ArticlePDF Available

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E MORFOLÓGICAS DE FRUTOS DE TOMATE EM RESPOSTA A SISTEMAS DE RALEIO

Authors:

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de técnicas de raleio na produção e em características morfológicas de frutos de tomate. O tomateiro foi submetido a seis diferentes técnicas de raleio de frutos, com condução de diferentes números de racemos por planta. Ao final do experimento, após a colheita, foi avaliado o diâmetro médio longitudinal (DLM) e transversal (DTM) dos frutos, número de frutos por planta (NF), peso médio de frutos (PMF), produção total por planta (Prod T), produção de frutos grande (Prod G), médio (Prod M) e pequeno (Prod P), e a frequência relativa de cada classe de diâmetro. A técnica de raleio que consistiu na condução de plantas com 7 racemos, com 6 frutos por racemoaté o 4° racemo e acima deste, 4 frutos por racemo(R3) aumentou a Prod G, a frequência relativa da classe grande, a Prod T, DTM, DLM e PMF. Técnicas de raleio que resultaram em maior NF reduziram a qualidade morfológica dos frutos, bem como a condução de plantas com menos de sete racemos reduziu a produção de tomates. A adoção da técnica R3 no tomateiro reuni alta produção de frutos por planta com aumento da qualidade morfológica do fruto. Palavras-chave: Solanum lycopersicum L.; desbaste de frutos; qualidade de tomates; classes de diâmetro de frutos; relação fonte:dreno. PRODUCTIVE AND MORPHOLOGICAL FEATURES OF TOMATO FRUITS IN RESPONSE TO THINNING SYSTEMS ABSTRACT: The aim of this work was to evaluate the effect of thinning techniques on the production and morphological features of tomato fruits. Tomato plants were submitted to six different thinning practices, with different numbers of racemes per plant. At the end of the experiment, the mean longitudinal diameter (MLD) and transverse diameter (MTD) of fruits, number of fruits per plant (NF), average fruit weight (AFW), total production per plant (T Prod), production of fruits large (Prod L), middle (Prod M) and small (Prod S), and the relative frequency of each diameter class. The thinning technique, which consisted in the conduction of plants with 7 racemes, with 6 fruits per raceme up to the 4th raceme and above this, 4 fruits per raceme (R3) increased the Prod L, the relative frequency of the large class, T Prod, MLD, MTD, and AFW. Thinning techniques that provide greater NF reduced the morphological quality of fruits, as well as the conduction of plants with less than seven racemes decreased tomato production. Adoption of the R3 technique in the tomato plants bring together high fruit production with an increase in the fruit morphological quality. Keywords: Solanum lycopersicum L.; fruit pruning; tomato quality; fruit diameter classes; source:sink ratio.
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: http://dx.doi.org/10.31413/nativa.v7i5.7455
http://www.ufmt.br/nativa
ISSN: 2318-7670
Características produtivas e morfológicas de frutos de tomate em resposta a sistemas de raleio
Tiago Aparecido PARCA
1
, Everton Geraldo de MORAIS
2*
, Henrique José Guimarães Moreira MALUF
2
,
Luciano Donizete GONÇALVES
1
, Diorge Maykon de OLIVEIRA
1
, Willian Douglas DUARTE
1
1
Departamento de Ciências Agrárias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Bambuí, MG, Brasil.
2
Departamento de Ciência do Solo, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil.
E-mail: evertonmoraislp@yahoo.com.br
Recebido em outubro/2018; Aceito em abril/2019.
RESUMO:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de técnicas de raleio na produção e em
características morfológicas de frutos de tomate. O tomateiro foi submetido a seis diferentes técnicas de raleio
de frutos, com condução de diferentes números de racemos por planta. Ao final do experimento, após a colheita,
foi avaliado o diâmetro médio longitudinal (DLM) e transversal (DTM) dos frutos, número de frutos por planta
(NF), peso médio de frutos (PMF), produção total por planta (Prod T), produção de frutos grande (Prod G), médio
(Prod M) e pequeno (Prod P), e a frequência relativa de cada classe de diâmetro. A técnica de raleio que consistiu
na condução de plantas com 7 racemos, com 6 frutos por racemo
até o racemo e acima deste, 4 frutos por
racemo
(R3) aumentou a Prod G, a frequência relativa da classe grande, a Prod T, DTM, DLM e PMF. Técnicas
de raleio que resultaram em maior NF reduziram a qualidade morfológica dos frutos, bem como a condução de
plantas com menos de sete racemos reduziu a produção de tomates. A adoção da técnica R3 no tomateiro reuni
alta produção de frutos por planta com aumento da qualidade morfológica do fruto.
Palavras-chave:
Solanum lycopersicum L.; desbaste de frutos; qualidade de tomates; classes de diâmetro de
frutos; relação fonte:dreno.
Productive and morphological features of tomato fruits in response to thinning systems
ABSTRACT:
The aim of this work was to evaluate the effect of thinning techniques on the production and
morphological features of tomato fruits. Tomato plants were submitted to six different thinning practices, with
different numbers of racemes per plant. At the end of the experiment, the mean longitudinal diameter (MLD) and
transverse diameter (MTD) of fruits, number of fruits per plant (NF), average fruit weight (AFW), total
production per plant (T Prod), production of fruits large (Prod L), middle (Prod M) and small (Prod S), and the
relative frequency of each diameter class. The thinning technique, which consisted in the conduction of plants
with 7 racemes, with 6 fruits per raceme up to the 4
th
raceme and above this, 4 fruits per raceme (R3) increased
the Prod L, the relative frequency of the large class, T Prod, MLD, MTD, and AFW. Thinning techniques that
provide greater NF reduced the morphological quality of fruits, as well as the conduction of plants with less than
seven racemes decreased tomato production. Adoption of the R3 technique in the tomato plants bring together
high fruit production with an increase in the fruit morphological quality.
Keywords:
Solanum lycopersicum L.; fruit pruning; tomato quality; fruit diameter classes; source:sink ratio.
1. INTRODUÇÃO
A cultura do tomateiro é de grande importância econômica,
em que diversos fatores, como condições edafoclimáticas e
manejo cultural, influenciam a produção e a qualidade de seus
frutos, bem como a rentabilidade dos produtores (BECKLES,
2012; MATOS et al., 2012; SCHMIDT et al., 2018; SILVA et
al., 2017). Uma das maneiras de agregar valor a essa cultura
no mercado é produzir frutos de maior tamanho. Tomates com
maiores dimensões propiciam incremento do peso médio,
favorece a comercialização para o consumo in natura e alcança
preços mais elevados (GUIMARÃES et al., 2008). Esse
tamanho magnificado dos frutos para a comercialização de
tomate do grupo Santa Cruz é baseado, especialmente, pelo
aumento no diâmetro transversal do fruto, até 100 mm, valor-
limite estabelecido pelo mercado (MONTE et al., 2013).
Desse modo, práticas que favoreçam o crescimento e
melhoria das características morfológicas do fruto devem ser
almejadas, como o raleio de frutos, cuja técnica atende tal
objetivo, sendo de fácil execução (SOWLEY; DAMBA,
2013). O raleio consiste na retirada do excesso de frutos de
menor potencial comercial, o que diminui a competição entre
fotoassimilados e favorece a qualidade dos frutos
remanescentes (ABDEL-RAZZAK et al., 2016; MAX et al.,
2016; PENGFEI et al., 2017; RODRÍGUEZ-MENDOZA et
al., 2015; SHIRAHIGE et al., 2010). O raleio contribui
também para maior penetração da radiação solar no dossel da
planta, o que aumenta a assimilação líquida de fotoassimilados
e, consequentemente, melhora a qualidade dos frutos de
tomate (GUIMARÃES et al., 2008; MATSUDA et al., 2011;
MAX et al., 2016)
O tomateiro pode ser dividido em unidades fisiológicas,
caracterizadas como fonte e dreno. As folhas são consideradas
fonte de fotoassimilados, sintetizados a partir da fotossíntese,
enquanto os frutos são órgãos de reserva da planta, definidos
como dreno desses compostos orgânicos (ENGELS et al.,
2012). Dessa forma, grande parte dos fotoassimilados
Parca et al.
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
479
sintetizados nas folhas são preferencialmente translocados
para os frutos (DUARTE; PEIL, 2010; MATSUDA et al.,
2011; SHIRAHIGE et al., 2010). O raleio influência essa
relação fonte/dreno do tomateiro, o que modifica a qualidade
e as características morfológicas dos frutos remanescentes
desse manejo (BECKLES, 2012; MABOKO et al., 2017;
MATSUDA et al., 2011; SHIRAHIGE et al., 2010; SOWLEY;
DAMBA, 2013). Assim, busca-se um equilíbrio entre o
aumento da produção de frutos grandes e a manutenção da
produtividade, cujo equilíbrio pode ser alcançado pelo tipo
certo de raleio empregado (MAX et al., 2016; PENGFEI et al.,
2017).
O raleio pode aumentar o tamanho dos frutos de tomate em
até 20% (SHIRAHIGE et al., 2010), contudo, poucos trabalhos
relacionam esse efeito da produção do tomate em classes de
diâmetro, avaliando somente a produção total do tomateiro
(GUIMARÃES et al., 2008). Nesse aspecto, carência de
trabalhos que avaliam a quantidade de frutos remanescentes e
sua qualidade morfológica, de forma a estabelecer técnicas de
raleio que conciliem a manutenção da produtividade com
aumento no tamanho dos frutos (AZEVEDO et al., 2010;
BECKLES, 2012; HESAMI et al., 2012; MABOKO et al.,
2011; MATSUDA et al., 2011; PENGFEI et al., 2017;
SOWLEY; DAMBA, 2013). Essas avaliações são importantes
para estabelecer uma prática de raleio adequada para o
tomateiro.
Embora essa prática seja recomendada, muitas vezes não é
adotada por receio em queda de produção de tomates. Desse
modo, a principal hipótese desse estudo é que pelo menos uma
técnica de raleio aumente o tamanho e a classe de diâmetro de
frutos, sem reduzir a produção total do tomateiro. Para isso, o
objetivo do estudo foi avaliar o peso dos frutos, seus diâmetros
transversal e longitudinal, o número de tomates produzidos por
planta, a produção total e as classes comerciais de diâmetro de
frutos submetidos a diferentes técnicas de condução e raleio.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido no Instituto Federal Minas Gerais,
campus Bambuí, localizado nas coordenadas 20° 02'17" S e
46°00'32" O, município de Bambuí, Centro Oeste do estado de
Minas Gerais. O clima da região é subtropical de inverno seco,
segundo a classificação de Koppen. O local do estudo
apresenta altitude de 706 m, temperatura média anual de 21,3
ºC e precipitação de 1.369 mm.
O experimento foi constituído por seis tratamentos,
referente a diferentes técnicas de condução e raleio nos frutos
de tomate, sendo: plantas conduzidas sem raleio (R1); plantas
conduzidas com 7 racemos, sendo que até o 4° racemo sem
raleio e acima deste, mantendo 4 frutos por racemo (R2);
plantas conduzidas com 7 racemos, com 6 frutos até o 4°
racemo e acima deste, com 4 frutos (R3); plantas conduzidas
com 5 racemos, sem raleio dos frutos (R4); plantas conduzidas
com 5 racemos, sendo que até o 4° racemo sem raleio e acima
deste, mantendo 4 frutos (R5); plantas conduzidas com 5
racemos, com 6 frutos até o racemo, e acima deste com 4
frutos (R6) (Figura 1). Utilizou-se delineamento em blocos
casualizados, com quatro repetições. A parcela experimental
foi constituída por cinco plantas de tomate, em que apenas as
três centrais foram avaliadas, o que definiu a parcela útil.
As plantas de tomate foram cultivadas em estufa com
abertura lateral, sob espaçamento de 1,0 x 0,6 m, conduzidas
com uma haste por planta e tutoradas verticalmente por meio
de fitilhos ligados à estrutura fixa da estufa. A irrigação foi
realizada por gotejamento, com mangueiras de diâmetro de ½
polegada, gotejadores espaçados de 0,6 m e vazão por
gotejador de 1,5 L hora
-1
.
Figura 1. Esquema das técnicas de raleio estudadas na planta de
tomate (R1, R2, R3, R4, R5 e R6). SR: frutos sem raleio no racemo;
4F: quatro frutos por racemo; 6F: seis frutos por racemo.
Figure 1. Scheme of the thinning techniques studied in tomato plant
(R1, R2, R3, R4, R5, and R6). SR: non-fruit thinning in raceme; 4F:
four fruits in raceme; 6F: six fruits in raceme.
O solo cultivado com o tomateiro foi classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico típico de textura argilosa,
com os seguintes atributos químicos da camada de 0 a 20 cm:
pH em H
2
O de 7,3; P disponível (Mehlich-1) de 965 mg dm
-3
;
K disponível de 540 mg dm
-3
; Ca
2+
, Mg
2+
e Al
3+
trocáveis de
11,2, 1,3 e 0,0 cmol
c
dm
-3
, respectivamente; CTC a pH 7 de
15,2 cmol
c
dm
-3
; saturação por bases de 91,7%; matéria
orgânica de 26,8 g kg
-1
; P-rem de 28,0 mg L
-1
; Zn, Mn, Cu, B
e S disponíveis de 35,1, 94,7, 8,5, 1,1 e 63,4 mg dm
-3
,
respectivamente. Na camada de 20 a 40 cm, verificou-se: pH
em H
2
O de 7,4; P disponível (Mehlich-1) de 1.263 mg dm
-3
; K
disponível de 550 mg dm
-3
; Ca
2+
, Mg
2+
e Al
3+
de 11,5, 1,4 e
0,0 cmol
c
dm
-3
, respectivamente; CTC a pH 7 de 15,5 cmol
c
dm
-3
; saturação por bases de 91,9%; matéria orgânica de 26,1
g kg
-1
; e P-rem de 26,3 mg L
-1
. Dessa forma, não houve
necessidade de correção da acidez do solo cultivado e, a
adubação foi realizada de acordo com as recomendações
propostas por Filgueira et al. (1999) para a cultura do
tomateiro.
As mudas de tomate, brido Cienaga grupo Santa Cruz,
foram produzidas em bandejas de poliestireno expandido com
128 células, utilizando substrato comercial a base de fibra de
coco. O transplante das mudas para a área de cultivo foi
realizado quando as plantas apresentaram o estádio de quatro
folhas definitivas.
Durante o cultivo não houve necessidade de controle
fitossanitário, uma vez que não se observou incidência de
pragas e, ou de doenças a níveis que justificassem o controle.
A desbrota dos ramos ladrões das plantas e as capinas foram
realizadas manualmente ao longo do cultivo. A prática de
amontoa foi realizada após o transplante, quando as plantas
apresentavam 30 cm de altura. As diferentes técnicas de raleio
empregadas no estudo foram realizadas logo após o início da
Características produtivas e morfológicas de frutos de tomate em resposta a sistemas de raleio
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
480
frutificação. Por fim, a colheita dos frutos de tomate se iniciou
aos 90 dias do transplante, realizada semanalmente até o fim
do ciclo da cultura, de acordo com a maturação dos frutos.
Após a colheita, os frutos de cada planta foram contados,
a fim de determinar o número de frutos por planta (NF) e
mensurados os diâmetros transversal (DTM) e longitudinal
(DLM) com uso de paquímetro digital. Com o diâmetro
transversal, os frutos foram separados em classes, de acordo
com a classificação oficial disposta na norma de identidade,
qualidade, acondicionamento, embalagem e apresentação do
tomate do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA, 1995). Esta normativa classifica o
fruto do tomateiro, como Grande (diâmetro transversal maior
que 60 mm), Médio (maior que 50 mm e menor ou igual a 60
mm) e Pequeno (maior que 40 mm e menor ou igual a 50 mm).
Após a separação por classe de diâmetro, os frutos foram
pesados com o uso de balança analítica digital, com precisão
de duas casas decimais, a fim de determinar o peso médio dos
frutos (PMF), dividindo a produção total por planta pela
quantidade de frutos produzido. Além disso, foi determinado
a frequência relativa de cada classe de diâmetro (FCD), por
meio da relação entre produção de cada classe e produção total
por planta (Equação 1).
FCD (%) = (PCD ÷ Prod T) x 100 (Eq. 1)
em que: PCD é a produção de frutos de tomate em determinada classe
de diâmetro, em kg planta
-1
; e Prod T é a produção total de tomate,
em kg planta
-1
.
Os dados coletados foram submetidos à análise de
variância e quando significativo pelo teste F (p<0,05), as
médias de cada tratamento foram agrupadas pelo teste Scott-
Knott (p<0,05), utilizando o pacote Exp.Des.pt 1.1.2
(FERREIRA et al., 2013), instalado no programa R (R CORE
TEAM, 2018). A análise de componentes principais também
foi realizada, a fim de verificar a relação múltipla e linear entre
as variáveis avaliadas e os tratamentos, por meio do pacote
vegan 2.4-3 (OKSANEN, 2017) do programa R (R CORE
TEAM, 2018).
3. RESULTADOS
A condução das plantas, com 6 frutos por racemo até o 4º
racemo e acima deste, mantendo 4 frutos por racemo, seja com
condução de 7 racemos por planta
(R3) ou 5 racemos por
planta
(R6), aumentou o diâmetro transversal médio (DTM),
longitudinal (DLM) e o peso médio dos frutos (PMF) em torno
de 10,1, 9,6, e 31,7%, respectivamente, em relação ao cultivo
sem raleio (R1) (Figura 2). Entretanto, as técnicas de raleio R3
e R6 reduziram em média o número de frutos por planta (NF)
em 31,9%. A técnica de condução com 5 racemos, sem raleio
até o 4° racemo e acima deste, mantendo 4 frutos por racemo
(R5) incrementou o DTM e o DLM, mas não alterou o PMF
quando comparado ao R1.
As técnicas de raleio R1 e R2 contribuíram para o aumento
do NF, apresentando na média das duas técnicas 33 frutos por
planta (Figura 2), o que está relacionado ao próprio manejo
que favorece maior quantidade de frutos em relação aos
demais tratamentos. De acordo com os atributos avaliados, foi
observado que o aumento do PMF pela técnica R6 está
relacionado à redução do NF. Esse efeito também foi
verificado no uso da técnica R3.
Quando adotou R1, a produção de frutos da classe de
diâmetro grande (Prod G) foi reduzida. Essa redução também
foi observada em plantas conduzidas com 5 racemos (R4)
(Figura 3A). As técnicas de raleio R2, R3, R5 e R6
aumentaram a Prod G em 0,5 vezes em relação à média de R1
e R4. A produção de frutos médio (Prod M) e pequeno (Prod
P) foi maior quando se utilizou os manejos R1, R2 e R4, com
aumentos na ordem de 0,9 e 3,8 vezes, respectivamente para
Prod M e Prod P em relação à média de R3, R5 e R6. Com o
somatório da produção em classes de diâmetro, verificou-se
que o cultivo de plantas com 5 racemos (R4, R5 e R6) diminuiu
a produção total de frutos por planta (Prod T),
aproximadamente em 0,9 kg planta
-1
, em relação as demais
técnicas estudadas.
Figura 2. Diâmetro transversal médio dos frutos (DTM), longitudinal
(DLM), número de frutos por planta (NF), peso médio dos frutos
(PMF) de tomate em função de diferentes técnicas de raleio (R1, R2,
R3, R4, R5 e R6). Barras seguidas de letras iguais, se agrupam pelo
teste Scott-Knott (p<0,05).
Figure 2. Mean transversal diameter of fruits (MTD), longitudinal
(MLD), number of fruits per plant (NF), average weight of fruits
(AWF) as a function of different thinning techniques (R1, R2, R3 R4,
R5, and R6). Bars followed by equal letters are grouped by the Scott-
Knot test (p<0.05).
Figura 3. Produção de tomate por planta de acordo com a classe de
diâmetro (A) e frequência relativa de cada classe de diâmetro de
acordo com a produção total (Freq. Classe. Diâm.) (B) em função de
diferentes técnicas de raleio (R1, R2, R3, R4, R5 e R6). G: Classe de
diâmetro grande; M: Classe de diâmetro médio; P: classe de diâmetro
pequeno. Barras seguidas de letras iguais na mesma classe de
diâmetro, se agrupam pelo teste Scott-Knott (p<0,05).
Figure 3. Production of tomato per plant according to diameter class
(A) and relative frequency of each diameter class according to total
production (Freq. Classe Diam.) (B) as a function of different
thinning techniques (R1, R2, R3, R4, R5, and R6). G: Large diameter
class; M: Middle diameter class; P: small diameter class. Bars
Parca et al.
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
481
followed by equal letters in the same diameter class are grouped by
the Scott-Knott test (p <0.05).
Embora o manejo R6 tenha reduzido o NF (Figura 2) e a
Prod T (Figura 3A), essa técnica contribuiu para o aumento da
frequência relativa de frutos grande (FFG), com 86,2%,
portanto, maior do que as outras técnicas de raleio (Figura 3B).
Apesar da maior FFG pela técnica R6, a Prod G não se
diferenciou do R3, que apresentou maior Prod T do que R6.
Nas técnicas R1, R2 e R4 foi observado os menores valores de
FFG, porém as frequências relativas de frutos médios (FFM) e
pequenos (FFP) foram maiores do que R3, R5 e R6 (Figura
3B). R1, R2 e R4, apresentaram FFM e FFP de 39,4% e 8,8%,
correspondente a um incremento de 0,2 e 1,9 vezes em relação
aos demais raleios.
A análise de componentes principais foi capaz de sintetizar
os efeitos observados, apresentando, de forma multivariada, os
reflexos do raleio na produção e na qualidade morfológica de
frutos de tomate (Figura 4). Nessa análise, verificou-se que as
variáveis PMF, DTM, DLM e FFG foram inversamente
relacionadas com o NF. Isso demonstra que o aumento em
peso e tamanho dos frutos de tomate é favorecido pela redução
da quantidade de frutos por planta. A Prod T foi influenciada
pelo equilíbrio entre NF e Prod G, uma vez que essas variáveis
apresentaram vetores opostos e mais próximos à Prod T. Com
isso, observou-se a formação de dois grupos de respostas ao
uso do raleio: o primeiro grupo, constituído pelas técnicas R3,
R5 e R6, contribui para frutos mais pesados e de melhor
qualidade morfológica; e o segundo grupo, formado pelas
técnicas R1, R2 e R4, que favorece maior número de frutos,
mas de menor tamanho e peso.
Figura 4. Análise de componentes principais (ACP) para as variáveis
respostas, número de frutos por planta (NF), produção de frutos total
(Prod T), na classe grande (Prod G), médio (Prod M) e pequeno (Prod
P), peso médio dos frutos (PMF), diâmetro transversal médio (DTM),
diâmetro longitudinal médio (DLM) e frequência de frutos na classe
grande (FFG), classe médio (FFM), classe pequeno (FFP), e técnicas
de raleio: R1, R2, R3, R4, R5 e R6.
Figure 4. Principal component analysis (PCA) for the variables
responses, number of fruits per plant (NF), total fruit production (Prod
T), in the large class (Prod L), middle (Prod M) and small (Prod S),
average weight of fruits (AWF), mean transversal diameter (MTD),
mean longitudinal diameter (MLD) and fruit frequency in the large
class (FFL), middle class (FFM) and small class (FFS). The studied
thinning techniques: R1, R2, R3, R4, R5, and R6.
4. DISCUSSÃO
Os resultados encontrados no presente estudo mostram o
potencial de resposta ao raleio do tomateiro do grupo Santa
Cruz (Figura 2, 3 e 4), modificando os parâmetros
morfológicos relacionados a qualidade dos frutos. A qualidade
dos tomates colhidos é baseada em suas características
químicas, bioquímicas e morfológicas, e o incremento dessas
variáveis geram frutos com maior valor agregado
(GUIMARÃES et al., 2008; MATOS et al., 2012). O raleio de
frutos é uma técnica de fácil execução e quando empregadas
corretamente, aumentam a qualidade morfológica dos frutos
de tomate (AZEVEDO et al., 2010; MANTUR; PATIL, 2008;
PENGFEI et al., 2017; SHIRAHIGE et al., 2010).
O raleio aumenta a quantidade de radiação interceptada
pela planta e modifica a sua relação fonte/dreno, reduzindo a
competição por fotoassimilados entre frutos (BECKLES,
2012; LINS et al., 2013; MAX et al., 2016). A magnitude da
variação na relação fonte/dreno também é dependente da
cultivar e do grupo de tomate estudado (BECKLES, 2012). Li
et al. (2015) verificaram essa dependência genotípica do
tomateiro na relação fonte/dreno, que influencia linearmente o
teor de carboidratos nas folhas e o tamanho dos frutos.
As técnicas de raleio adotadas no presente estudo alteraram
a Prod G e as características morfológicas dos frutos (DLM,
DTM e PMF) (Figura 1, 2 e 3). Essa mudança na qualidade
morfológica do tomate está relacionada à natureza dos frutos,
em que são considerados drenos metabólicos de alta exigência.
A redução do número de frutos na planta modifica a relação
fonte/dreno e o tamanho e peso dos frutos produzidos;
contudo, esse efeito pode ser similar para diferentes técnicas
de raleio (BECKLES, 2012; DUARTE; PEIL, 2010; LINS et
al., 2013; MATSUDA et al., 2011; SHIRAHIGE et al., 2010),
como observado entre R3 e R6 (Figura 2, 3 e 4).
Além do raleio, outras técnicas podem ser utilizadas para
aumentar a qualidade morfológica de frutos de tomate, como
o uso de ácido giberélico (GA
3
). Ayub; Rezende (2010)
estudaram a aplicação de doses de GA
3
no tomate e
verificaram aumentos no DTM, DLM e PMF na ordem de 6,6,
6,5 e 16,3%, respectivamente, em relação ao tratamento sem
GA
3
. Entretanto, foi observado no presente trabalho que o uso
da técnica certa de raleio pode contribuir ainda mais para os
atributos morfológicos do fruto, uma vez que o R3 e R6
favoreceram aumento dio de 10,1, 9,6, e 31,7%,
respectivamente, para DTM, DLM e PMF em relação ao
cultivo sem raleio. Além disso, destaca-se que aplicação de
GA
3
apresenta algumas desvantagens, como maior custo e
necessidade de mão de obra mais qualificada; já o raleio possui
menor custo, maior facilidade de execução e ausência da
dependência de insumos, tendo maior aceitação pelos
produtores (MABOKO et al., 2011; MANTUR; PATIL, 2008;
SHIRAHIGE et al., 2010).
O efeito positivo do raleio na melhoria da qualidade e
produção de frutos de tomate, foi verificado por Shirahige et
al. (2010). Esses autores conduziram plantas de tomate do
grupo Santa Cruz com 8 racemos, mantendo 6 frutos por
racemo, e observaram incrementos médios de 5,4, 4,3, 5,5, e
5,9%, respectivamente, para a produtividade comercial, PMF,
DTM e DLM. Mantur; Patil (2008) também relataram a
importância do raleio para o aumento das características
produtivas e morfológicas do tomate, porém sem especificar a
quantidade de frutos remanescentes após o raleio.
Guimarães et al. (2008) mostraram que o aumento da
qualidade dos frutos pelo raleio depende de como essa prática
Características produtivas e morfológicas de frutos de tomate em resposta a sistemas de raleio
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
482
é efetuada e que determinadas técnicas de raleio podem o
apresentar o efeito esperado na produção e na qualidade
morfológica do fruto. Isso foi verificado no presente trabalho,
por meio da adoção das práticas R2 e R4 (Figura 2 e 3). No
estudo desenvolvido por Guimarães et al. (2008) não foi
verificado diferenças no teor de sólidos solúveis (TSS) e totais
(TST) no fruto pelo uso do raleio. Entretanto, Abdel-Razzak et
al. (2016) verificaram que a redução do número de frutos por
racemo, devido ao uso do raleio, aumentou o TSS, vitamina C,
acidez titulável, teor total de açúcares, sendo que esses efeitos
podem ser de até 17,1, 7,2, 9,0 e 19,5% respectivamente,
quando são mantidos 6 frutos por racemo. O aumento no teor
de açúcares no fruto de tomate também foi evidenciado por
Pengfei et al. (2017), quando utilizaram 8 ou 13 frutos por
racemo, melhorando o sabor do fruto. O efeito observado por
esses autores está intrinsecamente relacionado ao aumento da
partição de fotoassimilados das folhas para os frutos, o que
melhora sua qualidade bioquímica e sensorial.
A qualidade bioquímica em função de práticas de raleio
tem sido bem documentada, contudo, poucas avaliações na
qualidade morfológica são relatadas, o que está diretamente
relacionado ao interesse primário do produtor e do
consumidor. Assim, o presente estudo mostra que a faixa de
variação entre esses atributos morfológicos do fruto em função
do raleio foram de 60 a 68 mm para DLM, 63 a 69 mm para
DTM e 122,1 a 178,9 g fruto
-1
para PMF (Figura 2). Esses
resultados foram semelhantes ao encontrado por Shirahige et
al. (2010), que em resposta ao raleio obtiveram valores entre
56 a 65 mm, 61 a 79 mm e 106,2 a 150,3 g fruto
-1
,
respectivamente, para DLM, DTM e PMF. Desse modo,
constatou-se que o uso das técnicas R3 e R6 foram
responsáveis pelos maiores valores de PMF, DLM e DTM
(Figura 2), sendo superiores às medidas encontradas no estudo
realizado por Shirahige et al. (2010).
A técnica de raleio R6 mostrou um incremento relativo na
produção de frutos grandes, conforme observado pelo aumento
da Prod G e da FFG (Figura 3), entretanto, devido ao menor
NF e menor Prod M e Prod P, houve queda da Prod T. Essa
resposta causada pela técnica R6 foi similar ao relatado por
Abdel-Razzak et al. (2016), que com o raleio, mantendo 6
frutos de tomate por racemo, houve queda da Prod P e Prod M,
e incremento na Prod G e FFG, contudo, a Prod T mostrou
redução de 21,4% em relação ao cultivo sem o uso do raleio.
A competição entre frutos por fotoassimilados, resulta em
frutos de menor peso e tamanho (HESAMI et al., 2012; LINS
et al., 2013), esta relação negativa foi observada pelo uso das
técnicas R1 e R2 (Figura 2), que com o aumento do NF
diminuiu o PMF. Essa relação negativa entre NF e PMF
também foi relatada por Azevedo et al. (2010), que estudaram
plantas de tomate com diferentes números de hastes por planta.
Com os resultados de NF também foi possível verificar que
essa variável nem sempre guarda relação com a produção, uma
vez que o uso da técnica R3 diminui o número de frutos e
apresentou maior produção total, especialmente aqueles de
maior tamanho (Figura 2 e 3). Max et al (2016) conduzindo
plantas de tomate do grupo Santa Cruz com 5 frutos por
racemo, também observaram que com a redução do NF houve
aumento da qualidade morfológica dos frutos. No entanto, as
técnicas de raleio adotadas por Max et al. (2016), diminuíram
a produção total por planta.
Neste trabalho, verificou-se que a produção total de
tomates submetidos a diferentes práticas de raleio está
condicionada a um equilíbrio entre NF e atributos
morfológicos dos frutos (PMF, DLM e DTM) (Figura 4). Isso
demonstra que os frutos remanescentes do tipo de raleio
correto têm maior potencial de desenvolvimento, gerando
condições que propiciam maior qualidade morfológica dos
frutos. Para uma mesma classe de diâmetro, frutos que atinjam
maior tamanho e peso apresentam maior aceitação pelo
mercado consumidor, mas essa melhoria na qualidade do fruto
não deve reduzir a produtividade total (BECKLES, 2012;
MABOKO et al., 2008; MATOS et al., 2012; MONTE et al.,
2013). Essa condição foi alcançada neste estudo, com o uso da
técnica R3 na condução do tomateiro, que manteve a Prod T
similar ao R1 e, ainda aumentou Prod G, o que pode refletir
em aumento de rentabilidade devido ao maior preço pago pelos
frutos dessa classe.
Há carência de trabalhos na cultura do tomateiro do grupo
Santa Cruz que elucidem o impacto de diferentes técnicas de
raleio na produção e frequência relativa em cada classe de
diâmetro de frutos produzidos, bem como na sua qualidade
morfológica, concentrando a maioria dos trabalhos somente na
Prod T (MANTUR; PATIL, 2008; SHIRAHIGE et al., 2010).
Portanto, os resultados deste trabalho esclarecem e auxiliam
na tomada de decisão quanto ao uso do raleio, relacionando
aspectos produtivos e qualitativos de frutos de tomate, unindo-
os em classes de diâmetro. Além disso, este estudo fortalece a
importância do tipo de raleio a ser empregado no tomateiro,
para que alcance maior rentabilidade com a produção de
tomate.
5. CONCLUSÕES
O cultivo de plantas de tomate com 7 racemos, com 6
frutos por racemo até o 4º racemo e acima deste, mantendo 4
frutos por racemo (R3), se destaca entre as demais técnicas de
raleio por aliar alta produção e frutos de diâmetro transversal
e longitudinal maiores que 65 mm.
A produção de frutos grandes diminui com técnicas de
raleio que proporcionam mais de seis frutos por racemo,
enquanto plantas conduzidas com menos de sete racemos
reduz a produção de tomate.
6. AGRADECIMENTOS
Ao Instituto Federal Minas Gerais-campus Bambuí pelo
apoio financeiro, espaço sico e insumos essenciais para a
condução desse estudo
.
7. REFERÊNCIAS
ABDEL, H. A; WAHB-ALLAH, M.; IBRAHIM, A.;
ALENAZI, M.; ALSADON, A. et al. Response of cherry
tomato to irrigation levels and fruit pruning under
greenhouse conditions.
Journal of Agricultural Science
and Technology
, Tehran, v. 18, n. 10, p. 10911103, out.
2016. DOI: https://dx.doi.org/10.3923/ajcs.2013.275.285
AYUB, R. A.; REZENDE, B. L. A. Contribuição do ácido
giberélico no tamanho de frutos do tomateiro.
Biotemas
,
Florianopolis, v. 23, n. 4, p. 25-28, dez. 2010. DOI:
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n4p25
AZEVEDO, V. F.; ABBOUD, A. C. de S.; CARMO, M. G. F
do. Row spacing and pruning regimes on organically
grown cherry tomato.
Horticultura Brasileira
, Brasília v.
28, n. 4, p. 389-394, out./dez. 2010. DOI:
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362010000400002
BECKLES, D. M. Factors affecting the postharvest soluble
solids and sugar content of tomato (Solanum lycopersicum
Parca et al.
Nativa, Sinop, v. 7, n. 5, p. 478-483, set./out. 2019.
483
L.) fruit.
Postharvest Biology and Technology
,
Amsterdam, v. 63, n. 1, p. 129140, jan. 2012. DOI:
https://dx.doi.org/10.1016/j.postharvbio.2011.05.016
DUARTE, T. S.; PEIL, R. M. Relações fonte: dreno e
crescimento vegetativo do meloeiro.
Horticultura
Brasileira
, v. 28, n. 3, p. 271-276, jul./set. 2010. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362010000300005
ENGELS, C.; KIRKBY, E.; WHITE, P. Mineral nutrition,
yield and sourcesink relationships. In: MARSCHNER, P.
Marschner's mineral nutrition of higher plants
(Third
Edition)
. Cambridge: Elsevier/Academic Press, 2012, p.
85-133.
FERREIRA, E. B.; CAVALCANTI, P. P. NOGUEIRA, D. A.
ExpDes.pt: Experimental Designs pacakge
(Portuguese). R package version 1.1.2
. 2013. Disponível
em: <http://CRAN.R-project.org/package=ExpDes.pt.>.
Acesso em: 30 Jan 2018.
FILGUEIRA, F. A. R.; OBEID, P. C.; MORAIS, H. J.;
SANTOS, W. V.; BARBOSA, V. Tomate. In: RIBEIRO,
A. C.; GUIMARÃES, P. T. G; ALVAREZ V., V. H.
Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes
em Minas Gerais, 5ª Aproximação
. Viçosa: Comissão de
Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999. p.
207-208.
GUIMARÃES, M. A.; SILVA, D. J. H.; FONTES, P. C. R.;
MATTEDI, A. P. Produtividade e sabor dos frutos de
tomate do grupo salada em função de podas.
Bioscience
Journal
, Uberlandia, v. 24, n. 1, p. 32-38, jan./mar. 2008.
HESAMI, A.; KHORAMI, S. S.; HOSSEINI, S. S. Effect of
shoot pruning and flower thinning on quality and quantity
of semi-determinate tomato (Lycopersicon esculentum
Mill.).
Notulae Scientia Biologicae
, Cluj-Napoca, v. 4, n.
1, p. 108-11, jan. 2012. DOI:
https://dx.doi.org/10.15835/nsb417179
LI, T.; HEUVELINK, E.; MARCELLIS, L. F. M. Quantifying
the source sink balance and carbohydrate contente in three
tomato cultivars.
Frontiers in Plant Science
, v. 6, n. 416,
p. 1-10, jun. 2015. DOI:
https://dx.doi.org/10.3389/fpls.2015.00416
LINS, H. A.; QUEIROGA, R. C. F.; PEREIRA, A. M.;
SILVA, G. D.; ALBUQUERQUE, J. R. T. Produtividade
e qualidade de frutos de melancia em função de alterações
na relação fonte-dreno.
Revista Verde
, Mossoró, v.8, n.3,
p. 143-149, jul./set. 2013.
MABOKO, M. M.; PLOOY, C. P.; CHILOANE, S. Effect of
plant population, fruit and stem pruning on yield and
quality of hydroponically grown tomato.
African Journal
of Agricultural Research
, v.6, n.22, p.51445148, 2011.
MANTUR, S. M.; PATIL, S. R. Influence of spacing and
pruning on yield of tomato grown under shade house.
Karnataka Journal of Agricultural Sciences
, Dharwad,
v. 21, n. 1, p. 97-98, jan./mar. 2008.
MAPA_MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO.
Norma de identidade, qualidade,
acondicionamento, embalagem e apresentação do
tomate
. 1995. Disponível em:
<http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/det
alhaAto.do?method=visualizarAtoPortalMapa&chave=19
20192566>. Acesso em: 30 Jan 2018.
MATOS, E. S.; SHIRAHIGE, F. H.; MELO, P. C. T. de.
Desempenho de híbridos de tomate de crescimento
indeterminado em função de sistemas de condução de
plantas.
Horticultura Brasileira
, Brasília, v. 30, n. 2, p.
240-245, abr./jun. 2012. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362012000200010
MATSUDA, R.; SUZUKI, K.; NAKANO, A.; HIGASHIDE,
T.; TAKAICHI, M. Responses of leaf photosynthesis and
plant growth to altered sourcesink balance in a Japanese
and a Dutch tomato cultivar.
Scientia Horticulturae
,
Amsterdam, v. 127, n. 4, p. 520-527, fev. 2011. DOI:
https://dx.doi.org/10.1016/j.scienta.2010.12.008
MAX, J. F. J.; SCHMIDT, L.; MUTWIWA, U. N.; KAHLEN,
K. Effects of shoot pruning and inflorescence thinning on
plant growth, yield and fruit quality of greenhouse
tomatoes in a tropical climate.
Journal of Agriculture
and Rural Development in the Tropics and Subtropics
(JARTS)
, Leipzig, v.117, n. 1, p. 45-56, jan./mar. 2016.
MONTE, J. A.; CARVALHO, D. F.; MEDICI, L. O.; SILVA,
L. D. B.; PIMENTEL, C. Growth analysis and yield of
tomato crop under different irrigation depths.
Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
,
Jaboticabal, v. 17, n. 9, p. 926-931, set. 2013. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-43662013000900003
OKSANEN, J.; BLANCHET, F. G.; FRIENDLY, M.;
KINDT, R.; LEGENDRE, P.; MCGLINN, D.; MINCHIN,
P. R.; O'HARA, R. B.; SIMPSON, G. L.; SOLYMOS, P.;
STEVENS, M. H. H.; SZOECS, E.; WAGNER, H.
Vegan:Community Ecology Package. R package
version 2.4-3
. 2017. Disponível em: <https://CRAN.R-
project.org/package=vegan>. Acesso em: 30 Jan 2018.
PENGFEI, Z.; YANYAN, D.; MASATERU, S.; NATSUMI,
M.; KENGO, I. Interactions of Salinity Stress and Flower
Thinning on Tomato Growth, Yield, and Water Use
Efficiency.
Communications in Soil Science and Plant
Analysis
, New York, v. 48, n. 22, p. 2601-2611, 2017.
DOI: https://dx.doi.org/10.1080/00103624.2017.1411508
R CORE TEAM.
R: A language and environment for
statistical computing
. 2018. Disponível em:
<https://www.R-project.org/>. Acesso em: 30 Jan 2018.
RODRÍGUEZ-MENDOZA, M. N.; BACA-CASTILLO, G.;
GARCÍA-CUÉ, J. L.; URRIETA-VELÁZQUEZ, J. A.
Aclareo de frutos y aspersiones foliares de calcio y miel de
abeja sobre la calidad de tomate tipo costilla.
Revista
Fitotecnia Mexicana
, v. 38, n. 2, p.197-204, 2015.
SCHMIDT, J.; MENEGHELLI, C. M.; KRAUSE, M. R.;
HELL, M. V.; OLIVEIRA, M. L.; COLOMBO, J. N.;
HADDADE, I. R. Desempenho do tomateiro em sistema
de tutoramento vertical em espiral conduzido com uma ou
duas hastes.
Nativa
, Sinop, v. 6, n. 4, p. 338-344, jul./ago.
2018. DOI: http://dx.doi.org/10.31413/nativa.v6i4.5443
SHIRAHIGE, F. H.; MELO, A. M. T.; PURQUERIO, L. F.
V.; CARVALHO, C. R. L.; MELO, P. C. T. Produtividade
e qualidade de tomates Santa Cruz e Italiano em função do
raleio de frutos.
Horticultura Brasileira
, Brasília, v. 28,
n. 3, p. 292-298, jul./set. 2010.
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362010000300009
SILVA, P. A.; RABELO, J. S.; GUIMARÃES, M. A.; SILVA,
J. C. V.; OLIVEIRA, L. S. C. Sistemas de condução na
produção comercial de tomate “cereja”.
Nativa
, Sinop, v.
5, n. 5, p. 316-319, set./out. 2017. DOI:
http://dx.doi.org/10.5935/2318-7670.v05n05a03
SOWLEY, E. N. K.; DAMBA, Y. Influence of staking and
pruning on growth and yield of tomato in the Guinea
Savannah Zone of Ghana
. International Journal of
Scientific and Technology Research
, Paris, v. 2, n. 12, p.
103-108, dez. 2013.
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
Article
Full-text available
En la producción de tomate (Solanum licopersicum L.) existen alternativas de manejo ecológico y económico para incrementar el rendimiento, sabor, vida de anaquel y propiedades nutraceúticas que dan valor agregado a la calidad de fruto. El objetivo de la presente investigación fue determinar el efecto del aclareo de racimos y aspersiones foliares de Ca y miel de abeja a 2 % sobre la calidad de frutos de tomate tipo costilla selección Starmex 2. La investigación se realizó en un invernadero, bajo un diseño de bloques completos al azar con arreglo factorial 23 de los tratamientos: dos dosis de calcio (0 y 350 mg L-1), dos niveles de miel de abeja (0 y 2 % p/p) y dos niveles de aclareo de frutos (con y sin), con cuatro repeticiones. Los frutos se cosecharon maduros y en ellos se registró el peso fresco, el diámetro ecuatorial, el número de costillas y sépalos, la acidez titulable, los sólidos solubles totales (°Brix), la concentración de Ca, y las de licopeno y de vitamina C. El número de costillas aumentó (P ≤ 0.05) por el efecto interactivo del aclareo y las aspersiones de calcio. Asimismo el peso del fruto se incrementó por el efecto separado del aclareo y las aspersiones de miel. El diámetro ecuatorial y el número de sépalos del fruto aumentaron (P ≤ 0.05) con el aclareo y las aspersiones foliares de calcio. En las variables de calidad, solamente hubo efecto en los sólidos solubles (°Brix), acidez titulable y vitamina C; que aumentaron por la interacción de Ca y miel de abeja.
Article
Full-text available
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade agroeconômica do tomateiro em sistema de tutoramento vertical em espiral conduzido com uma ou duas hastes por planta. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema fatorial 3x2, com quatro repetições, sendo avaliados três métodos de tutoramento: espiral, mexicano e estacas de bambu individuais na vertical e dois sistemas de condução: com uma haste e duas hastes por planta. Avaliou-se a produção de frutos por planta, diâmetro dos frutos, distribuição do número de frutos por classe de tamanho, altura das plantas e de inserção do primeiro cacho e o custo de produção. O método de tutoramento em espiral apresentou produção de frutos por planta semelhante ao método com bambu e superior ao mexicano. Quando as plantas foram conduzidas com uma haste, o diâmetro de frutos obtido no método em espiral foi superior ao método mexicano, entretanto, não diferiu do método com bambu. A receita líquida obtida no método em espiral foi superior à do método mexicano e inferior a do método com bambu. O tutoramento bambu vertical apresenta maior rentabilidade econômica quando comparado aos métodos espiral e mexicano. O tutoramento em espiral pode substituir o tutoramento mexicano, pois apresenta maior rentabilidade, credenciando-se como um novo método de tutoramento para o cultivo de tomate de crescimento indeterminado. Palavras-chave: Lycopersicon esculentum Mill, sistema de condução, crescimento indeterminado. TOMATO PERFORMANCE IN VERTICAL TUNA SYSTEM IN SPIRAL CONDUCTED WITH ONE OR TWO HASTES ABSTRACT: The current study aims to evaluate the agroeconomic viability of the tomato in a spiral vertical steerage system conducted with one or two stems per plant. The experimental design was in a randomized block with a 3x2 factorial, with four replications, and three tutoring methods were evaluated: spiral, Mexican and individual bamboo stakes vertically and two systems of conduction: with oneortwo stems per plant. Fruit production per plant, fruit diameter, number of fruits per size class, height of plants and insertion of the first cluster and the cost of production were evaluated. The spiral tutoring method showed fruit production per plant similar to the method with bamboo and superior to the Mexican one. When the plants were conducted with a stem, the fruit diameter obtained in the spiral method was superior to the Mexican method, however, did not differ from the method with bamboo. The net revenue obtained in the spiral method was higher than the Mexican method and lower than the method with bamboo. The vertical bamboo tufting presents greater economic profitability when compared to the spiral and Mexican methods. The spiral tutoring can replace the Mexican tutoring, since it presents greater profitability, being accredited as a new method of tutoring for the cultivation of undetermined growth tomato. Keywords: Lycopersicon esculentum Mill, driving system, indeterminate growth.
Article
Full-text available
There are many constraints of space, light and availability of fruits to harvest in tomatoes greenhouse. Therefore, two experiments were carried out to determine the effect of shoot pruning and flower thinning on quality and quantity of fruits of semi-determinate tomato in a greenhouse of the Faculty of Agriculture and Natural Resources, Persian Gulf University of Bushehr. Experimental design was randomized complete block designs in which the effect of shoot pruning (single branch pruning, double branch pruning, pyramidal pruning and control) or flower thinning (Cluster with 4 and 5 remained flowers and control) were studied separately. Results showed that, leaf area and plants yield were higher in treatments which were pruned than control. Yields from pyramidal pruning and cluster thinning with 5 remaining flowers were significantly higher than other treatments. On the other hand, qualitative study identified that pyramidal pruning increases vitamin C in fruits, but had no significant effect on total soluble solids.
Article
Full-text available
This study was conducted to investigate the effects of salinity stress and flower number on growth, yield, water use efficiency (WUE), and fruit quality of cherry tomatoes cultivated under soilless conditions. The experiment was conducted in a plastic house (5-m wide × 11-m long) located in Gifu University. The seedlings were transplanted in a randomized complete block design with six plants per treatment (NT1 and ST1 were with four plants), giving a total of 44 plants in 22 pots (two plants per pot). Two different salinity levels [no-salinity and salinity with electrical conductivity: 0.8 and 3.0 dS m⁻¹, respectively] and four flower number treatments (8, 13, 18, and free per truss) were investigated in the experiment. The results showed that salinity stress negatively affected tomato growth, yield, and marketable yield, but improved tomato fruit quality. The number of flowers had no effect on tomato growth variables and WUE, but the yield significantly increased with increasing flower number. However, the fruit quality was decreased with increased flower number. A reasonable control for fruit load can increase marketable yield in commercial cultivation. Under salinity stress conditions, properly increasing the number of flowers can avoid yield reduction.
Article
Full-text available
Tomato, an important fruit vegetable used in almost every meal in all homes, chops bars and restaurants to create appetite and taste. It has the potential of becoming a corner stone in alleviating poverty of smallholder farmers in Ghana especially Northern Ghana but its production results in low yield due small size and rotten tomato fruits at harvest. Higher yields can be realized when famers adopt best agronomic practices to enhance yield to match consumption demand of the 'Red Gold'. This research was therefore carried out in the Northern Region of Ghana, the second largest tomato growing region after the Upper East Region, to determine the effect of staking and pruning on the growth and yield of tomato. It is equip tomato farmers in the Savannah Ecological zone of Ghana with best agronomic practices to among other things increase marketable yield of tomato. Three cultivars of tomato namely, local, F1 titao, and Pectomech were used. The experiment was a 2*2*3 factorial with 12 treatments each replicated 3 times. The factors were pruning, staking and variety. These were laid in a randomized complete block design. The study measured seven parameters which included fruit yield, plant height, and number of branches, days to flowering, number of flowers, and number of fruits, dry matter and fruit yield. The results of the experiment showed that the all the parameters were cultivar dependent except fruit yield. Pruning affected plant height negatively and unstaked-unpruned plants were significantly higher than unstaked-pruned and staked – pruned plants. Staking did not show significant differences among treatments. At harvest, unstaked-unpruned and staked-unpruned plants indicated higher number of fruits per plant with small fruit size as compared to the other plants. Stake-prune and unstake-prune plants few number of fruit per plant but fruits size bigger than staked-unpruned and unstaked – unpruned. The local cultivar ripped earlier than F1 titao and pectomech cultivars. Marketable fruit yield was obtained in staked-pruned of local and F1 titao cultivars similar to staked-unpruned. The study concluded that the effect of staking and pruning on growth and yield of tomato was cultivar depended. Staking and pruning gave clean and bigger fruits with an increase in total marketable fruit yield by weight. The study therefore recommends that tomato farmers should adopt staking and pruning to obtain higher marketable yields that will fetch them good prices but must be guided in their cultivar selection.
Article
Full-text available
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n4p25 Com o objetivo de avaliar o comportamento de frutos de tomateiro submetidos a concentrações crescentes de ácido giberélico (GA3), implantou-se um ensaio no município de Irati-PR, em uma área comercial de tomate cv. Fanny, em setembro e conduzido em sistema de cerca cruzada com uma haste por planta. Os tratamentos utilizados foram: 0, 30, 60, 90 e 120ppm de GA3, aplicados quando o diâmetro dos primeiros frutos do segundo cacho atingiu aproximadamente 10mm. Na colheita, quando os frutos apresentavam 30% a 50% de cor vermelha, foram avaliados a massa fresca, comprimento, diâmetros longitudinal e transversal do fruto. A aplicação de 120ppm de GA3 proporcionou máxima massa fresca e dimensões de frutos de tomate cv. Fanny.
Article
Full-text available
The combined effects of shoot pruning (one or two stems) and inflorescence thinning (five or ten flowers per inflorescence) on greenhouse tomato yield and fruit quality were studied during the dry season (DS) and rainy season (RS) in Central Thailand. Poor fruit set, development of undersized (mostly parthenocarpic) fruits, as well as the physiological disorders blossom-end rot (BER) and fruit cracking (FC) turned out to be the prevailing causes deteriorating fruit yield and quality. The proportion of marketable fruits was less than 10 % in the RS and around 65 % in the DS. In both seasons, total yield was significantly increased when plants were cultivated with two stems, resulting in higher marketable yields only in the DS. While the fraction of undersized fruits was increased in both seasons when plants were grown with a secondary stem, the proportions of BER and FC were significantly reduced. Restricting the number of flowers per inflorescence invariably resulted in reduced total yield. However, in neither season did fruit load considerably affect quantity or proportion of the marketable yield fraction. Inflorescence thinning tended to promote BER and FC, an effect which was only significant for BER in the RS. In conclusion, for greenhouse tomato production under climate conditions as they are prevalent in Central Thailand, the cultivation with two stems appears to be highly recommendable whereas the measures to control fruit load tested in this study did not proof to be advisable.
Article
RESUMO: A alta produtividade do tomateiro depende de componentes de rendimento como massa e número de frutos, que no geral são influenciados pelo número de hastes e cachos por plantas. Com base no exposto, objetivou-se com esse estudo identificar o sistema de condução (número de hastes e cachos) que permita obter maior produtividade de frutos comercializáveis na mesorregião do Alto Solimões, Amazonas. Para isso, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, com a cultivar Isla 261, no delineamento inteiramente casualizado com seis repetições. Os tratamentos foram combinações de números de hastes por planta (um a quatro) e números de cachos por haste (um a três). Observou-se que plantas conduzidas com três cachos, independentemente do número de hastes e com dois cachos com duas, três e quatro hastes, apresentaram precocidade na produção de frutos. Os maiores valores de massa, diâmetro e comprimento médio de frutos foram encontrados em plantas conduzidas com uma haste e um ou dois cachos por haste. Contudo, o sistema de condução composto de quatro hastes com três cachos por haste, proporcionou melhor produtividade, 681,25 g por planta, nas condições edafoclimáticas de realização do cultivo. Palavras-chave: Mesorregião do Alto Solimões, número de hastes e cachos, relação fonte-dreno, Solanum lycopersicon var. cerasiforme. ABSTRACT: The high productivity of tomato depends on yield components such as mass and number of fruits, which are generally influenced by the number of stems and bunches per plant. In this sense, the objective of this study was to identify the conduction system (number of stems and bunches) that allows to obtain greater productivity of marketable fruits in the mesoregion of Alto Solimões, Amazonas. For this purpose, an experiment was carried out in a protected environment, with Isla 261 cultivar, in a completely randomized design with six replicates. The treatments were the arranged of stems numbers per plant (one to four) and number of bunches per stem (one to three). It was observed that the plants with three bunches, independently of the number of stems and with two bunches with two, three and four stems, showed precocity in fruit production. The highest values of mass, diameter and average length of fruits were found in plants with one stem and one or two bunches per stem. However, the treatment with four stems and three bunches per stem provided higher productivity, 681.25 g per plant, under the edaphoclimatic conditions of cultivation. Keywords: Mesoregion of Alto Solimões, number of stems and bunches, source-drain relationship, Solanum lycopersicon var. cerasiforme.
Article
A greenhouse study was conducted to evaluate the response of cherry tomato cultivar Dulcito RZ to different irrigation levels and fruit pruning treatments. Treatments were three irrigation levels [50, 75, and 100%, based on the crop Evapotranspiration (ETc)], and three fruit pruning treatments (6, 8, and 10 fruits truss-1). Results showed that the highest irrigation level (100% ETc) increased fruit weight and size, and total and marketable yield. However, water stress treatment (50% ETc) increased fruit quality traits (total soluble solids, titratable acidity, vitamin C, and total sugars). Plants pruned to 6 fruits truss-1 yielded a heavier and larger fruit size, while unpruned plants had smaller fruit size with a significant increase in total and marketable yield due to increased number of fruits plant-1. The increased incidence of fruit cracking with lower fruit load (6 fruits truss-1) or with higher irrigation level (100% ETc) were related with the larger fruit size. The 50% ETc and full fruits truss-1 (zero fruit pruning) treatments caused the highest values of irrigation water use efficiency (25.6-25.8 and 29.9-30.4 kg m-3, respectively). To maximize marketable yield of cherry tomato and conserving irrigation water, it is recommended to apply 10 fruits truss-1 pruning treatment along with the medium irrigation water level (75% ETc) under greenhouse conditions.