A cooperação empresa-universidade e o acesso à fontes internacionais de conhecimento e
tecnologia não podem mais ser desconsiderados pelos segmentos empresarial, acadêmico e
governamental, pois além de acelerarem a aprendizagem tecnológica e o crescimento corporativo eles
também são capazes de reverter, no longo prazo, o atraso tecnológico não só das empresas, mas de
países que buscam o
... [Show full abstract] desenvolvimento como o Brasil. Diante desse contexto, o artigo se propõe a
verificar como as multinacionais brasileiras gerenciam a cooperação empresa-universidade. Para
atingir este objetivo, realizou-se uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva e como método
utilizou-se o estudo de múltiplos casos, no qual foram pesquisadas as multinacionais brasileiras
Embraco, Alfa (nome fictício), Beta (nome fictício), Tigre e WEG. Utilizou-se dados primários e
secundários que foram coletados, respectivamente, por meio de entrevistas semi-estruturadas e em
fontes secundárias de evidência. Os resultados revelaram as práticas administrativas adotadas na
gestão da cooperação empresa-universidade, revelaram como estão estruturadas as atividades de
cooperação nas matrizes e nas subsidiárias das multinacionais brasileiras estudas e indicaram de forma
genérica estágios gerenciais da cooperação empresa-universidade.