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Níveis de ansiedade e depressão em graduandos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Abstract

The access to the university can be turned into a threatening situation. Because it is an adaptive stage, in which young student will face more responsibilities, there is the possibility of anxiety and depression initiation. Although there is a lack of epidemiological studies about psychiatric morbidity, it is estimated that 15% to 25% had some kind of disorder. In that sense, this study sought to identify the symptomatology of anxiety and depression in a university students sample at Rio de Janeiro. About 637 undergraduate students of diverse courses participated in the research. The Beck's Anxiety and Depression Inventories were answered by the students. There were made comparisons among course types, gender and knowledge areas. All results showed significant statistical differences (p<0,05). Despite any course suggest serious levels of anxiety and depression, Dentistry showed higher anxiety scores and Letters higher in depression. The courses with the lower scores were History and Oceanography.
... 8 However, most studies that assess the prevalence of symptoms of anxiety and depression among university students are restricted to particular courses, such as in the health area, limiting the extrapolation of results to the university population in general. [9][10][11] Thus, considering that university students are a vulnerable group to the negative effects of the COVID-19 pandemic, particularly with regard to mental health, this study estimates the prevalence of symptoms of anxiety and depression and their relationship with sociodemographic characteristics of university students from Federal Institutions of Higher Education (IFES) in the Brazil during the COVID-19 pandemic. Such information can help in understanding the factors related to the increase in the prevalence of mental disorders among university students. ...
... The presence of symptoms of anxiety and depression in the health condition block week, that is, the week prior to data collection, through the total scores obtained in the subscales. 27 The subscale items are divided as follows: depression subscale includes questions 3, 5, 10, 13, 16, 17, and 21; anxiety subscale includes questions 2,4,7,9,15,19, and 20; and stress subscale incudes questions 1, 6, 8, 11, 12, 14, and 18. 32 Responses to items were structured on a four-point Likert-type scale, ranging from 0 (did not apply at all) to 3 (applied a lot or most of the time). The answers "applied to some degree or for a short time" and "applied to a considerable degree or for a good part of the time" refer to scores 1 and 2, respectively. ...
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This is a multicenter, cross-sectional study carried out with students regularly enrolled in undergraduate courses at eight Brazilian IFES. Data collection was conducted between October 2021 and February 2022 using an online self-completed questionnaire, which addressed sociodemographic and academic characteristics, lifestyle habits, and health conditions. Symptoms of anxiety and depression were assessed using the Depression, Anxiety, and Stress Scale-21 (DASS-21). Variables were analyzed descriptively using frequency distribution and Pearson’s chi-square test. To estimate the prevalence of symptoms of anxiety and depression, the proportion and 95% confidence interval (95%CI) were used. The level of adopted statistical significance was 5%.
... Nesse contexto, torna-se evidente a imprescindibilidade das instituições federais de ensino superior em fornecer suporte acadêmico por meio de programas e serviços de intervenção em saúde mental destinados a seus discentes. Conforme afirmado por Ozinaga (2004, p. 7), "a saúde mental é um aspecto específico, porém inseparável da saúde geral", configurando um pilar fundamental para o bem-estar global do indivíduo, permitindo-lhe desenvolver Diversos estudiosos (Almeida, 2006;Bayram;Bilgel, 2008;Vasconcelos et al., 2015;Victoria et al., 2013) afirmam que a população universitária apresenta vulnerabilidades em sua saúde mental, estimando-se que cerca de 15% a 25% dos universitários desenvolverão algum transtorno mental durante a sua formação, incluindo depressão, ansiedade e estresse. Ibrahim et al. (2013) e Arino e Bardagi (2018) Para os estudantes estrangeiros, o mal-estar psíquico e as dificuldades psicológicas, sociais, econômicas e físicas tendem a agravar-se, como decorrência da necessidade de adaptação a um novo contexto social, cultural e acadêmico, além de dificuldades comunicacionais e linguísticas, sentimentos de isolamento, incerteza, desenraizamento e insegurança, elementos que poderão refletir-se na adaptação social, saúde mental e sucesso educativo (Franken, 2009;2012;Girardi, 2017;Ramos, 2013Ramos, , 2015Ramos, , 2020Ramos, , 2021 psicodinâmica, elege uma área que parece corresponder ao maior sofrimento psicológico do paciente como alvo de intervenção. ...
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Na atualidade, e mundialmente, diversas instituições de saúde e estudos com jovens, designadamente universitários, identificam inúmeras vulnerabilidades e asseguram que problemas psicossociais têm aumentado na população jovem, nacional e estrangeira. Este texto tem como objetivo apresentar e caracterizar as diferentes ações de intervenção em saúde mental estendidas aos alunos do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), executadas por docentes e discentes vinculados ao Projeto de Extensão intitulado “Assistência psicológica aos alunos do Campus I da Universidade Federal da Paraíba e a adultos jovens da comunidade em geral”. Este projeto iniciou-se em 2010, como uma ação extensionista pioneira na UFPB e, desde então, vem sendo aprovado e executado com financiamento interno, a partir dos editais anuais publicados pela Coordenação de Programas de Ação Comunitária (COPAC) do Programa de Bolsas de Extensão da UFPB. Apresenta dados relativos ao período 2010-2023, sua singularidade e limitações nos atendimentos psicoterápicos, assim como a internacionalização de estudos e parcerias com instituições internacionais, além da completa interação entre ensino e pesquisa.
... Entre as possíveis diferenças nas manifestações depressivas entre homens e mulheres, no âmbito biológico, destacam-se as alterações hormonais femininas, que predispõem à depressão nas mulheres 22 . Ademais, a diferença entre o papel social de cada sexo pode estar relacionada à vulnerabilidade, discriminação e ao preconceito, além da sobrecarga emocional que muitas vezes acomete mais frequentemente as mulheres 20,23 . Ainda, sugere-se que estudantes do sexo feminino apresentem maiores expectativas em relação ao futuro, e quando essas não são alcançadas, podem gerar desânimo e reações depressivas 24 . ...
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Resumo Introdução: Os desafios inerentes do início da vida adulta, somados às pressões advindas da graduação, podem predispor os universitários a problemas mentais, tais como a depressão. Objetivo: Analisar a associação entre indicativo de depressão e variáveis sociodemográficas, acadêmicas e de hábitos de vida em universitários. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado com graduandos da Universidade Estadual de Londrina. A coleta de dados ocorreu no período de abril a junho de 2019, por meio de um questionário online. O desfecho, indicativo de depressão, foi definido como escore≥9 mensurado pelo Patient Health Questionnaire-9. Para verificar os fatores associados, realizou-se a regressão de Poisson ajustada com variância robusta, considerando-se estatisticamente significativo p<0,05. Resultados: Entre 3.163 respondentes, 73,9% apresentavam indicativo de depressão, associado positivamente com sexo feminino; não ser heterossexual; inatividade física; maior consumo de tabaco; insatisfação com o tempo disponível para lazer; dependência de mídias sociais; insatisfação com o curso e com o desempenho acadêmico. Conclusão: Os resultados apresentaram uma elevada prevalência do desfecho, associada a diversos fatores inerentes ao ambiente universitário e aos hábitos de vida desses estudantes, evidenciando a necessidade de direcionar a prestação de atividades assistenciais por grupos de apoio psicológico na universidade.
... Other factors such as the exhaustive workload of studies, both in the classroom and outside, the collection from all sides, whether by teachers in the disciplines or even the themes that require a greater effort of concentration, or in extracurricular activities in the academic sphere or in personal life, are considered causal factors or contributory factors for the appearance of disorders such as anxiety, or even for their aggravation (Cavestro e Rocha, 2006;Catunda e Ruiz, 2008). For these and so many other reasons, many university students develop psychiatric disorders during their academic life, from entry to undergraduate studies to completion (Victoria et al., 2013). ...
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Anxiety is a condition associated with the individual's natural state, which manifests itself as a normal reaction to something specific as a warning or alarm mechanism. Pathological anxiety differs from the normal state in terms of its intensity, characterized by restlessness and tension, without necessarily the presence of an imminent threat, a causal object or an individual, which are characterized as emotional stressors of anxiety. Studies show that anxiety-related symptoms are quite common among university students, especially in the context of the humanitarian crisis caused by the COVID-19 pandemic, which has brought major changes to the teaching-learning model. The aim of this study was to assess anxiety levels in a sample of students enrolled in undergraduate courses at a public university in the state of Maranhão, taking into account the pandemic context and its impact on students' academic and social lives. The research was methodologically oriented in the form of field research, exploratory and with a quantitative approach. Data was collected using Aaron Beck's anxiety scale, known as the Beck Anxiety Inventory (BAI). This study included a sample of 84 university students, from which three variables were assessed in addition to the general determination of anxiety levels based on the scores: course, gender and period. 9.5% (N=8) of the participants had severe levels of anxiety; 23.8% (N=20) had moderate levels; 32.1% (N=27) had mild levels and 34.5% (N=29) had minimum acceptable levels. The courses with the highest levels were Veterinary Medicine with an average of 26.2 (SD=14) and Biological Sciences with an average of 20.6 (SD=15.0). In terms of gender, women had a higher anxiety index, with an average of 19.9 (SD=13.2). As for the time periods, graduating students had the most intense symptoms, with an average of 16.8 (SD=12.6). Studies of this nature are relevant, as they demonstrate the need for debates and actions aimed at combating anxiety in order to prevent it from becoming more serious in undergraduate students at higher education institutions.
... A ansiedade pode ser caracterizada como uma reação natural e fundamental à autopreservação, mesmo sendo capaz de causar sensações desagradáveis como apreensão, alterações físicas e desgaste emocional (HOVENS et al., 2012;MONTGOMERY, 2000). Entretanto, sua condição patológica acontecerá de forma mais frequente e intensa, com sintomatologia que poderá gerar sofrimento e grande prejuízo na vida do afetado, como piora da performance escolar, abuso de substâncias, ganho ponderal, evasão escolar e abandono de atividades de lazer (COSTELLO; EGGER; ANGOLD, 2005;VICTÓRIA et al., 2013). Estima-se que 9,8% da população brasileira, cerca de 18.657.943 ...
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OBJETIVO: Reportar os níveis de ansiedade e de estresse em uma amostra de estudantes universitários de uma instituição privada de ensino superior previamente as suas apresentações de trabalho de conclusão de curso (TCC).MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo de caráter analítico. A amostra foi composta por 76 graduandos do último período de diversos cursos de graduação, com média de idade de 22,98 (±0,22) anos e de ambos os sexos. Uma semana antes da apresentação oral dos TCCs, os seguintes instrumentos avaliativos foram aplicados: avaliação estruturada, contendo dados sociodemográficos, qualidade do sono e níveis de atividade física; Escala de Percepção de Estresse (EPS-10); versão abreviada do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), que avalia a ansiedade enquanto estado (IDATE-E) ou traço (IDATE-T). Os dados foram analisados no software SPSS 24.0, usando os seguintes testes: Wilcoxon, Pearson e qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%.RESULTADOS: O escore do estresse percebido da EPS-10 foi de 24,80±6,44. Tanto na IDATE-T quanto na IDATE-S, os alunos apresentaram médias de pontuação acima de 50 (52,28±0,45 e 58,22±0,48), sendo essas médias estatisticamente diferentes. Foi observada correlação positiva moderada entre ansiedade e estresse; assim como associação significativa entre qualidade do sono e níveis de ansiedade.CONCLUSÕES: A prevalência de estresse e de ansiedade apresentada pelos estudantes foi elevada. Esse resultado pode ter sido potencializado pela associação do fato dos alunos estarem no último ano de faculdade e a proximidade da apresentação oral do TCC.
... A ansiedade pode ser caracterizada como uma reação natural e fundamental à autopreservação, mesmo sendo capaz de causar sensações desagradáveis como apreensão, alterações físicas e desgaste emocional (HOVENS et al., 2012;MONTGOMERY, 2000). Entretanto, sua condição patológica acontecerá de forma mais frequente e intensa, com sintomatologia que poderá gerar sofrimento e grande prejuízo na vida do afetado, como piora da performance escolar, abuso de substâncias, ganho ponderal, evasão escolar e abandono de atividades de lazer (COSTELLO; EGGER; ANGOLD, 2005;VICTÓRIA et al., 2013). Estima-se que 9,8% da população brasileira, cerca de 18.657.943 ...
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Resumo Introdução: A prevalência de sintomatologia depressiva é alta entre os estudantes de medicina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência e fatores associados aos sintomas depressivos em estudantes de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Método: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra representativa e aleatória de 296 estudantes (taxa de participação=91,4%), utilizando o PHQ-9 (Patient Health Questionare-9) para avaliação dos sintomas depressivos. Resultados: A taxa de prevalência dos sintomas depressivos encontrada foi de 59,5% (IC95% 54,1-63,8). A prevalência encontrada foi maior em comparação aos estudos em países desenvolvidos e similar a alguns estudos conduzidos em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Os fatores associados na análise final foram a percepção negativa de estressores como violência psicológica, dificuldades financeiras e dificuldades de adaptação a novas situações. Conclusão: Considerando os fatores de risco observados nessa população e os impactos negativos produzidos pelos sintomas depressivos, torna-se fundamental a implementação e ampliação de programas institucionais que enfoquem a promoção da saúde e o desenvolvimento integral para contribuir com a melhoria na qualidade de vida dos estudantes.
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Objetivo: avaliar a ocorrência de estresse, ansiedade e depressão e fatores associadosem acadêmicos de odontologia de uma faculdade privada do norte de Minas Gerais. Método:Foi avaliada a associação entre ocorrência de quadros de ansiedade, estresse e depressão evariáveis sociodemográficas e clínicas de 266 acadêmicos. Resultados: Ocorreu a presença degrau moderado a muito severo de estresse em 37,2%, ansiedade em 47,4%, e depressão em32,7% dos estudantes. A chance de quadros moderados a muito severos de estresse foramsignificativamente maiores no sexo feminino, até o 2º ano, que relataram taquicardia ao pensarno futuro profissional, surgimento ou intensificação dos sintomas após ingressar na faculdade.Na ansiedade, as maiores chances dos quadros moderados a muito severos se associaram com as mulheres, até o 4º ano, sensação de insônia e taquicardia ao pensar no futuro profissional e uso frequente de ansiolíticos. Os quadros moderados a muito severos de depressão apresentaram maior chance de ocorrência entre estudantes até o 2º ano, com dificuldades para lidar com mudanças e incertezas, relataram insônia e taquicardia frequentemente ao pensar no futuro profissional. Conclusão: Elevados níveis de estresse, ansiedade e depressão nos acadêmicos apresentam aspectos multifatoriais relacionados a fatores internos e externos à universidade.
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Introdução: O meio acadêmico é marcado por inúmeros fatores geradores de transtornos emocionais, essa realidade pode ser agravada pela pandemia da Covid-19. Objetivo: Verificar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade entre os acadêmicos de fisioterapia de uma Instituição Pública de Goiás durante a pandemia da COVID-19, bem como os fatores associados a esses sintomas. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado com alunos do curso de Fisioterapia de uma universidade pública de Goiás. Um questionário sociodemográfico foi utilizado para avaliar os hábitos de vida e saúde e perfil sociodemográfico, para avaliar os sintomas de depressão e ansiedade foi utilizado o Inventario de Beck de Depressão (BDI) e o Inventario de Ansiedade Beck (BAI). Resultados: Foram analisados 120 questionários. A mediana de idade foi de 23 anos (21,0-23,5) com predomínio do sexo feminino (85%). A prevalência de sintomas moderados a grave para ansiedade e depressão foi de 57,5% e 38,3% respectivamente. Apresentaram associação com os sintomas emocionais: relato de doença, uso de medicamentos, auto relato de ansiedade e depressão, renda salarial baixa, apoio familiar, tempo de lazer reduzido e prática de exercícios físicos (p<0,05). Conclusão: Foi encontrado alta prevalência de depressão e ansiedade nos acadêmicos de fisioterapia, os fatores associados com ansiedade e depressão foram sexo feminino, ter doença, uso de ansiolíticos e antidepressivos e tempo de lazer insuficiente. Houve associação com a ansiedade o uso de medicamentos e baixa renda e com a depressão não praticar atividade física e apoio familiar.
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Objetivo: identificar e discutir a frequência da sintomatologia depressiva e seus fatores associados em estudantes universitários. Materiais e método: trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma instituição de ensino superior. O estudo foi desenvolvido por amostra de conveniência com 571 estudantes de graduação de diferentes áreas. Utilizou-se um questionário para a coleta de dados sociodemográficos/acadêmicos, da sintomatologia depressiva e suas associações, dos hábitos de vida, dos aspectos emocionais e dos possíveis distúrbios alimentares. Para a análise dos dados, utilizaram-se a estatística descritiva e o teste de Qui-Quadrado de Pearson para associações, com o nível de significância de 5 % (valor p ≤ 0,05). Resultados: os universitários apresentaram sintomatologia depressiva como sono perturbado (61,1 %) e autoconfiança reduzida (50,9 %). Houve associação da sintomatologia depressiva com o curso, com a satisfação do rendimento acadêmico, com a obesidade, com o consumo de açúcares e doces, com a prática e a frequência de atividade física. Conclusões: espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir para o pensamento crítico e reflexivo da população, a fim de expandir a visibilidade e os estudos científicos referentes à temática, bem como de aumentar os recursos para o manejo da saúde mental e diminuir os estigmas gerados.
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1 UEPG , 2 METROCAMP RESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar a Qualidade de Vida de um grupo de universitários da Universidade Estadual de Ponta Grossa, a amostra foi composta por 30 acadêmicos sendo de ambos os sexos entre 18 e 25 anos. A Qualidade de Vida dos universitários foi mensurada através do Whoqol – Bref aonde os questionários foram analisados pelo sintaxe whoqol bref. Os resultados no domínio físico, psicológico e social foram satisfatórios, já no domínio ambiente teve um resultado abaixo da média. Podemos concluir que pelo fato do Brasil ser um país subdesenvolvido deixa a desejar em aspectos como políticas públicas, saneamento básico, saúde, educação, segurança, lazer, aspectos fundamentais para uma qualidade de vida mais expressiva no domínio ambiente. Palavras-chave: Qualidade de vida, universitários, políticas públicas ABSTRACT This study aimed to evaluate the quality of life of a group of academics at the State University of Ponta Grossa, the sample was composed of 30 scholars and of both sexes between 18 and 25 years. The Quality of Life of the university was measured by WHOQOL -Bref where the questionnaires were analyzed by the syntax WHOQOL Focus. The results in physical, psychological and social were satisfactory, already in the field environment was a result of below average. We can conclude that because of Brazil is a country ceases to be desired in underdeveloped areas such as public policies, sanitation, health, education, security, entertainment, key considerations for a more expressive quality of life in the field environment.
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The emotional state of anxiety has psychological and physiological components, characterized by anticipatory feelings, fear and apprehension associated with autonomic arousal and reactivity. Despite the depressive symptoms may be present in a secondary and lesser degree, they are characterized by affective manifestations with inadequacy in terms of intensity and/or frequency. Panic disorder is a particular type of anxiety disorder manifested by recurrent and unexpected panic episodes, which tend to be followed by at least one month of persistent preoccupation with respect to the possibility of having a new panic episode and its consequences. This study assessed the presence of depressive symptoms in twenty panic disorder patients, and the correlation between symptom frequency and anxiety level. Results revealed significant depression in 76% of the participants, and a significant positive correlation between Beck Depression and Beck Anxiety Inventories, thus suggesting that, in panic disorder, the higher the anxiety level, the bigger the depression level.
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INTRODUÇÃO: A formação médica expõe o estudante de Medicina a experiências de estresse, tornando-o potencialmente vulnerável a distúrbios emocionais. OBJETIVO: Conhecer a prevalência de sintomas depressivos entre os estudantes de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia. MÉTODO: Os sintomas depressivos foram rastreados por meio do Inventário de Beck (IDB), aplicado a 81% dos estudantes matriculados no primeiro semestre de 2004. Os pontos de corte para ausência de sintomas depressivos, sintomas leves, moderados e graves foram, respectivamente, 0-3, 4-7, 8-15 e 16 ou mais. Levantaram-se dados demográficos por meio de questionário. RESULTADOS: Dentre os 400 acadêmicos avaliados, houve predomínio de jovens, do sexo feminino, solteiros, procedentes de Uberlândia e que moram com os pais. A prevalência de sintomas depressivos foi de 79%, sendo 29% com grau leve; 31% moderado e 19,25% grave. CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma proporção de sintomas depressivos superior à encontrada na literatura referente a estudantes de Medicina. As excessivas cargas horárias e a ansiedade progressiva com a finalização do curso merecem maior atenção no processo de mudança curricular.
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OBJECTIVE: The aim of this study is to determine and compare the prevalence of depression and the suicide risk among the students from Minas Gerais Medical Science College (FCMMG), a private institution that offers medicine, physical therapy and occupational therapy courses. METHODS: 342 students were selected according to a random sample by quota. The psychiatric diagnosis was taken by using the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). The rates of the prevalence of depression and suicide risk were esteemed according to the course, gender and length in the course. For comparison, it was used the qui-square test (chi2) or the exact Fisher’s test, with a significance level of 5% (p
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O presente estudo é parte da pesquisa de doutorado que teve por objetivo estimar a prevalência de Transtornos Mentais Menores (TMM) na população de estudantes universitários dos cursos de Ciência da Computação, Direito, Letras e Enfermagem, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como também verificar a associação de algumas variáveis sociais e acadêmicas com os TMM. O estudo incluiu todos os estudantes dos referidos cursos, matriculados no primeiro semestre de 2002, e foi do tipo corte transversal. A pesquisa contou com uma amostra de 558 sujeitos, sendo 396 (71%) do sexo feminino e 161 (29%) do sexo masculino. Para coleta dos dados utilizaram-se dois questionários auto-aplicáveis: QSG-60 e QDSD. Constatou-se uma prevalência de 25% de TMM entre os estudantes, destacando-se, como transtorno principal, os distúrbios psicossomáticos.
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Esta pesquisa objetivou apreender as representações sociais da depressão nos estudantes do curso de Psicologia de uma universidade na cidade de João Pessoa-PB. Fizeram parte da amostra 56 universitários de ambos os sexos, com idades de 18 a 26 anos. Como instrumentos, foram utilizados o Beck Depression Inventory para screening da amostra e o Teste de Associação Livre de Palavras. Os dados foram processados pelo software Tri-Deux-Mots e analisados através da Análise Fatorial de Correspondência. Os resultados obtidos revelaram que os estudantes objetivaram suas representações da depressão na melancolia e desilusão, num vínculo de apoio e necessidade de ajuda. A carência afetiva foi apontada como desencadeante depressivo e os fatores associados à percepção de si mesmos são elaborados com a realidade social do contexto em que vivem, mostrando que as associações semânticas trazidas pelos universitários resultam dos problemas que circundam seu posicionamento na sociedade, assim como a informação da doença.
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OBJETIVO: Identificar o perfil sociodemográfico dos acadêmicos de Medicina e avaliar a prevalência de sintomas de estresse nesses estudantes. MÉTODOS: A população estudada respondeu ao Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), para identificação de sintomas de estresse e a um questionário sociodemográfico. RESULTADOS: Duzentos estudantes de Medicina, matriculados nos Ciclos Básico ou Clínico da Universidade Federal do Ceará (UFC), foram estudados. Houve predominância do sexo masculino (54,5%), solteiros (100%), naturais de Fortaleza (87%), com idade média de 21 (± 2,3) anos. As alunas apresentaram níveis de sintomas de estresse maiores do que os estudantes homens, representando 30,1% e 19,6%, respectivamente (p < 0,001). A prevalência de sintomas de estresse foi de 49,7%, sendo o quarto semestre o período com níveis mais altos desses sintomas (p = 0,002). CONCLUSÕES: Conclui-se que estudantes de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) têm níveis de estresse similares àqueles relatados para amostras internacionais.
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Los especialistas en comportamiento escolar han subrayado la necesidad de diseñar programas para reducir los efectos adversos que puede tener la ansiedad sobre el desempeño escolar a nivel universitario y atender oportunamente a los estudiantes en riesgo. El presente estudio explora la relación entre rendimiento académico y ansiedad escolar medida conductualmente, con el fi n de corroborar si las relaciones entre esas variables y el sentido de las mismas, corresponde a las documentadas por estudios previos. Participaron 22 estudiantes de una universidad pública, sometidos a 25 evaluaciones académicas semestrales y a tres de auto-reporte, que produjeron respectivamente un promedio y un índice de estudio. La ansiedad escolar se midió mediante una tarea de discriminación basada en el paradigma de Stroop modifi cado. Los resultados señalan que los alumnos con los promedios más bajos presentaron los indicadores más elevados de ansiedad conductual. Adicionalmente, se encontró que los alumnos que de manera sistemática se ubicaron en el rango más bajo en su índice de estudio, mostraron mayor ansiedad escolar. El desasosiego emocional registrado mediante el monitoreo fi siológico se manifestó a partir de la presión sistólica, previa o posterior a la prueba conductual, según se tratara de los índices de estudio bajos, o del promedio bajo en los exámenes, respectivamente. Se concluye que el empleo de indicadores conductuales y fi siológicos corrobora las tendencias reportadas en la literatura sobre la relación inversa entre ansiedad y rendimiento académico, y la relación directa entre autoconcepto académico y promedio de califi caciones, en una situación en la que ex profeso se minimizó el efecto emocional de la exposición a exámenes académicos múltiples.