Conference PaperPDF Available

Multicriterial hierarchy design for enhancing business competitiveness

Authors:

Abstract

The technological advance of the digitalization of companies generates changes in the essential strategies of communication, in the form of corporate and technological governance, thus achieving greater business competitiveness. Modern management pursues business excellence even in environments of uncertainty and significant complexity and goes through a rigorous Multiple Criteria Decision Making (MCDM) process involving the definition of Attributes, Subatributes and Alternatives. Thus, the pursuit of excellence and business competitiveness was treated in this work with the development of a peer to peer multicriteria hierarchical design using the Analytic Hierarchy Process (AHP) method.
DOI: 10.5748/9788599693148-15CONTECSI/DOCT-5997
MULTICRITERIAL HIERARCHY DESIGN FOR ENHAN-
CING BUSINESS COMPETITIVENESS
Pedro Solana Gonzáles ORCID 0000-0001-560-1476, (Universidad
de Catabria, Cantabria, España pedro.solana@unican.es
Adolfo Alberto Vanti, codigo ORCID 0000-0001-5176-2572, (Uni-
versidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil)
adolfo.vanti@ufsm.br
Rosane Maria Seibert, codigo ORCID 000-0001-9477-
9948, (Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Mis-
sões, RS, Brasil) rseibert@san.uri.br
Mónica Castro, codigo ORCID x, (Universidad de Catabria, Canta-
bria, España) monica.castro@unican.es
The technological advance of the digitalization of companies gener-
ates changes in the essential strategies of communication, in the
form of corporate and technological governance, thus achieving
greater business competitiveness. Modern management pursues
business excellence even in environments of uncertainty and signif-
icant complexity and goes through a rigorous Muliple Criteria Deci-
sion Making (MCDM) process involving the definition of Attrib-
utes, Subatributes and Alternatives. Thus, the pusuit of excellence
and business competitiveness was treated in this work with the de-
velopment of a peer to peer multicriteria hierarchical design using
the Analytic Hierarchy Process (AHP) method.
keywords: Essential Strategies, Corporate Governance, Technolog-
ical Governance, Analytic Hierarchy Process (AHP), Muliple Crite-
ria Decision Making (MCDM)
Agradecimento ao CNPQ Projeto Universal.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5025
DESIGN DE HIERARQUIZAÇÃO MULTICRITÉRIO PARA
O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
O avanço tecnológico da digitalização de empresas gera mudanças
nas estratégias essenciais de comunicação, na forma de governança
corporativa e tecnológica, alcançando assim uma maior competiti-
vidade empresarial. As gestões modernas buscam excelência em-
presarial mesmo em ambientes de incerteza e de significativa com-
plexidade e passam por um processo rigoroso de decisão multicrité-
rio - Muliple Criteria Decision Making (MCDM) - envolvendo de-
finição de Atributos, Subatributos e Alternativas. Sendo assim, a
busca da excelência e da competitividade empresarial em este traba-
lho foi tratado com o desenvolvimento de um Design de Hierarqui-
zação multicritério par a par usando o método Analytic Hierarchy
Process (AHP).
PALAVRAS-CHAVE
Estratégias Essenciais, Governança Corporativa, Governança Tec-
nológica, Analytic Hierarchy Process (AHP), Muliple Criteria De-
cision Making (MCDM).
INTRODUÇÃO
A empresa qualificada como excelente é uma empresa que
desenvolve Estratégias Essenciais de Comunicação (Solana-
González y Castro-Fuentes, 2018) em longo prazo com atributos
relacionados ao networking digital, reputação online, gestão de
marcas, recrutamento funcional na internet, responsabilidade social
e desempenho de recursos humanos. Enquanto isso, a Governança
Corporativa conforme Berle e Means (1932) possui preocupação
preferencial em atributos correspondentes a incentivos dos gestores,
independência do conselho, interação ente conselheiros e estrutura
de liderança.
Finalmente a Governança Tecnológica (GT) ou Governança
de TI (GTI) (ISO/IEC 38500:2008; Van Grembergen & De Haes,
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5026
2017) atende principalmente os atributos de conformidade, transpa-
rência, prestação de contas e redução de riscos que aumentam as
garantias de governança corporativa. Está delineada em direitos de
decisão e da matriz de responsabilidades para motivar comporta-
mentos desejáveis no uso da TI, ampliando-se para também funções
de supervisionar, monitorar, controlar e dirigir uma empresa (Weill,
P. & Ross, 2005).
A combinação de diferentes Atributos, Subatributos e Alter-
nativas neste trabalho é tratada por Analytic Hierarchy Process
(AHP) Muliple Criteria Decision Making (MCDM) em que sua
Estruturação se dá com o alcance de um Objetivo Geral que em este
trabalho se relaciona ao aumento da Competitividade Empresarial.
Sendo assim, a questão de pesquisa ou problema de pesquisa
deste trabalho está relacionado em Qual Design Hierárquico para a
tomada de decisão multicriterial aumenta a competitividade empre-
sarial considerando estratégias inovadoras de comunicação digital,
governança corporativa e tecnológica? Assim o objetivo geral do
trabalho está relacionado em Desenvolver um Design Hierárquico
para a tomada de decisão multicriterial que aumente a competitivi-
dade empresarial (PORTER, 1999) considerando estratégias inova-
doras de comunicação digital, governança corporativa e tecnológi-
ca. O trabalho está constituído em partes relacionadas a esta in-
trodução, à estratégia essencial de comunicação, à governança cor-
porativa e tecnológica, ao Design Science (DS), ao Método AHP
MCDM e finalmente o Design da Hierarquização gerada o que ca-
racteriza o resultado final do trabalho.
REVISÃO DA LITERATURA
Significativas parcelas de eficácia e rentabilidade nas estra-
tégias essenciais de comunicação empresariais (Celaya y Herrera,
2007) estabelecem um modelo de comunicação mais participativo
motivando conversações intensas na rede internet e gerando aten-
dimentos mais personalizados. Se alcança melhor uma maior seg-
mentação da informação sobre perfis de clientes, reais necessidades
dos mesmos, realizando análises adequadas como a de big data ente
outros aspectos (Arqués-Salvador, 2006).
Essas estratégias essenciais de comunicação se aliam muito
bem à governança corporativa e à governança tecnológica para al-
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5027
cançar a excelência empresarial e principalmente gerar um aumento
de competitividade (PORTER, 1999). Sendo assim, na continuação
se fundamentará teoricamente esse trabalho com revisão de Estraté-
gias Essenciais de Comunicação, Governança Corporativa e Tecno-
lógica para então adentrar na Metodologia de trabalho do Design
Science e AHP e finalmente poder gerar o Design proposto de Hie-
rarquização Multicritério que possibilita a tomada de decisão par a
par estabelecida historicamente por Saaty (1980).
ESTRATÉGIAS ESSENCIAIS DE COMUNICAÇÃO
Estratégias Essenciais de Comunicação (Solana-González y
Castro-Fuentes, 2018) de longo prazo com atributos relacionados ao
networking digital, reputação online, gestão de marcas, recrutamen-
to funcional na internet, responsabilidade social e desempenho de
recursos humanos são as estratégias que geram a organização exce-
lente. O ambiente teórico e prático de gestão permite diferentes in-
terpretações de conceitos com suas derivações, porém tratando-se
de “organização excelente” o modelo da European Foundation for
Quality Management (EFQM, 1991), define que as organizações
deste tipo são aquelas que alcançam e mantêm níveis excelentes de
desempenho que cumprem o mesmo excedam as expectativas de
todas as partes interessadas, os stakeholders.
Historicamente a excelência se baseou em fatores de desem-
penho e rendimento focalizando esforços de otimização de variáveis
econômicas, de orientação ao cliente e de custos como principais
valores competitivos (Peters & Waterman, 1982). Neste trabalho se
contempla também uma derivação para enfoques de governança
pois comprovadamente as empresas de maior rendimento são aque-
las que possuem melhor estruturadas um sistema de governança
corporativa e tecnológica (WEILL e ROSS, 2005), criando simbiose
na identidade com os valores organizacionais que perpetuem e favo-
reçam a comunicação e transmissão da excelência em toda a organi-
zação e nas suas relações com o ambiente externo (Sutton y Rao,
2014).
Neste contexto, o desenvolvimento de capacidades de co-
municação tanto internas quanto externas junto aos stakeholders e o
aprimoramento de Competências com o reconhecido CHA (compe-
tências, habilidades e aptidões) e Visão Baseada em Recursos
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5028
(RBV) (BARNEY, 1991) resulta em elemento chave de excelência
para aumento da competitividade empresarial.
Com uma comunicação biderecional, multicanal e colabora-
tiva está-se favorecendo um intenso intercâmbio de informação
desde sua geração, armazenamento e recuperação facilitada pelo
Big Data e pelos enfoques de Business Analytics, gerando uma mai-
or e mais rápido conhecimento de empresa conectada e atrativa (Ce-
laya, 2011) com diferentes agentes. Assim, a empresa se adapta
melhor a um novo ambiente que está em constante evolução e que
também exige uma melhor reputação online (Pérez-Latre, 2011).
Por isso também é que a Governança Corporativa centra melhor
essa atuação, regulando comportamentos e processos decisórios na
empresa, entre outros aspectos.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
A governança corporativa se caracteriza por implementar
controles internos e externos, por meio de mecanismos e princípios,
que visam minimizar os conflitos de interesse entre os agentes, ges-
tores das organizações, e os principais, proprietários ou detentores
do capital das organizações (JENSEN & MECKLING, 1976; LA
PORTA, LOPEZ-DE-SILANES & SHLEIFER, 1999; LA PORTA,
et al., 2000; MORCK 2005), bem como proteger os interesses dos
demais stakeholders, controlando o cumprimento do contrato social
assumido com a sociedade onde as organizações se inserem
(O'DONOVAN, 2002; PARMAR, et al. 2010; SHOCKER &
SHETI, 1973; SUCHMAN, 1995).
Para minimizar os conflitos de agência as boas práticas de
governança são necessárias, principalmente no que tange aos con-
troles internos referentes aos conselhos de administração das orga-
nizações e aos seus gestores (GARANINA & KAIKOVA, 2016).
Algumas dessas boas práticas se traduzem em incentivos aos gesto-
res, independência dos conselhos e conselheiros, diversidade de
gênero nos conselhos e a interação entre os conselhos (BENKRAI-
EM, et al., 2017; HONG, LI & MINOR 2016; LOZANO, MARTÍ-
NEZ & PINDADO 2016; TETI, et al., 2017; XIA & BEELDE,
2018). A importância do conselho de administração também é des-
tacada na gestão de risco das organizações. A composição do conse-
lho, a estrutura de liderança do conselho, a característica dos mem-
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5029
bros do conselho e os processos do conselho podem estar relaciona-
dos aos riscos que as organizações enfrentam (MATHEW, IBRA-
HIM & ARCHBOLD, 2018; TITOVA, 2016).
Além disso, pode-se afirmar, com base na teoria de agência
que o desempenho econômico das organizações está relacionado
aos níveis de governança, ou seja, desempenho ruim indicaria bai-
xos níveis de governança. Portanto, as organizações estabelecem
políticas econômicas embasadas numa estrutura de governança ade-
quada aos resultados almejados (AKBAR, et al., 2016; BHATT &
BHATT, 2017; BRIANO-TURRENT & RODRÍGUEZ-ARIZA
2016; FUNCHAL & PINTO, 2018; SHAWTARI, et al., 2016).
Nesse sentido, além da preocupação com os conselhos e os gestores,
há também a necessidade de controles quanto a estrutura de propri-
edade das organizações (ABDALLAH & ISMAIL, 2017; ARA-
RAT, BLACK & YURTOGLU, 2017) (DUCASSY & GUYOT,
2017). Por outro lado, alguns princípios são pré-requisitos para as
boas práticas de governança das organizações. As mesmas precisam
demonstrar a conformidade legal e com os valores éticos (ALBU &
GIRBINA, 2015; GRIFFITH, 2016), bem como precisam ser trans-
parentes e prestar contas de suas atividades aos stakeholders, prin-
cipalmente aos fornecedores de capital e aqueles que as legitimam
na comunidade onde se fazem presentes (CHRISTENSEN, et al.,
2015; EL-DIFTAR, et al., 2017; PAULUS, et al., 2017; SEIBERT
& MACAGNAN, 2015).
GOVERNANÇA TECNOLÓGICA
Weill e Ross (2005, pp. 2-11) e ITGI (2003) definem a Go-
vernança Tecnológica ou Governança de TI (GTI) em direitos de
decisão e da matriz de responsabilidades para motivar comporta-
mentos desejáveis no uso da TI, ampliando-se para também funções
de supervisionar, monitorar, controlar e dirigir uma empresa. Os
autores do MIT também a caracterizam mais operacionalmente
através de cinco tipos de decisões: decisões referentes a princípios
de TI, decisões de arquitetura de TI, decisões de infraestrutura de
TI, decisões de necessidades e aplicações de negócios e decisões de
investimentos e prioridades de TI.
A GTI regulamenta também quem é governado, o que se
governa e como se governa todo o ambiente tecnológico e relacio-
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5030
nado com o atendimento da governança corporativa e mesmo com a
Teoria de Agência (TIWANA, KONSYNSKI & VENKATRA-
MAN, 2014) ampliada em Alhuraibi (2017). Nesse sentido a gover-
nança tecnológica se relaciona com a especificação do marco de
responsabilidades em motivar o que se espera do comportamento
frente ao uso de tecnologias na empresa.
A governança tecnológica se adapta à governança corporati-
va e ao mesmo tempo se concentra na gestão e utilização de tecno-
logias para alcançar metas de desempenho corporativo. Define e
implementa processos, estruturas e mecanismos relacionados na
empresa, possibilitando que as tecnologias e funcionário executem
suas tarefas com responsabilidades em apoio às estratégia previa-
mente definidas e que criam valor à empresa buscando sempre o
aumento da competitividade. Assim, a governança tecnológica se
conecta à corporativa podendo gerar garantias de pleno funciona-
mento da empresa para que alcance os maiores níveis de excelência,
conforme já anteriormente analisado.
A busca de uma melhor adequação em requisitos de confor-
midade, transparência, prestação de contas e redução de riscos
(IBGC, 2015); (ISACA, 2018) pela governança tecnológica amplia
a sustentabilidade da empresa com atividades de excelência e au-
mento de competitividade empresarial.
O distanciamento entre a área de tecnologia da informação e
a gestão foi sendo reduzido ao longo de anos e nas organizações
está instaurada uma cultura digital muito significativa, também con-
tingenciada cada vez mais por órgãos regulatórios. O profissional de
gestão assim avança rapidamente alinhando atividades variadas da
boa governança com conceitos tecnológicos robustos.
Na continuação é apresentada a Metodologia usada neste
trabalho em que a ênfase de Design Science (DS) através de AHP
possibilitou estruturar o Design Hierárquico para para a tomada de
decisão multicriterial que aumente a competitividade empresarial
através de estratégias inovadoras de comunicação digital mas que
também garanta uma governança corporativa e tecnológica.
DESIGN SCIENCE E AHP
Design Science (DS) é um paradigma de pesquisa para re-
solver problemas práticos (HEVNER et al., 2004); (FERNANDEZ,
2007). Prescreve soluções (VAN AKEN, 200) seguindo por uma
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5031
lógica diferente dos métodos de explicações ou de descrições que
muitas vezes não se aproximam muito das realidades organizacio-
nais. Enfatizando de maneira mais operacional o Design Research
(DR) é que Fernandez (2007) remodelou um sistema de indicadores
logísticos para a filial brasileira de uma fábrica de motores norte
americana, seguindo diretrizes de ciência do artificial e não natural
(SIMON, 1996) e Takeda (1990).
Baseado em este tipo de enfoque é que a metodologia com
um Processo Analítico Hierárquico (AHP) ou melhor denominado
em sua origem inglesa de Analytic Hierarchy Process (AHP) (SA-
ATY, 1980) se caracteriza como um Multiple Criteria Decision
Making (MCDM) (YU et al, 2018), caracterizado significativamen-
te no DS. Com este método é possível resolver problemas, melhorar
o processo decisório, entender as hierarquias de fluxos informacio-
nais e neste trabalho, compreender e hierarquizar o processo de au-
mento da reputação digital de organizações, sendo que para isto se
valida também as garantias de governanças corporativas e tecnoló-
gicas.
DESIGN HIERÁRQUICO PARA A TOMADA DE DECISÃO
Uma pesquisa se demarca significativamente pela questão
ou problema a solucionar em que neste trabalho foi definida assim:
Qual o Design Hierárquico para a tomada de decisão multicriterial
que aumente a competitividade empresarial considerando estraté-
gias inovadoras de comunicação digital, Governança Corporativa e
Governança Tecnológica?
Com o direcionamento ao AHP MCDM se posiciona tam-
bém esse trabalho em etapas do processo de avaliação para a toma-
da de decisão envolvendo a reputação na comunicação digital. Para
tal esse novo design segue o ciclo de Modelagem, Execução, Análi-
se, Planejamento e Implementação.
Especificamente esse trabalho se posiciona no escopo de
Modelagem e mesmo que tenha sido testado utilizando-se software
AHP Expert Choice em cinco diferentes cenários, não é o foco pro-
posto aqui. Mas, além de estar sendo testado em diferentes aplica-
ções este trabalho avança no próprio Design Hierárquico que facili-
ta as novas implementações e aproxima o método estruturado em
sistemas de apoio à decisão com a gestão.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5032
Assim, a estrutura hierárquica se estabelece com 3 diferentes
níveis:
1 - Objetivo Geral que é Aumentar a Competitividade Em-
presarial.
2 - Conjunto de Atributos relacionados conforme a continu-
ação, envolvendo Estratégias Essenciais, Governança Corporativa e
Governança Tecnológica (GT) ou também denominada de Gover-
nança de TI.
2 Alternativas de Benefícios, Riscos e Recursos que são as
Alternativas para a criação de valor considerando principalmente a
governança corporativa e tecnológica.
Em implementação se segue por etapas sugeridas por Saaty
(1980) em que foi definido:
- Definição e problema e definição de objetivos bem como
resultados esperados;
- Decomposição de problema em estrutura hierárquica de
elementos de decisão;
- Realização de comparações entre pares de elementos de
decisão formando matrizes de comparação baseadas em importân-
cias relativas entre fatores de cada nível hierárquico (comparações
foram testadas);
- Verificação de propriedades de consistência de matrizes;
Nesta implementação ficou conforme recomendado abaixo de 0,1
(verificações testadas mas etapa não incluída neste trabalho);
- Estimação de pesos dos elementos de decisão para alcançar
o objetivo geral, os quais foram gerados pelo próprio software Ex-
pert Choice (idem testadas mas não incorporadas). Se alcançou en-
tão as importâncias através de uma escala que correspondeu a:
Tabela 1. Escala AHP de Definição de Pesos
1
O fator i tem a mesma importância que o fator j
3
O fator i é moderadamente mais importante que o fator j
5
O fator i é significativamente mais importante que o fator j
7
O fator i é significativamente mais importante que o fator j
9
O fator i é extremamente mais importante que o fator j
2,4,6,8
Valores intermediários
Fonte: (SAATY, 1980).
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5033
Para a implementação do Design se considerou então como
Objetivo Principal a Reputação Corporativa, seguindo do seguinte
detalhamento:
Objetivo Principal: Aumentar a Competitividade Empresari-
al Com Atributos para o desenvolvimento de Estratégias es-
senciais de comunicação, define-se:
- Networking digital;
- Reputação online;
- Gestão de marcas;
- Recrutamento funcional na internet;
- Responsabilidade social;
- Desempenho de recursos humanos;
Estes Atributos estão relacionados com os Sub-atributos de
Governança Corporativa que assim se constituem:
- Incentivos aos gestores;
- Independência do conselho;
- Interação ente conselheiros;
- Estrutura de liderança.
Também Atributos de Governança Tecnológica foram defi-
nidos e são eles:
- Conformidade;
- Transparência;
- Prestação de contas;
- Redução de riscos;
Finalmente se alcançou as Alternativas as quais no seu con-
junto se quer também calcular pois o gestor deve decidir qual delas
é mais importante. São elas:
- Benefícios;
- Riscos;
- Recursos.
Sendo assim na continuação é apresentado o Design Hierár-
quico com Atributos, Sub-atributos e respectivas Alternativas que
Aumentam a Competitividade Empresarial considerando Estratégias
Essenciais, Governança Corporativa e Governança Tecnológica ou
de TI. Figura 1. Design Hierárquico para a Tomada de Decisão
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5034
Fonte: elaboração própria, software Expert Choice
Essa estrutura hierárquica anteriormente apresentada junta-
mente com a fundamentação teórica e a implementação via software
AHP Expert Choice, nos permite confirmar o Design objetivado
com este trabalho. Na continuação são apresentados alguns Resul-
tados ilustrativos de implementação como exemplificação que a
proposta deste trabalho se destinou mais ao Design que à Prática de
Implementação. Sendo assim, os resultados são os mais sintetizados
possível.
RESULTADO ALCANÇADO
O resultado alcançado com este trabalho é o próprio Design
Hierárquico já anteriormente apresentado e que atende à questão de
pesquisa anteriormente definida, porém também foram gerados re-
sultados ilustrativos práticos com a Priorização objetivada ou im-
portância calculada para cada alternativa. Posicionou-se assim um
ranking também todos Atributos e Sub-atributos.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5035
As alternativas assim se caracterizaram em Benefícios com
39,9%, Riscos com 23,4% e Recursos com 36,7%, isso consideran-
do a combinação de Estratégias Essenciais, Governança Corporativa
e Governança Tecnológica.
O gráfico de resultados é um Gráfico Consolidador entre di-
versos que se pode gerar como os de performance, o dinamic, o
gradiente e o head to head. Reforçando que os resultados não são o
foco deste trabalho mesmo tendo sido gerados em diferentes aplica-
ções. Figura 2. Gráfico Consolidador
Fonte: elaboração própria, software Expert Choice
Estes gráficos gerados permitem visualizar recurso de simu-
lação de cenário, tipo, Se eu Investir mais no Atributo de Gover-
nança Tecnológica o que irá acontecer com os outros Atributos, ou
seja, o que vai acontecer com o ranking de prioridades de Estraté-
gias Essenciais e Governança Corporativa para o aumento de com-
petitividade.
Revisando que o trabalho não enfatiza os resultados de im-
plementação prática, mesmo que essa pesquisa venha gerando apli-
cações diversas. Está-se testando todo o design em diferentes ambi-
entes, porém se selecionará algumas instituições parceiras para ca-
ses práticos.
CONCLUSÕES
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5036
Como conclusões, recupera-se a questão de pesquisa ou pro-
blema teórico-prático s ser resolvido que é em Qual o Design Hie-
rárquico para a tomada de decisão multicriterial que aumente a
competitividade empresarial através de estratégias inovadoras de
comunicação digital, governança corporativa e tecnológica? Enfati-
za-se que o objetivo atrelado à questão de pesquisa foi alcançado
tratando-se assim em trilhar caminhos decisórios mais coerentes
para empresas ou instituições que buscam excelência empresarial.
Todo avanço tecnológico da digitalização de empresas gera
mudanças na estratégia empresarial e na forma de governança, exi-
gindo assim modelos de decisão que atendam melhor os ambientes
complexos e incertos. Sendo assim um Design de Hierarquização
multicritério par a par com estruturado com o método AHP
MCDM foi realizado em que Alternativas, Atributos e Subatributos
permitem estabelecer Prioridades estratégicas de empresa com ex-
celência em gestão.
Como Recomendações a consequência é o desenvolvimento
de novas pesquisas e cases na gestão, uma modelagem viável que
auxilie nesse processo decisório com parcerias universidade-
empresas, bem como o desenvolvimento de aplicações em ambien-
tes laboratoriais controlados em que o gestor ou pesquisador em
gestão possa efetivamente se aproximar de técnicas sofisticadas de
análise multicritério para a tomada de decisão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABDALLAH, L. & ISMAIL, A. (2017). Corporate governance
practices, ownership structure, and corporate performance in the
GCC countries. Journal of International Financial Markets, Institu-
tions and Money, 46, 98-115.
AKBAR, S; POLETTI-HUGHES, J.; EL-FAITOURI, R. &
ZULFIQAR, S. (2016). More on the relationship between corporate
governance and firm performance in the UK: Evidence from the
application of generalized method of moments estimation. Research
in International Business and Finance, 38, 417-429.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5037
ALBU, C., GIRBINA, M., (2015). Compliance with corporate gov-
ernance codes in emerging economies. How do Romanian listed
companies “comply-or-explain? Corporate Governance, 15(1), 85-
107.
ALHURAIBI, A. (2017). From IT-Business Strategic Alignment to
Performance: A Moderated Mediation Model of Social Innovation,
and Enterprise Governance of IT S.l.: [s.n.]. TICC Series. Dutch
Research School for Information and Knowledge Systems. Tilburg
University.
ARQUÉS-SALVADOR, N. (2006). Aprender comunicación digi-
tal. Barcelona: Paidós.
BARNEY, J. (1991). Firm resources and sustained competitive ad-
vantage. Journal of Management, 7(1), 99-120.
BENKRAIEM, R., HAMROUNI, A., LAKHAL, F., TOUMI, N.
(2017). Board independence, gender diversity and CEO compensa-
tion. Corporate Governance: The International Journal of Business
in Society, 17(5), 845-860.
BERLE, A. A. & MEANS, G. C. (1932). The modern corporation
and private property. New York: Macmillan.
BHATT, P., BHATT, R. (2017). Corporate governance and firm
performance in Malaysia. Corporate Governance. The International
Journal of Business in society, 17(5), 896-912.
BRIANO-TURRENT, G., RODRÍGUEZ-ARIZA, L. (2016). Cor-
porate governance ratings on listed companies: An institutional per-
spective in Latin America. European Journal of Management and
Business Economics, 25, 63-75.
CELAYA, J. & HERRERA, P. (2007). Comunicación empresarial
2.0. La función de las nuevas tecnologías sociales en la estrategia de
comunicación empresarial. Barcelona, BPMO Ediciones.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5038
CHRISTENSEN, J., KENT, P., ROUTLEDGE, J & STEWART, J.
(2015). Do corporate governance recommendations improve the
performance and accountability of small listed companies? Ac-
counting and Finance, 55, 133-164.
DUCASSY, I. & GUYOT, J. (2017). Complex ownership struc-
tures, corporate governance and firm performance: The French con-
text. Research in International Business and Finance, 39, 291-306.
EFQM (1991). Modelo de excelencia EFQM. European Foundation
for Quality Management.
EL-DIFTAR, D., JONES, E., RAGHEB, M., SOLIMAN, M.
(2017). Institutional investors and voluntary disclosure and trans-
parency: the case of Egypt. Corporate Governance: The Interna-
tional Journal of Business in Society, 17(1), 134-151.
FERNANDEZ, A. (2007). Proposta de um modelo para a medição
do desempenho logístico apoiado pela lógica difusa: o caso de uma
indústria de motores. Dissertação de Mestrado. Unisinos, São Leo-
poldo.
FUNCHAL, B. PEREIRA PINTO, J. (2018). Corporate events' per-
formance and corporate governance: The Brazilian evidence. Cor-
porate Governance: The international Journal of Business in socie-
ty, 18(1), 14-34.
GARANINA, T., KAIKOVA, E. (2016). Corporate governance
mechanisms and agency costs: cross-country analysis. Corporate
Governance, 16(2), 347-360.
HEVNER, A. R., MARCH, S. T., PARK, J., & RAM, S. (2004).
Design Science in Information Systems Research. Management
Information Systems Quarterly, 28(1), 75-106.
HONG, B., LI, Z., MINOR, M. (2016). Corporate Governance and
Executive Compensation for Corporate Social Responsibility. Jour-
nal Business Ethics, 136, 199-213.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5039
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATI-
VA - IBGC. (2010) Código das melhores práticas de governança
corporativa. Disponível em: <http:// www.ibgc.org.br>.
ISO/IEC 38500. (2008). Corporate Governance of Information
Technology. ISO/IEC. 2008, from: www.iso.org.
JENSEN, M., MECKLING, W. (1976). Theory of the Firm: Mana-
gerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure. Journal of
Financial Economics, 3(4), 305-360.
LA PORTA, R., LOPEZ-DE-SILANES, F., SHLEIFER, A. (1999).
Corporate ownership around the world. Journal of Finance, 471-
517.
LA PORTA, R., SHLEIFER, A. (2000). LOPEZ-DE-SILANES, F.,
VISHNY, R. “Investor protection and Corporate Governance.”
Journal of Financial Economics, 3-27.
LOZANO, M., MARTÍNEZ, B., PINDADO, J. (2016). Corporate
governance, ownership and firm value: Drivers of ownership as a
good corporate governance mechanism. International Business Re-
view, 25, 13331343.
MATHEW, S., IBRAHIM, S., ARCHBOLD, S. (2018). Corporate
governance and firm risk. Corporate Governance: The international
Journal of Business in Society, 18(1), 52-67.
MORCK, R. (2005). A history of corporate governance around the
world. Chicago: University of Chicago Press.
O'DONOVAN, G. (2002). Environmental disclosure in the annual
report: Extending the applicability and predictive power of legiti-
macy theory. Accounting, Auditing, Accountability Journal, 344-
371.
PARMAR, B., FREEMAN, E, HARRISON, J., WICKS, A., PUR-
NELL, L., COLLE, S. (2010). Stakeholder theory: The state of the
art. The academy of management annals, 403-445.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5040
PAULUS, D., LOMBARDE, F., SEIBERT, R., SALLA, N. &
WBATUBA, B. (2017). A Questão da Transparência em Organiza-
ções da Sociedade Civil. Revista de Gestão e Organizações Coope-
rativas RGC, 4(7), 99-114.
PÉREZ-LATRE, F. (2011). Paradojas de la comunicación digital,
en Aceprensa.
PETERS, T., & WATERMAN, R. (1982). In search of excellence:
lessons from America's best-run companies. Profile Books (GB).
PORTER, M. Competição - Estratégias Competitivas Essenciais.
São Paulo: Campos, 1999.
SAATY, T.L. (1980). The Analytical Hierarchy Process: Planning,
Priority Setting. Resource Allocation. Mc Graw-Hill, New York.
SEIBERT, R. MACAGNAN, C. (2015). Evidenciação das Institui-
ções Comunitárias de Ensino Superior: Um estudo sob a perspectiva
dos públicos de interesse. Contextus - Revista Contemporânea de
Economia e Gestão, 13(2), 176-209.
SHAWTARI, F., BDELNABI, M., HUSSAIN, S., ALAEDDIN, O.
& BIN THABI, O. (2016). Corporate governance characteristics
and valuation: Inferences from quantile regression.” Journal of
Economics, Finance and Administrative Science, 21, 81-88.
SHOCKER, A., SETHI, S. (1973). An approach to incorporating
societal preferences in developing corporate action strategies. Cali-
fornia Management Review, 1973: 97-105.
SIMON, H. A. (1996). The Sciences of the Artificial. 3rd ed. Cam-
bridge: MIT Press.
SOLANA-GONZÁLEZ, P.; CASTRO-FUENTES, M. (2018). Es-
trategias clave de comunicación digital en el modelo de organiza-
ciones excelentes En: Lo 2.0 y 3.0 como herramientas multidiscipli-
nares. Madrid: Tecnos -Anaya.
SUCHMAN, M. (1995). Managing Legitimacy: Strategic and Insti-
tutional Approaches. Academy of Management review, 571-610.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5041
SUTTON, R., RAO, H. (2014). Scaling up excellence: getting to
more without settling for less. Crown Publishing Group.
TAKEDA, H. (1990). Modeling Design Process. AI Magazine,
11(4), 37-48.
TETI, E., DELL’ACQUA, A, ETRO, E & VOLPE, M. (2017). The
impact of board independency, CEO duality and CEO fixed com-
pensation on M&A performance. Corporate Governance: The Inter-
national Journal of Business in Society, 17(5), 947-971.
TITOVA, Y. (2016). Are board characteristics relevant for banking
efficiency? Evidence from the US. Corporate Governance, 16(4),
655-679.
TIWANA, A.; KONSYNSKI, B. VENKATRAMAN, N. Editors.
(2014). Special Issue: Information Technology and Organizational
Governance: The IT Governance Cube. Journal of Management
Information Systems, 30(3), 7-12. © 2014 M.E. Sharpe, Inc.
VAN AKEN, J. E. (2004). Management Research Based on the
Paradigm of the Design Sciences: The Quest for Field Tested and
Grounded Technological Rules. Journal of Management Studies,
41(2), 219-246.
VAN GREMBERGEN, W. & DE HAES, S, (2017). Introduction to
the Minitrack IT Governance and its Mechanism. Proceedings of
the 50th Hawaii International Conference on System Sciences,
5162-5163.
WEILL, P. & ROSS, J. (2005). IT Governance: How Top Perform-
ers Manage IT Decision Rights. USA, HBSP.
XIA, B. DE BEELDE, S. (2018). Corporate governance and man-
agement incentives: Evidence from the Scandinavian countries.
Corporate Governance: The International Journal of Business in
Society, 18(1), 1-13.
YU, X., ZHANG, S., LIAO, X. & QI, X. (2018). Information Sci-
ences. 424, 301-316.
15th INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS & TECHNOLOGY MANAGEMENT - CONTECSI - 2018
5042
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
Article
Full-text available
Este estudo teve como objetivo identificar informações consideradas relevantes pelos stakeholders para o disclosure da responsabilidade social e confirmar as suas presenças nas homepages das Instituições Comunitárias de Ensino Superior – ICES. Pela teoria dos stakeholders se definiu os stakeholders principais e o prioritário e pela teoria da legitimidade se definiu a importância de evidenciar a responsabilidade social das organizações. Um formulário com indicadores de informações representativas de responsabilidade social foi criado e aplicado a alguns grupos de stakeholders por meio de brainstorming e idea writing. Como resultado, os indicadores mais valorizados foram o preço dos produtos, projetos sociais e ambientais e os menos foram a rotatividade dos empregados e a remuneração dos dirigentes. A média geral dos indicadores avaliados foi de 8,3, o que confirma o interesse pela transparência das ICES. A quantificação da presença desses indicadores nas homepages das ICES associadas à ABRUC gerou o ranking de disclosure. DOI: http://dx.doi.org/10.19094/683
Chapter
Full-text available
La web 2.0 o web social como modelo basado en la inteligencia colectiva, la colaboración y la participación en la creación de contenidos en internet, está desencadenando numerosos cambios en las organizaciones, uno de ellos es la necesidad de que los directivos y las empresas adopten nuevas habilidades de comunicación. La importancia de la comunicación ha ido en aumento hasta convertirse en un factor estratégico que afecta a elementos clave de la gestión empresarial como son la gestión del cambio, la reputación corporativa o la gestión del talento, entre otros. La mejora de la capacidad de comunicación de las empresas es uno de los retos que tienen las organizaciones en el actual contexto de rápido cambio tecnológico. Lo anterior plantea importantes retos para las empresas, que en el actual contexto social y tecnológico tienen que redefinir sus estrategias y formas de comunicación y aprovechar las nuevas oportunidades para la innovación que están surgiendo en este campo. La investigación realizada estudia las habilidades y estrategias clave de comunicación digital en las empresas líderes en el contexto tecnológico actual, tomando como marco de referencia el modelo de organizaciones excelentes para trabajar. Para ello se analizan cuatro estrategias clave de comunicación en las organizaciones excelentes, como son: el networking digital, la reputación online, la gestión de la marca como empleador y el reclutamiento en internet.
Article
Full-text available
O objetivo da presente pesquisa foi analisar o nível de evidenciação de informações representativas de responsabilidade organizacional – econômicas e financeiras, sociais e ambientais – das Entidades de Interesse Social, tidas como organizações da sociedade civil a partir da Lei Federal nº 13.019/14. A pesquisa foi feita por meio da criação de indicadores representativos de informações de cada uma das categorias. Depois, pela observação não participante, procedeu-se análise de conteúdo para identificar a presença ou não dos indicadores nas páginas eletrônicas de internet de duas Entidades de Interesse Social: a LBV e a AACD. Na sequência, atribuiu-se peso um para o indicador evidenciado e zero para o não evidenciação, o que resultou em índices de evidenciação por categoria e geral de responsabilidade organizacional para cada uma das entidades. Os resultados demonstram que a LBV evidencia mais do que a AACD em todas as categorias, caracterizando prestação de contas eficiente para seus públicos de interesse. Fator esse que pode representar retorno em forma de maior legitimidade organizacional.
Article
Purpose The purpose of this paper is to investigate the relation between corporate governance and corporate events’ performance. Firms that engage in corporate events seem to perform at least as bad as similar firms that did not. Based on agency theory, the authors hypothesize that lower corporate performance is associated to differences in governance levels. Design/methodology/approach Bessembinder and Zhang’s (2013) approach to evaluate the performance of corporate events has been expanded by considering unique corporate governance features from Brazilian stock market. Findings The results suggest that after controlling for governance levels, event rms and control rms have similar performance. A number of analyses were performed to rule out alternative explanations. Originality/value The results call attention for the role of agency costs in evaluating corporate events’ performance.
Article
Purpose This study aims to explore the relationship between board governance structure and firm risk. In particular, this study develops a “governance index” based on four aspects of the board: board composition, board leadership structure, board member characteristics and board processes, and it examines how the overall index relates to firm risk. Design/methodology/approach The study is conducted using a sample of 268 UK firms from the FTSE 350 index over the period from 2005 to 2010. An index is constructed to capture the overall governance structure of the firm. Regressions of the index on three risk measures are examined. Findings This study finds that the governance index that aggregates the four sets of board attributes is significantly and negatively related to firm risk. Robustness tests confirm this result. Research limitations/implications A large number of studies have explored the relationship between the attributes of corporate boards and firm performance with mixed results. A much smaller number of studies have looked at board attributes and firm risk, but these have either focused on financial sector firms alone or have included only a single or a limited number of attributes. This study, using a broad agency framework, seeks to extend the work on firm risk and board attributes by both expanding industry sectors examined and using a comprehensive set of board attributes. Originality value The findings have policy and practical implications for investors, regulators and chairmen of boards of governors to the extent that they inform these constituencies about the set of board attributes that are associated with firm risk. This study is the first to use a comprehensive measure of governance and relate it to firm risk.
Article
Purpose The Scandinavian boards are known for their “best practices” for corporate governance. This paper aims to examine the management incentives behind corporate disclosure via an empirical study. Design/methodology/approach Many of the previous empirical work have focused on the US data, but the generalizability of such findings is geographically bounded. The set of management incentives in this paper is examined using a total sample of 123 local annual reports via some of the largest publicly listed firms in the Scandinavian countries between the years 2008-2012. Findings The findings of this study reveal that a firm’s financial success originates from the different attributes of corporate governance. Correlation and regression analyses reveal that in terms of firm size, leverage ratio, the existence of audit committee and the independence of CEO, there is a correlation between firm-specific factors and the level of disclosure. In contrast to the previous literature, a positive relationship between corporate disclosure and information asymmetry was not found. Originality/value The results of this study are valuable to the policymakers when implementing regulations on corporate governance control. The strategic implications of the findings on business decisions and future research are also discussed.
Article
Purpose This paper investigates the joint effect of board independence and gender diversity on the effectiveness of boards in monitoring CEO compensation in a continental European context, i.e., France. Design/Methodology/Approach Fixed-effect regressions are used to study the impact of board independence, gender diversity and their interaction, i.e. the proportion of female independent directors on the different components of CEO compensation (total, fixed and variable). Findings We observe that both the proportions of independent directors and women sitting on the boards positively influence the various components of CEO compensation. However, the interaction of these factors, i.e. the proportion of female independent directors, is negatively associated with CEO compensation. These results suggest that independent women directors improve board effectiveness in monitoring CEO compensation, especially its fixed component. Originality/Value The results of this research help to elucidate the importance of women being appointed to boards as independent directors to properly monitor managerial pay. These results provide support to the approach of the French Cope-Zimmerman law of January 2011, which promotes female representation on boards as independent directors to enhance board decision-making. Thus, evidence presented and discussed in this paper should provide useful insights for academics, corporate managers and regulators.