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Morbilidade psicológica nos familiares de doentes com cancro terminal: Prevalência e preditores

Authors:
MORBILIDADE PSICOLÓGICA NOS FAMILIARES
DE DOENTES COM CANCRO TERMINAL
Prevalência e Preditores
Vivianne D. Oliveira, Neide P. Areia, Sofia Major, Luciana Sotero, Ana P. Relvas
XII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PSICOLOGIA HOSPITALAR
1.
Introdução
3
A TRAJETÓRIA DA MORTE EM CONTEXTO FAMILIAR
Diagnóstico de uma
doença grave Morte
Fase
terminal
Luto post mortem
Tempo
A forma como a fase terminal da doença é
experienciada pode facilitar ou complicar a
resolução do luto post mortem.
IMPACTOS E DESAFIOS IMPOSTOS À FAMÍLIA
A FASE TERMINAL NA FAMÍLIA
Prestar cuidados ao doente terminal que, nesta fase, tende a apresentar sintomatologia
altamente complexa e difícil de manejar sobrecarga e burnout do cuidador
“Dizer adeus”, resolver assuntos inacabados
Fase de reorganização do sistema familiar (e.g., redistribuição de papéis e funções)
A nível emocional parece ser comum a experiência de:
oLUTO ANTECIPATÓRIO
oMORBILIDADE PSICOLÓGICA 4
A iminência da morte de um membro do sistema familiar é uma das crises mais
complexas e difíceis que a família deve enfrentar
Qual a prevalência e preditores de
respostas emocionais desajustadas?
2.
Metodologia
6
Amostra Variáveis e Instrumentos de medida
Análise Estatística
PREVALÊNCIA: Estatísticas descritivas e de frequência
PREDITORES: Modelos de Equações Estruturais (Modelos de
regressão linear)
VDs
Ansiedade, Depressão, Somatização e Distress (BSI)
Luto Antecipatório (MM-CGI-SF)
Preditores
Funcionamento Familiar (SCORE-15)
Satisfação das Necessidades (FIN)
Variáveis demográficas (Idade, Sexo, Formação)
Variáveis relacionadas com a prestação de cuidados
(Papel, Tempo, Contexto)
Relação com o paciente (Cônjuge, Filho)
QSD
N = 112
17,9 % 82,1 %
IDADE
M=44,45, DP=15,32
S/ Ensino Superior: 63,4%
C/ Ensino Superior: 36,6
Recolha em 3
Unidades de
Cuidados
Paliativos
Cônjuge: 19,6%
Filho: 37,5%
Outra: 42,9%
Cuidador Principal: 46,4%
Não cuidador: 53,6%
Internamento: 44,6%
Domicílio: 44,6%
3.
Resultados
Prevalência da
Morbilidade Psicológica
66 % DISTRESS
69 % DEPRESSÃO
72 % ANSIEDADE
51 % SOMATIZAÇÃO
26 % LUTO ANTECIPATÓRIO MÓRBIDO
8
PREVALÊNCIA ALARMANTE DE MORBILIDADE PSICOLÓGICA
Preditores da Morbilidade Psicológica
9
Morbilidade Psicológica
Funcionamiento
Familiar
Necessidades
Sexo
Funcionamento não
adaptativo/
disfuncional
Depressão(β= 0.35***)
Ansiedade(β= 0.29**)
Distress (β= 0.31***)
Luto(β= 0.34***)
Necessidades não
satisfeitas pelos
profissionais de saúde
Depressão(β= 0.30**)
Ansiedade(β= 0.32***)
Distress (β= 0.24*)
Luto(β= 0.21*)
Mulheres
Depressão(β= - 0.25**)
Ansiedade(β= - 0.25**)
Somatização (β= - 0.27**)
Distress (β= - 0.29**)
Cuidadores
Luto(β= - 0.34**)
Conjuges
Luto(β= 0.30**)
Indivíduos mais velhos
Luto(β= 0.24*)
Preditores da Morbilidade Psicológica
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Morbilidade Psicológica
Funcionamiento
Familiar
Necessidades
Sexo
Funcionamento não
adaptativo/
disfuncional
Depressão(β= 0.35***)
Ansiedade(β= 0.29**)
Distress (β= 0.31***)
Luto(β= 0.34***)
Necessidades não
satisfeitas pelos
profissionais de saúde
Depressão(β= 0.30**)
Ansiedade(β= 0.32***)
Distress (β= 0.24*)
Luto(β= 0.21*)
Mulheres
Depressão(β= - 0.25**)
Ansiedade(β= - 0.25**)
Somatização (β= - 0.27**)
Distress (β= - 0.29**)
Cuidadores
Luto(β= - 0.34**)
Conjuges
Luto(β= 0.30**)
Indivíduos mais velhos
Luto(β= 0.24*)
4.
Discussão e
Conclusões
Want big impact?
Use big image.
12
Paradigma vigente.
O indivíduo como unidade de cuidados.
PERSPETIVA INDIVIDUAL
Perpetiva relacional, circular e recursiva.
O sistema como unidade de cuidados.
PERSPETIVA SISTÉMICA
Mudar de paradigma para responder às necessidades
dos familiares
Want big impact?
Use big image.
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Paradigma vigente.
O indivíduo como unidade de cuidados.
PERSPETIVA INDIVIDUAL
Perpetiva relacional, circular e recursiva.
O sistema como unidade de cuidados.
PERSPETIVA SISTÉMICA
Mudar de paradigma para responder às necessidades
dos familiares
“A doença pode ser minha, mas a
tragédia é deles.”
in “Third star” (filme, 2010)
14
15
Obrigada!
Questões?
viviannediaso@gmail.com
areia.neide@gmail.com
Article
Esse trabalho investiga o fenômeno do Luto Antecipatório, um processo adaptativo que ocorre antes da perda efetiva e se enquadra no luto, manifestando sintomas semelhantes ao luto convencional. Ele é influenciado por fatores psicológicos individuais, interações com pacientes terminais e dinâmicas familiares e sociais. O objetivo é analisar a importância do acompanhamento terapêutico no luto antecipatório, tanto para pacientes quanto para familiares, no contexto da psicologia clínica. Utilizou-se uma metodologia qualitativa baseada em revisão bibliográfica, sintetizando conhecimentos existentes e identificando lacunas na literatura. A busca incluiu bases como PubMed, PsycInfo, Scielo e Google Acadêmico, abrangendo publicações dos últimos 10 anos, com critérios de inclusão e exclusão. A discussão destaca a complexidade do luto antecipatório, a importância de compreender os processos individuais e familiares, além de estratégias terapêuticas para promover adaptação e enfrentamento saudável da perda iminente. Os resultados evidenciam a relevância do acompanhamento terapêutico, mostrando a eficácia das intervenções psicológicas em mitigar o sofrimento e promover resiliência emocional. Foram comparadas às teorias e modelos existentes, identificando padrões, divergências e lacunas, e discutidas as implicações práticas para profissionais de saúde mental. A revisão bibliográfica permitiu recomendar práticas clínicas baseadas em evidências, além de identificar padrões comuns de reação e ajustamento no luto antecipatório, oferecendo percepções para práticas mais eficazes.
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