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Endomarketing, Liderança e Comunicação: Reflexos na Organização

Authors:

Abstract

O artigo descreve sobre a importncia do endomarketing na liderana de uma organizao, foca o desenvolvimento profissional em relao liderana com uma boa comunicao, sendo importante enxergar que o crescimento da organizao envolve a liderana dos gestores em refletir um endomarketing assertivo para gestar todos os colaboradores nos desafios e metas a serem atingidas, o trabalho, leva transformao de ideias trazendo solues inovadoras, portanto o objetivo primordial classificar o trabalho dos lderes com as estratgias de atrair resultados positivo com umaboa comunicao de endomarketingdiante da empresa Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC SP), por meio da aplicao de questionrio, como resultado constatou-se que, entre os trinta e um lderes pesquisados, tm a base da do endomarketing focado, o resultado indica compatibilidade com a empresa que tem sua ateno voltada para a pessoa, que para a organizao so entendidos como colaboradores.
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REMark Revista Brasileira de Marketing
e-ISSN: 2177-5184
DOI: 10.5585/remark.v17i1.3773
Data de recebimento: 22/08/2017
Data de Aceite: 29/11/2017
Editor Científico: Otávio Bandeira De Lamônica Freire
Avaliação: Double Blind Review pelo SEER/OJS
Revisão: Gramatical, normativa e de formatação
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CREMONEZI/ OSWALDO
ENDOMARKETING, LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO: REFLEXOS NA ORGANIZAÇÃO
RESUMO
O artigo descreve sobre a importância do endomarketing na liderança de uma organização, foca o desenvolvimento
profissional em relação à liderança com uma boa comunicação, sendo importante enxergar que o crescimento da
organização envolve a liderança dos gestores em refletir um endomarketing assertivo para gestar todos os
colaboradores nos desafios e metas a serem atingidas, o trabalho, leva à transformação de ideias trazendo soluções
inovadoras, portanto o objetivo primordial é classificar o trabalho dos líderes com as estratégias de atrair resultados
positivo com uma boa comunicação de endomarketing diante da empresa Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (SENAC SP), por meio da aplicação de questionário, como resultado constatou-se que, entre os trinta e um
líderes pesquisados, têm a base da do endomarketing focado, o resultado indica compatibilidade com a empresa que
tem sua atenção voltada para a pessoa, que para a organização são entendidos como colaboradores.
Palavras-chave: Endomarketing; Estratégias; Comunicação; Liderança; Liderança Sustentável.
ENDOMARKETING, LEADERSHIP AND COMMUNICATION: REFLECTIONS IN THE
ORGANIZATION
ABSTRACT
The article describes the importance of the endomarketing of the leaders of an organization, focuses on professional
development in relation to leadership with good communication, and it is important to see that the growth of the
organization involves the leadership of the managers in reflecting an assertive endomarketing to manage all the
collaborators In the challenges and goals to be achieved, the work, leads to the transformation of ideas bringing
innovative solutions, therefore the primary objective is to classify the work of the leaders with the strategies to
attract positive results with a good communication of endomarketing before the company National Service of
Learning (SENAC SP), through the application of a questionnaire, as a result, it was found that, among the thirty-
one leaders surveyed, the basis of endomarketing focused, the result indicates compatibility with the company that
has its attention focused on the Person, who for the organization are As collaborators.
Keywords: Endomarketing; Strategies; Communication; Leadership; Sustainable Leadership.
Thompson Augusto Reis
1
Tiago dos Reis Brugnerotto
2
Isabel Cristina Sevilha
3
Graziela Oste Graziano Cremonezi
4
Yeda Cirera Oswaldo
5
1
Mestre em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP. Professor do Curso de Administração
do Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP. São Paulo, Brasil. E-mail: thompson.reis@ucb.org.br
2
Mestrando em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP. o Paulo, Brasil. E-mail:
tiagoreisb@gmail.com
3
Mestranda em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP. São Paulo, Brasil. E-mail:
isabel.csandreasi@sp.senac.br
4
Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE. Professora Pós-Graduação em
Administração da Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP. São Paulo, Brasil. E-mail:
graziela.graziano@gmail.com
5
Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco - USF. Professora da Universidade Metodista de Piracicaba -
UNIMEP. São Paulo, Brasil. E-mail: Yoswaldo@unimep.br
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1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo verificar
os reflexos da comunicação interna dos líderes dentro de
uma organização, o ápice é entender como o líder usa a
comunicação para desenvolver com seus colaboradores
as tarefas para despertar a vocação para construção de
novas ideias.
Khouey (2009, p. 15) reconhece que “liderar
exercer influência sobre o que se passa ao seu redor,
seja construindo a vida que você deseja para si mesmo,
seja inspirando diferentes pessoas a caminhar na mesma
direção. A habilidade de liderança pode ser
desenvolvida e depende de ações práticas e objetivas”.
Liderança, tal como motivação é tema
fundamental, importante destacar, que é a capacidade
de exercer influência sobre indivíduos e grupos, nos
remete às questões mais subjetivas dos seres humanos,
está associada a estímulos, incentivos que possam
provocar a motivação nas pessoas para a realização da
missão, da visão e dos objetivos empresariais
(VERGARA, 2014).
Segundo os autores Corral e Link (2012) o
primeiro passo para ser um líder é saber liderar os
movimentos de sua própria energia, apontar-se numa
direção nova e mostrar a realidade de uma maneira
diferente, onde as pessoas ainda não enxergaram, desta
maneira poderá exercer uma função de liderança.
Os autores ressaltam que fazer aquilo que
acredita saber liderar seus movimentos internos em uma
determinada direção desprendida e autentica, transmitir
ideias e conhecimento aos seus liderados é saber liderar
com sabedoria e inteligência.
De acordo com Furini (1994) liderança é uma
arte e ciência ao mesmo tempo. Júlio Cesar e Napoleão,
demostraram ao longo do tempo gigantesca capacidade
de liderança.
Como arte necessita de estudo, inspiração e
originalidade e como ciência requer além do estudo
observação e pesquisa. Liderança é uma tarefa que
exige um esforço inteligente e concentração, pode
parecer uma responsabilidade prazerosa, mas também
pode tornar-se uma carga difícil de suportar, agrega um
pouco de psicologia, filosofia e politica, mas os
requisitos primordiais é ter carisma, inteligência e
objetividade FURINI (1994).
Liderança não é uma tarefa fácil,
especialmente em um mundo em constantes mudanças
e cheio de inovações. Denota-se que não se pode
prender-se a velhos hábitos e modelos ultrapassados
face a globalização. Percebe-se que a liderança global
possui um denominador comum que é o foco em um
mundo interdependente, bem como nas formas com as
quais podemos efetivamente trabalhar juntos para
superar nossos conflitos, uma boa liderança está
naquele que a exerce em sua própria vida,
independentemente de sua profissão ou nacionalidade.
A liderança global exige um despertar para uma nova e
integral dimensão da realidade, são diálogos
necessários para encontrar soluções que emanem de
nossa humanidade comum e que apoiem nossa
sustentabilidade coletiva, essas soluções devem nos
unir além das divisões potenciais não de
nacionalidade e cultura, religião e crenças politicas,
mas também de setores da sociedade e classes sociais,
profissões e tipos de organizações. Porém, para criar
um mundo mais humano e sustentável precisamos de
lideranças que se identifiquem com essa visão e a
incorporem para, então, materializá-la (CORRAL e
LINK, 2012).
Segundo Reddin (1989, p 23) “A teoria
eficácia do líder é alguém que os outros consideram
como principal responsável pela realização dos
objetivos do grupo. Sua eficácia é avaliada pelo grau,
segundo o qual ele influencia seus seguidores na
realização dos objetivos do grupo”.
O líder eficaz depende da equipe. O líder deve:
construir sua própria equipe, treinar e desenvolver as
pessoas, analisar e planejar o trabalho de sua equipe e
gerenciar as mudanças necessárias, liderar pessoas e
grupos de trabalho, motivar pessoas e grupos de
trabalho por meio da própria tarefa, monitorar e avaliar
o desempenho das pessoas e do grupo para verificar seu
progresso e recompensar para assegurar reforços
positivos do desempenho (CHIAVENATO, 2003)
Em vez de negar os problemas existentes nas
organizações, é necessário obter resultados positivos e
o poder de ação, aceitar todas as situações ser proativo
para solucionar os problemas. O líder para alcançar os
resultados desejados, precisa ser realista, reconhecer
seus limites, avaliar sua vida pessoal e profissional,
adequar seu comportamento para achar o ponto de
equilíbrio (KHOUEY, 2009).
Desta forma o presente estudo será permeado
pela identificação da comunicação interna de cada líder
questionado, onde busca analisar e entender como a
comunicação assertiva com seus colaboradores trás
resultados positivos.
Diante do exposto, o estudo propõe
diagnosticar a comunicação interna dos líderes na
Instituição Educacional. SENAC - SP.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Liderança Sustentável
É importante destacar que as mudanças com a
globalização têm permitido transformar os
trabalhadores antes passivos, cumpridores de tarefas
rotineiras, hoje ativos em seu desenvolvimento
profissional. Diante destes fatos novos líderes são os
protagonistas das mudanças e sabem lidar e resolver
problemas com sua equipe de trabalho, pois catalisam
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as mudanças para a sustentabilidade. Com base na
análise do modelo proposto pelo Pacto Global da ONU,
(VOLTOLINI, 2011, p. 68), extraiu vinte principais
atribuições para o líder em sustentabilidade:
1. Comandar a elaboração de uma estratégia
consistente de sustentabilidade, buscando a
cooperação entre as diferentes áreas e as
questões mais relevantes para o negócio e o seu
setor de atuação; fazer com que o conceito
permeie a cultura organizacional,
transformando-o em um valor corporativo
relevante para a definição da identidade da
companhia;
2. Garantir a coordenação entre os diversos
departamentos da empresa, com o objetivo de
maximizar o desempenho em sustentabilidade;
3. Avaliar riscos e oportunidades relacionados a
questões de sustentabilidade para a empresa e o
setor;
4. Identificar todos os impactos socioambientais
causados pelas operações da empresa; cuidar
para minimizá-los ou eliminá-los;
5. Definir políticas e cenários para o futuro,
estabelecendo metas mensuráveis;
6. Envolver e educar funcionários e
colaboradores, adotando programas de
desenvolvimento, e também sistemas de
incentivo;
7. Monitorar e mensurar desempenho com base
em métricas para, por exemplo, gestão de água,
energia, emissões de gases de efeito estufa,
poluição, efluentes e biodiversidade;
8. Responsabilizar, pela execução da estratégia,
áreas corporativas essenciais como Compras,
Marketing, Recursos Humanos, Jurídico e
Relações Institucionais, assegurando que
nenhuma delas atue em conflito com os
compromissos e objetivos de sustentabilidade:
9. Alinhar estratégias, metas e estruturas de
incentivo de todos os departamentos e unidades
com os objetivos e compromissos de
sustentabilidade da empresa;
10. Analisar cada elo da cadeia de valor, mapeando
impactos, riscos e oportunidades;
11. Envolver fornecedores na estratégia de
sustentabilidade; sensibilizar, treinar e
capacitar parceiros de negócio; monitorar o
quanto estão alinhados com os compromissos e
práticas da empresa;
12. Desenvolver produtos e serviços ou conceber
modelos de negócio que contribuam para
promover a sustentabilidade;
13. Realizar investimento social alinhado com as
competências da empresa e o contexto
operacional de seu negócio;
14. Integrar campanhas e iniciativas públicas,
assumindo, em suas comunicações,
compromissos com as questões mais relevantes
de sustentabilidade;
15. Coordenar esforços com outras organizações
para potencializar investimentos, e não se
sobrepor a iniciativas de desenvolvimento
sustentável;
16. Cooperar com organizações do mesmo setor em
ações que ajudem a encontrar respostas para
desafios comuns;
17. Fazer o papel de mentor para empresas do
mesmo ou de outro setor que ainda se
encontrem em estágio inicial de implantação de
práticas sustentáveis; na condição de referência
em liderança em sustentabilidade, facilitar o
acesso a informações por parte daqueles que
desejam conhecer a política da empresa;
18. Comunicar os resultados e a evolução de suas
práticas de sustentabilidade, visando prestar
contas às partes interessadas e à sociedade;
19. Envolver e educar os stakeholders para que eles
conheçam as políticas da empresa e participem
delas;
20. Capitanear o processo de mudança, inserir as
dimensões social e ambiental na noção de
sucesso empresarial, estabelecer uma visão e
uma missão de sustentabilidade.
Voltolini (2011) compreende que os lideres
sustentáveis m: valores, habilidades, atitudes e
conhecimento, pois saber lidar com pessoas traz muito
mais vantagens para as organizações, onde os lideres
que buscam mudanças na organização valorizando e
motivando o potencial humano tendem a um
crescimento de um clima comprometido despertando a
criatividade para criação de novos negócios de sucesso.
Um bom líder sabe argumentar sempre os
valores, objetivos, posições éticas e politicas, associada
ao conceito de sustentabilidade, pois estimular seus
colaboradores impulsionam para novos desafios e novas
descobertas (ARRUDA e QUELHAS, 2011).
Para a escritora Vergara (2014) nas
organizações espera-se que o líder seja hábil na busca
de clarificação de problemas, compartilhar visão,
missão, objetivos, metas, contribuir na formação de
valores e crenças dignificantes, visualizar o sucesso,
construir formas de auto aprendizado, ouvir e ser
ouvido, é liberar a intuição, presente na tomada de
decisão.
Corral, Link e Gerson (2012) diz que o papel do
líder na organização é ter uma visão onde se veem nela,
não é necessariamente sobre o futuro, mas é sobre o
viver agora, transformando um pouco a cada dia, são
líderes inspiradores com finalidade de visão
transparente que as pessoas querem seguir e abraçar.
Para liderar é necessário a mudança de
comportamento, é necessário encontrar uma base para a
credibilidade e confiança, precisa ter coragem para
mudar a si próprio (SMITH, 1997).
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O autor enfatiza que os líderes só terão sucesso
se contarem com a equipe da organização, pois o
desempenho de uma empresa depende de que as pessoas
aprendam novas habilidades, novos comportamentos e
novos relacionamentos de trabalho.
2.2 Comunicação
A palavra comunicação é difícil definir, tem
mudado ao longo dos anos com a evolução
tecnológica, é possível defini-la como troca de
mensagem, deliberadas ou não, entre sujeitos:
pessoas x pessoas, onde a pessoa consegue fazer que
sua ideia seja assimilada por outra pessoa, assim
ocorre nesse momento o fenômeno da comunicação
(PIMENTA, 2006, p. 19).
A autora ressalta que como todos almejam
estabelecer uma comunicação efetiva, sem dúvida é
um grande desafio.
Segundo França (2014) é pela comunicação
que as informações e ideias podem ser trocadas e
compreendidas e que nenhum grupo existe sem se
comunicar.
A comunicação cinge duas vias que contêm
elementos relacionados em duas sequências, que é a
troca de informações entre um emissor e um receptor
relacionados por parte dos indivíduos envolvidos
(FRANÇA, 2014, p. 142).
Para Lacombe (2011), a comunicação
envolve um fluxo de mão dupla, com um emissor e
um receptor, e quem recebe sempre responde de
alguma forma, de imediato ou depois de certo tempo,
envolve também a transmissão de conteúdos
emocionais ou intelectuais, pois ambos estão
presentes na mensagem. O autor salienta que para
uma boa comunicação tem que saber escutar e não
traduzir os pensamentos nas palavras corretas,
tem sempre que se colocar no ponto de vista do
emissor, descodificar a mensagem corretamente,
assim o receptor terá a capacidade para se
comunicar.
O objetivo da comunicação é o
entendimento do receptor, pois seu conteúdo
informado é geralmente por uma mensagem, sinal,
ideia, telefone, televisão, sempre por uma
informação, sendo que, se a mensagem não chegar
até seu destino, não será efetiva a comunicação
(CHIAVENATO, 2003, p. 119).
2.3 Comunicação Intra-Organizacional
A comunicação organizacional facilita os
esforços de individuos e grupos, contribui para as
metas e realizaçoes organizacionais, giram em torno
das funções dos gerentes enquanto planejam,
organizam, dirigem, motivam e controlam os
subordinados (PATRICK e BRUCE, 2010).
De acordo com Vieira (2007) a
comunicação empresarial segue normas e
procedimentos específicos e claros, desde a forma de
usar a marca, os cartões de visita, a papelaria, os
brindes, pois os colaboradores vestem a marca da
empresa para representá-la nas mais diversas
situações.
Lacombe (2011) afirma:
Existem muitos tipos de comunicação na
empresa, como ordens para subordinados,
prestação de contas para superiores,
informações para coordenação de
atividades, sugestões espontâneas,
comunicações oficiais da empresa para
todos os funcionários, comunicação gerais
para o pessoal, sugestões estimuladas por
meio de programas da empresa, queixas
dos subordinados, relações com
sindicatos, além de uma infinidade de tipos
de comunicações informais com diversas
finalidades, inclusive as inumeradas.
Todos esses tipos de comunicação
compõem o ambiente interno em que
opera a empresa, o qual é caracterizado
principalmente por sua cultura, que
proporciona o quadro de referencias para a
forma como são efetuadas as
comunicações. (LACOMBE, 2011, p.
295).
Os autores Patrick e Bruce (2010), diz que
a comunicação eficaz é primordial para atingir o
sucesso da empresa, pois se um gestor não se
comunicar com eficaz com seus subordinados, terão
pouco sucesso gerenciais, sendo que, a comunicação
unifica a meta e a formação de padrões de
desempenho dos colaboradores.
Assim para França (2014) as organizações
possuem hierarquias de autoridades, focando o
controle no comportamento, nos quais os
empregados têm que obedecer.
Neves (2000) aponta três conjuntos de
esforços que segmentou durante muitos anos na
comunicação empresarial clássica:
a) Comunicação de marketing, basicamente
voltada para clientes e consumidores, para
cuidar da marca dos produtos e serviços;
b) Comunicação Institucional, focada para
formadores de opinião e à opinião pública
em geral, tudo que diz respeito à empresa;
c) Comunicação Interna, (funcionários e
familiares) público interno.
Desta forma o autor diz que uma
comunicação segmentada está mais do que provado
as perdas de energia, resultando em prejuízos para a
própria imagem organizacional, ressalta que é
necessária outra abordagem de comunicação para
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um ambiente moderno, inclusive fala que o mercado
deixou de ser soberano.
Para Chiavenato (2003) um ambiente
moderno entra o líder renovador, que proporciona
condições de mudanças para sua equipe, como:
encoraja a criatividade, compartilha a visão comum,
cria talentos, desempenha o papel de mudança,
incentiva para a inovação, assim, o líder passa a ser
o agente de mudança e melhoria continua.
2.4 O Endomarketing e o Marketing Interno
Devido a alta concorrência presente no
mundo corporativo, as organizações tem buscado
alternativas competitivas que as possam diferenciar
dentro de um mercado cada vez mais acirrado.
Muitas organizações perceberam que
para alcançar o cliente externo, primeiro é
imprescindível que se alcance o cliente interno, e é
neste contexto que surge o desenvolvimento do que
conhecemos por endomarketing.
O marketing visa à satisfação das
necessidades e desejos dos clientes, por
entender que é dessa satisfação que vem o
sustento da empresa. Assim, preza o bom
relacionamento entre a empresa e seus
clientes, caracterizado pela troca de bens e
serviços por recursos financeiros. O
endomarketing, por sua vez, cuida do
relacionamento entre a empresa e seus
empregados. Isso significa que os
empregados passam a ser tratados como
clientes internos, cujas necessidades e
desejos precisam ser satisfeitos
(FRANÇA, 2014, p. 149).
Para Bekin (1995) a finalidade do
Endomarketing é designar um processo efetivo de
motivação do funcionário, “tratar o funcionário
como cliente”, concedendo-lhe dignidade,
responsabilidade e liberdade de iniciativa, mas para
os funcionários comprometerem-se com processo de
planejamento do Endomarketing é necessário saber
para onde estão indo, assim fica mais fácil sentir-se
parte integrante da organização, esse processo de
engajamento e cooperação precisa ser abrasado
diretamente pelas lideranças.
O envolvimento dos líderes com o processo
de Endomarketing tende a transforma-los em agentes
de mudanças, capas de envolver os funcionários
dando-lhes o entendimento de que todos são
“pessoas de marketing” (BEKIN, 2015, p. 42).
Para Fernandes, Lebarcky e Ferreira
(2011), o endomarketing tem como objetivo a
valorização e o desenvolvimento dos clientes
internos de uma organização os seus
colaboradores. Essa prática enfatiza e desenvolve
aspectos como o comprometimento, empoderamento
e a satisfação, além de aumentar o envolvimento
destes com a empresa.
Para Brum (1998) o Endomarketing deve
ser visto como estratégia de gerenciamento, a qual
propicia ao indivíduo - colaborador, uma melhor
compreensão a respeito da cultura da empresa bem
como das suas práticas em relação aos clientes.
Ainda nesta linha de raciocínio, Cerqueira
(2005), cita que o Endomarketing tem como
objetivo propagar a cultura da empresa de maneira
homogênea; fazendo com que todos os
colaboradores, independentemente do vel que se
encontrem, compartilhem dos mesmos valores. Ele
entende que este é um processo holístico e interativo,
onde os reflexos desta prática irão se estender ao
nível familiar e social do colaborador e que as
consequências serão refletidas em motivação,
comprometimento e aumento da produtividade e
qualidade de serviços e bens.
Uma vez que definimos e entendemos a
necessidade do Endomarketing, se faz necessário
então perceber como o mesmo pode ser
desenvolvido. Bekin (1995), aponta três premissas
que devem reger o processo do Endomarketing; são
elas: 1) Só com um serviço excelente o cliente pode
ser conquistado e retido; 2) Funcionários devem ser
tratados e valorizados como pessoas e; 3) Os
colaboradores devem estar comprometidos com os
objetivos e o processo decisório da empresa; ele
ainda enfatiza que estas ações devem ser priorizadas
frente ao marketing externo.
O bom desenvolvimento da prática do
endomarketing pode favorecer tanto a organização
quanto ao indivíduo. A organização será favorecida
pois a cultura organizacional será reforçada e o senso
comum voltado para a convergência dos objetivos da
organização estará bem enfatizado. Do lado do
indivíduo, como citado, será percebido um grau
maior de empoderamento, motivação, valorização e
satisfação (FERNANDES, LEBARCKY e
FERREIRA, 2011).
Para mensurar o comprometimento do
público interno com os objetivos de marketing da
empresa é necessário criar um planejamento de
Endomarketing, que exige um diagnóstico com a
pesquisa de clima: realizada junto com os
colaboradores, para verificar seus valores, suas
expectativas, seus objetivos pessoais e suas
convecções de marketing (PIZZINATTO e FARAH,
2012, p. 8).
França (2014) considera uns dos principais
objetivos do Endomarketing é manter talentos para a
organização, o seu papel é desempenhar o processo
de motivar, desenvolver, e comunicar-se com os
colaboradores, foca que o programa de
Endomarketing pode ser desenvolvido pelo setor de
RH ou pela área de marketing, ou pelas duas áreas e
também por um setor independente, diretamente
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ligado à direção da organização, tem que ter um
processo de recrutamento de seleção, treinamento e
desenvolvimento, avaliação de desempenho
remuneração e planejamento de carreira.
Através da revisão teórica, percebe-se que
não existe um consenso a respeito da correlação que
existe entre o Endomarketing e o Marketing Interno.
Para alguns autores, como Hemais e Cassotti (2009),
o Marketing Interno está relacionado diretamente
com a satisfação do colaborador. Percebe-se que este
mesmo termo já foi defendido por outros autores em
relação ao Endomarketing, e este é apenas um
exemplo que demonstra o quão próximos o conceito
de Marketing Interno e Endomarketing estão.
Partiremos da ideia de que o
Endomarketing é mais amplo do que o Marketing
Interno, dessa maneira encararemos o Marketing
Interno como uma ferramenta do Endomarketing,
que está centrado na comunicação interna de uma
organização.
Dentro desta ideia do Marketing Interno se
concentrar na comunicação interna da empresa,
(SILVA, ZALTZMAN, et al., 2001) afirmam que as
necessidades dos colaboradores precisam ser
comunicadas, suas percepções sobre produtos e
clientes também precisam receber atenção, e a
maneira como isso poder ser viabilizado se
através do gerenciamento de comunicações,
processo este administrado pelo marketing interno.
Essa comunicação com o cliente interno manterá
vivo os objetivos da empresa e contribuirá para que
todos trabalhem na mesma direção.
Outra conceito importante é a área de
Maketing Interno deve estar preocupada em
desenvolver colaboradores e funcionários que não
estejam diretamento lidando com o departamento de
Marketing. Ações como essa, fortalecem os
relacionamentos dentro das organizações e reforçam
a necessidade de todos se envolverem com a
comunicação que da “porta para dentro”. (DIAS,
PEDRON e HENRIQUES, 2013).
Percebe-se que embora a literatura faça uso
de duas nomeclaturas (Endomarketing e Marketing
Interno), fica muito claro que os autores citados
usam os mesmos conceitos e ideias ora para definir
as características do Marketing Interno, ora para
definir as características do Endomarketing.
Dessa maneira, fica evidente que a relação
entre estes dois conceitos está muito próximo e que
ambas as práticas tem como objetivo, valorizar o
indivíduo que está dentro da organização, dando
ouvidos a ele e pretendendo que a voz deste esteja
em consonância com a cultura e objetivos da
organização. (XAVIER, CAMACHO e FERREIRA,
2010).
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
A metodologia é tentar entender com um
olhar diferenciado o mundo em que vivemos, é
almejar um resultado diante de um caminho a ser
percorrido fazendo com que a pesquisa seja seu
processo (GOLDENBEG, 2009). Desta forma, o
método é a junção de atividades sistemáticas e
racionais, que nos da condição de traçar o caminho e
alcançar o objetivo, diante de conhecimentos válidos
e verdadeiros, oferecendo maior confiança durante
esse trajeto (MARCONI e LAKATOS, 2010). As
pesquisadoras salientam também, que hoje em dia as
pessoas não têm a ganancia pelas verdades absolutas,
ao contrario, busca-se entender as relações entre elas
(MARCONI e LAKATOS, 2010), e é em virtude
disto que neste presente estudo iremos analisar a
relação entre a comunicação dos lideres com seus
colaboradores.
Vimos que a utilização de questionário para
o desenvolvimento da pesquisa seria de grande valia,
questionário utilizado, que foi adaptado de
(SEGANTIM e SANTOS, 2008), pelos autores do
artigo. Uma vez que os questionários têm a
vantagem de garantir a não influência nas opiniões
das pessoas pesquisadas, deixando à vontade os
indivíduos para responder no melhor momento e
com total liberdade (GOLDENBEG, 2009).
1. A pesquisa foi diagnóstica, pois buscamos
descrever as características de determinada
população e estabelecer a relação entre as
variáveis propostas. E assim compreender
como são as comunicações dos lideres que
estão inseridos em uma organização.
Quanto ao procedimento foi aplicado um
questionário com 16 perguntas relacionadas com o
tema proposto. Através das respostas serão
analisadas a comunicação de cada líder.
Participaram da pesquisa 31 líderes.
2. Levantamento de dados por meio de
questionários com os líderes da empresa
Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (SENAC SP), a coleta foi sobre
a comunicação onde executam com
liderança as práticas na organização.
4 RESULTADO/ANÁLISE DOS DADOS
A seguir serão apresentados os resultados
da pesquisa, demonstrando o número de líderes e a
relação com a comunicação interna
(Endomarketing).
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Revista Brasileira de Marketing ReMark
São Paulo, Vol. 17, N. 1. Janeiro/Março. 2018
REIS/ BRUGNEROTTO/ SEVILHA/
CREMONEZI/ OSWALDO
Tabela de perguntas com respostas sem variação muito expressivas
PERGUNTAS DO QUESTIONÁRIO
RESPOSTAS
Você ao estabelecer um serviço a seu colaborador sente total
empenho da parte dele para executar a tarefa?
Sim =94%
Não = 6%
As Informações passadas para os colaboradores são claras de forma
que todos compreendam sem duplas interpretações?
Sim = 97%
Não = 3%
Você como líder, oferece condições de trabalho para todos da sua
equipe?
Sim = 97%
Na sua ausência existe alguém dentre os seus colaboradores que
possa resolver um problema inesperado ou até mesmo responder
como líder?
Sim = 97%
Não = 3%
Você está satisfeito com os serviços prestados pelos seus
colaboradores?
Sim = 100%
Você sabe o que é Endomarketing?
Sim = 97%
Não = 3%
Como a empresa atende as expectativas de seus colaboradores?
Satisfatória = 97%
Médio = 3%
Existe um dialogo entre liderança e liderados sobre o que precisa
mudar para melhorar o seu desempenho profissional e pessoal?
Sim = 87%
Não 13%
Como líder, avalie o desempenho profissional de seus colaboradores
levando em consideração as atribuições que são colocadas para
serem executadas?
Alto desempenho = 77%
Médio Desempenho = 23%
Para liderar com sucesso a comunicação é um fator primordial nos
estilos de liderança?
Sim = 100%
Você acredita que nenhuma diretoria será capaz de criar líderes?
Não = 100%
A seguir serão apresentadas 04 análises em
que as opiniões dos pesquisados não foram unanimes
ou apresentam variação considerável. Através destas
percebe-se a existência situações em que a percepção
dos indivíduos é diferenciada e as análises exploram
estas percepções.
Figura 1 - Pontos fortes
Elaborado pelos autores
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A figura 01 identifica como os líderes
pesquisados, refletem algumas de suas
características profissionais e que são positivas. Para
39% dos pesquisados a determinação é a
característica que mais os identifica; seguidas pela
busca da perfeição, coerência e pontualidade.
De acordo com Foroni, Bianchi e Quishida
(2015), no passado os conceitos ligados a liderança
se concentravam mais na figura do líder e como este
exercia a sua liderança frente aos lidererados. Ao se
identificarem como “determinados”, a maioria dos
líderes pesquisados está realizando uma leitura a
partir de suas características e entende-se que este
fator pode chegar aos seus liderados.
Vale também destacar a relação que existe
entre a intenção e a percepção, sendo que aquilo que
o individuo intenta ou percebe nem sempre é aquilo
que de fato se constata na realidade. (FORONI,
BIANCHI e QUISHIDA, 2015).
O aspecto da Corporeidade também pode
aqui ser abordado, pois entende-se por corporeidade
a possibilidade de se criar, de forma consciente um
ambinte de influências mútuas, onde através do seu
comportamento o líder espera servir de modelo e
exemplo para o seu liderado; em nosso caso, ao se
identificar como determinado, o líder espera que o
seu liderado também desenvolva um comportamento
de determinação. (BOAS e DAVEL, 2015).
Figura 2 - Classificação dos Colaboradores
Elaborado pelos autores
De acordo com a figura 02, percebe-se que
os líderes pesquisados, em sua maioria - 48%,
enxergam os seus liderados com uma grande
disposição em relação às mudanças. Seguindo,
temos empatados em 26% a percepção dos líderes
em relação aos funcionários comprometidos e
participativos.
Há quem conceitue a liderança como um ato
ou comportamento que visa promover mudanças em
um grupo. Dessa maneira os líderes assumem o
papel de agentes de mudanças e suas ações afetam
diretamente o comportamento e o desenvolvimento
dos seus liderados. (ARAUJO, NETO e
FERREIRA, 2016).
O que se visualiza é que ao identificar os
funcionários como “abertos a mudança”, o líder está,
mesmo que indiretamente, aprovando a sua própria
liderança, pois essa abertura às mudanças, é um dos
principais objetivos de um líder em relação aos seus
seguidores; visto que constantemente, se faz
necessário uma adequação de processos ou
comportamentos frente às realidades que surgem
diariamente e que impõem um comportamento
adaptativo.
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Figura 3 - Nível de Investimentos
Elaborado pelos autores
Foi constatado nos resultados, segundo a
figura 03, que 81% dos líderes da empresa afirmam
que os investimentos disponibilizados para
treinamentos e aperfeiçoamento de seus
colaboradores são satisfatórios. Seguindo temos
13% dos líderes que mensuram o aperfeiçoamento e
treinamento como médio e 6% identificam como
fraco. A maioria dos líderes seguem o que a
empresa prega, sendo assim estão abertos para
mudanças de comportamento.
Para Chiavenato (2002) o treinamento pode
envolver quatro tipos de mudanças de
comportamento, sendo elas: transmissão de
informação; desenvolvimento de habilidades;
desenvolvimento ou modificações de atitudes e
desenvolvimento de conceitos.
Percebe-se que os líderes estão focados em
desenvolver seus colaboradores para transformações
de ideias, assim atingir o objetivo em equipe.
Figura 4 - Estilo de Liderança
Elaborado pelos autores
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Conforme a figura 04, 61% dos líderes
reconhecem que a empresa tem estilo em liderança
em servir. Já 32% afirmam que o estilo de liderança
é situacional, avaliação individua. Seguindo temos
empatados em 3% com estilo de liderança
democrático e persuasivo.
Pode-se concluir que o estilo em liderança
em servir domina o desempenho da organização
Para trocar flexivelmente de um estilo os
líderes precisam ter fluidez, pois quanto mais estilo
um líder adotar, melhora a maneira para liderar com
mais eficiência (KHOURY, 2009, p. 109).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho tem como objetivo
entender e analisar o reflexo da comunicação interna
dos líderes da empresa estudada em questão, e como
usam a comunicação para desenvolver com seus
colaboradores com assertividade. O trabalho teve
retorno de 31 líderes da instituição SENAC SP, no
qual todos responderam um questionário com 15
questões utilizado de (SEGANTIM e SANTOS,
2008), que foi adaptado pelas autoras do artigo, com
a intenção de identificar como os líderes enxergam a
comunicação com seus liderados.
Foram encontradas evidências no estudo
que demonstram diferenças significativas referentes
a comunicação, motivos e valores que norteiam
grande disposição em relação a mudanças,
comprometimento, desenvolvimento, estilo de
liderança para o crescimento profissional de uma
pessoa. No estudo em questão são os líderes que
compõem o quadro de colaboradores de diversas
unidades do SENAC SP. Estudar a comunicação nos
possibilitou uma reflexão sobre a interação do
comportamento dos líderes nas questões que
influenciam na organização. A comunicação
assertiva torna mais claro o porquê de alguns
comportamentos nas tomadas de decisão para com
seus liderados e para com a organização.
O Planejamento Estratégico do SENAC
São Paulo 2016-2020 tem como visão a busca pelo
reconhecimento por parte das empresas, em função
da eficiência nas soluções para a educação
profissional, sendo assim, para atingir este objetivo
é necessário que a comunicação interna seja o foco
para o resultado desejado. O SENAC São Paulo
desenvolve desde a sua existência, consolidar um
modelo dinâmico, flexível e empreendedor de
gestão, onde esse modelo oferece suporte de grande
valia para o êxito das estratégias e para uma operação
eficaz na instituição (SENAC, 2016). Assim um dos
resultados da pesquisa, que ressalta 81% dos líderes
estarem satisfeitos com treinamento e
aperfeiçoamento de seus colaboradores, pois a
empresa também tem sua atenção voltada para a
pessoa, que para a organização são entendidos como
colaboradores. O SENAC SP entende que o
desenvolvimento saudável e produtivo da instituição
está pautado na qualidade das pessoas que ali
trabalham. Um dos objetivos dessa organização é
promover pessoas para o mercado de trabalho com
algumas diretrizes de valores, que são: senso crítico,
autonomia de pensamento, análise e soluções de
problemas, tomada de decisão, aprendizagem com
autonomia entre outros (SENAC, 2005).
Devido aos dados a cima, entende-se que a
porcentagem de 48% dos líderes enxergam seus
liderados com uma grande disposição em relação a
mudanças.
Com porcentagem significativa de 32%,
que demonstra o estilo de liderança desempenhado a
empresa é em servir, pois os valores do SENAC é a
Transparência, Inovação, Atitude Empreendedora,
Educação para Autonomia, Inovação, Excelência,
Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável.
Identificou-se nas perguntas com respostas
sem variação muito expressivas que os líderes
procuram um ponto de equilíbrio para desenvolver
com seus colaboradores uma comunicação interna
que gere resultados positivos tanto para a
organização como para a pessoa.
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... A última fase, marketing relacional, centra-se na atenção da empresa para a fidelização dos clientes atuais, com vista a construção de um bom relacionamento de longo prazo (Maçães, 2017). Muitas organizações já entenderam que, para alcançar o cliente externo, primeiro é imprescindível que se alcance o cliente interno, e é neste contexto, que surge o desenvolvimento do marketing interno (Reis, Brugnerotto, Sevilha, Cremonezi & Oswaldo, 2018). ...
... O marketing interno é uma modalidade de marketing, cuja base está centrada nos colaboradores de uma organização, os quais são encarados como clientes internos. Esta filosofia permite estimular a motivação, mobilização e gestão dos membros da organização, no sentido de disseminar valores orientados para a satisfação dos clientes, facilitando a implementação de mudanças organizacionais (Reis et al., 2018). De acordo com Foreman e Money (1995, citados por Rodrigues, Queirós & Pires, 2016, existem três componentes de marketing interno: visão, a qual se relaciona com a comunicação da visão e a crença dos colaboradores sobre a organização; a recompensa, que corresponde aos critérios associados ao sistema de recompensas; e desenvolvimento dos colaboradores, ou seja, as suas capacidades, conhecimento e desempenho, à razão da realização das suas tarefas. ...
... Esta representa um recurso que favorece contactos e a comunicação com o exterior. Facilita, também, a comercialização dos produtos domésticos, pois está próxima de grandes centros de consumo, e tem fácil acesso às vias de comunicação, o que atrai investimento para a região (Reis et al., 2018). O bom desenvolvimento do marketing interno por parte destas organizações favorece a organização e os indivíduos, pois a cultura organizacional será reforçada e a convergência de objetivos da organização e indivíduo bem enfatizada (Reis et al., 2018). ...
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Atualmente, as organizações devem compreender que para alcançar o cliente externo, primeiro é necessário que se alcance o cliente interno, isto é, devem praticar o marketing interno. O presente estudo tem como objetivo verificar se as PMEs da Região de Lafões praticam marketing interno e de que forma este conceito é assumido como uma estratégia para motivar os colaboradores. Neste sentido, o estudo desenvolveu-se segundo uma metodologia qualitativa, descritiva e exploratória, através da aplicação de um questionário às PMEs da Região de Lafões. A amostra compreende dez empresas, que praticam marketing interno. Concluiu-se que as empresas que praticam marketing interno utilizam várias estratégias para motivar os seus colaboradores como: comunicação e partilha de informação, promoção do envolvimento e relacionamento entre os colaboradores na realização das tarefas, pratica de reconhecimento, confiança, valorização, elogio e compromisso, desenvolvimento do espírito de equipa, liderança, motivação sistemas de avaliação de desempenho e criação de ações de “Team building”, que são por estas, consideradas importantes para a prática e sucesso do marketing interno e motivação dos colaboradores.
... A comunicação e o endomarketing por parte da liderança são importantes para a gestão dos membros da equipe no que diz respeito ao alcance de metas, a melhoria no trabalho e a criação de uma cultura de inovação. Líderes que possuem sua base na comunicação também demonstram compatibilidade com os ideais da empresa e foco em suas pessoas (Reis et al., 2018). ...
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Objetivo: Descrever as competências mais valorizadas por uma empresa de grande porte por nível hierárquico a partir de seus anúncios de vagas de emprego em duas filiais de uma multinacional farmacêutica localizadas na Dinamarca e Estados Unidos. Provocação: Convite à reflexão sobre o fato de que as competências desejadas por uma mesma organização podem variar a depender de fatores contextuais a exemplo do nível hierárquico e país de localização da empresa. Abordagem teórica: Foram resgatados estudos teórico-empíricos concernentes à gestão de pessoas, espe-cificamente seleção por competência e aquisição de talentos. Método: Dados de 183 vagas de emprego foram analisados pelo software Iramuteq para a elaboração de rankings das palavras mais frequentes no campo de qualificações das vagas selecionadas, criação de nuvens de palavras e gráficos de similitude, os quais permitiram a análise da força de conexão entre as principais competências. Resultados: Dentre outros achados, para todas as posições nos dois países, predominaram as competências técnicas frente às comportamentais. Estas últimas se relacionaram, mormente, à competência de comunicação. Ademais, foram identificadas competências específicas por país e por posição hierárquica. Conclusão: Espera-se que este estudo redunde em benefícios teóricos à área de Gestão de Pessoas, ao apro-fundar a discussão da seleção por competência, levando-se em conta questões contextuais como a posição hierárquica e o país de localização da empresa, bem como gere benefícios práticos e gerenciais, levantando inputs para ajustes em políticas e práticas de gestão de pessoas, bem como benefícios àqueles em busca por emprego em uma organização de grande porte.
... ISSN online: 2446 Artigo recebido em: 06/08/2022 Artigo aprovado em: 10/10/2022 Portanto, a liderança deve influenciar o comportamento humano, criando processos motivacionais que estimulem os colaboradores a cumprirem objetivos e metas no intuito de alavancar melhores resultados (HOFFMAN;TADELIS, 2021: LAM;CHEUNG;LUGOSI, 2022). O líder é um facilitador de processos, alguém que precisa estar à frente dos seus subordinados, contribuindo e orientando em que posicionamento devem seguir, estimulando o desempenho das pessoas, tomando decisões, controlando resultados, zelando para que os colaboradores se mantenham motivados, punindo erros e celebrando os resultados positivos da equipe (REIS et al., 2018). Desse modo, a problemática que guia as reflexões aqui apresentadas é V. 10, N. 2, jul-dez/2022V. ...
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O endomarketing considera que a influência motivacional entre líderes e subordinados é um dos principais pilares para a boa performance organizacional. Sendo assim, o principal problema de pesquisa foi indagar como o endomarketing pode influenciar a relação entre líderes e subordinados através do processo motivacional. Tendo como objetivo principal analisar a influência do endomarketing no processo motivacional entre líderes e subordinados em uma organização do ramo hoteleiro. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva, de natureza aplicada, com a problemática abordada de maneira qualitativa e quantitativa. Quanto aos procedimentos técnicos, foram realizados uma pesquisa bibliográfica e um levantamento (survey), aplicando-se um questionário com 11 perguntas para uma amostragem de 103 colaboradores da unidade de análise. Os resultados demonstraram que, mesmo empiricamente, existem práticas eficazes de endomarketing na organização estudada. No entanto, é necessário que o processo de dar e receber feedbacks seja mais eficaz, de modo que os colaboradores consigam entender as estratégias, objetivos, processos de gestão e sua importância no desenvolvimento organizacional. Faz-se importante maior aproximação da organização para com o público interno, motivando-os de forma continuada para que a satisfação dos colaboradores seja direcionada diretamente na agregação de valores para o cliente externo.
... Lopes (2019) Por fim, infere-se que a gestão é essencial para todos os tipos de empresa, porém, as empresas de grande porte, para obter sucesso, dependem de execução Reis et al. (2018) ...
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O endomarketing é uma ferramenta que tem como foco motivar a equipe de trabalho para obter bons resultados, aumentar o engajamento, reduzir a rotatividade e atrair talentos qualificados. Em outras palavras, o endomarketing é um “marketing interno”, que, por meio de uma série de ferramentas, favorece a sensibilização, informa e motiva os colaboradores de uma empresa. Nesse contexto, tem-se como problema de pesquisa: como o endomarketing pode ser utilizado pelas grandes empresas para melhorar o desempenho organizacional? Sendo assim, objetiva-se relacionar a utilização do endomarketing como ferramenta de gestão adequada para a melhora do desempenho organizacional nas grandes empresas. A metodologia adotada foi qualitativa, exploratória e bibliográfica. Como resultados, verifica-se que o endomarketing pode influenciar de forma positiva na melhora do desempenho organizacional nas grandes empresas, trazendo benefícios, como: a melhora do desempenho organizacional e o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores. Por fim, conclui-se que esta ferramenta é uma estratégia organizacional que melhora o desempenho da equipe, bem como influencia no aumento da produtividade e qualidade do serviço.
... As atitudes do líder podem vir a alterar o comportamento e a forma como os indivíduos perceber a empresa, e que o estilo de liderança refere-se ao comportamento e as ações do líder frente ao gerenciamento das situações (MELEIRO, 2005). Cabe salientar que o exercício da liderança não representa uma tarefa fácil, visto que nosso mundo está em constantes mudanças e cheio de inovações (THOMPSON et al., 2018). O fator situacional requer um líder flexível, para que seja possível variar seus comportamentos com base nas necessidades e motivos de seus liderados. ...
Conference Paper
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A aprendizagem organizacional possui caráter dinâmico e integrador, que preconiza as mudanças de forma contínua, no âmbito individual, grupal e organizacional. A comunicação é um processo que extrapola a emissão e recepção de mensagens, pois é a complexidade da mente humana que sustenta o processo. A liderança representa uma interação entre membros de um grupo, onde se faz necessária a estruturação ou reestruturação das percepções e ações do grupo. O comprometimento organizacional está atrelado ao engajamento dos funcionários, que costumam agir em linhas consistentes de atividades, denotando seu comprometimento. O objetivo deste artigo foi verificar a relação entre AO, CI, liderança e CORG. A pesquisa foi um estudo de abordagem mista e caráter exploratório e descritivo, aplicado à 6 empresas na Serra Gaúcha. Os resultados indicam comunicação verticalizada, ausência de feedback e uso restrito de ferramentas. O principal tipo de comprometimento encontrado foi o afiliativo. A liderança (orientada ao relacionamento e a tarefa) mostrou-se unificada. A aprendizagem grupal se destacou, o que evidencia a importância da CO e Liderança nas organizações. Como contribuição, foi possível identificar a comunicação vertical e suas implicações na liderança, no comprometimento e na forma de aprendizado organizacional.
Chapter
Internal marketing is one of the crucial themes for any company's organizational progress and is ultimately the foundation for optimizing organizations' human resources. Happiness at work and motivation play a significant role in the action of a contemporary organization, as it helps to broaden the skills and aptitudes of employees, helping them to perform better in their jobs. Human capital is, therefore, one of a company's most valuable assets, and it needs to be monitored because satisfied and committed employees perform better. The aim of this chapter is to study a number of aspects that affect employee relations and how internal marketing can influence organizational success, which in turn helps an organization to flourish in today's competitive labor market environment. From an interdisciplinary perspective, this chapter aims to present some insights into internal marketing, employee satisfaction, and business strategy.
Article
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O endomarketing dispõe de diversas ferramentas que promovem uma eficaz comunicação entre os colaboradores, favorecendo a integração a fim de gerar vantagem competitiva no mercado. Sendo assim, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de natureza aplicada, com a problemática abordada de maneira qualitativa e quantitativa. No que se refere os procedimentos técnicos, foram realizados uma pesquisa bibliográfica e um levantamento (survey), aplicando-se um questionário com 10 perguntas para 48 colaboradores de um escritório de contabilidade. A questão central da pesquisa aborda de que maneira o endomarketing pode aumentar o nível de motivação dos colaboradores. Quanto aos resultados, é notório que todos os colaboradores devem ser considerados tão significativos quanto os clientes externos, uma vez que o cliente interno desempenha um papel central na representação da organização, podendo-se afirmar que as ferramentas do endomarketing são cruciais para alcançar os objetivos organizacionais e potencializar as funções dos colaboradores, de forma a gerar vantagem competitiva em um ambiente mercadológico cada vez mais agressivo. Palavras-Chave: Endomarketing. Comunicação Interna. Contabilidade. Cliente Interno. Abstract: Internal marketing has several tools that promote effective communication between employees, favoring integration in order to generate a competitive advantage in the market. Therefore, descriptive research of an applied nature was developed, with the problem addressed in a qualitative and quantitative way. With regard to technical procedures, a bibliographical research and a survey were carried out, applying a questionnaire with 10 questions to 48 employees of an accounting office. The central question of the research addresses how internal marketing can increase the level of motivation of employees. Regarding the results, it is clear that all employees must be considered as significant as external customers, since the internal customer plays a central role in representing the organization, and it can be said that internal marketing tools are crucial to achieving the objectives organizations and enhance the functions of employees, in order to generate competitive advantage in an increasingly aggressive market environment. Keywords: Internal Marketing. Internal Communication. Accounting. Internal Costumer.
Article
A comunicação assertiva desempenha um papel fundamental nas organizações, permitindo a transmissão de mensagens claras e respeitosas, fortalecendo as relações interpessoais e a eficiência. O público interno, composto pelos funcionários da organização, é estratégico e sua incorporação às políticas é crucial. O objetivo geral é analisar o impacto dessas práticas no clima organizacional, no engajamento dos colaboradores e nos resultados. A metodologia adotada é de natureza descritiva, baseada em pesquisas bibliográficas. Os objetivos específicos incluem a análise dos conceitos, estratégias de implementação e os impactos dessas práticas. Espera-se evidenciar a relevância do endomarketing e da comunicação assertiva na gestão de RH, promovendo um ambiente organizacional diferenciado. As conclusões obtidas podem orientar gestores e profissionais de RH na aplicação efetiva dessas estratégias em seus ambientes de trabalho.
Article
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Present in the daily life of organizations and without the due attention of managers, high turnover can generate losses to companies and workers. Thus, this research aims to study the causes of labor turnover in the marmorarias segment in the cities of Nova Prata, Nova Bassano, Nova Araçá and Paraí. Methodologically, this is an exploratory research of a mixed approach. For data collection, semi-structured interviews were used with the managers/owners of the marmorarias and physical questionnaires, answered anonymously, which were applied to the workers. The collected data were analyzed by descriptive statistics and intersected with the views of the authors present in the theoretical framework. The results show that the salaries and benefits offered are no longer presented as capable of containing high turnover. The difficulty in keeping the qualified team, due to the frequent exchange of labor, spatternegatively in the maintenance of the standard of finishing and production, reflecting in the financial health of marmorarias. It was concluded that the causes of labor turnover in the studied marmorarias refer to several factors, which are listed in the article. From this, suggestions are presented to companies in order to reduce the turnover of workers.
Article
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Durante los últimos tiempos se ha considerado al capital humano como el recurso más valioso para toda organización, dado que, sin él no podrían llegarse a cumplir los objetivos planificados. En la búsqueda de herramientas para gestionar de una manera más efectiva a los clientes internos (colaboradores), surgió el endomarketing durante la década de 1970 como un enfoque que buscó adaptar el marketing transaccional a la gestión de recursos humanos; procurando mejorar los niveles de productividad y compromiso organizacional. Dentro del endomarketing se destaca el rol de la comunicación interna como un factor clave para la toma de decisiones y en la creación de la marca interna, la cual permite una mayor identificación de los colaboradores con la organización. A través de la presente revisión teórica se busca dar a conocer las principales concepciones y planteamientos con respecto al endomarketing; para dicho fin, se ha realizado una exhaustiva y minuciosa búsqueda bibliográfica, la misma que ha permitido asimilar los tópicos más importantes sobre esta tendencia de marketing.
Conference Paper
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O objetivo deste artigo é analisar a influência dos valores pessoais na determinação das âncoras de carreira, desse modo, o referencial teórico apresenta um sistema conceitual fundamentado nos estudos de Schein (1993) e Rokeach (1981) sobre carreiras e valores. A pesquisa bibliográfica buscou identificar textos integrais, dissertações, artigos e periódicos nas áreas de psicologia, sociologia e administração em banco de dados nacionais e internacionais. A pesquisa de campo propiciou a aplicação simultânea da Escala de Valores de Rokeach e de âncoras de carreira junto a uma amostra selecionada por acessibilidade com a participação de 43 indivíduos. A análise dos dados recebeu tratamento estatístico de tabulação simples para obter a hierarquia de valores instrumentais e terminais pela média aritmética da importância atribuída a cada valor pelos indivíduos que possuem a mesma âncora. Concluiu-se, que há coerência entre os resultados e a hipótese desta pesquisa de que os indivíduos com as mesmas âncoras atribuem importância semelhante aos valores que guiam suas vidas, contudo demanda-se em pesquisas futuras a utilização de procedimentos estatísticos capazes de verificar correlações entre as âncoras e os valores.
A Pragmatismo da Era Globalizada: O Difícil Equilibrio da Formação Para a Vida e a Formação Para o
  • J Andrade
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