizogoniales (1)
Rhizogonia-
ceae
Hymenodon aeruginosus (Hook.f. & Wilson)
Müll.Hal. VU
Bryophyta - Polytrichopsida - Polytrichales (1)
Polytrichaceae Itatiella ulei (Broth. ex Müll. Hal.) G.L.Sm. VU
Bryophyta - Sphagnopsida - Sphagnales (3)
Sphagnaceae Sphaghum aciphyllum Müll. Hal. VU
Sphagnum longicomosum Müll. Hal. ex Warnst. EN
Sphagnum pseudoramulinum H.A.Crum EN
Marchantiophyta - Jungermanniopsida - Jungermanniales (5)
Arnelliaceae Gongylanthus liebmanianus (Lindenb. &
Gottsche) Steph. EN
Balantiopsida-
ceae Isotachis inflata Steph. EN
Cephalozia-
ceae
Cephalozia crassifolia (Lindenb. & Gottsche)
Fulford VU
Herbertaceae Triantrophyllum subtrifidum (Hook.f. & Tayl.)
Fulford & Hatch. VU
Lejeuneaceae Vitalianthus bischlerianus (Porto & Grolle)
R.M.Schust. & Giancotti VU
Marchantiophyta - Jungermanniopsida - Metzgeriales (4)
Metzgeriaceae Metzgeria bahiensis Schiffn. VU
Metzgeria liebmaniana Lindenb. & Gottsche VU
Metzgeria psilocraspedaSchiffn. VU
Metzgeria subaneura Schiffn. VU
Marchantiophyta - Jungermanniopsida - Mezgeriales (1)
Aneuraceae Lobatirriccardia oberwinkleri Nebel CR
Marchantiophyta - Jungermanniopsida - Pallaviciniales (1)
Pallavicinia-
ceae Jensenia difformis (Nees) Grolle EN
Marchantiophyta - Jungermanniopsida - Porellales (4)
Lejeuneaceae Leptolejeunea obfuscata (Spruce) Steph. VU
Pycnolejeunea papillosa X.-L. He VU
Verdoonianthus griffinii Gradst. VU
Radulaceae Radula schaefer-verwimpii K.Yamada VU
Marchantiophyta - Marchantiopsida - Marchantiales (1)
Ricciaceae Riccia horrida Jovet-Ast CR
SAMAMBÁIAS & LICÓFITAS (64)
Lycopodiopsida - Isoetales (1)
Isoetaceae Isoetes caparaoensis J.B.S.Pereira CR
Lycopodiopsida - Lycopodiales (4)
Lycopodia-
ceae Austrolycopodium erectum (Philippi) Holub EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Lycopodia-
ceae
Phlegmariurus badinianus (B.Øllg. & Windisch)
B.Øllg. CR
Phlegmariurus nudus (Nessel) B.Øllg. EN
Phlegmariurus sellowianus (Herter) B.Øllg. VU
Lycopodiopsida - Selaginellales (4)
Selaginella-
ceae
Selaginella magnafornensis Valdespino &
C.Lopéz CR
Selaginella mucronata G. Heringer, Salino &
Valdespino CR
Selaginella salinoi L.Góes & G.Heringer CR
Selaginella sematophylla Valdespino, G.
Heringer & Salino EN
Polypodiopsida - Cyatheales (3)
Cyatheaceae Cyathea atrocastanea Labiak & F.B.Matos EN
Cyathea uleana (Samp.) Lehnert VU
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Hook. EN
Polypodiopsida - Hymenophyllales (1)
Hymenophylla-
ceae Hymenophyllum magellanicum Willd. ex Kunze EN
Polypodiopsida - Polypodiales (44)
Aspleniaceae Asplenium beckeri Brade CR
Asplenium lacinulatum Schrad. EN
Asplenium trindadense (Brade) Sylvestre CR
Asplenium truncorum F.B.Matos et al. EN
Athyriaceae Diplazium adnatum Mynssen & Sylvestre CR
Diplazium mickelii Mynssen & Sylvestre CR
Blechnaceae Austroblechnum andinum (Baker) Gasper &
V.A.O. Dittrich CR
Lomaria spannagelii (Rosenst.) Gasper & V.A.O.
Dittrich VU
Dennstaedtia-
ceae Blotiella lindeniana (Hook.) R.M.Tryon EN
Dryopterida-
ceae
Ctenitis anniesii (Rosenst.) Copel. EN
Dryopteris wallichiana (Spreng.) Hyl. EN
Elaphoglossum acutum Brade EN
Elaphoglossum beckeri Brade CR
Elaphoglossum brevipetiolatum F.B.Matos &
Mickel CR
Elaphoglossum organense Brade CR
Polybotrya espiritosantensis Brade VU
Polystichum auritum (Fée) Yatsk. CR
Polystichum pallidum Gardner EN
Oleandraceae Oleandra quartziticola Schwartsb. & J. Prado CR
Polypodiaceae Ceradenia capillaris (Desv.) L.E.Bishop CR
Microgramma microsoroides Salino, T.E.Almei-
da & A.R.Sm. EN
Mycopteris taxifolia (L.) Sundue EN
Pecluma insularis (Brade) Salino CR
Pleopeltis alborufula (Brade) Salino EN
Pleopeltis lepidopteris (Langsd. & Fisch.) de
la Sota EN
Pleopeltis trindadensis (Brade) Salino CR
Serpocaulon levigatum (Cav.) A.R.Sm. EN
Stenogrammitis limula (H. Christ) Labiak EN
Stenogrammitis pumila (Labiak) Labiak CR
Terpsichore chrysleri (Copel.) A.R.Sm. VU
Zygophlebia longipilosa (C.Chr.) L.E.Bishop EN
Pteridaceae Adiantum papillosum Handro VU
Adiantum rhizophytum Schrad. EN
Cheilanthes geraniifolia (Weath.) R.M.Tryon &
A.F.Tryon VU
Cheilanthes incisa Kunze ex Mett. CR
Lytoneuron feei (Brade) Yesilyurt EN
Lytoneuron paradoxum (Fée ex Christ) Yesilyurt EN
Pteris limae Brade EN
Pteris schwackeana Christ VU
Thelypterida-
ceae
Amauropelta ireneae (Brade) Salino & T.E.Al-
meida VU
Amauropelta novaeana (Brade) Salino &
T.E.Almeida CR
Tabela 16.4 Flora ameaçada de extinção no estado do Espírito Santo
380
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Thelypterida-
ceae
Goniopteris glochidiata (Mett.) Brade EN
Goniopteris salinoi I.O.Moura & L.C.Moura CR
Goniopteris seidleri Salino EN
Polypodiopsida - Schizaeales (7)
Anemiaceae Anemia blechnoides Sm. VU
Anemia gardneri Hook. EN
Anemia labiakii Mickel CR
Anemia patens Mickel & Labiak EN
Anemia retroflexa Brade VU
Anemia rotundifolia Schrad. VU
Anemia spicantoides Mabb. EN
GIMNOSPERMAS (2)
Gymnospermae - Cupressales (2)
Podocarpa-
ceae
Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. VU
Podocarpus sellowii Klotzsch ex Endl. VU
ANGIOSPERMAS BASAIS (82)
Magnoliids - Laurales (26)
Lauraceae Aiouea glaziovii (Mez) R. Rohde EN
Aiouea montana (Sw.) R.Rohde VU
Beilschmiedia fluminensis Kosterm. EN
Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex Mez EN
Mezilaurus glabriantha F.M.Alves & V.C.Souza VU
Ocotea batata P.L.R.Moraes & M.C.Vergne EN
Ocotea catharinensis Mez VU
Ocotea ciliata L.C.S.Assis & Mello-Silva EN
Ocotea confertiflora (Meisn.) Mez VU
Ocotea cryptocarpa Baitello EN
Ocotea domatiata Mez EN
Ocotea estrellensis (Meisn.) P.L.R. Moraes EN
Ocotea marcescens L.C.S.Assis & Mello-Silva EN
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer EN
Ocotea pluridomatiata A.Quinet VU
Ocotea polyantha (Nees & Mart.) Mez VU
Ocotea revolutifolia A.Quinet VU
Rhodostemonodaphne capixabensis J.B.
Baitello & Coe-Teix. VU
Williamodendron cinnamomeum van der Werff CR
Monimiaceae Mollinedia argyrogyna Perkins VU
Mollinedia dolichotricha Lírio & Peixoto EN
Mollinedia glaziovii Perkins EN
Mollinedia oligantha Perkins CR
Mollinedia puberula Perkins VU
Mollinedia salicifolia Perkins VU
Mollinedia sphaerantha Perkins VU
Magnoliids - Magnoliales (10)
Annonaceae Anaxagorea silvatica R.E.Fr. EN
Annona glabra L. VU
Annona salzmannii A.DC. EN
Bocagea longepedunculata Mart. EN
Duguetia sessilis (Vell.) Maas EN
Duguetia sooretamae Maas EN
Guatteria capixabae Lobão & J.C.Lopes EN
Oxandra martiana (Schltdl.) R.E.Fr. EN
Unonopsis renatoi Maas & Westra EN
Myristicaceae Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. EN
Magnoliids - Piperales (46)
Aristolochia-
ceae
Aristolochia assisii J. Freitas, Lírio & F. González EN
Aristolochia bahiensis F.González EN
Aristolochia cynanchifolia Mart. & Zucc. VU
Aristolochia hypoglauca Kuhlm. VU
Aristolochia longispathulata F.González EN
Aristolochia subglobosa J. Freitas, Lírio & F.
González CR
Aristolochia zebrina J. Freitas & F. González EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Piperaceae Peperomia acuminata Ruiz & Pav. VU
Peperomia armondii Yunck. EN
Peperomia beckeri E.F.Guim. & R.J.V.Alves CR
Peperomia castelosensis Yunck. VU
Peperomia catharinae Miq. VU
Peperomia choroniana C.DC. EN
Peperomia ciliato-caespitosa Carv.-Silva &
E.F.Guim. EN
Peperomia clivicola Yunck. CR
Peperomia cordigera Dahlst. CR
Peperomia crinicaulis C.DC. EN
Peperomia hernandiifolia (Vahl) A.Dietr. EN
Peperomia incana (Haw.) Hook. EN
Peperomia itatiaiana Yunck. CR
Peperomia mandioccana Miq. VU
Peperomia megapotamica Dahlst. EN
Peperomia pereirae var. hirtulicaule Yunck. VU
Peperomia pilicaulis C.DC. VU
Peperomia psilostachya C.DC. EN
Peperomia rostulatiformis Yunck. CR
Peperomia schwackei C.DC. EN
Peperomia subpilosa Yunck. EN
Peperomia trineuroides Dahlst. VU
Peperomia turbinata Dahlst. VU
Peperomia unduavina C. DC. EN
Piper abutiloides Kunth VU
Piper belloi Yunck. EN
Piper coralfalgense C.DC. VU
Piper delirioi Sarnaglia & E.F.Guim. EN
Piper diospyrifolium Kunth VU
Piper duartei E.F.Guim. & Carv.-Silva VU
Piper frutescens C.DC. VU
Piper jubimarginatum Yunck. VU
Piper juliflorum Nees & Mart. EN
Piper laevicarpum Yunck. VU
Piper nervulosum C.DC. EN
Piper permucronatum var. cilliatum D.Monteiro
& E.F.Guim. VU
Piper scabrellum Yunck. EN
Piper setebarraense E.F.Guim. & L.H.P.Costa EN
Piper strictifolium D.Monteiro & E.F.Guim. VU
ANGIOSPERMAS MONOCOTILEDÔNEAS (568)
Alismatales (23)
Araceae Anthurium angustifolium Theófilo & Sakur. EN
Anthurium boudetii Nadruz EN
Anthurium coriaceum (Graham) G.Don EN
Anthurium fragae Nadruz VU
Anthurium gomesianum Nadruz VU
Anthurium maricense Nadruz & Mayo CR
Anthurium radicans K.Koch & Haage EN
Anthurium ribeiroi Nadruz EN
Anthurium viridispathum E.G.Gonç. VU
Anthurium zeneidae Nadruz VU
Asterostigma lividum (Lodd.) Engl. EN
Heteropsis rigidifolia Engl. VU
Monstera praetermissa E.G.Gonç. & Temponi VU
Montrichardia linifera (Arruda) Schott VU
Philodendron crassinervium Lindl. EN
Philodendron rhodospermum Calazans & Sakur. EN
Philodendron spiritus-sancti G.S.Bunting CR
Philodendron vargealtense Sakur. EN
Rhodospatha arborescens Temponi & Croat EN
Rhodospatha oblongata Poepp. EN
Thaumatophyllum corcovadense (Kunth)
Sakur., Calazans & Mayo VU
Thaumatophyllum paludicola(E.G. Gonç. &
Salviani) Sakur., Calazans & Mayo EN
Zomicarpa pythonium (Mart.) Schott EN
381
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Arecales (17)
Palmae Allagoptera caudescens (Mart.) Kuntze VU
Bactris acanthocarpa Mart. VU
Bactris caryotifolia Mart. VU
Bactris hirta Mart. VU
Bactris pickelii Burret VU
Bactris timbuiensis H.Q.B.Fern. VU
Euterpe edulis Mart. VU
Geonoma pauciflora Mart. VU
Syagrus botryophora (Mart.) Mart. VU
Syagrus insignis (Rob.) Becc. EN
Syagrus lorenzoniorum Noblick & Lorenzi EN
Syagrus macrocarpa Barb.Rodr. CR
Syagrus picrophylla Barb.Rodr. EN
Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman VU
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman VU
Syagrus ruschiana (Bondar) Glassman VU
Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman VU
Asparagales (314)
Amaryllidaceae Griffinia capixabae Campos-Rocha & Dutilh EN
Griffinia concinna (Mart.) Ravenna EN
Griffinia espiritensis Ravenna EN
Griffinia liboniana Morren EN
Griffinia meerowiana Campos-Rocha &
M.Peixoto CR
Hippeastrum brasilianum (Traub & J.L.Doran)
Dutilh EN
Hippeastrum glaucescens (Mart.) Herb. VU
Hippeastrum striatum (Lam.) Moore VU
Hypoxidaceae Hypoxis atlantica Funez, Hassemer & J.P.R.
Ferreira EN
Iridaceae Neomarica castaneomaculata A. Gil & M.C.E.
Amaral EN
Neomarica northiana (Schneev.) Sprague VU
Orchidaceae Acianthera binotii (Regel) Pridgeon & M.W.
Chase VU
Acianthera bragae (Ruschi) F.Barros VU
Acianthera crinita (Barb.Rodr.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera fornograndensis L.Kollmann &
A.P.Fontana VU
Acianthera freyi (Luer) F.Barros & V.T.Rodrigues VU
Acianthera glumacea (Lindl.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera heringeri (Hoehne) F.Barros VU
Acianthera limae (Porto & Brade) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera papillosa (Lindl.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera pectinata (Lindl.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera strupifolia (Lindl.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Acianthera translucida (Barb.Rodr.) Luer VU
Anathallis gehrtii (Hoehne & Schltr.) F.Barros EN
Anathallis graveolens (Pabst) F.Barros VU
Anathallis kautskyi (Pabst) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Anathallis linearifolia (Cogn.) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Anathallis liparanges (Rchb.f.) Luer VU
Anathallis montipelladensis (Hoehne) F.Barros VU
Anathallis piratiningana (Hoehne) F.Barros VU
Anathallis radialis (Porto & Brade) Pridgeon &
M.W.Chase VU
Anathallis recurvipetala (Barb.Rodr.) F.Barros
& Barberena VU
Anathallis rubens (Lindl.) Pridgeon & M.W.
Chase VU
Anathallis tigridens (Loefgr.) F.Barros &
Barberena VU
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Orchidaceae Anathallis welteri (Pabst) F.Barros VU
Aspidogyne argentea (Vell.) Garay VU
Aspidogyne commelinoides (Barb.Rodr.) Garay VU
Aspidogyne fimbrillaris (B.S.Williams) Garay VU
Aspidogyne foliosa (Poepp. & Endl.) Garay VU
Aspidogyne mendoncae (Brade & Pabst)
Ormerod CR
Barbosella dusenii (A.Samp.) Schltr. VU
Barbosella perinii Ruschi VU
Barbosella spiritu-sanctensis (Pabst) F.Barros
& Toscano VU
Baskervilla paranaensis (Kraenzl.) Schltr. VU
Beadlea micrantha (Barb.Rodr.) Garay VU
Bifrenaria aureofulva Lindl. EN
Bifrenaria calcarata Barb.Rodr. VU
Bifrenaria charlesworthii Rolfe VU
Bifrenaria clavigera Rchb.f. VU
Bifrenaria leucorrhoda Rchb.f. VU
Bifrenaria mellicolor Rchb.f. CR
Bifrenaria racemosa (Hook.) Lindl. EN
Bifrenaria tetragona (Lindl.) Schltr. VU
Bifrenaria tyrianthina (Lodd.) Rchb.f. EN
Bifrenaria wittigii (Rchb.f.) Hoehne EN
Brasiliorchis consanguinea (Klotzsch) R.B.Sin-
ger et al. VU
Brasiliorchis kautskyi (Pabst) R.B.Singer et al. VU
Brasiliorchis phoenicanthera (Barb.Rodr.)
R.B.Singer et al. VU
Brasiliorchis picta (Hook.) R.B.Singer et al. VU
Brasiliorchis schunkeana (Campacci & Kautsky)
R.B.Singer et al. VU
Brassia arachnoidea Barb.Rodr. VU
Bulbophyllum arianeae Fraga & E.C.Smidt CR
Bulbophyllum atropurpureum Barb.Rodr. VU
Bulbophyllum boudetianum Fraga EN
Bulbophyllum campos-portoi Brade EN
Bulbophyllum cantagallense (Barb.Rodr.) Cogn. EN
Bulbophyllum epiphytum Barb.Rodr. VU
Bulbophyllum gladiatum Lindl. VU
Bulbophyllum glutinosum (Barb.Rodr.) Cogn. VU
Bulbophyllum meridense Rchb.f. VU
Bulbophyllum micropetaliforme J.E.Leite VU
Bulbophyllum plumosum (Barb.Rodr.) Cogn. VU
Bulbophyllum weddellii (Lindl.) Rchb.f. VU
Camaridium vestitum (Sw.) Lindl. VU
Campylocentrum labiakii E. Pessoa & M. Alves CR
Campylocentrum parahybunense (Barb.Rodr.)
Rolfe VU
Campylocentrum pauloense (Schltr.) Hoehne EN
Campylocentrum sellowii (Rchb.f.) Rolfe EN
Capanemia gehrtii Hoehne VU
Capanemia micromera Barb.Rodr. EN
Capanemia superflua (Rchb.f.) Garay VU
Capanemia thereziae Barb.Rodr. EN
Catasetum hookeri Lindl. VU
Catasetum macrocarpum Rich. ex Kunth VU
Catasetum mattosianum Bicalho EN
Catasetum purum Nees & Sinnings EN
Cattleya bicolor Lindl. CR
Cattleya cernua (Lindl.) Van den Berg VU
Cattleya cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Van
den Berg EN
Cattleya coccinea Lindl. CR
Cattleya colnagoi (Chiron & V.P.Castro) Van
den Berg VU
Cattleya crispata (Thunb.) Van den Berg VU
Cattleya dichroma Van den Berg VU
Cattleya gloedeniana (Hoehne) Van den Berg VU
382
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Orchidaceae Cattleya grandis (Lindl. & Paxton) A.A.Cha-
dwick CR
Cattleya granulosa Lindl. CR
Cattleya guttata Lindl. EN
Cattleya harpophylla (Rchb.f.) Van den Berg CR
Cattleya harrisoniana Batem. ex Lindl. CR
Cattleya hoehnei Van den Berg VU
Cattleya jongheana (Rchb. f.) Van den Berg CR
Cattleya kautskyana (V.P.Castro & Chiron) Van
den Berg VU
Cattleya kerchoviana Peeters VU
Cattleya macrobulbosa (Pabst) Van den Berg VU
Cattleya munchowiana (F.E.L.Miranda) Van
den Berg VU
Cattleya neokautskyi Van den Berg VU
Cattleya perrinii Lindl. CR
Cattleya porphyroglossa Linden & Rchb.f. CR
Cattleya praestans (Rchb.f.) Van den Berg CR
Cattleya pumila Hook. CR
Cattleya pygmaea (Pabst) Van den Berg EN
Cattleya schilleriana Rchb.f. CR
Cattleya tenebrosa (Rolfe) A.A.Chadwick CR
Cattleya velutina Rchb.f. CR
Cattleya virens (Lindl.) Van den Berg EN
Cattleya warneri T.Moore CR
Cattleya wittigiana (Barb.Rodr.) Van den Berg CR
Cattleya xanthina (Lindl.) Van den Berg EN
Centroglossa castellensis Brade EN
Centroglossa macroceras Rchb.f. VU
Christensonella ferdinandiana (Barb.Rodr.)
Szlach. et al. VU
Christensonella paranaensis (Barb.Rodr.)
S.Koehler VU
Cirrhaea longiracemosa Hoehne VU
Cirrhaea nasuta Brade EN
Cirrhaea seidelii Pabst EN
Comparettia coccinea Lindl. EN
Constantia rupestris Barb.Rodr. EN
Coryanthes speciosa Hook. EN
Corymborkis flava (Sw.) Kuntze CR
Cotylolabium lutzii (Pabst) Garay VU
Cycnoches pentadactylum Lindl. CR
Cyrtopodium gigas (Vell.) Hoehne EN
Cyrtopodium holstii L.C.Menezes VU
Dichaea cogniauxiana Schltr. VU
Dryadella aviceps (Rchb.f.) Luer VU
Dryadella espirito-santensis (Pabst) Luer CR
Dryadella kautskyi (Pabst) Luer CR
Dryadella susanae (Pabst) Luer CR
Eltroplectris assumpcaoana Campacci & Kautsky CR
Eltroplectris calcarata (Sw.) Garay & Sweet VU
Eltroplectris schlechteriana (Porto & Brade) Pabst VU
Encyclia advena (Rchb.f.) Porto & Brade VU
Encyclia andrichii L.C.Menezes EN
Encyclia argentinensis (Speg.) Hoehne EN
Encyclia bracteata Schltr. ex Hoehne VU
Encyclia bragancae Ruschi VU
Encyclia spiritusanctensis L.C.Menezes CR
Epidendrum caldense Barb.Rodr. CR
Epidendrum chlorinum Barb.Rodr. EN
Epidendrum compressum Griseb. VU
Epidendrum cooperianum Bateman VU
Epidendrum coronatum Ruiz & Pav. EN
Epidendrum cristatum Ruiz & Pav. EN
Epidendrum dendrobioides Thunb. VU
Epidendrum flexuosum G.Mey. VU
Epidendrum forcipatoides Hágsater EN
Epidendrum geniculatum Barb.Rodr. VU
Epidendrum martianum Lindl. EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Orchidaceae Epidendrum parahybunense Barb.Rodr. VU
Epidendrum paranaense Barb.Rodr. EN
Epidendrum patentifolium Fraga, A.P.Fontana
& L.Kollmann EN
Epidendrum robustum Cogn. VU
Epidendrum tridactylum Lindl. VU
Epidendrum vesicatum Lindl. VU
Eurystyles cotyledon Wawra EN
Galeandra beyrichii Rchb.f. VU
Galeottia ciliata (Morel) Dressler & Christenson CR
Gomesa damacenoi (Chiron & V.P.Castro)
M.W.Chase & N.H.Williams VU
Gomesa gardneri (Lindl.) M.W.Chase &
N.H.Williams VU
Gomesa glaziovii Cogn. VU
Gomesa gomezoides (Barb.Rodr.) Pabst VU
Gomesa imperatoris-maximiliani (Rchb.f.)
M.W.Chase & N.H.Williams EN
Gomesa kautskyi (Pabst) M.W.Chase &
N.H.Williams CR
Gomesa majevskyae (Toscano & V.P.Castro)
M.W.Chase & N.H.Williams EN
Gomesa novaesae (Ruschi) Fraga & A.P.Fontana CR
Gomesa praetexta (Rchb.f.) M.W.Chase &
N.H.Williams EN
Gomesa pubes (Lindl.) M.W.Chase & N.H.Williams VU
Gomesa ramosa (Lindl.) M.W.Chase &
N.H.Williams VU
Gomesa sarcodes (Lindl.) M.W.Chase &
N.H.Williams EN
Gomesa warmingii (Rchb.f.) M.W.Chase &
N.H.Williams CR
Gomesa welteri (Pabst) M.W.Chase & N.H.Williams VU
Gongora bufonia Lindl. VU
Gongora quinquenervis Ruiz & Pav. EN
Govenia utriculata (Sw.) Lindl. VU
Grandiphyllum hians (Lindl.) Docha Neto VU
Habenaria macronectar (Vell.) Hoehne EN
Habenaria melanopoda Hoehne & Schltr. VU
Habenaria nabucoi Ruschi EN
Habenaria secunda Lindl. VU
Habenaria warmingii Rchb.f. VU
Heterotaxis valenzuelana (A.Rich.) Ojeda &
Carnevali VU
Hoehneella heloisae Ruschi CR
Houlletia brocklehurstiana Lindl. EN
Huntleya meleagris Lindl. VU
Isabelia violacea (Lindl.) van den Berg &
M.W.Chase EN
Jacquiniella globosa (Jacq.) Schltr. VU
Jacquiniella teretifolia (Sw.) Britton & Wilson VU
Lankesterella ceracifolia (Barb.Rodr.) Mansf. VU
Lankesterella longicollis (Cogn.) Hoehne VU
Leptotes bicolor Lindl. EN
Leptotes tenuis Rchb.f. VU
Ligeophila juruenensis (Hoehne) Garay VU
Masdevallia discoidea Luer & Würstle CR
Maxillaria caparaoensis Brade VU
Maxillaria leucaimata Barb.Rodr. VU
Maxillaria robusta Barb.Rodr. EN
Maxillaria spiritusanctensis Pabst EN
Miltonia candida Lindl. EN
Miltonia cuneata Lindl. CR
Miltonia moreliana A.Rich. VU
Miltonia russelliana (Lindl.) Lindl. VU
Miltonia spectabilis Lindl. VU
Mormolyca calimaniana (V.P.Castro) F.Barros &
L.R.S.Guim. VU
383
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Orchidaceae Myoxanthus ruschii Fraga & L.Kollmann EN
Myoxanthus seidelii (Pabst) Luer VU
Nitidobulbon nasutum (Rchb.f.) Ojeda & Carnevali EN
Notylia microchila Cogn. EN
Octomeria aloefolia Barb.Rodr. VU
Octomeria chamaeleptotes Rchb.f. VU
Octomeria geraensis Barb.Rodr. VU
Octomeria gracilis Lodd. ex Lindl. VU
Octomeria lichenicola Barb.Rodr. VU
Octomeria lithophila Barb.Rodr. VU
Octomeria palmyrabellae Barb.Rodr. VU
Octomeria pusilla Lindl. VU
Octomeria rotundiglossa Hoehne VU
Octomeria truncicola Barb.Rodr. VU
Octomeria warmingii Rchb.f. VU
Pabstia jugosa (Lindl.) Garay VU
Pabstia schunkiana V.P.Castro EN
Pabstia viridis (Lindl.) Garay EN
Pabstiella bowmannii (Rchb.f.) Luer VU
Pabstiella curti-bradei (Pabst) Luer VU
Pabstiella ephemera (Lindl.) Luer VU
Pabstiella fragae (L.Kollmann & A.P.Fontana)
L.Kollmann VU
Pabstiella garayi (Pabst) Luer VU
Pabstiella leucopyramis (Rchb. f.) Luer VU
Pabstiella lingua (Lindl.) Luer VU
Pabstiella lueriana Fraga & L.Kollmann VU
Pabstiella muricatifolia Fraga & L.Kollmann EN
Pabstiella naimekei Chiron & Xim.Bols. VU
Pabstiella nymphalis Luer & Toscano EN
Pabstiella pseudotrifida L.Kollmann & D.R.Couto EN
Pabstiella rupicola L.Kollmann VU
Pabstiella ruschii (Hoehne) Luer EN
Pabstiella uniflora (Lindl.) Luer VU
Pabstiella villosisepala Fraga & L.Kollmann VU
Paradisanthus bahiensis Rchb.f. VU
Pelexia laxa (Poepp. & Endl.) Lindl. VU
Pelexia novofriburgensis (Rchb.f.) Garay VU
Pelexia oestrifera (Rchb.f. & Warm.) Schltr. VU
Phymatidium aquinoi Schltr. VU
Phymatidium falcifolium Lindl. VU
Phymatidium geiselii Ruschi CR
Platystele oxyglossa (Schltr.) Garay VU
Platythelys schlechteriana (Hoehne) Garay VU
Pleurothallis pruinosa Lindl. VU
Pogoniopsis nidus-avis Rchb.f. & Warm. VU
Pogoniopsis schenckii Cogn. VU
Polystachya hoehneana Kraenzl. VU
Polystachya rupicola Brade VU
Promenaea guttata (Rchb.f.) Rchb.f. VU
Prosthechea allemanii (Barb.Rodr.) W.E.Higgins VU
Prosthechea glumacea (Lindl.) W.E.Higgins VU
Pseudolaelia brejetubensis M.Frey VU
Pseudolaelia canaanensis (Ruschi) F.Barros VU
Pseudolaelia citrina Pabst VU
Psilochilus modestus Barb.Rodr. VU
Pteroglossa euphlebia (Rchb.f.) Garay VU
Pteroglossa glazioviana (Cogn.) Garay VU
Rauhiella silvana Toscano CR
Rodriguezia bracteata (Vell.) Hoehne VU
Rodriguezia obtusifolia (Lindl.) Rchb.f. VU
Rodriguezia pubescens (Lindl.) Rchb.f. VU
Rodriguezia venusta Rchb.f. VU
Sansonia bradei Chiron VU
Sarcoglottis grandiflora (Hook.) Klotzsch VU
Saundersia mirabilis Rchb. f.EN
Saundersia paniculata Brade EN
Scaphyglottis fusiformis (Griseb.) R.E.Schultes VU
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Orchidaceae Scaphyglottis reflexa Lindl. VU
Scuticaria hadwenii (Lindl.) Planch. VU
Scuticaria kautskyi Pabst CR
Scuticaria novaesii F.Barros & Cath. EN
Sobralia liliastrum Salzm. ex Lindl. EN
Sobralia sessilis Lindl. VU
Specklinia subpicta (Schltr.) F.Barros VU
Stanhopea guttulata Lindl. VU
Stanhopea insignis Frost ex Hook. VU
Stanhopea lietzei (Regel) Schltr. VU
Stigmatosema polyaden (Vell.) Garay VU
Sudamerlycaste rossyi (Hoehne) Archila VU
Trichocentrum jonesianum (Rchb.f.) M.W.Chase
& N.H.Williams VU
Trichocentrum schwambachiae (V.P.Casto &
Toscano) Meneguzzo EN
Trichopilia santoslimae Brade VU
Trichosalpinx montana (Barb.Rodr.) Luer VU
Trigonidium acuminatum Batem. ex Lindl. VU
Trizeuxis falcata Lindl. VU
Vanilla capixaba Fraga & D.R.Couto CR
Vanilla dietschiana Edwall EN
Vanilla dubia Hoehne VU
Vanilla edwallii Hoehne VU
Warczewiczella candida (Lindl.) Rchb.f. EN
Warczewiczella wailesiana (Lindl.) Rchb.f. ex
E.Morren VU
Warrea warreana (Lodd. ex Lindl.) C.Schweinf. EN
Xylobium colleyi (Batem. ex Lindl.) Rolfe EN
Xylobium pallidiflorum (Hook.) G.Nicholson VU
Zootrophion atropurpureum (Lindl.) Luer VU
Zygopetalum crinitum Lodd. EN
Zygopetalum maxillare Lodd. EN
Zygopetalum pabstii Toscano VU
Zygopetalum pedicellatum (Thunb.) Garay VU
Zygostates cornuta Lindl. VU
Zygostates linearisepala (Senghas) Toscano EN
Commelinales (11)
Commelina-
ceae
Dichorisandra acaulis Cogn. EN
Dichorisandra albomarginata Linden ex Regel VU
Dichorisandra glabrescens (Seub.) Aona &
M.C.E.Amaral VU
Dichorisandra incurva Mart. ex Schult.f. VU
Dichorisandra nutabilis Aona & M.C.E.Amaral VU
Dichorisandra paranaënsis D.Maia et al. VU
Dichorisandra velutina Aona & M.C.E.Amaral VU
Siderasis albofasciata M.Pell. CR
Siderasis medusoides M.Pell. & Faden CR
Tinantia erecta (Jacq.) Fenzl VU
Tripogandra warmingiana (Seub.) Handlos VU
Dioscoreales (3)
Burmanniaceae Miersiella umbellata (Miers) Urb. VU
Dioscoreaceae Dioscorea acanthogene Rusby VU
Dioscorea medusae F.Fraga, R.Couto &
J.M.A.Braga VU
Liliales (4)
Alstroemeria-
ceae
Alstroemeria capixaba M.C.Assis CR
Alstroemeria caryophyllaea Jacq. EN
Alstroemeria radula Dusén EN
Smilacaceae Smilax spicata Vell. VU
Pandanales (3)
Cyclanthaceae Evodianthus funifer (Poit.) Lindm. EN
Velloziaceae Barbacenia spectabilis L.B.Sm. & Ayensu EN
Vellozia pulchra L.B.Sm. VU
Poales (181)
Bromeliaceae Aechmea araneosa L.B.Sm. VU
Aechmea azurea L.B.Sm. VU
Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm. VU
384
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Bromeliaceae Aechmea capixabae L.B.Sm. EN
Aechmea castanea L.B.Sm. VU
Aechmea fosteriana L.B.Sm. EN
Aechmea hostilis E.Pereira VU
Aechmea macrochlamys L.B.Sm. VU
Aechmea mutica L.B.Sm. EN
Aechmea orlandiana L.B.Sm. EN
Aechmea perforata L.B.Sm. EN
Aechmea prasinata G. Sousa & Wanderley VU
Aechmea racinae L.B.Sm. VU
Aechmea roberto-seidelii E.Pereira EN
Aechmea squarrosa Baker CR
Aechmea triangularis L.B.Sm. VU
Aechmea victoriana L.B.Sm. VU
Alcantarea benzingii Leme VU
Alcantarea longibracteata Leme & Fraga EN
Alcantarea patriae Versieux & Wand. VU
Alcantarea simplicisticha Leme & A.P.Fontana VU
Alcantarea trepida Versieux & Wand. VU
Alcantarea vinicolor (E.Pereira & Reitz)
J.R.Grant CR
Billbergia bradeana L.B.Sm. EN
Billbergia chlorantha L.B.Sm. CR
Billbergia laxiflora L.B.Sm. VU
Billbergia leptopoda L.B.Sm. VU
Billbergia lietzei E.Morren VU
Billbergia lymanii E.Pereira & Leme VU
Billbergia minarum L.B.Sm. EN
Billbergia porteana Brong. ex Beer VU
Billbergia pyramidalis (Sims) Lindl. VU
Billbergia sanderiana E.Morren EN
Billbergia tweedieana Baker VU
Billbergia vittata Brongn. ex Morel VU
Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. VU
Bromelia unaensis Leme & Scharf EN
Canistropsis albiflora (L.B.Sm.) H.Luther & Leme VU
Canistrum triangulare L.B.Sm. & Reitz EN
Cryptanthus beuckeri E.Morren VU
Cryptanthus capitatus Leme VU
Cryptanthus capitellatus Leme & L.Kollmann EN
Cryptanthus caulescens I.Ramírez VU
Cryptanthus correia-araujoi Leme EN
Cryptanthus dorothyae Leme EN
Cryptanthus exaltatus H.Luther CR
Cryptanthus fernseeoides Leme VU
Cryptanthus giganteus Leme & A.P.Fontana CR
Cryptanthus grazielae H.Luther VU
Cryptanthus latifolius Leme VU
Cryptanthus leuzingerae Leme VU
Cryptanthus lutherianus I.Ramírez EN
Cryptanthus maritimus L.B.Sm. VU
Cryptanthus odoratissimus Leme VU
Cryptanthus pseudoglaziovii Leme VU
Cryptanthus pseudoscaposus L.B.Sm. EN
Cryptanthus roberto-kautskyi Leme CR
Cryptanthus sanctaluciae Leme & L.Kollmann VU
Cryptanthus scaposus E.Pereira EN
Cryptanthus tabuleiricola Leme & L.Kollmann CR
Cryptanthus ubairensis I.Ramírez VU
Cryptanthus venecianus Leme & L.Kollmann EN
Cryptanthus viridipetalus Leme & L.Kollmann CR
Cryptanthus whitmanii Leme CR
Dyckia bracteata (Wittm.) Mez EN
Dyckia espiritosantensis Leme & A.P.Fontana VU
Dyckia saxatilis Mez EN
Encholirium gracile L.B.Sm. VU
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Bromeliaceae Encholirium horridum L.B.Sm. VU
Hohenbergia mutabilis Leme & L.Kollmann CR
Neoregelia ampullacea (E.Morren) L.B.Sm. VU
Neoregelia angustibracteolata E.Pereira & Leme CR
Neoregelia capixaba E.Pereira & Leme EN
Neoregelia carcharodon (Baker) L.B.Sm. VU
Neoregelia carolinae (Beer) L.B.Sm. VU
Neoregelia cruenta (R.Graham) L.B.Sm. VU
Neoregelia dayvidiana Leme & A.P.Fontana CR
Neoregelia diversifolia E.Pereira EN
Neoregelia farinosa (Ule) L.B.Sm. VU
Neoregelia gigas Leme & L.Kollmann EN
Neoregelia guttata Leme VU
Neoregelia lilliputiana E.Pereira CR
Neoregelia lymaniana R.Braga & Sucre EN
Neoregelia menescalii Leme EN
Neoregelia pascoaliana L.B.Sm. VU
Neoregelia punctatissima (Ruschi) Ruschi EN
Neoregelia retrorsa Leme & L.Kollmann EN
Neoregelia ruschii Leme & B.R.Silva EN
Neoregelia sanguinea Leme EN
Neoregelia tigrina (Ruschi) Ruschi EN
Neoregelia zaslawskyi E.Pereira & Leme VU
Neoregelia zonata L.B.Sm. VU
Nidularium alegrense Leme & L.Kollmann EN
Nidularium antoineanum Wawra EN
Nidularium bicolor (E.Pereira) Leme VU
Nidularium campo-alegrense Leme VU
Nidularium ferrugineum Leme CR
Nidularium kautskyanum Leme EN
Nidularium serratum Leme VU
Orthophytum boudetianum Leme & L.Kollmann CR
Orthophytum compactum L.B.Sm. EN
Orthophytum duartei L.B. Sm. EN
Orthophytum fosterianum L.B.Sm. EN
Orthophytum gurkenii Hutchison VU
Orthophytum magalhaesii L.B.Sm. VU
Orthophytum pseudostoloniferum Leme &
L.Kollmann EN
Orthophytum pseudovagans Leme & L.Kollmann CR
Orthophytum rubiginosum Leme CR
Orthophytum striatifolium Leme & L.Kollmann CR
Orthophytum zanonii Leme CR
Pitcairnia abyssicola Leme & L.Kollmann EN
Pitcairnia azouryi Martinelli & Forzza EN
Pitcairnia barbatostigma Leme & A.P.Fontana VU
Pitcairnia burle-marxii R.Braga & Sucre EN
Pitcairnia capixaba Fraga & Leme VU
Pitcairnia diversifolia Leme & A.P.Fontana CR
Pitcairnia glaziovii Baker EN
Racinaea domingosmartinis (Rauh) J.R.Grant VU
Stigmatodon amadoi Leme, G.K.Br. & Barfuss. EN
Stigmatodon apparicianus (E.Pereira & Reitz)
Leme, G.K.Br. & Barfuss EN
Stigmatodon belloi (Leme) Leme, G.K.Br. &
Barfuss CR
Stigmatodon bifidus (Leme & L. Kollmann)
Leme, G.K.Br. & Barfuss CR
Stigmatodon euclidianus (Leme & G.K.Br.)
Leme, G.K.Br. & Barfuss CR
Stigmatodon funebris L.B.Sm.) Leme, G.K.Br.
& Barfuss EN
Stigmatodon harrylutheri (Leme & G.K.Br.)
Leme, G.K.Br. & Barfuss EN
Stigmatodon multifoliatus (Leme & G.K.Br)
Leme, G.K.Br. & Barfuss CR
Stigmatodon plurifolius (Leme) Leme, G.K.Br.
& Barfuss EN
Stigmatodon sanctateresensis (Leme & L.Koll-
mann) Leme, G.K.Br. & Barfuss CR
385
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Bromeliaceae Tillandsia kautskyi E.Pereira VU
Vriesea atra Mez EN
Vriesea breviscapa (E.Pereira & I.A.Penna) Leme VU
Vriesea calimaniana Leme & W.Till CR
Vriesea capixabae Leme VU
Vriesea correia-araujoi E.Pereira & I.A.Penna EN
Vriesea erythrodactylon E.Morren ex Mez VU
Vriesea fontanae Fraga & Leme VU
Vriesea fosteriana L.B.Sm. CR
Vriesea gracilior (L.B.Sm.) Leme EN
Vriesea hieroglyphica (Carrière) E.Morren CR
Vriesea kautskyana E.Pereira & I.A.Penna VU
Vriesea languida L.B.Sm. VU
Vriesea longiscapa Ule VU
Vriesea menescalii E.Pereira & Leme EN
Vriesea morrenii Wawra EN
Vriesea pabstii McWill. & L.B.Sm. EN
Vriesea paraibica Wawra VU
Vriesea pardalina Mez EN
Vriesea parviflora L.B.Sm. VU
Vriesea pauperrima E.Pereira VU
Vriesea pereirae L.B.Sm. VU
Vriesea pseudoatra Leme VU
Vriesea racinae L.B.Sm. VU
Vriesea rafaelii Leme VU
Vriesea repandostachys Leme VU
Vriesea rhodostachys L.B.Sm. VU
Vriesea saltensis Leme & L.Kollmann CR
Vriesea santaleopoldinensis Leme & L.Kollmann VU
Vriesea schunkii Leme VU
Vriesea seideliana W.Weber VU
Vriesea tijucana E.Pereira EN
Vriesea wawranea Antoine EN
Vriesea weberi E.Pereira & I.A.Penna CR
Cyperaceae Rhycospora plusquanrobusta Luceño &
M.Martins VU
Eriocaulaceae Actinocephalus ramosus (Wikstr.) Sano VU
Comanthera caespitosa (Wikstr.) L.R.Parra
& Giul. VU
Comanthera nivea (Bong.) L.R.Parra & Giul. VU
Eriocaulon ligulatum (Vell.) L.B.Sm. CR
Leiothrix hirsuta (Wikstr.) Ruhland VU
Paepalanthus acantholimon Ruhland VU
Paepalanthus bifidus (Schrad.) Kunth VU
Paepalanthus calvescens L.E.F. Silva & Trovó VU
Paepalanthus caparoensis Ruhland VU
Paepalanthus capixaba Trovó, Fraga & Sano EN
Paepalanthus globosus Ruhland VU
Paepalanthus macaheensis Körn. VU
Paepalanthus planifolius (Bong.) Körn. VU
Syngonanthus gracilis (Bong.) Ruhland VU
Poaceae Aulonemia prolifera P.L. Viana & Filg. EN
Axonopus graniticola P.L. Viana VU
Gynerium sagittatum (Aubl.) P.Beauv. VU
Sporobolus nesiotioides Longhi-Wagner, R.J.V.
Alves & Nilber VU
Zingiberales (12)
Heliconiaceae Heliconia aemygdiana Burle-Marx VU
Heliconia kautzkiana Emygdio & E.Santos VU
Heliconia richardiana Miq. VU
Marantaceae Goeppertia applicata (Jacob-Makoy ex E.
Morren) Borchs. & S. Suárez EN
Goeppertia bella (W.Bull) Borchs. & S.Suárez VU
Goeppertia concinna (W. Bull) Borchs. & Suárez VU
Goeppertia crocata (É.Morren & Joriss.) Bor-
chs. & S.Suárez VU
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Marantaceae Goeppertia insignis (W.Bull ex W.E.Marshall)
J.M.A.Braga, L.J.T.Cardoso & R. Couto EN
Goeppertia mediopicta (E. Morren) Borchs. &
S. Suárez VU
Goeppertia singularis (H.Kenn.) Borchs. &
S.Suárez VU
Maranta subterranea J.M.A.Braga EN
Monotagma plurispicatum (Körn.) K.Schum. VU
ANGIOSPERMAS EUDICOTILEDÔNEAS (680)
Apiales (6)
Araliaceae Dendropanax caudatus Fiaschi EN
Schefflera capixaba Fiaschi CR
Schefflera grandigemma Fiaschi VU
Schefflera kollmannii Fiaschi VU
Schefflera racemifera Fiaschi & Frodin CR
Schefflera ruschiana Fiaschi & Pirani VU
Asterales (34)
Asteraceae Achyrocline disjuncta Hemsl. CR
Baccharis dubia Deble & A.S.Oliveira EN
Baccharis hemiptera G.Heiden & A.A.Schneid. VU
Baccharis hirta DC. VU
Baccharis imbricata Malag. VU
Baccharismagnifica G.Heiden, Leoni &
J.N.Nakaj CR
Baccharis opuntioides Mart. ex Baker VU
Cololobus argenteus M. Monge & Semir EN
Cololobus hatschbachii H.Rob. VU
Cololobus longiangustatus (G.M.Barroso)
H.Rob. VU
Dasycondylus resinosus (Spreng.) R.M.King
& H.Rob. EN
Dendrophorbium capixabense J.Calvo & Roque EN
Hololepis hatschbachii H.Rob. EN
Lepidaploaaurata M.Monge & Semir VU
Lepidaploa opposita A.M.Teles, Sobral &
J.N.Nakaj. VU
Lessingianthus squamosus M.Monge & Semir EN
Mikania capixaba Borges & Fraga VU
Mikania firmula Baker VU
Mikania microdonta DC. EN
Mutisia lutzii G.M.Barroso EN
Pentacalia tropicalis (Cabrera) C.Jeffrey VU
Piptocarpha barbata Volet & Semir EN
Piptocarpha notata (Less.) Baker EN
Piptocarpha robusta G.M.Barroso EN
Senecio caparaoensis Cabrera CR
Senecio graciellae Cabrera EN
Stifftia hatschbachii H.Rob. VU
Vernonanthura spathulata M. Monge & Semir EN
Campanula-
ceae
Lobelia fistulosa Vell. EN
Lobelia imperialis E.Wimm. VU
Siphocampylus convolvulaceus (Cham.) G.Don VU
Siphocampylus humilis E.Wimm. EN
Siphocampylus longipedunculatus Pohl EN
Goodeniaceae Scaevola plumieri (L.) Vahl VU
Boraginales (2)
Boraginaceae Cordia hatschbachii J.S.Mill. VU
Cordia restingae M.Stapf VU
Brassicales (1)
Cleomaceae Tarenaya atropurpurea (Schott) Soares Neto
& Roalson CR
Caryophyllales (24)
Amaranthaceae Hebanthe pulverulenta Mart. VU
Basellaceae Anredera tucumanensis (Lillo & Hauman) Sperling VU
Cactaceae Coleocephalocereus braunii Diers & Esteves CR
Coleocephalocereus buxbaumianus Buining EN
386
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Cactaceae Coleocephalocereus decumbens Ritter EN
Coleocephalocereus pluricostatus Buining &
Brederoo EN
Hatiora cylindrica Britton & Rose CR
Lepismium houlletianum (Lem.) Barthlott EN
Melocactus violaceus Pfeiff. EN
Rhipsalis clavata F.A.C.Weber EN
Rhipsalis elliptica G.Lindb. ex K.Schum. VU
Rhipsalis hoelleri Barthlott & N.P.Taylor EN
Rhipsalis juengeri Barthlott & N.P.Taylor EN
Rhipsalis paradoxa (Salm-Dyck ex Pfeiff.)
Salm-Dyck EN
Rhipsalis puniceodiscus G.Lindb. EN
Rhipsalis russellii Britton & Rose EN
Schlumbergera kautskyi (Horobin & McMillan)
N.P.Taylor CR
Schlumbergera microsphaerica (K.Schum.) Hoevel CR
Calophyllaceae Kielmeyera sigillata Saddi CR
Nyctaginaceae Belemia fucsioides Pires EN
Phytolacca-
ceae
Phytolacca dioica L. CR
Seguieria aculeata Jacq. VU
Polygonaceae Coccoloba laevis Casar. EN
Ruprechtia latifunda Pendry VU
Celastrales (16)
Celastraceae Cheiloclinium anomalum Miers CR
Elachyptera festiva (Miers) A.C.Sm. VU
Elachyptera micrantha (Cambess.) A.C.Sm. EN
Monteverdia fugax (Biral & Lombardi) Bira EN
Monteverdia macrophylla (Mart.) Biral CR
Monteverdia patens (Reissek) Biral EN
Peritassa flaviflora A.C.Sm. CR
Peritassa laevigata (Hoffmanns. ex Link) A.C.Sm. EN
Peritassa longifolia Lombardi EN
Peritassa mexiae A.C.Sm. EN
Peritassa sadleri Lombardi CR
Salacia grandifolia (Mart. ex Schult.) G.Don VU
Salacia krigsneri Lombardi VU
Salacia nemorosa Lombardi VU
Tontelea martiana (Miers) A.C.Sm. EN
Tontelea tenuicula (Miers) A.C.Sm. VU
Cucurbitales (8)
Begoniaceae Begonia coccinea Hook. EN
Begonia crispula Brade CR
Begonia espiritosantensis E.L.Jacques & Mamede EN
Begonia inconspicua Brade CR
Begonia jaguarensis L. Kollmann, R. S. Lopes
& Peixoto EN
Begonia kuhlmannii Brade VU
Begonia pachypoda L. Kollmann & Peixoto EN
Begonia ruschii L.Kollmann CR
Dilleniales (7)
Dilleniaceae Davilla hirsuticarpa Fraga & Aymard VU
Davilla macrocarpa Eichler VU
Davilla undulata Fraga & Stehmann EN
Doliocarpus glomeratus Eichler VU
Doliocarpus lancifolius Kubitzki EN
Doliocarpus validus Kubitzki VU
Tetracera boomii Aymard EN
Ericales (30)
Ebenaceae Diospyros duartei Cavalcante EN
Ericaceae Gaylussacia caparoensis Sleumer EN
Gaylussacia fasciculata Gardner CR
Gaylussacia pallida Cham. EN
Lecythidaceae Cariniana ianeirensis R.Knuth CR
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze EN
Cariniana parvifolia S.A.Mori, Prance &
Menandro EN
Couratari asterophora Rizzini EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Lecythidaceae Couratari asterotricha Prance EN
Eschweilera compressa (Vell.) Miers EN
Eschweilera sphaerocarpa M.Ribeiro & S.A. Mori. CR
Lecythis lanceolata Poir. VU
Lecythis marcgraaviana Miers EN
Pentaphylaca-
ceae Freziera atlantica Zorzanelli & Amorim CR
Primulaceae Jacquinia armillaris Jacq. VU
Myrsine villosissima Mart. EN
Sapotaceae Chrysophyllum januariense Eichler VU
Manilkara elata (Allemão ex Miq.) Monach. EN
Manilkara longifolia (A.DC.) Dubard VU
Manilkara triflora (Allemão) Monach. EN
Pouteria bapeba T.D.Penn. CR
Pouteria beaurepairei (Glaz. & Raunk.) Baehni VU
Pouteria bullata (S.Moore) Baehni EN
Pouteria butyrocarpa (Kuhlm.) T.D.Penn. CR
Pouteria confusa Alves-Araújo & M.Alves VU
Pouteria macahensis T.D.Penn. EN
Pouteria macrocarpa (Mart.) D.Dietr. EN
Pouteria microstrigosa T.D.Penn. EN
Pouteria pachycalyx T.D.Penn. VU
Symplocaceae Symplocos pycnobotrya Mart. ex Miq. VU
Fabales (39)
Leguminosae Acosmium lentiscifolium Schott VU
Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. EN
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. VU
Barnebydendron riedelii (Tul.) J.H.Kirkbr. VU
Canavalia reflexiflora Snak, G.P. Lewis & L.P.
Queiroz EN
Centrolobium sclerophyllum H.C.Lima VU
Chamaecrista aspidiifolia H.S.Irwin & Barneby VU
Dalbergia elegans A.M.Carvalho VU
Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. VU
Dinizia jueirana-facao G. P. Lewis & G. S. Siqueira CR
Diplotropis incexis Rizzini & A.Mattos VU
Grazielodendron rio-docensis H.C.Lima EN
Hymenaea aurea Y.T.Lee & Langenh. VU
Hymenaea fariana R.D. Ribeiro, D.B.O.S.
Cardoso & H.C. Lima VU
Hymenolobium alagoanum Ducke VU
Hymenolobium janeirense Kuhlm. VU
Inga cabelo T.D.Penn. VU
Inga maritima Benth. EN
Inga platyptera Benth. EN
Inga unica Barneby & J.W.Grimes VU
Leptolobium bijugum (Spreng.) Vogel VU
Machaerium fulvovenosum H.C.Lima VU
Melanoxylon brauna Schott CR
Moldenhawera longipedicellata C.V. Vivas &
L.P. Queiroz EN
Moldenhawera papillanthera L.P.Queiroz et al. VU
Paubrasilia echinata (Lam.) E. Gagnon, H.C.
Lima & G.P. Lewis CR
Plathymenia reticulata Benth. VU
Platymiscium speciosum Vogel VU
Riedeliella sessiliflora Kuhlm. CR
Schnella grazielae (Vaz) Wunderlin EN
Senegalia grazielae M. J. F. Barros & M. P. Morim EN
Senegalia hoehnei Seigler, M. P. Morim, M. J. F.
Barros & Ebinger VU
Senna spinigera (Rizzini) H.S.Irwin & Barneby EN
Swartzia alternifoliolata Mansano EN
Swartzia linharensis Mansano VU
Tac hi g al i r ug os a (Mart. ex Benth.) Zarucchi & Pipoly VU
Zollernia magnifica A.M.Carvalho & Barneby EN
Zollernia modesta A.M.Carvalho & Barneby EN
387
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Polygalaceae Acanthocladus santosii (Wurdack) J.F.B.Pastore
& D.B.O.S.Cardoso VU
Gentianales (62)
Apocynaceae Allamanda polyantha Müll.Arg. EN
Aspidosperma dispermum Müll.Arg. VU
Aspidosperma parvifolium A.DC. VU
Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. EN
Condylocarpon intermedium Müll.Arg. EN
Ditassa arianeae Fontella & E.A.Schwarz CR
Ditassa blanchetii Decne. EN
Ditassa crassifolia Decne. EN
Ditassa grandiflora E.Fourn. VU
Ditassa oberdanii Fontella & M.C.Alvarez EN
Lacmellea pauciflora (Kuhlm.) Markgr. EN
Macoubea guianensis Aubl. EN
Mandevilla guanabarica Casar. ex M.F.Sales et al. EN
Mandevilla pentlandiana (A.DC.) Woodson CR
Mandevilla sellowii (Müll.Arg.) Woodson EN
Marsdenia amorimii Morillo EN
Marsdenia caatingae Morillo EN
Marsdenia dorothyae Fontella & Morillo EN
Marsdenia fontellana Morillo & Carnevali EN
Matelea bahiensis Morillo & Fontella EN
Matelea capillacea (E.Fourn.) Fontella &
E.A.Schwarz EN
Matelea demuneri Goes & Fontella CR
Matelea ganglinosa (Vell.) Rapini EN
Peltastes pulcher (Miers) J.F.Morales EN
Rhabdadenia madida (Vell.) Miers EN
Skytanthus hancorniifolius (A.DC.) Miers EN
Tassadia obovata Decne. VU
Gentianaceae Hockinia montana Gardner VU
Macrocarpaea glaziovii Gilg VU
Macrocarpaea obtusifolia (Griseb.) Gilg VU
Prepusa dibotrya Fraga, A.P. Fontana & L.
Kollmann EN
Prepusa viridiflora Brade EN
Rubiaceae Alseis involuta K.Schum. VU
Bathysa nicholsonii K.Schum. EN
Borreria bradei Standl. VU
Bradea anomala Brade CR
Bradea bicornuta Brade CR
Bradea borrerioides J.A.Oliveira & Sobrado EN
Bradea kuhlmanni Brade VU
Bradea montana Brade CR
Carapichea ipecacuanha (Brot.) L.Andersson VU
Denscantia cymosa (Spreng.) E.L.Cabral &
Bacigalupo VU
Faramea bahiensis Müll.Arg. VU
Faramea campanella Müll.Arg. EN
Faramea martiana Müll.Arg. VU
Faramea vidensis Müll.Arg. EN
Genipa infundibuliformis Zappi & Semir VU
Ixora emygdioi Di Maio et Peixoto EN
Ixora grazielae Di Maio et Peixoto CR
Mitracarpus eichleri K.Schum. EN
Riodocea pulcherrima Delprete EN
Rudgea axilliflora Bruniera & Torres-Leite EN
Rudgea coronata (Vell.) Müll.Arg. VU
Rudgea minor (Cham.) Standl. VU
Rudgea quisquiliae Bruniera & Torres-Leite VU
Rudgea reflexa Zappi VU
Rudgea reticulata Benth. VU
Rudgea sessilis (Vell.) Müll.Arg. VU
Simira grazielae Peixoto EN
Simira hatschbachiorum J.H.Kirkbr. EN
Simira sampaioana (Standl.) Steyerm. VU
Standleya kuhlmanni Brade EN
Lamiales (89)
Acanthaceae Aphelandra espirito-santensis Profice & Wassh. EN
FAMÍLIA ESPÉCIE OU SUBESPÉCIE STATUS
Acanthaceae Aphelandra gigantea (Rizzini) Profice VU
Aphelandra grazielae Profice CR
Aphelandra hirta (Klotzsch) Wassh. VU
Aphelandra hymenobracteata Profice CR
Aphelandra margaritae E.Morren VU
Aphelandra maximiliana (Nees) Benth. EN
Aphelandra prismatica (Vell.) Hiern VU
Chamaeranthemum beyrichii Nees VU
Herpetacanthus angustatus Indriunas & Kameyama EN
Herpetacanthus macrophyllus Nees EN
Justicia bradeana Profice CR
Justicia clausseniana (Nees) Profice EN
Justicia fulvohirsuta (Rizzini) Profice CR
Justicia tijucensis V.A.W.Graham EN
Lepidagathis laxifolia (Nees) Kameyama CR
Lepidagathis nemoralis (Mart. ex Nees) Kameyama VU
Odontonema dissitiflorum (Nees) Kuntze EN
Ruellia sceptrum-marianum (Vell.) Stearn EN
Schaueria capitata Nees EN
Schaueria hirta A.L.A Côrtes CR
Schaueria litoralis (Vell.) A.L.A.Côrtes EN
Schaueria macrophylla Pohl ex Nees CR
Staurogyne anigozanthus (Nees) Kuntze EN
Staurogyne carvalhoi Profice EN
Staurogyne parva Braz & R.Monteiro VU
Staurogyne veronicifolia (Nees) Kuntze EN
Bignoniaceae Adenocalymma apetiolatum L.H.Fonseca &
L.G.Lohmann CR
Adenocalymma gibbosum Udulutsch & Assis VU
Adenocalymma lineare L.H.Fonseca & Zuntini VU
Fridericia tynanthoides (A.H.Gentry) L.G.Lohmann CR
Handroanthus arianeae (A.H.Gentry) S.Grose EN
Handroanthus cristatus (A.H.Gentry) S.Grose VU
Handroanthus riodocensis (A.H.Gentry) S.Grose CR
Lundia damazioi C. DC. EN
Paratecoma peroba (Record) Kuhlm. EN
Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. EN
Tabebuia stenocalyx Sprague & Stapf VU
Gesneriaceae Besleria macahensis Brade EN
Codonanthe cordifolia Chautems VU
Codonanthe devosiana Lem. VU
Codonanthe gibbosa Rossini & Chautems CR
Codonanthe serrulata Chautems CR
Codonanthopsis uleana (Fritsch) Chautems &
Mat. Perret EN
Columnea sanguinea (Pers.) Hanst. EN
Nematanthus albus Chautems VU
Nematanthus fornix (Vell.) Chautems EN
Nematanthus kautskyi Chautems & Rossini EN
Nematanthus lanceolatus (Poir.) Chautems VU
Nematanthus punctatus Chautems EN
Nematanthus sericeus (Hanst.) Chautems VU
Nematanthus wiehleri Chautems & M.Peixoto VU
Paliavana tenuiflora Mansf. VU
Sinningia aghensis Chautems VU
Sinningia barbata (Nees & Mart.) G.Nicholson EN
Sinningia bragae Chautems, M. Peixoto & Rossini EN
Sinningia cooperi (Paxton) Wiehler EN
Sinningia douglasii (Lindl.) Chautems CR
Sinningia elatior (Kunth) Chautems EN
Sinningia flammea Chautems & Rossini EN
Sinningia gigantifolia Chautems CR
Sinningia helioana Chautems & Rossini CR
Sinningia hoehnei Chautems, A.P. Fontana &
Rossini EN
Sinningia kautskyi Chautems CR
Sinningia richii Clayberg EN
Sinningia speciosa (Lodd.) Hiern VU
Sinningia stapelioides Perret, Chautems, Dutra
& Peixoto <