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A relação entre habilidades sociais e análise do comportamento: história e atualidades

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Abstract

O objetivo deste capítulo é apresentar informações sobre a história e o desenvolvimento do campo teórico-prático e de pesquisa das habilidades sociais em sua relação com a Análise do Comportamento (AC)2. Com base na análise de vários textos teóricos e empíricos produzidos especialmente a partir da década de 1970, é enfatizado que essa relação ocorreu em mão dupla: de um lado, a contribuição da AC na constituição do campo teórico prático das habilidades sociais, incluindo a adoção de técnicas comportamentais no Treinamento de Habilidades Sociais; de outro, a contribuição do movimento do Treinamento de Habilidades Sociais ao desenvolvimento inicial da Análise Comportamental Aplicada, em particular, da Terapia Comportamental. Nesse sentido, descreve-se a fase inicial da constituição do campo das habilidades sociais, com ênfase na aplicação do THS sob a perspectiva da AC, esclarecendo a relação entre os movimentos das habilidades sociais e do treinamento assertivo, seguido de questões relacionadas a seu estatuto atual e trajetória de inserção na Psicologia em nosso país.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Conceitos e aplicações a processos educativos,
clínicos e organizacionais
Universidade
Estadual de Londrina
Organizadores
Nádia Kienen
Silvia Regina de Souza Arrabal Gil
Josiane Cecília Luzia
Jonas Gamba
Como citar este capítulo (APA)
Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2018). A relação entre habilidades sociais e análise
do comportamento: história e atualidades. In: N. Kienen, S. R. de S. A. Gil, J. C.
Luzia, & J. Gamba (Orgs). Análise do comportamento: conceitos e aplicações a
processos educativos clínicos e organizacionais (pp. 39-53) Londrina: UEL, 2018
(ISBN 978-85-7846-537-7). Livro eletrônico disponível em
http://www.uel.br/pos/pgac/publicacoes/
1
Almir Del Prette
Universidade Federal de São Carlos
Zilda A. P. Del Prette
Universidade Federal de São Carlos
O objetivo deste capítulo é apresentar informações sobre a história e o desenvolvimento do campo
teórico-prático e de pesquisa das habilidades sociais em sua relação com a Análise do Comportamento
(AC)2. Com base na análise de vários textos teóricos e empíricos produzidos especialmente a partir da
década de 1970, é enfatizado que essa relação ocorreu em mão dupla: de um lado, a contribuição da
AC na constituição do campo teórico prático das habilidades sociais, incluindo a adoção de técnicas
comportamentais no Treinamento de Habilidades Sociais; de outro, a contribuição do movimento do
Treinamento de Habilidades Sociais ao desenvolvimento inicial da Análise Comportamental Aplicada, em
particular, da Terapia Comportamental. Nesse sentido, descreve-se a fase inicial da constituição do campo
das habilidades sociais, com ênfase na aplicação do THS sob a perspectiva da AC, esclarecendo a relação
entre os movimentos das habilidades sociais e do treinamento assertivo, seguido de questões relacionadas a
seu estatuto atual e trajetória de inserção na Psicologia em nosso país.
História passada
O campo teórico-prático e de pesquisa das habilidades sociais teve seu início na Inglaterra, próximo dos
anos de 1970, na Universidade de Oxford, com Michael Argyle (Argyle, 1967/1978, 1969) e pesquisadores
associados (Argyle & Kendon, 1967; Argyle, Bryant & Trower, 1974). O interesse de Argyle pelas interações
sociais é anterior, desde a década de 1960, quando utilizou, pela primeira vez, os conceitos do campo das
habilidades sociais, ainda em formação. Entretanto, conforme Kelly (2002, p. 175), com frequência os termos
treinamento de habilidades sociais e treinamento assertivo foram utilizados como equivalentes. Com o
objetivo de dirimir qualquer dúvida sobre isso, pode-se armar que esses movimentos são independentes
e, segundo Hargie, Saunders e Dickson (1981/1994), os termos habilidades sociais e treinamento de
habilidades sociais foram adotados antes que os conceitos de assertividade e treinamento assertivo tivessem
sido completamente denidos.
Mesmo considerando a concomitância temporal, os movimentos das habilidades sociais e do
treinamento assertivo se iniciaram independentes quanto aos países, respectivamente Inglaterra e Estados
Unidos e, também, em relação aos seus objetos. O Treinamento Assertivo (TA) se referia, e ainda se
refere, exclusivamente a classes e subclasses de comportamentos assertivos que se opõem, por um lado, a
comportamentos indicativos de passividade e, por outro, de agressividade (Lange & Jakubowski, 1976; Wolpe,
1976; Wolpe & Lazarus, 1966). Do campo das habilidades sociais derivou-se o Treinamento de Habilidades
Sociais (THS), cuja abrangência incluía, inicialmente, classes de habilidades sociais amplas como, por
exemplo, dar aulas (Argyle, 1967/1978) e coordenar grupo (Hargie, Saunders e Dickson 1981/1994), bem
como subclasses relacionadas à civilidade (cumprimentar, apresentar-se, agradecer etc.), comunicação em
geral (fazer e responder perguntas, graticar, manter conversação etc.), expressão de sentimentos positivos,
além das assertivas (fazer e recusar pedidos, lidar com críticas, discordar etc.).
A relação entre habilidades sociais e análise do
comportamento: história e atualidades 1
1 Endereço para
correspondência:
zdprette@ufscar.br
2 O termo Análise
do Comportamento
engloba, neste texto, as
expressões correntes
como, por exemplo,
“análise experimental
do comportamento,
“análise funcional do
comportamento” e
outras designações
assemelhadas desde
que derivadas dos
princípios operantes
formulados por Skinner
e pesquisadores
associados (Catania,
1968/1975; Skinner,
1953/1967; 1957/1978;
1974/2006;).
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
O TA continua sendo utilizado, como terapia principal ou como coadjuvante de outras intervenções,
quando a avaliação diagnóstica aponta para décits especícos em habilidades assertivas. No caso de
diculdades em assertividade, associadas a outras classes de habilidades sociais, a opção preferencial tem
sido para o emprego do THS (Bornstein, Bellack & Hersen, 1977), inclusive na educação infantil (ver
Dowd & Tierney, 2005). O TA, desenvolvido inicialmente por Wolpe (1976) sob a perspectiva da AC foi,
posteriormente, mesclado com outras abordagens (ver Alberti & Emmons, 1970; Lazarus, 1980).
A partir da década de 1970, o THS ganhou evidência, nos Estados Unidos e Canadá, aplicado ao
processo de ressocialização de pacientes psiquiátricos para a vida em comunidade, principalmente na
esteira do movimento contrário aos manicômios tal como eram então estruturados (ver Bellack, & Hersen,
1978; Bellack, Hersen, & Turner 1976; Goldsmith, & McFall, 1975; Hersen, & Bellack, 1976; Liberman,
Nuechterlein, & Wallace, 1982). Na sequência, e em parte concomitantemente, o THS passou a ser utilizado
como estratégia principal ou coadjuvante no atendimento a pessoas com outros problemas “psiquiátricos
e psicológicos”, como depressão (ver Wells, Hersen, Bellack, & Himmelhoch, 1979), problemas de
comportamento, no caso de crianças (ver Bornstein, Bellack, & Hersen, 1977; Gresham, 1997) e, ainda ao
treinamento de prossionais, por exemplo, de saúde (Durlak & Mannarino, 1977).
História atual
A partir dos anos de 1980, as publicações sobre o THS continuaram aumentando, sendo que alguns
relatos de intervenções incluíam também habilidades assertivas (ver Hops, 1983). Esse período é marcado
por um aumento expressivo nas publicações dos handbooks, com estudos teóricos e relatos de intervenções
com THS (ver entre outros: Curran & Monti, 1982; Greene & Burleson, 2003; Holin & Trower, 1984; L’ Abate
& Milan,1985; O’Donohue & Krasner, 1995). Concomitantemente, o aumento na quantidade de livros com
propostas de programas de THS para problemas especícos evidenciava a difusão considerável desse campo
em diferentes setores de aplicação (serviço social, enfermagem, ensino universitário, educação fundamental
etc.), na sociedade americana4. Verica-se uma vasta literatura, desse período e seguintes, endereçada a
pais, educadores e terapeutas sobre o uso do THS em diversos problemas em que os décits em habilidades
sociais estejam presentes.
A expansão e atualização do campo das HS pode ser vista também na inclusão de outras classes
de habilidades sociais, tanto na perspectiva teórica como da prática, como empatia (Del Prette & Del
Prette, 2001; Falcone, 2000) e habilidades sociais prossionais (Cournoyer, 2008; Del Prette & Del Prette,
2003; Lopes, Gerolamo, Del Prette, Musetti, & Del Prette, 2015; Pereira-Guizzo, Del Prette & Del Prette,
2012). No Brasil, novas classes de habilidades sociais foram também propostas e vêm sendo investigadas,
com destaque para as habilidades sociais educativas (Bolsoni-Silva, 2003; Del Prette & Del Prette, 2001;
Del Prette & Del Prette, 2008; Del Prette & Del Prette, 2009; Vieira-Santos, Del Prette & Del Prette,
2018), parentais (Bolsoni-Silva & Loureiro, 2011) e conjugais (Del Prette & Del Prette, 2001; Cardoso
& Del Prette, 2017), entre outras. Adicionalmente, vale ressaltar que as habilidades sociais em geral, e
as habilidades sociais especícas, vêm sendo avaliadas por instrumentos padronizados tanto visando
programas de THS como em pesquisas de caracterização e validação nomológica de relação com outras
variáveis. Em Del Prette e Del Prette (2009) pode-se localizar resumos dos principais instrumentos
padronizados produzidos ou adaptados para uso no Brasil.
Ao longo da evolução do campo teórico-prático das habilidades sociais, várias questões foram sendo
enfrentadas e debatidas, tanto em seu aspecto teórico, quanto em relação à aplicabilidade do THS. Como
já referido, o THS pode ser entendido como derivado do campo teórico-prático das habilidades sociais.
Nesse sentido, o termo habilidades sociais pode se referir à base teórica do campo como também às classes
de comportamentos assim designadas. Quando se refere à base teórica (atualmente designada por campo
teórico-prático e de pesquisa), ela inclui vários modelos explicativos para o comportamento social. Entre
esses modelos, desde as primeiras teorizações formuladas por Argyle e colaboradores (ver referências
3 O primeiro livro
de Robert E. Alberti e
Michael L. Emmons
(1970) foi publicado
no Brasil em 1978,
com base na primeira
edição americana. Uma
segunda publicação veio
a público, com título
modicado (Como se
tornar mais conante
e assertivo), baseada
na versão americana
de 2008, já bastante
ampliada. O título
do original é Your
perfect right: A guide to
Assertive Living.
4 Como exemplo de
difusão da abordagem
teórico-prático do
campo das habilidades
sociais nos Estados
Unidos, pode-se
destacar a adoção dos
princípios educacionais
das HS para crianças
e jovens, que cou
conhecida por Boys
Town Model. Esse
modelo é derivado do
nome de uma instituição
conhecida por “Cidade
dos Meninos”, voltada
para a assistência e
programa educacional
destinados a crianças de
diferentes faixas etárias
(mais detalhes em A.
Del Prette & Del Prette,
2011).
41
CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
indicadas), está a AC, principalmente em seus processos básicos de aprendizagem via consequência,
imitação e instrução.
As questões teóricas recorrentes não ocorreram em discussão entre os diferentes modelos que
compõem esse campo, por exemplo contradições, divergências, convergências, paradigmas conceituais
etc. Um debate inicial se referia aos termos habilidades sociais e competência social. Alguns autores (ver
Del Prette & Del Prette, 2017) utilizam esses termos como conceitualmente equivalentes enquanto outros,
entre eles os autores deste ensaio, defendem a diferenciação entre tais constructos. McFall (1982) dene
habilidades sociais e competência social como conceitos diferentes, que se complementam na análise do
desempenho social (ver Del Prette, 2001; 2017), o que foi adotado por outros estudiosos (por exemplo Del
Prette, 2001; 2017; Gresham, 2009).
As evidências de efetividade do THS foram constatadas desde o início de sua utilização como parte
do tratamento de vários tipos de problemas, porém com algumas questões quanto à sua aplicabilidade com
esquizofrênicos crônicos (ver Brown, 1982). Em relação a algumas críticas quanto aos programas de THS,
Gresham (2009) faz uma análise rigorosa de estudos de metanálise que colocavam em dúvida a efetividade
dos mesmos, apontando falhas metodológicas na seleção e análise dos estudos que, quando corrigidas,
evidenciavam indicadores de efetividade. É possível armar que muitas das publicações sobre THS, em
periódicos especializados, já há algum tempo expressam indicadores de efetividade que, posteriormente, a
força-tarefa (task-force) criada pela APA (2006) destacou como relevantes nas intervenções em psicologia.
Analisando os critérios e recomendações para a efetividade de intervenções psicológicas, Del Prette e Del
Prette (2011/2017) destacam que vários deles estão presentes em programas bem delineados e conduzidos
de THS, considerando: (a) direcionamento para necessidades reconhecidas pelos clientes; (b) evidências de
efetividade, com clientela diversicada e diferentes problemas interpessoais; (c) sua utilidade clínica, como
intervenção principal ou como coadjuvante de outro processo terapêutico; (d) aceitabilidade social dos
programas (procedimentos e técnicas); (e) ênfase nas habilidades do terapeuta (empatia, monitoramento,
variabilidade comportamental etc.) e formação teórico-prática na área.
Outras questões debatidas em relação ao THS se relacionam a: (a) generalização das habilidades
sociais aprendidas no setting terapêutico para outros ambientes; (b) durabilidade temporal das aquisições;
(c) duração ideal da intervenção; (d) formato grupal versus individual de intervenção. Essas questões foram
discutidas em vários estudos (ver Del Prette & Del Prette, 2001; 2017; Del Prette & Del Prette, 2005; Gresham,
1989). Debates com questões conceituais também ocorreram e ainda ocorrem. Conforme Trower (1982),
eminentes psicólogos e lósofos têm levantado questões e paradigmas para a compreensão desse campo”
(p. 399). Analisando esses autores, Trower propõe o que ele denominou de um modelo geral de habilidades
sociais. Nesse modelo, a questão central é encontrar uma denição amplamente aceita de habilidades sociais.
Em vários estudos são discutidas questões ainda não totalmente resolvidas. Algumas se referem à
presença ou ausência de décits precoces de habilidades sociais e falha na competência social associados
a diagnósticos de esquizofrenia e outros problemas psiquiátricos (ver Wallace, 1982). Em uma análise dos
transtornos de personalidade, com base nos sintomas descritos no Manual DSM-IV, Del Prette, Falcone
e Murta (2013) identicaram referências a padrões interpessoais e diculdades de relacionamento que
poderiam ser interpretadas como décits em habilidades sociais e/ou diculdades em competência social
associadas a esses transtornos. Pode-se supor então, conforme análise de Del Prette e Del Prette (2005)
sobre os efeitos negativos da baixa competência social, que tais décits podem constituir: (a) sintoma de
transtornos psicológicos; (b) parte dos efeitos de vários transtornos; (c) sinais de alerta para eventuais
problemas em ciclos posteriores do desenvolvimento.
Em estudo cientométrico de publicações do campo das HS, Colepicolo (2015, p. 128) identicou uma
gama de aplicações do THS (a pesquisa inclui o TA) para diferentes quadros de transtornos mentais. Os
dados obtidos pela autora são disponibilizados em página web (http://www.phs.rihs.ufscar.br/), regularmente
atualizada. No levantamento da autora, considerando toda a produção de artigos sobre habilidades sociais,
chama a atenção a produção de um montante de mais de 10% de artigos em cada um dos seguintes quadros
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
de transtornos psicológicos/psiquiátricos: ansiedade/ansiedade social (16,4%), abuso de substâncias e
alcoolismo (13,4%), transtorno do espectro autista, incluindo Asperger (11,1%) e transtornos depressivos
(10,2%). Adicionalmente, os problemas de estresse/adaptação (9,3%), de esquizofrenia/psicoses (8,4%), de
transtornos globais do desenvolvimento, incluindo TDAH (6,4%) e deciência intelectual (5,0%) foram
objeto de expressiva produção acadêmica, evidenciando, portanto, aplicabilidade e pertinência de programas
de THS para esses transtornos.
Os programas de THS podem ser usados como intervenção principal ou como coadjuvante de
processos terapêuticos e educativos em alguns problemas e transtornos, especicados por Del Prette e Del
Prette (2017, p. 83), conforme apresentado na Tabela 1.
TABELA 1
Transtornos psicológicos para os quais o THS é indicado como intervenção
principal ou complementar
INTERVENÇÃO PRINCIPAL INTERVENÇÃO COMPLEMENTAR
Timidez/isolamento social Diculdades/problemas de aprendizagem
Ansiedade social Décit de Atenção e Hiperatividade
Fobia social Esquizofrenia e espectro de psicoses
Agressividade DST / AIDS
Delinquência Transtorno do Espectro Autista
Depressão unipolar Deciências sensoriais, mentais e físicas
Problemas conjugais Dependência química
Problemas familiares Depressão persistente
Fonte: Del Prette & Del Prette, 2017.
Como se pode constatar, os problemas e transtornos para os quais o THS é indicado como intervenção
principal são aqueles que apresentam maior comprometimento nas relações interpessoais, associado a
décits de habilidades sociais e/ou a comportamentos concorrentes. Tais problemas têm sido encaminhados
a diferentes prossionais de saúde e educação, como psicoterapeutas, psiquiatras, psicopedagogos etc.
No caso de intervenção complementar, o THS pode ser utilizado como um recurso importante, algumas
vezes desde o início do processo e outras vezes como uma intervenção que se inicia após algum tempo e
que “se aproveita das melhoras do organismo, ampliando contatos sociais que fortaleçam as aquisições
comportamentais.
O campo das habilidades sociais chega ao Brasil
A história da AC em nosso país foi, em seu início, marcada pelo intercâmbio realizado com idas de
pesquisadores brasileiros aos Estados Unidos e Canadá. Quase simultaneamente, o país começou a receber
visitas de pesquisadores do exterior, ocorrendo um período de cooperação mais intensivo com alguns
psicólogos americanos, principalmente Fred S. Keller, que colaborou para maior diversidade de programas
voltados ao ensino de disciplinas próprias desse campo (ver Keller, 1987). O chamado “período Keller”,
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
primeiramente em São Paulo, na USP em 1961 e, posteriormente, em Brasília na UnB, até 1964, teve
importância fundamental para a disseminação da Análise do Comportamento entre nós5.
Revendo a produção da Análise do Comportamento até há cerca de duas décadas atrás (ver, por exemplo,
Tourinho & Luna, 2010), chama a atenção a ausência de menção histórica ao campo das habilidades sociais
e de referências tanto à prática do THS entre prossionais com formação e atuação sob a perspectiva da AC.
Percorrendo os primeiros volumes da coleção “Sobre Comportamento e Cognição, um marco importante da
difusão da AC no Brasil, mesmo naquelas publicações sobre a história da terapia comportamental no Brasil
(por exemplo, Cry, 1997; Kerbauy, 1997; Mejias, 1997) não há referência a intervenções com o THS. Tal
fato ocorreu não obstante o notável acervo de publicações e a inequívoca contribuição da AC na elaboração
do campo teórico-prático das habilidades sociais desde Argyle (ver, por exemplo, Argyle, 1979, Argyle
& Kendon, 1967). A estranheza se justica mais ainda, considerando a expressiva participação do THS
na disseminação da terapia comportamental nos Estados Unidos e Canadá, reconhecida por O’Donohue
e Krasner (1995), ao armarem que “a abordagem das habilidades sociais se constituiu um dos maiores
desenvolvimentos da história do modelo comportamental” (p. 4)(grifo nosso).
Considerando a pertinência desse estranhamento, pode-se, portanto, questionar sobre o que teria
inuenciado tal lacuna, tanto na análise teórica e histórica, quanto no seu estudo em nossos currículos
acadêmicos. Uma hipótese residiria no fato de que a aplicação do THS nos Estados Unidos e Canadá teria
se voltado, principalmente em seu início, ao atendimento das demandas de ressocialização do paciente
psiquiátrico e que o processo do movimento antimanicomial demorou a ocorrer em nosso país e outros do
hemisfério sul. Naqueles países a Psicologia e a Análise do Comportamento em particular já mantinham
um diálogo com a Psiquiatria. Um argumento contrário a essa suposição é que, conforme especicado nos
itens anteriores, o uso do THS logo se generalizou para outros problemas, incluindo também sua aplicação
no aprimoramento de pessoal da saúde e, posteriormente, para atividades no campo do trabalho (ver Kelly,
Laughlin, Claiborne, & Patterson, 1980).
De qualquer forma, pode-se constatar que a aplicação da AC aos problemas psiquiátricos em nosso
país é, ainda, tímida. E isso parece ter mantido os terapeutas da Análise do Comportamento alheios ao
que se passou em outros países nessa vertente. Por exemplo, Martone e Zamignani (2002) apontam várias
possibilidades explicativas para os chamados sintomas (comportamentos) de pessoas com diagnóstico de
esquizofrenia, porém não acessaram pesquisadores americanos, que atuaram no processo de ressocialização
desses pacientes utilizando o THS e desenvolveram projetos nesse sentido (ver, por exemplo, Wallace,
1982). O mesmo pode ser vericado, algum tempo depois, no estudo de Epaminondas e Souza Filho (2010)
que, igualmente, não citam estudos de intervenções usando o THS com pacientes psiquiátricos. Convém
ressaltar, entretanto, que os primeiros capítulos abordando HS ocorreram no volume 3 da coleção Sobre
Comportamento e Cognição (Caballo, 1997; Del Prette, 1997).
Algumas traduções, para a nossa língua, de publicações sobre terapias baseadas nos princípios da AC,
tal como o clássico Prática da Terapia Comportamental (Wolpe, 1976), que traz um capítulo sobre TA,
traduzido como “Treino armativo” e, na sequência, em 1978, o livro de Alber ti e Emmons s obre Treinamento
Assertivo (ver nota anterior), despertaram algum interesse sobre essa alternativa de intervenção. Além de
dissertações em alguns programas de pós-graduação, seguiram-se então publicações sobre assertividade
e TA (Bandeira & Ireno, 2003; Bittencourt, 1991; Del Prette, 1978; Del Prette & Del Prette, 2003; Souza,
Filho, & Tourinho, 2003). A revisão efetuada por Teixeira, Del Prette, & Del Prette (2016) ilustra muito bem
a diversidade de estudos que estabelecem relação entre assertividade e AC e a quantidade de publicações
do país nesta temática, desde esses iniciais até os mais recentes. Em outro estudo, Dias e Del Prette (2015)
conduzem uma intervenção com base em análise funcional dos componentes da automonitoria de
desempenhos socialmente competentes em pré-escolares.
Em relação à aproximação da AC à população psiquiátrica no Brasil em uma perspectiva das habilidades
sociais, os estudos de Bandeira e colaboradores parecem constituir uma exceção. Sua estratégia de buscar
o diálogo com a psiquiatria, com publicações em canais da área merece destaque. Entre alguns estudos
5 Como a história da
AC é bastante conhecida
e relatada com
competência por muitos
que a protagonizaram
(ver entre outros
Matos, 1996; Rangé
& Guilhardi, 2001;
Todorov, & Hanna,
2010; Zamignani,
Banaco, & Wang, 2016),
ela não será detalhada
aqui.
44
CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
pode-se exemplicar: Bandeira (1999a; 1999b; 2003); Bandeira, Gelinas e Lesage (1998); Bandeira, Cardoso,
Fernandes Resende e Santos (1998).
Independente da constatação da longa demora da chegada do campo teórico-prático das habilidades
sociais no Brasil e a outros países do hemisfério sul (Olaz, 2011), o primeiro ensaio teórico visando
apresentar o campo das habilidades sociais no país, ocorreu no nal da década dos anos 1990 (Del Prette
& Del Prette, 1996) e o primeiro livro que relatou a história e os fundamentos teóricos da constituição
desse campo somente veio a lume três anos depois (ver Del Prette & Del Prette, 1999). As notas históricas
anteriores mostram que, desde seu início, a temática já estava vinculada à AC e, portanto, não se trata de
uma novidade. As publicações em periódicos de intervenções com o THS em nosso país se iniciaram com
maior regularidade a partir da segunda metade da década de 1990. Provavelmente, o primeiro conjunto de
relatos de intervenções efetivas utilizando o THS, seguindo a recomendação da APA foi apresentado em
Del Prette e Del Prette (2011). Em revisão dos artigos publicados no Brasil, Del Prette e Del Prette (2016)
ampliaram a coleta de dados de outro estudo anterior (Bolsoni-Silva e cols., 2006) para até 2014, conforme
se mostra na gura ilustrativa dessa expansão.
Figura 1
Distribuição dos artigos teóricos, empíricos e de revisão, produzidos sobre Habilidades
Sociais produzidos até 2015, por quinquênio de publicação (Fonte: Del Prette & Del
Prette, 2016).
Conforme se observa na Figura 1, houve uma evolução exponencial das publicações, de pesquisadores
brasileiros, no país e no exterior, com crescimento inclusive dos ensaios conceituais. Parte desses ensaios
destacou a contribuição especíca da AC na constituição da área (ver por exemplo, Bolsoni-Silva, 2002;
Bolsoni-Silva & Carrara, 2010; Carrara, Silva, & Verdu, 2006; 2009; Del Prette & Del Prette 2009; 2010). Em
outro ensaio, Del Prette e Del Prette (2009) faz uma análise de relações entre classes de habilidades sociais
e categorias de operantes verbais de Skinner, apontando para uma importante linha de estudos que foi
Frequência
80
60
40
20
0Até 1994 1995-1999 2000-2004 2005-2009 2010-2014
100
Quinquênios
TIPO DE ARTIGO
Empírico
Conceitual
Revisão
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
parcialmente implementada por Teixeira (2015) em relação à assertividade. De todo modo, em seu conjunto,
esses dados sugerem que o campo das Habilidades Sociais já tem uma história no Brasil e, portanto, uma
permanência no tempo, que permite caracterizá-lo como movimento acadêmico-prossional na Psicologia.
Análise do Comportamento e Habilidades Sociais
Os conceitos do campo das habilidades sociais são derivados de diferentes enfoques teóricos, como
Análise do Comportamento, Teoria da Aprendizagem Social de Bandura, Teoria do Papel Fixo e outros
modelos interativos (ver Argyle, 1967/1978; Caballo, 1987; Del Prette & Del Prette, 1999; Rubio & Anzano,
1978). Não obstante esse “ecletismo teórico, algumas premissas básicas da AC são reconhecidas e consolidadas
nesse campo. Em particular, pode-se destacar os princípios de seleção logenética, ontogenética e cultural
também aplicáveis às habilidades sociais.
Em termos de seleção ontogenética, o campo das habilidades sociais preconiza que: (a) as
habilidades sociais são comportamentos sociais aprendidos que, por um lado, aumentam a probabilidade
de consequências positivas e, por outro, diminuem a probabilidade de consequências aversivas para
o indivíduo; (b) outros comportamentos sociais não habilidosos como, por exemplo, a mentira, o
engodo, a calúnia, a ironia, a ameaça implícita ou direta, a chantagem, a agressão verbal e/ou física etc.,
também são aprendidos e competem com o desempenho de habilidades sociais. Teoricamente, em uma
interação social bem conduzida, um bom repertório de habilidades sociais dos participantes aumenta a
probabilidade de consequências positivas para os envolvidos e, em sentido oposto, diminui ou ameniza
eventuais efeitos negativos.
Tanto a aprendizagem de habilidades sociais, como dos comportamentos sociais indesejáveis,
concorrentes, são aprendidos. Gresham (2009) chama a atenção para esses comportamentos porque
produzem mais imediatamente consequências positivas similares às de habilidades sociais ainda que
indesejáveis em médio e longo prazo. Essas consequências imediatas podem dicultar a aprendizagem de
comportamentos sociais desejáveis por que competem por consequências imediatas semelhantes. A solução
desse impasse requer arranjos especiais de contingências de ensino que garantam o que Gresham chama
de “treino de habilidades substitutivas”, ou seja, um intensivo arranjo de contingências para reforçamento
diferencial das habilidades sociais e não reforçamento dos comportamentos concorrentes, por parte do
ambiente (pais, professores e demais signicantes).
A aprendizagem dos comportamentos sociais (desejáveis e indesejáveis) ocorre principalmente
por meio de três processos básicos (e suas combinações), demonstrados em experimentos controlados:
instrução (controle por regras), consequenciação e imitação/modelação. Na vida social, desde a tenra idade,
esses processos podem ser simultâneos ou isolados, em sequência planejada ou aleatória. Cada um desses
processos, extensivamente investigados, permitiram a derivação de técnicas educativas e de atendimento
clínico em diferentes modalidades de terapia. Por exemplo, a consequenciação está pres ente em técnicas como
modelagem, reforçamento diferencial, modelagem, a instrução está associada a processos de aprendizagem
por regras, que não são independentes de processos operantes. O acesso a modelos é importante tanto para a
aquisição de comportamentos novos como para o aperfeiçoamento de comportamentos sociais especícos.
Em termos de seleção logenética, a análise de Glenn (2004) para o comportamento verbal também
se aplica às habilidades sociais, ambos parcialmente sobrepostos e relevantes para a sobrevivência da
cultura. A evolução logenética gradualmente preparou os indivíduos para comportamentos sociais
relevantes à sobrevivência da cultura, por meio de modicações corporais que incluíram o aperfeiçoamento
da musculatura vocal (comportamento verbal) e facial (expressividade e discriminação), a sensibilidade
a estímulos sociais (gregarismo) e às consequências sociais, a potencialidade para emissão de “operantes
livres” – também sociais - aperfeiçoados por meio de processos de variabilidade e consequências. Sob uma
análise histórica e antropológica, Harari (2015) destaca as habilidades sociais (em particular a cooperação)
e a revolução cognitiva como processos articulados que poderiam explicar a supremacia gradual do Homo
Sapiens sobre as demais tribos primitivas na história evolutiva da espécie humana.
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
Quanto à seleção cultural, pode-se destacar também a bidirecionalidade das inuências entre práticas
culturais e habilidades sociais. Conforme enfatizado (Del Prette & Del Prette, 2017), as habilidades são,
por denição, comportamentos sociais valorizados, aprovados, tolerados pelo ambiente social cultural do
indivíduo. Por isso, a inuência da cultura sobre o repertório de habilidades sociais é inevitável. Porém,
também é importante reconhecer, especialmente sob a égide da dimensão ética do conceito de competência
social, que a promoção de habilidades sociais em articulação com o conceito de competência social pode
constituir uma importante contribuição para novas práticas culturais, conforme destacamos em Del Prette
e Del Prette (2017):
A inuência da cultura sobre as habilidades sociais e a competência social já está implícita na
denição desses dois conceitos. No entanto, é também possível conceber que mudanças nos
padrões de convivência, em nichos sociais menores (relações familiares, de trabalho, educativas
etc.), quando alcançam visibilidade quanto a seu impacto instrumental e ético, poderiam, sob
determinadas condições, se generalizar e, eventualmente levar a mudanças em práticas culturais
(p. 74).
Esse posicionamento encontra respaldo em autores do campo da AC, que defendem as habilidades
sociais como “bem da cultura, o que está alinhado com a dimensão ética da Competência Social. Conforme
Carrara, Silva e Verdu (2006; 2009), os programas de habilidades sociais se situam entre as práticas
compatíveis com uma perspectiva ética aplicada ao comportamento social e benécas à cultura.
Em geral, os estudos de intervenção com THS ocorreram em uma perspectiva da AC, tanto no período
inicial quanto em períodos subsequentes à sua utilização nos Estados Unidos, expandindo-se posteriormente
para outros países da Europa e alguns países da Ásia (Colepicolo, 2015). Pode-se constatar que muitas
intervenções em THS eram publicadas em periódicos de “terapia comportamental” e vários livros e manuais
sobre o desenvolvimento da AC aplicada traziam capítulos sobre o THS (ver, por exemplo, Twentyman &
Zimmering, 1979).
As principais técnicas derivadas da Análise do Comportamento, utilizadas no THS têm sido as
de: reforçamento, instrução, ensaio comportamental, modelação, modelagem, ensaio comportamental
(behavioral rehearsal), troca de papéis (role reversal), desempenho de papéis (role play) e tarefas de casa (ver
Monti, Corriveau, & Curran, 1982). Com a difusão crescente do THS (e também do TA) e a importância de
testar técnicas especícas derivadas dos experimentos de laboratório, muitos estudos enfatizaram a ecácia
de algumas técnicas e zeram comparações entre elas. Apenas como exemplo, destacamos alguns estudos
enfocando: modelação e ensaio comportamental (Hersen, Kazdin, Bellack, & Turner, 1979); modelação
e role playing (Gutride, Goldstein, & Hunter, 1973), instrução (Zahavi & Asher, 1978), comparação de
procedimentos (Linehan, Goldfried, & Goldfried, 1979) modelação, modelação encoberta, troca de papéis
(role reversal) e tarefas de casa (ver Monti, Corriveau, & Curran, 1982).
Neste estudo defende-se, com base na análise de uma ampla literatura que, na história passada e atual,
há uma bidirecionalidade da relação entre AC e HS, desde a consolidação desse campo, conforme ilustrado
a seguir.
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
Figura 2
Bidirecionalidade da relação entre HS e AC (Fonte: Os autores).
Assim, de um lado, se constata que os princípios da AC e técnicas dela derivadas, estão na origem
dos programas de TA e THS, o segundo englobando posteriormente as classes de habilidades assertivas.
Por outro lado, as aplicações do THS foram gradativamente se expandindo em áreas da AC aplicada que
impulsionaram o desenvolvimento inicial da Terapia Comportamental e continuam se expandindo para
outros campos de aplicação da Psicologia sob a perspectiva da AC.
Conclusão
O interesse sobre o campo teórico-prático e de pesquisa das HS no Brasil vem aumentando
signicativamente, o que levou a considerar esse fenômeno como um movimento social (ver Del Prette &
Del Prette, 2016). O interesse pela AC também é crescente, não apenas nas instituições de ensino superior,
mas também na sociedade de maneira geral. Neste capítulo buscou-se explicitar a relação histórica de mão
dupla entre esses dois campos de conhecimento: o campo teórico-prático e de pesquisa das habilidades
sociais e a Análise do Comportamento. Ainda que alguns estudos tenham focado a relação entre AC e HS
(conforme referidos), eles não contemplaram a história pregressa, a bidirecionalidade e a inserção desses
dois campos de conhecimento no Brasil. Este capítulo tem, portanto, o objetivo principal de sanar essa
lacuna, oferecendo aos interessados uma razoável fonte de informações que sustentam essa ideia de relação
de mão dupla.
Lembrando Argyle, as habilidades sociais parecem ser fáceis de serem apreendidas, porém na verdade
formam um campo complexo e de difícil compreensão. Por analogia o mesmo pode se dizer sobre a AC. O
equívoco é reduzir o campo teórico e de pesquisa das habilidades sociais a uma lista de classes e subclasses
de habilidades interpessoais e a uma técnica de terapia (THS) tipo panaceia. Por analogia, o mesmo pode-
se dizer na Análise do Comportamento e o equívoco seria reduzir esse campo tão vasto, em suas bases
losócas, experimentais e aplicadas, principalmente à teoria do reforço, com ênfase em algumas terapias
“não profundas.
ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
HABILIDADES SOCIAIS
COMPETÊNCIA SOCIAL
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CAP 1 Del Prette . P. Del Prette
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... Since the mid-1970s, successive criticisms of the definitions have emerged, invariably following the path of giving greater relevance to the assertiveness of social responses, as a way of defining the construct (Del Prette, A. & Del Prette, Z., 2018). Studies carried out by Rocha and Carreira (2011) indicate that social skills are important for the formation and maintenance of positive social relationships, and fundamental for the understanding of the exercise of rights and duties. ...
... In Brazil, the scholars who have most investigated the Social Skills construct are Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018. According to Del Prette, A. and Del Prette, Z. (2018) social skills represent a set of behaviors emitted by the individual due to demands resulted from a personal situation, in order to maximize gains and reduce losses among those who socially interact. ...
... In other words, to be successful in this process, the student must formulate and answer questions, participate in debates, know how to request help, among other skills. In spite of the research developed by Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018, there is a scarcity of studies that prove that social skills can promote academic success or act in a reverse way. ...
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The ageing process has provoked a visible increase of older adult students in Brazilian universities. Several studies have been conducted on the development of this older adult student, but few have tested the influence of social skills and perceived social support on academic performance by comparing different age groups. The goal of this longitudinal study was to investigate the influence of social support and social skills on the academic performance of older adult college students compared to younger individuals. The sample was composed of 326 college students (200 younger individuals and 126 older adults), from 13 universities in the metropolitan area of the city of Rio de Janeiro. Multiple hierarchical regression confirmed the predictive power of social support (but not the social skills) over academic performance. The evolution of academic performance (performance coefficient) was observed for two years. New studies with larger samples in other regional contexts are recommended.
... Since the mid-1970s, successive criticisms of the definitions have emerged, invariably following the path of giving greater relevance to the assertiveness of social responses, as a way of defining the construct (Del Prette, A. & Del Prette, Z., 2018). Studies carried out by Rocha and Carreira (2011) indicate that social skills are important for the formation and maintenance of positive social relationships, and fundamental for the understanding of the exercise of rights and duties. ...
... In Brazil, the scholars who have most investigated the Social Skills construct are Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018. According to Del Prette, A. and Del Prette, Z. (2018) social skills represent a set of behaviors emitted by the individual due to demands resulted from a personal situation, in order to maximize gains and reduce losses among those who socially interact. ...
... In other words, to be successful in this process, the student must formulate and answer questions, participate in debates, know how to request help, among other skills. In spite of the research developed by Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018, there is a scarcity of studies that prove that social skills can promote academic success or act in a reverse way. ...
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The ageing process has provoked a visible increase of older adult students in Brazilian universities. Several studies have been conducted on the development of this older adult student, but few have tested the influence of social skills and perceived social support on academic performance by comparing different age groups. The goal of this longitudinal study was to investigate the influence of social support and social skills on the academic performance of older adult college students compared to younger individuals. The sample was composed of 326 college students (200 younger individuals and 126 older adults), from 13 universities in the metropolitan area of the city of Rio de Janeiro. Multiple hierarchical regression confirmed the predictive power of social support (but not the social skills) over academic performance. The evolution of academic performance (performance coefficient) was observed for two years. New studies with larger samples in other regional contexts are recommended.
... Since the mid-1970s, successive criticisms of the definitions have emerged, invariably following the path of giving greater relevance to the assertiveness of social responses, as a way of defining the construct (Del Prette, A. & Del Prette, Z., 2018). Studies carried out by Rocha and Carreira (2011) indicate that social skills are important for the formation and maintenance of positive social relationships, and fundamental for the understanding of the exercise of rights and duties. ...
... In Brazil, the scholars who have most investigated the Social Skills construct are Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018. According to Del Prette, A. and Del Prette, Z. (2018) social skills represent a set of behaviors emitted by the individual due to demands resulted from a personal situation, in order to maximize gains and reduce losses among those who socially interact. ...
... In other words, to be successful in this process, the student must formulate and answer questions, participate in debates, know how to request help, among other skills. In spite of the research developed by Del Prette, Z. and Del Prette, A. (2001Prette, A. ( , 2009Prette, A. ( , 2018, there is a scarcity of studies that prove that social skills can promote academic success or act in a reverse way. ...
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The ageing process has provoked a visible increase in older adult students in Brazilian universities. Several studies have been conducted on the development of this older adult student, but few have tested the influence of social skills and perceived social support on academic performance by comparing different age groups. The goal of this longitudinal study was to investigate the influence of social support and social skills on the academic performance of older adult college students compared to younger individuals. The sample was composed of 326 college students (200 younger individuals and 126 older adults), from 13 universities in the metropolitan area of the city of Rio de Janeiro. Multiple hierarchical regression confirmed the predictive power of social support (but not the social skills) over academic performance. The evolution of academic performance (performance coefficient) was observed for two years. New studies with larger samples in other regional contexts are recommended.
... Para cada situação alternou-se o gênero do in- Ressalta-se que embora tenham sido realizados outros estudos de revisão sobre assertividade, como o de Teixeira et al. (2016) e Tomas e Carvalho (2014) nenhum dos dois se restringiu a publicações cujo embasamento teórico fosse da Análise do Comportamento e, portanto, muitos dos artigos recuperados nesses estudos tinham como como referencial teórico a psicologia cognitivo-comportamental ou eram estudos conduzidos a partir do referencial teórico-prático do THS (Treino de Habilidades Sociais). Assertividade é considerada por teóricos do THS como uma das categorias pertencente ao grupo das habilidades sociais (Del Prette & Del Prette, 2001;2018). Geralmente, o termo habilidades sociais é utilizado para se referir a um conjunto de comportamentos aprendidos que envolvem interações sociais (Bolsoni-Silva, 2002;Bolsoni-Silva & Carrara, 2011). ...
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Este estudo teve por objetivo identificar e sistematizar artigos publicados sobre o tema assertividade e Análise do Comportamento entre os anos 1998 e 2018. Foram consultadas as bases de dados: OneFile; Scopus; Pubmed; Web of Science; Scielo; PePsic; PsycINFO e Google Acadêmico utilizando os descritores: ‘assertividade’, ‘Análise do Comportamento’ e ‘comportamento assertivo’ em português e inglês. Foram recuperados oito artigos. Os resultados indicaram que a maioria dos artigos foi publicada no Brasil. Foram encontrados artigos teóricos, correlacionais, pesquisa de levantamento e estudos que utilizaram delineamento de grupo e de caso único. Quatro estudos apresentaram uma definição funcional do termo assertividade, três consideraram assertividade como uma classe de habilidade social e um estudo não apresentou uma definição. Apenas um estudo caracterizou e interpretou o termo de uma perspectiva comportamental. Discutem-se as definições de assertividade empregadas, a natureza e condução desses estudos e lacunas para novos problemas de pesquisa sobre o tema.
... Os benefícios do THS e sua efetividade foram apontados pela Associação Americana de Psicologia (American Psychological Association -APA), que construiu, a partir de uma "força-tarefa", indicadores que apontam a efetividade do THS como ferramenta para a aquisição de Habilidades Sociais. Esses indicadores são: manejo para treinamentos específicos, conforme as demandas dos clientes; atendimento a diversas clientelas e diferentes problemas interpessoais; possibilidade de se tornar um programa principal da atividade clínica ou atuar em conformidade com outras intervenções; generalização das Habilidades Sociais aprendidas durante o programa, não restringindo, apenas, ao setting; durabilidade temporal das aquisições; e, por fim, apresentação de um tempo de treinamento ideal de intervenção (APA, 2006;DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2018). ...
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Habilidades Sociais são aprendidas e envolvem fatores filogenéticos, ontogenéticos e socioculturais, definindo-se como diferentes classes de respostas no repertório do indivíduo, o que pode favorecer a emissão de comportamentos mais adequados para determinado contexto sociocultural. O estudo tomou, como referência, resultados de outras pesquisas, os quais mostraram que fatores humanos, presentes no campo das habilidades sociais, apresentam-se como um fator de risco para a ocorrência de acidentes e incidentes graves. Assim, o objetivo do presente estudo consistiu em avaliar o repertório de Habilidades Sociais em estudantes do Curso de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás [PUC-GO]. Quinze estudantes responderam o Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette e, embora os resultados tenham apontado que a maioria dos participantes apresentou um repertório de Habilidades Sociais bem elaborado, não foi descartada a viabilidade de que os alunos se submetam a um Treinamento em Habilidades Sociais [THS], uma vez que as experiências do dia a dia podem não ser suficientes para desenvolverem habilidades deste tipo, necessárias ao desempenho apropriado no trabalho.
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Esta Coletânea de Estudos em Saúde, Reabilitação e Tecnologia – 10 Volume, contém itinerários de estudos de diferentes autores, profissionais que compõem a equipe do Centro Especializado em Reabilitação nível III (CER III), da Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO), do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), cujo, solo comum remete-se ao trabalho desenvolvido pela equipe Multi/Inter/Transdisciplinar da assistência à população do Estado do Pará, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Introdução: A análise do comportamento humano está ligada a diversos contextos, sendo o clinico, o social e o hospitalar, por exemplo. Objetivo: Relatar a importância do psicólogo hospitalar que utiliza a análise do comportamento como abordagem de atuação. Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento qualitativo, descritivo do tipo relato de experiência a partir de um caso que foi acompanhado durante a vivência do estágio. O presente trabalho foi desenvolvido por um estagiário do 8º período de Psicologia em uma rede hospitalar localizada no munícipio de Ibiapina, na região Norte do Ceará. A atuação do estagiário ocorreu durante os meses de agosto a novembro de 2021, com 4 horas semanais, o que totalizou uma carga horária total de 75 horas. Resultados e Discussão: A psicologia está inserida em diversos contextos de saberes e atuações e com isso as suas abordagens teóricas. O presente trabalho busca dialogar com a atuação do analista comportamental em situação hospitalar, podendo desenvolver a atuação sob a perspectiva da analise molar, analise funcional entre outras ações da análise do comportamento, que visa se adaptar as realidades que o equipamento possa proporcionar. Logo, por meio da aplicação de técnicas específicas da análise do comportamento, foi possível compreender os mantenedores que reforçavam o comportamento dos pacientes. Conclusão: Conclui-se que a psicologia hospitalar é uma área de potencial e que está em constante desenvolvimento cientifico e prático, com isso possibilita o profissional a desenvolver mais as abordagens que a psicologia proporciona. Ressalta-se que o profissional pode desenvolver a psicoeducação, acolhimento humanizado, escuta qualificada, o desenvolvimento cientifico entre outros. A psicologia hospitalar está ligada a organizacional, a qual o psicólogo exerce um trabalho que abrange a equipe do trabalho interno do equipamento e os pacientes devem evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo, indicar limitações e reconsiderações se for o caso.
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O I Congresso Nacional Multiprofissional em Saúde Coletiva (ICONMUSCO) promovido pelo Instituto Inova (CNPJ: 34.055.613/0001-48) ocorreu entre os dias 20 e 21 de maio de 2022, de forma online com transmissão através do canal do YouTube. Tratou-se de um evento multiprofissional de caráter técnico-científico que objetivou promover o conhecimento dos discentes, docentes e os profissionais da saúde a respeito de temáticas multiprofissionais voltadas para a área da saúde coletiva, possibilitando a troca de experiências e o aprendizado científico, contou com a participação de profissionais renomados e palestras relevantes no contexto da Saúde Coletiva.
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O processo de ensino-aprendizagem é afetado por múltiplos desafios que exigem que os professores dediquem grande parte do tempo às aulas, lidando com situações interpessoais complexas. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do Treinamento de Habilidades Sociais Educativas para Professores em situações de difícil relacionamento interpessoal em sala de aula, considerando as dimensões probabilidade e desconforto. A dimensão probabilidade refere-se à possibilidade de os participantes utilizarem estratégias habilidosas para lidar com essas situações e a dimensão desconforto refere-se à dificuldade emocional de agir de forma socialmente competente. Participaram do estudo doze professores do Ensino Fundamental, de 25 a 35 anos (M = 29,5; DP = 3,0), que lecionavam em instituições privadas. Foram realizadas dez reuniões com duração de até noventa minutos. Os participantes responderam às medidas em dois momentos (pré-intervenção e pós-intervenção) quanto ao grau de desconforto emocional e à probabilidade de ocorrência de habilidades sociais educativas. A análise dos dados foi realizada pelo Método JT e os resultados indicaram que todos os participantes apresentaram melhoras clínicas positivas em ambas às dimensões, com exceção de um único participante.
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A presente cartilha trata de informações relacionadas a prática docente, bem como de comportamentos que podem auxiliá-lo no processo de ensino e de relacionamento com o aluno. Diante dos desafios observados no cenário educativo, pensamos num material que pudesse compendiar alguns dos princípios desenvolvidos pela área teórico-prática das habilidades sociais, mais especificamente, as direcionadas as práticas educativas positivas de professores. Nossa intenção com a cartilha não é a de padronizar a atuação docente, nem mesmo a de esgotar as possibilidades de treinamento em habilidades sociais, mas atuar como um disparador para a procura de métodos de ensino mais efetivos ante os objetivos propostos com a educação . A cartilha é então direcionada aos profissionais da educação e demais leitores interessados nas contribuições das Habilidades Sociais Educativas (HSE). Esperamos que o material opere como suporte à promoção de interações sociais habilidosas entre professores e alunos, estimulando as práticas educativas que contribuam positivamente à transmissão cultural e ao desenvolvimento pessoal e profissional da nossa sociedade.
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El trastorno del lenguaje es un problema de la comunicación con alta incidencia y prevalencia en la población escolar, el cual afecta negativamente el desempeño académico, y el desarrollo social y afectivo de los niños que lo padecen. Existe evidencia de que en este trastorno se encuentran afectadas funciones ejecutivas (fe), además de los componentes del lenguaje (fonológico, morfosintáctico, semántico y pragmático), los cuales se han estudiado tradicionalmente. Este artículo tiene por objetivo caracterizar las principales fe que se encuentran afectadas en el trastorno del lenguaje. Para ello, se trabajó con un método de revisión narrativa. Se realizó una revisión del desarrollo del lenguaje desde la primera infancia, del trastorno del lenguaje y de fe. Los estudios reportan que la principal fe afectada en el trastorno del lenguaje es la memoria de trabajo, y se presentan algunos déficits en atención, flexibilidad cognitiva y control inhibitorio. Finalmente, se discute el rol de las fe en el trastorno del lenguaje y las implicancias que esto tiene tanto para la evaluación como para la generación de apoyos pedagógicos pertinentes.
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A expressão “habilidades sociais educativas” (hse) refere-se aos comportamentos sociais voltados para promover desenvolvimento e aprendizagem do outro. Este estudo visou examinar como a expressão tem sido investigada na literatura brasileira. Buscas nas bases Scielo, Lilacs, Index Psi, Pepsic, Periódicos capes, Corpus e Google Acadêmico resultaram em 45 artigos que foram examinados em relação ao ano, autoria, periódico, definição e avaliação de hse, participantes e região onde ocorreu a coleta. Os dados demonstraram: (i) quatro situações distintas de uso da definição; (ii) quantidade maior de estudos empíricos do que teóricos; (iii) uso predominante de instrumento de relato; (iv) existência de um único instrumento normatizado,apesar da diversidade dos instrumentos identificados; (v) predomínio de estudos sobre a relação pais/cuidadores-filhos; e (vi) concentração das publicações em torno de determinados grupos de pesquisa. Como o mapeamento restringiu-se a artigos publicados em periódicos, sugerem-se pesquisas adicionais com outros tipos de publicações e, possivelmente, explorando análises alternativas.
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This study developed and analyzed psychometric characteristics of an Empathy Inventory (EI). Sixteen social situations were identified from the literature, and an initial scale with 74 Likert-type items was constructed to evaluate the cognitive, affective and behavioral aspects of empathy in these situations. Validity was assessed by the application of the initial version of the scale in 715 male and female undergraduate students from the Humanities, Biomedical, Social Sciences and Engineering departments. Factor analysis was calculated using the principal components method with oblique rotation, in which four representative factors of the internal structure of the instrument were identified: Perspective Taking, Interpersonal Flexibility, Altruism and Affective Sensibility, with Cronbach's Alphas ranging from .72 to .85. Based on this preliminary assessment of the psychometric proprieties of the instrument, it can be recommended for use in both research and clinical practice.
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Este estudo tem o objetivo de identificar e caracterizar a produção acadêmica de publicações nacionais acerca da assertividade. Fez-se uma busca sistemática em três tipos de fontes: Banco de dados de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Periódicos indexados nas bases de dados Lilacs, Scielo, Index-Psi/Periódicos e Google acadêmico, bem como de livros produzidos por autores que compõem grupos de pesquisa nas áreas analítico-comportamental e cognitivo-comportamental. Foram identificadas 64 publicações entre os anos de 1978 e 2014. As categorias de estudos identificadas na análise foram: 1- Teóricos, 2- Aplicados, 3- Caracterização e/ou correlações, 4- Intervenções, 5- Construção, adaptação e validação de instrumentos e 6- Outros. Os resultados indicaram um predomínio de estudos da categoria 2 (Aplicados), seguido da 3 (Caracterização e/ou correlações). A análise contribuiu para identificar perspectivas de investigações e lacunas quanto a tipos de estudos e focos das pesquisas em assertividade.
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O presente artigo relata um estudo que investigou o efeito de um treino, com supervisões de acordo com a Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) sobre a identificação feita pelo terapeuta de comportamentos clinicamente relevantes de seu cliente. O método consistiu de um delineamento A/B aplicado a 15 sessões de psicoterapia. As sessões foram conduzidas por um terapeuta iniciante e um cliente cujo problema clínico estava centrado em dificuldades interpessoais. Nas cinco sessões iniciais o terapeuta em treino recebeu uma supervisão convencional e leu literatura sobre assertividade. A partir da quinta sessão o terapeuta recebeu a supervisão conforme a FAP. Os principais componentes da supervisão foram o preenchimento de um questionário (FIAT), que investiga padrões de comportamento interpessoal, a modelagem direta pelo supervisor no aqui/agora da supervisão de comportamento interpessoais relevantes para a terapia, a indicação de bibliografia sobre a FAP e discussão das leituras, além de esclarecimentos acerca dos comportamentos clinicamente relevantes do cliente. Os resultados indicaram que após a introdução da FAP, o participante tendeu a indicar mais comportamentos do cliente relacionados à melhora e mais verbalizações de autoconhecimento, enquanto que as indicações dos comportamentos relacionados ao problema tenderam a decrescer ao longo das sessões. Os resultados sugerem que o terapeuta passou a indicar dimensões do comportamento de seu cliente que iam além do problema clínico. Tais resultados foram discutidos em termos das contribuições da FAP para a promoção da mudança clínica que se torna mais viável quando as dimensões comportamentais que possibilitam a modelagem direta na sessão são percebidas pelo terapeuta.
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Este artigo brevemente descreve a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), seus modelos subjacentes e as evidências que defendem a sua eficácia. Fornecendo exemplos de como esta terapia pode ser estendida para o tratamento de outros distúrbios, este trabalho assim inclui no âmbito da ACT a prevenção do suicídio e sua ideação. Ambos o modelo e suas técnicas aplicadas são empiricamente comprovados, o que sugere que outras extensões podem ser feitas de forma segura.