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Abstract
O cinema tem sido, desde as primeiras décadas do séc. XX, um poderoso construtor de consciência histórica. Embora sejam declaradamente fictícios, os filmes elaboram a visão que se tem dos tempos retratados, constrói duradouras impressões do passado, elaboradas a despeito da história ensinada na escola ou nos livros. Nessa perspectiva, Deuses do Egito (2016) exibe uma imagem do Egito repleta de elementos imperialistas e racistas, que precisam ser debatidos pelos profissionais de história.
Este artigo pretende discutir as possibilidadesde uma história das mulheres eda família voltada à educação escolar.Nesse sentido, o texto foi dividido emduas partes. Na primeira, o objetivocentral é levantar questões historiográficase relativas às fontes, que permitamdiscutir o conceito de gênero e de umahistória das mulheres e da família naGrécia Antiga. Na segunda parte, o artigoapresenta uma proposta de percursostemáticos e intervenções didáticas quepermitam aos docentes refletirem e estruturaremconjuntos de aulas que tratemde uma mesma temática e problemahistórico. Por fim, de acordo comteorias atinentes ao desenvolvimento dopensamento histórico, pretende-seapresentar possibilidades do ensino deuma História Antiga crítica, voltada àstensões e dinâmicas do mundo atual.
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