Content uploaded by Josman Palmeira
Author content
All content in this area was uploaded by Josman Palmeira on Mar 26, 2018
Content may be subject to copyright.
INTRODUÇÃO
Ape squisa de e xtratos ve ge tais com ação antim icrob ia -
na se a pre sen ta com o u m a saíd a pa ra o comb a te a os
microrg an ism os, e m razã o d o g rande aum e nto d a re sistê n -
cia de microrg an ism os p atog ên icos a múltipla s droga s,
de vid o ao u so in discrim in ad o de an tim icro b ianos, le vando
assim à procura de ssas nova s a ltern ativa s te rap êu tica s (2,
6, 23, 24, 25). Além d isso, é tamb é m um mo d elo e cologica-
me n te corre to d e p rod ução de su bsta ncias q ue seja m e fica-
ze s e m en os ag re ssiv a s tanto p ara o me io a m bie nte com o
para o h om e m, contrib uin d o assim para um a m e lhor qu a li-
dad e de vid a (10).
As p la ntas m ed icinais e stã o de n tre o s prod utos n a turais de
grand e inte resse cie ntífico, d ev id o à possibilidad e de
em p re g á-las co m o fitofárm acos, por prop o rcio n a re m gra n -
de s ch a n ces de obte rem -se molécu las p rotótip os, d e vid o à
diversid ade de se us constituintes (13, 19 , 21, 22, 27).
Quan to a su a d escriçã o b otâ nica , o An gico (Anade n anth era
macroca rpa Benth ) pe rte nce nte à fa m ília Le gum in ose a e ,
su b fa mília M imosoid e ae , trata -se de um a á rvo re de gra n d e
porte , m ed in d o en tre 4 a 5m d e a ltura; se u caule e ram os
possuem ca sca castan h o -ave rme lh ada , arm ad os e com
esp inh os agu d os. Su as folhas sã o a lte rnas, co m p o sta s, b ip i-
nada s, com 8 a 15 cm de com primen to; a s inflore scên cias se
apre senta m e m p a nícu las de e spig a s g lobosa s; su as flore s
dimin u tas sã o a n d róge n a s; o se u fru to é um leg u m e ríg id o,
glab ro, a chata d o, deisce n te d e cor m a rrom ; suas sem e n tes
sã o d e 5 a 10, su be líp tica s, lisas e e scuras (1).
Quimica m e n te é constituído p or: alcalóides indólico (óxido
de N, N-d imetiltriptam in a ); esteróid e s (palm ita to d e δ-sitos-
te rol e δ-sitoste rol); flavonóide s (3,3' ,4',7,8-pe n tahidrofla vo-
na); triterp enóid e s (lup enon a e lupeol); de rivados fenólicos
(3,4,5-d im e thoxidalberg iona, dalbe rgion a e ku h lm a n n ia ) (1).
Na m e dicina p opu la r, o an gico, vem send o utiliza do de
diversa s form as, d en tre ela s, o de cocto d a casca (n a p re p a -
ra çã o d e xa rop es), u sado n o trata me nto d a s tosse s, coq u e -
luch es e bronq u ites; a mace raçã o da casca, utilizada no
trata me nto d e in flam a çõe s e leucorré ias e q ua n d o a p rep a -
ra çã o é com álcoo l ou ca ch a ça, p od e se r u tiliza da e m feri-
me n tos exte rnos, agind o com o h em ostá tico e cicatrizante
(20). Se g un d o De smach elier (11), extra tos me tan ólicos d o
ang ico d e mon strara m a tivid ad e an tioxid a n te fre n te a rad i-
ca is livre s. Entre tan to, se gu n do Agra (1), os fru tos d o a n gi-
33RBAC, vol. 42(1): 33-37, 2010
Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro e deter-
minação da concentração inibitória mínima (CIM) de
extratos hidroalcóolico de angico sobre cepas de
Staphylococcus aureus*
Evaluat ion of t he ant imicrobial activity in vit ro and determinat ion of minimum t he inhibitory con-
centrat ion (MIC) of hidroalcoholicoc extract s of angico in strains Staphylococcus aureus
Palmeira, Josman Dantas*
1
; Ferreira, Sávio Benvindo
1
; de Souza, Joelly Holanda
1
; de Almeida,
João Maurício
1
; Figueiredo, Maria Cecilia
1
; Pequeno, Allamahac Silva
1
; Arruda, Thúlio Antunes
2
;
Antunes, Rossana Miranda Pessoa
2
& Catão, Raïssa Mayer Ramalho
2
RESUMO - Pla ntas me dic in ais co m p rop ried ad es antim icrobia na s junta me n te com a p rob lem á tica d a re sistência microbia n a são de
gra n d e re le vâ n cia , prin cip a lm e n te e m p a íse s em de se n volvimento , são um a ó tima altern a tiva p a ra investime n to s em pesq u isa s, pois
apon t a m para o u so d e n ovo s a n tib ióticos qu e se ja m e fica zes dia n te d o s p a tóg enos e m e r g e n tes. O ob jetiv o d e sse e stu d o foi a v a liar a
ativid a de antim icrob iana in vitr o do extr a to hidroalcóolic o da An a d e nanth e r a m a croca r p a (a n g ic o) e de term in a ç ã o da co n centr a ção
inib itória mín im a (C IM) sobre a m o st ras de cepas de St a p h y lo coccu s aure us de orig em hu ma n a . A at ivid a d e a n tim icro b ia n a e a C IM
do extra t o d o a n g ico frente a ce p a s d e S. a u reus foi de term in a d a p or difu sã o em p la ca co m Ágar Mue ller-H inton u sa n d o o m é tod o de
pou r p late . Após solid ific a ção d o in ócu lo (1mL) ad icio n a d o a o ág a r (25m L) fora m feita s ca vid a d e s d e 6 mm, pr e e n chid a s com 50 µ L do
extra to. F ora m testada s 10 am o st ras de S. aure u s, e a ativ id a d e fo i de t e rminada pe la p re se nça d o halo de in ib iç ã o ig u a l ou su perio r a
8 mm. Tod a s as am ostra s mostrara m - se se n síve is à ação do ext ra to de ang ico, com halos de in ib içã o va ria n d o d e 19 a 25 mm. O e xtr a -
to hid roa lcóolico d o ang ico, apre sen tou a tivid a d e a n timicrobia n a e C IM de 3,1 2% (1:32) p ara tod a s a s ce p a s de S. au r e u s te sta d a s.
PALAVRAS-CHAVE - Ativ id ad e a ntimicrobia na, An g ico, Sta p h yloco ccu s au re us
SUMM ARY - M e dicinal p lants with an timicrobial pr opertie s to g ether w ith the p rob lem atic on e of the m icro b ia l re sista n ce a re of g rea t
re leva n ce, m a inly in deve lop in g countrie s , a re an e xce llent altern ative for inve stm e n ts in rese arch, th e refo re th ey p oint with resp ect
to the a ntibiotic u se new th at is e fficien t a h e a d of the e merg en t path oge n s. Th e obje ct iv e o f t his st u d y w a s to eva lua te th e antim icro-
bial a ctiv ity in vitro of th e h id roa lcoh olicoc e xtra ct o f Anade n a n thera ma croca rp (a n g ico) a nd d e ter m in a tion of th e m inim um in h ibito-
ry con centratio n (CI M) on sa mp le s of stra ins of Staphyloc occus aure us of o rig in hu m a n b ein g. Th e a ntimicrobia l activity an d the CI M
of the e xtra ct of th e a ng ico fron t stra ins of S. a u reu s pla te wa s dete rmined by diffu sion in p late with Mu e ller-Hin ton Agar h avin g u sed
th e m eth od of pou r. After solid ifica tion of I in ocu late it (1mL) a dd ed to th e a ga r (25mL) h ad b ee n m ad e socke t of 6 mm, fille d w ith 50
ÌL of th e e xtra ct. 10 sample s ha d b ee n te ste d of S. a u reus, e the a ctivity wa s de term in ed b y th e p rese nce of th e ha lo o f the 8 e q u a l or
su perior in hib ition m m. All th e sa mple s h a d re veale d se nsible to t h e act ion of the a ng ico e xt ra ct, with ha lo s of inhib ition v a ryin g of
19 the 25 m m. The h idroa lcoholicoc e xtract o f th e a ng ico, p rese nted a ntimicr obia l a ctiv ity and C IM of 3,12% (1: 32) for a ll s tr a ins of
S. aure us te ste d.
KEYWORDS - Antimicrobial activity, Ang ico, Sta p hylococcu s a u reus
Recebido em 27/05/2008
Aprovado em 02/09/2009
1
Aluno do Curso de Farmácia/Universidade Estadual da Paraíba; Campus Universitário, 58109-753, Campina Grande-PB,
2
Prof. do Departamento de Farmácia, Universidade Estadual da Paraíba, Campus Universitário,58109-753, Campina Grande-PB
co são con sidera dos ve ne noso s, o q ue inviab iliza a sua u ti-
liza ção n a me d icina p opula r p ara e nfe rmida d e s.
Stap h yloco ccu s aure us, são cocos G ram-p ositivos, imóv e is,
não pro d utores de e spo ros, catala se p ositiv a , que ten d em a
form a r ag rupa m en tos irre g ula re s sem e lha n tes a ca chos de
uva e q ue p odem e ve n tua lm en te se r encon trad os em
diversos espé cim e s clínico s. Sã o a m pla m en te d istrib u ídos
na natu reza e fa zem pa rte da m icrob io ta n orm a l da pe le e
mucosa s dos ma mífe ros e a ve s. São facultativos qu a n to à
re spira çã o e pou co e xig en tes nu tricion alm en te. Cresce m
no Agar Manitol Sa lga do, e sã o ativos me tabolica me n te,
ferme n tan d o ca rbo id ratos e prod uzind o pig m e ntos que
va riam d o b ran co a o a ma re lo forte (17, 33).
É con sidera do u m patóg e no im porta nte para os se res h uma-
nos, send o resp onsá vel por dive rsos proce ssos infecciosos
tan to d e orig e m com u n itária q uanto h osp italar sendo, con -
se q ü e nte men te, a espécie m ais e xtensiva m e n te e stu d a d a
(34). É o a g e nte cau sador mais com um d e in fe cçõe s piog êni-
ca s. Estas infecçõe s p ode m se localiza r n a pele ou em
re g iões m a is profunda s do organism o. Quan d o pre sen tes n a
pele e ssas p ode m causa r dive rsas d oença s, dife ren ciad a s
pela loca lizaçã o e p or outras cara cte rísticas. Em indivíduos
debilita dos, esse microrg a n ismo pode causa r infe cções de
ca ráte r bem mais g rave (17). Alé m das in fecçõe s piogên icas,
o S. a u reu s pod e cau sar vários tipos d e intoxica çõe s, se ja n a
vig ência de um p rocesso infe ccioso ou n ã o (34).
Os porta d ores de S. aureu s d e semp e nh a m u m pap e l
imp orta n te n a e pid e miolog ia e p atog ên e se da infe cçã o.
Ce rca de 20% do s in divíd u os sa d ios, sã o p ortadore s a ssin -
tom á ticos e n qu a n to q ue , grand e parte da p o p u laçã o (60% )
albe rga linha g en s qu e m ud a m co m fre q ü ên cia variá vel,
se nd o ch a m ad os d e p ortadore s inte rmiten tes e 20% da s
pessoa s rara m en te albe rg a m qu a lque r tipo de lin h a g em .
Os p orta d ores d e S. aure us têm sid o ide ntificados co m o
imp orta n tes fatore s de risco pa ra infe cções em pa cientes
cirúrgicos, os q ue fazem h em odiálise ou a in d a, a qu e les
portadore s d o víru s da imu n o d e ficiê n cia h u m an a (HIV). A
pre sença de S. aure us em an im ais sa dios tamb é m é de
gra nd e importância no cam p o da saúd e pu blica com o no
da sa ú de anim a l (31).
A infecçã o por estafilococos gera lme nte é o resu lta d o da
com b in ação d e fatore s d e viru lên cia bacte rian a com a
ca p acidad e de sob revivência do m icrorg a n ismo e m co n d i-
ções a dversa s: os con stituin te s d a pare de ce lular, a p rod u-
çã o d e e nzimas e tox in as que p rom ove m a invasão tissu lar,
a capa cida d e d e pe rsistir no in terior da s cé lu las e o se u
pote n cial d e ad qu irir resistên cia a os age n tes antimicrobia -
nos associa dos à d imin uição d a d efe sa d o hosp e d eiro (18).
Alé m d a va sta re sistê n cia a os m ais diversos antimicrob ia -
nos o S. au reu s p od e ain d a apre sen tar re sistê ncia a íon s
me tálicos e b iocid as. A multirre sistê n cia do S. a ureus
re sulta d e vário s fatore s, d e ntre e les, a p rese nça de p la smí-
deos, ge ralme n te em m últipla s cóp ias, de muta ções cro-
mossôm icas e de ele m en tos tra n spon íveis (34).
A a ná lise da re sistê n cia e sta filocócica a ag e n tes a ntimicro-
bian os te m re ve la do alg u ns me canismos b ioquím icos, ta is
com o a in a tiva ção d o a ge nte a n tim icrob iano por e n zima s,
modificand o o u hidro lisa n d o os ag e n tes; a ltera çõe s n os
re cepto res a lvos p or a q u isiçã o d e um a lvo n ovo com re d u-
zid a afinida d e para o an tim icro b iano; aq u isição de e n zi-
mas co n verten d o o alvo n a tivo, ou m utaçã o d e ge n e s cod i-
fica nd o este alvo e ace sso lim ita d o dos an timicrob ia nos,
prin cipalm e nte pe la atividad e d e e fluxo d o a n tibiótico (26).
Os a ntimicrob ia nos são um im porta n te fa tor se letivo p ara o
desen volvime n to de resistência b a cte rian a tan to cro m o sso-
mia l quanto plasmid ia l. O uso ina de q ua d o de an timicro -
bia n os se ja em pacientes a mb u latoria is ou hosp ita la res n ã o
é u m dos princip ais fa tores d e aume n to da re sistê n cia, por
não se r ca pa z de de struir ba cté rias intrin seca m en te resis-
te ntes e /ou que adq u irira m re sistê n cia crom ossômica,
aum e ntand o a ssim o su rgime n to e a m an u tenção d e re sis-
tê n cia a drog as. D o p onto d e vista e pid em iológ ico, a re sis-
tê n cia m ed iad a por pla smíd e os é m a is im p ortante, p or ser
transmissíve l e pod e esta r a sso ciad a a o u tra s prop rie da d e s
que p e rmita m a u m microrg an ismo colo n iza r e invad ir u m
hosp e de iro se nsíve l (4).
Asso cian d o-se aspe ctos com o pa tog en icid a de bacte ria n a ,
re sistência microb ia n a, in cid ê ncia de a come time n to d o
pató g en o na p opu la ção , u tiliza çã o da m e d icina p opu la r,
con d içã o mone tária da popu la çã o, d e ntre o u tros asp e ctos,
torn a-se su bsta n cialme n te importa n te a via b ilização d e
estu d os e e xpe rime n tos que cola bore m com a me d icina
popula r, n o comb a te aos microrg an ism o s.
O o b jetivo de sse estu d o foi d eterm ina r a ativid ad e antimi-
crob ian a e a Conce ntra çã o Inib itória Mín im a (C IM ) in vitro
do extra to hid roalcóolico d e Anade n a nthe ra macrocarp a
(An gico) fren te a ce p a s d e S. a u reus de o rig e m hum a n a.
MATERIAIS E M ÉTODOS
A p ar te e xpe rim en tal d a p es q uisa fo i r e aliza d a n o
La b ora tório d e M icrob iolog ia do De pa rta m en to d e
Fa rmá cia d a Universid a de Esta d ual d a Paraíba (U EPB),
dura nte o pe ríodo d e se te m bro a n ove mb ro de 2007.
A espécie v e ge tal foi se le cion ad a , a d q u irida e id en tifica da
pe los p rofe ssore s Thúlio Antu ne s de A rru da (Lab ora tório
de Fitote ra p ia) e Rossan a M ira n da Pe sso a An t u ne s
(Labora tório de H ome op a tia ) q ue pre pa rara m o extra to
hid roa lcóolico do ang ico, seg uin d o as recom en d açõe s d a
Fa rma cop éia Bra sileira 2º e d . (1959).
MIC RORG ANISMO S TESTADOS
Fora m u tiliza da s 10 cep a s d e S. au re u s de orige m hu m an a ,
ce did a s pelo La bora tório DIAGN O SE – C am pin a Gran d e –
PB e pre via m en te id e n tifica da s a tra v é s d e teste s b ioq uím i-
cos (coa gu lase, fe rm e n taçã o do m an itol e DN Ase ). A ce pa
pad rão Sta phylococcu s a ure us ATCC 25923 foi u sad a
com o controle de se nsibilid a de a os a n tim icrob ianos.
MEIO S DE C ULTURA
O meio Ag ar M u elle r-Hinto n (BBL) foi utilizad o para os
en saios d e a tivid ad e an tim icrob ian a e p re p a rado con forme
instruçõe s d o fa b rica n te , se gu ind o a d istrib uição d e 25 m L
por pla ca d e Pe tri de 90 x 15 m m .
SUSPENSÃ O BAC TERIANA E INÓ C ULO
A p artir d o crescim e nto e m Ag a r Mue ller-H inton, a pós
incu ba çã o por 24 h ora s/37ºC , re p icou -se de 2 a 4 colôn ia s
34 RBAC, vol. 42(1): 33-37, 2010
DILUIÇÃ O CONCENTRAÇÃ O (%)
1/1 100*
1/2 50
1/4 25
1/8 12,50
1/16 6,25
1/32 3,12
1/64 1,56
1/128 0,78
Legend a:* Extrato B ruto
TABELA I
Equivalência entre as diluições e c oncentrações do
ext rato t estado
em 1 mL de soluçã o sa lina 0,85% estéril, a té ob ter u ma tur-
va ção se m e lha nte a d a e sca la 0,5 d e Ma cFarlan d p ara
ob ter um a con ce n tra ção fin a l de 1 0
8
UFC / m L (7, 8).
DIFU SÃO EM MEIO SÓ LIDO
Os teste s d e de te rmin a ção da atividad e a n tim icrob iana do
extrato h id roa lcoólico do an g ico foi realizad o pe la té cnica
de p our p late , utiliza n do 1,0 m L do in óculo bacte ria n o, dis-
tribu in do-o e m um a pla ca d e Pe tri 90x15 m m pre via m e nte
este rilizada , n a qu a l a dicionou -se 25 m L d o á ga r Mue lle r-
Hin ton fundid o e re sfriado a 45°C . O m aterial foi h om og e -
ne izad o g ira n d o-se a pla ca a través de m ovime n tos circu la -
re s. Ap ós solid ifica ção do m eio , fora m fe itos, em ca d a
placa, 6 ca vid a de s d e 6 m m ca da, com o au xílio d e pon tei-
ra s de sca rtáveis e sté reis. Ne ssa s cavidad e s fora m coloca -
dos 50 µL do e xtra to e m sua s diferentes conce ntra çõe s,
incluin d o o solvente, p ara ve r se e le pod e ria interferir no
re sulta d o d a atividad e an timicrobia n a.
DETERM INAÇ ÃO DA C O NC EN TRAÇÃO INIBITÓRIA
MÍN IMA (CIM )
As p lacas fora m incu b a da s 24h /37°C e após este p e ríodo
fora m med idas, a s zona s d e in ib ição d e cre scime nto
(halos), e m m ilíme tros. A p resen ça de h a lo s com diâ m etro
≥8 m m foi considerada com o a tivid ad e an tim icrob ia n a. O
re sulta d o fin a l foi d eterm ina do p e la mé d ia a ritm é tica d os
va lore s obtid os dos ta ma n h os dos halos (m m ).
A C IM fo i conside rad a com o a m en or conce ntra çã o d o
extrato capa z de in ibir o cre scim en to b a cte ria n o, (p re se n ça
de ha lo de inib ição de cre scim en to), após incu b a çã o por
24h/ 37°C (9, 1 4).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A resistê ncia a os an tim icro b ia nos tornou-se u m d o s g ran-
de s pro b le ma s de saúd e pú b lica do mu n do contem p orâne o
a re sistência pro g ressiva te m d e sperta d o u m a pre ocu pa ção
mun d ial, principalm e nte na busc a co n tín u a de n ovos a nti-
microbia n os. O au me nto d e ce pas re sisten te s a vá rios a nti-
microbia n os te m se to rna d o co m um , d esta can d o -se o S.
aure us com o um dos a g en tes ma is freq ü e ntem e nte isola -
dos em infe cçõ e s hu m ana s (36).
Os p rodutos n atu rais têm-se mostra d o co m o uma e xce len -
te a lte rnativa te rapê u tica, de m od o que , o inte resse por
plan tas com p roprie da d es me dica m e ntosa s tem e voluíd o
con side ravelm e nte em tod o o mu n d o (2, 6, 13, 15).
A ta bela 2 ap rese nta a ativid a d e a n timicrob iana in vitro do
extra to h idroalcóolico do a ngico, ob servando-se sua eficácia
em todas as ce pas d e S. aure us an a lisadas. C onstatou-se que
o m a ior h a lo ob tido p ara o extra to bru to me d iu 25 mm, (ce pa
4), e o m e nor, m e diu 19 mm de diâme tro, (ce p a s 6 e 9) e após
diluições seriadas d e ste e xtra to, verificou -se um ace ntu ado
declín io no tama n h o dos halos até que e le s não m a is se
apre senta ssem, p ode ndo-se entã o d ete rminar o v a lor da
conce ntração in ib itória m ín im a (CIM ) p a ra ca d a ce p a .
Tod a s as ce p as a presentara m-se se nsíveis d esde o e xtrato
bru to (100% ) até a con centra ção 3,12% , qu e foi de te rmin a -
da com o se nd o a CIM, com halos q u e variara m en tre 11 a
9 m m. O bserv ou-se ain d a, q ue o e xtra to d e a n gico foi ativ o
até a con cen tra ção d e 1,56% , e m 50% da s ce p a s (4, 5, 6, 7
e 8), aprese ntand o h a lo s de in ibição de cre scim e nto igu a l a
8 m m. Esse s ha lo s estã o d e a cord o com os d iâm e tros p ré -
esta b e lecid os p or N ascim en to et a l. (22); Won g-Leun g (37);
Sa kar e t a l. (29), q ue con side ram com ativ id ad e an timicro-
bian a todos o s p rod u tos q u e apre sen tam halos ≥8 m m .
Se gun d o Berg ey’s Ma n u al of De term ina tive Bacte riolo g y
(16), o ta m anh o do h a lo está re lacion a d o a d ive rsos fa tores
que pode m ocorre r devido à resistê ncia e specifica d e cada
ce pa, à d ifusã o do e xtra to n o m e io de cu ltura , à com p osiçã o
dos prin cípios ativos de ca da extra to e às p e culiarid a de s dos
mecanism os de a ção d este s, a ind a pouco e lucidad os.
Observ ou -se ta m bé m q u e o so lv e nte (álcool e tílico a 70% )
não inte rferiu na ava liação da ativ id ad e a n timicrobia n a,
uma ve z que q uan d o testa d o sozin ho nã o pro m o ve u fo rma -
çã o de h a lo de inib içã o de cre scime n to bacte ria n o pa ra
ne n h um a da s cepa s.
A fig ura 1 aprese nta o n ú m ero d e ce pa s d e S. a ureus se n-
síve is à s dife re n tes co n ce n traçõe s do e xtra to de an g ico,
con sta tan do a eficá cia d e sse extrato a té a con ce n tra ção de
3,12% para tod a s as ce pas e até a con ce n tra ção 1,56% pa ra
50% das ce pa s.
A ta be la 3 a p rese nta as CIM s d o e xtrato hid roalcó olico d e
ang ico, pa ra ca da u m a da s ce pa s de S. au reu s. De acordo
com e sse s re sultados, p ode-se afirmar q ue a con centra ção
de 3,12% é a ide a l pa ra e ssas cep a s.
É im porta n te re gistrar que a a tivid ad e a ntimicrob ia na
assim com o a CIM d ifere , p rin cipa lm en te, q ua n d o se tra ta
de m icrorg an ism os p erte nc e nt e s a ou tro s g ên ero s.
Se gu n d o Vian a (35), o extrato de an gico po ssu i atividad e
antim icrobian a para Salm on e lla spp., a p rese n tan d o CIM
na con cen tra ção d e 12,5% ou se ja e qu iva le n te a diluição
1/ 8. Este fato provave lme nte se deve às cara cte rística s d os
microrg a nism os analisa dos, mostra n d o qu e não é pertin e n-
te a a valia ção d a ativid a d e antimicrobiana de u m produ to,
comp a rand o-a ao comportame n to d e resistê n cia e/ou se nsi-
bilida d e entre b actéria s Gram p ositiva s e Gra m ne g a tiva s.
En tre tanto, ap e sar d e rela tos na lite ra tura in d icare m um a
evide n te a tivid ad e antim icrob ia na do extrato hid roalcóoli-
co d o a n gico, G onça lves e t a l. (15), não com prov a ram essa
ativ id ad e fre n te às lin h ag e ns b a cteriana s p or e le s a valia -
das. É pro váve l qu e existam dife ren ças entre as e spécie s
ve ge tais e stu dad a s.
35RBAC, vol. 42(1): 33-37, 2010
Lege nda:* Ex trato Bruto
[Con centra çõ es ] / Diâ met ro do Ha lo ( mm ) Ident i fica çã o das cepas
100%* 50% 25% 12,50% 6,25% 3,12% 1,56% 0,78%
Álc ool
a 70%
S. aureus ATCC 25923 20 19 18 17 15 11 8 0 0
S. aureus 1 21 19 17 15 13 10 0 0 0
S. aureus 2 20 18 17 14 12 10 0 0 0
S. aureus 3 21 20 18 16 13 9 0 0 0
S. aureus 4 25 22 21 16 13 10 8 0 0
S. aureus 5 21 18 17 16 15 11 8 0 0
S. aureus 6 19 18 16 15 13 10 8 0 0
S. aureus 7 20 19 18 15 12 10 8 0 0
S. aureus 8 20 19 18 17 15 11 8 0 0
S. aureus 9 19 18 17 16 14 9 0 0 0
S. aureus 10 20 19 18 17 15 11 0 0 0
Nº (% ) Tot al d e Ce pas
Sen síve is = 10
10
(100%)
10
(100%)
10
(100%)
10
(100%)
10
(100%)
10
(100%)
5
(50%)
0 (0%) 0 (0%)
TABELA II
Apresentação da atividade antimicrobiana do extrat o
hid roalcóolico de angico frente a cepas de
Staphylococcus aureus
0
2
4
6
8
10
Nº de Cepas
Sensív eis
1 0 0 % 50 % 2 5% 1 2 ,5 0 % 6 ,2 5 % 3 ,1 2 % 1 ,5 6 % 0 ,7 8 %
Co nc en tr a çã o d o E xt ra to
Figura 1 – Númer o de cep as de S. aureus sens íveis em relaç ão às
dif eren tes c oncen tr aç ões do extrat o hidroalcóolic o de Angi co
De ste m odo, con side ran do-se os re sulta d os d e Via n a (35),
é p rov á vel q u e os e xtratos d e a ng ico seja m ma is e ficaze s
fre nte a ba cté rias Gra m p ositivas (S. a u re u s) d o que a b a c-
té ria s Gra m ne g ativa s (Salm onella sp p). O qu e se p od e
afirmar, no e n tan to, é que a CIM p a ra S. au reus é bem
me n o r d o q ue pa ra Salm onella sp p .
A fig ura 2 m ostra o d e clínio da atividad e a n timicrobia n a do
extrato d e a ng ico com sua s d ife ren tes co n ce n tra çõe s, fre n-
te a cep a s de S. a u reus. É importan te re g istra r que a de ter-
min a çã o d o tama n ho dos halos de in ibição d e cre scime n to,
sofre vária s interferê ncias e ntre elas, a difusib ilida d e dos
prod u tos a in da em estu d o, n os me io s d e cu ltu ra.
A fig u ra 3 a p rese nta ha los de in ibiçã o d e cre scim e nto, q u e
va riam d e 25 a 9 m m, em função d a s d ifere nte s co n ce n tra-
çõe s u tilizad a s, 100% , 50% , 25,0% , 12,5% ,6,25% e 3,12% ,
sobre u ma ce pa de S. a ure us.
CONCLUSÃO
Consid eran d o a a tivid a de a ntimicrobia n a “ in v itro ” q ue o
extrato h id roa lcóolico de a ng ico ap resen tou sob re a s linha-
ge n s d e S. au re u s, n este e stu do, sug e re-se qu e m a is pe s-
quisas se jam re a lizadas visa nd o conh e ce r o me can ismo d e
açã o de ssa su bstâ n cia assim com o a de termin a çã o d e sua
pote ncialid a de tera pê u tica através de estu d os “ in v ivo”, n o
se ntido d e encon tra r m éto d os a lte rn a tivos de controle de
pató g e nos.
REFERÊNCIAS
1 – AGRA, M. de F. - Plantas da medicina popular dos cariris velhos (Paraíba –
Brasil): espécies mais comuns. João Pessoa: União, 1996.
2 - ANTUNES R. M. P.; LIMA E. O.; PEREIRA M. S. V.; CAMARA C. A.; ARRU-
DA T. A.; CATÃO R. M. R.; BARBOSA T. P.; NUNES X. P.; DIAS C. S.; SILVA
T. M. S. - Atividade antimicrobiana "in vitro" e determinação da concentração
inibitória mínima (CIM) de fitoconstit uintes e produtos sintéticos sobre bac-
térias e fungos leveduriformes. Rev Bras Farmacogn 16: 517-524, 2006.
3 – ARRUDA, Thulio Antunes de. Estudo etnofarmacobotânico e atividade
antimicrobiana de plantas medicinais. 2001. 94 p. Dissertação de Mestrado
Interdisciplinar em Saúde Coletiva – UEPB, Campina Grande.
4 – BRODY; LARNER; MINNERMAN; NEU. Farmacologia Humana. 2º Ed. Rio
de Janeiro: Editora Afiliada, 1997. p. 603- 604.
5 - CATÃO, R. M. R. Atividade antimicrobiana e efeitos biológicos d3eriparinas
sobre bactérias e fungos leveduriformes. 2007. 126p. Tese de Doutorado -
UFPB, João Pessoa.
6 – CATÃO, R. M . R.; ANTUNES, R. M. P.; ARRUDA, T.A.; PEREITA, M. S. V.;
HIGINO, J. S.; ALVES, J. A.; PASSOS, M. G. V. M.; SANTOS, V. L. - Atividade
antimicrobiana “ in vitro” do ext rato etanólico de Punica granatum Linn.
(romã) sobre cepas de isolados ambulatoriais de Staphylococcus aureus.
RBAC, vol.38(2): 111-114, 2006.
7 – CHIN LU, Y. In vitro study of pyrrolnytin. J. Am. Med. Assoc., Chicago, 70(8),
p. 19-22, 1971.
8 – CLEELAND, R.; SQUIRES, E. - Evaluation of new antimicrobials in vitro and
in experimental animal infections in: LORRIAN, V. Antibiotics in laboratory
medicine. 3 ed. Baltimore: Willians & Wilkins, 1991. p. 739-788.
9 – CONSENTINO, S.; TUBEROSO, G.; PISANO, B.; SATTA, M.; MASCIA, V.;
ARZEDI, E.; PALMAS, F. - In vitro antimicrobial activity and chemical compo-
sition of sardinian thymus essential oils. Letters in Applied Microbiology
Reviews, 12(4): p. 564- 582, 1999.
10 – DEOUX, S.; DEOUX, P. Ecologia é a Saúde: o impacto da deterioração do
impacto na saúde. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.
11 – DESMARCHELIER, C.; ROMÃO, R. L; COUSSIO, J.; CICCIA, G. -
Antioxidant and free radical scavenging activities in extracts from medicinal
trees used in the 'Caatinga' region in northeastern Brazil. J Ethnopharmacol;
67(1):69-77, 1999.
12 – DRUTZ, D. J. - In vitro antifungical suspeceptibility testing and measure-
ment of levels of antifungical agents in body fluids. Rev. Infect. Dis., 9(2): p.
411-415, 1987.
13 – DUARTE, M. C. T.; FIGUEIRA, G. M.; PEREIRA, B.; M AGALHÃES, P. M.;
DELARMELINA, C. - Atividade antimicrobina de extratos hidroalcoólicos de
espécies da coleção de plantas medicinais CPQBA/UNICAMP. Rev Bras
Farmacogn, 14(Supl. 1): 6-8, 2004.
14 - FABRY, W.; OKEMO, P. O.; ANSORG, R. - Antibacterial activity of east
African medicinal plants. Journal of Ethnopharmacology, 60: p. 79-84, 1998.
15- GONÇALVES, A. L.; ALVES FILHO, A.; MENEZES, H. - Estudo comparativo
da atividade antimicrobiana de extratos de algumas árvores nativas. Arq.
Inst. Biol., v.72, n.3: p.353-358, 2005.
16 - HOLT, J. G. et al. Bergey’s manual of determinate bacteriology. 9.ed.
Baltimore: Williams & Wilkins, 1994.
17 – JAWETZ, E.; MELNICK, L.; ADELBERG, A.; BROOKS, G. F; BUTEL, J. S.;
MORSE, S. A. - Microbiologia Médica. 21. ed. Rio d e Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
36 RBAC, vol. 42(1): 33-37, 2010
IDENTIFICA ÇÃO DAS CEPAS CIM
Staphylococcus aureus ATCC 25923 1,56%
Staphylococcus aureus 1 3,12%
Staphylococcus aureus 2 3,12%
Staphylococcus aureus 3 3,12%
Staphylococcus aureus 4 1,56%
Staphylococcus aureus 5 1,56%
Staphylococcus aureus 6 1,56%
Staphylococcus aureus 7 1,56%
Staphylococcus aureus 8 1,56%
Staphylococcus aureus 9 3,12%
Staphylococcus aureus 10 3,12%
TABELA II
Concent ração Inibitória M ínima (CIM) do extrato de ang i-
co frente a cepas de Staph yloc occus aureus
0
5
10
15
20
25
30
100%
50%
25%
12,50%
6,25%
3,12%
1,56%
0,78%
Co n c e n t r a çõ e s d o Ex tr a t o
Tamanho de Halo (mm)
Ce p a A T C C 2 5 9 2 3 Ce p a 1 Ce p a 2 Ce p a 3
Ce pa 4 Ce p a 5 Ce p a 6 Ce p a 7
Ce pa 8 Ce p a 9 Ce p a 1 0
Figur a 2 – Avaliaç ão do dec línio da ativid ade antimicrob iana do
ext rato de Ang ic o, fren te a c ep as d e S. aureus
Figur a 3 – Represent ação da atividade ant imicrob iana do
ext rato hidroalc óolico de angico em diferentes concen tr aç ões
sob re S. aureus
18 – JELJASZEWICZ, L.; MLYNARCZYK, G.; MLYNARCZYK, A. - Antibiotic
resistance in gram-positive cocci. International Journal of Antimicrobial
Agents, v.16: p.473-478, 2000.
19 – LIMA, M. R. F.; XIMENES, C. P. A.; LUNA, J. S.; SANTANA, A. E. G. - The
antibiotic activity of some Brazilian medicinal plants. Rev Bras Farmacogn,
v.16: p.300-306, 2006.
20 - MATOS, F. J. de A. - O Formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha:
informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste,
especialmente do Ceará. 2. Ed. Fortaleza: EUFC, 1997.
21 – MICHELIN, D. C.; MORESCHI, P. E.; LIMA, A. C.; NASCIMENTO, G. G. F.;
PAGANELLI, M. O.; CHAUD, M . V. - Avaliação da atividade antimicrobiana
de extratos vegetais. Rev Bras Farmacogn, v.15: p.316- 320, 2005.
22 – NASCIMENTO, G. G. F.; LOCATELLI, J.; FREITAS, P. C; SILVA, G. L. -
Antibacterial activity of plants extracts and phytochemicalS on antibiotic-
resistant bacteria. Braz J Microbiol, v.31: p.247- 256, 2000.
23 – NOVAIS, T. S.; COSTA, J. F. O.; DAVID, J. P. L.; DAVID, J. M.; QUEIROZ, L.
P.; FRANÇA, F.; GIULIETTI, A. M.; SOARES, M. B. P.; SANTOS, R. R. -
Atividade antibacteriana em alguns extratos de vegetais do semi-árido
brasileiro. Rev Bras Farmacogn, v.13(Supl. 2): p.5-8, 2003.
24 – OLIVEIRA, F. P.; LIMA, E. O.; SIQUEIRA JÚNIOR, J. P.; SOUZA, E. L.; SAN-
TOS, B. H. C.; BARRETO, H. M. - Effectiveness of Lippia sidoides Cham.
(Verbenaceae) essential oil in inhibiting the growth of Staphylococcus
aureus strains isolated from clinical material. Rev Bras Farmacogn, v.16:
p.510-516, 2006.
25 – OLIVEIRA, R. A. G.; LIMA, E. O.; SOUZA, E. L.; VIEIRA, W. L.; FREIRE, K.
R. L.; TRAJANO, V. N.; LIMA, I. O.; SILVA FILHO, R. N. - Interference of
Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng essential oil on the anti-Candida
activity of some clinically used antifungals. Rev Bras Farmacogn, v.17:
p.186-190, 2007.
26 – PEDROSA, J. de M . C. - Estudo da viabilidade dos extratos etanólicos de
Barbatimão e Angico, após estocagem por dois anos frente à cepas de
Staphylococcus aureus. 2003. Tese de Conclusão de Curso - UEPB,
Campina Grande.
27 – PESSINI, G. L.; HOLETZ, F. B.; SANCHES, N. R.; CORTEZ, D. A. G.; DIAS
FILHO, B. P.; NAKAMURA, C. V. - Avaliação da atividade antibacteriana e
antifúngica de extratos de plantas utilizados na medicina popular. Rev Bras
Farmacogn, v.13(Supl. 1): p.21-24, 2003.
28 – SANTOS, S. DA C.; MELLO, J. C. P. de. Taninos. In: SIMÕES, C. M. O.;
SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P. de; MENTZ, L. A.;
PETROVICK, P. R. (Orgs). - Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2.
Ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/URFSC, 2000. p. 517-544.
29 - SAKAR, M. K.; TAMER, A. V.; TOKOUR, S. - Antimicrobial activites of some
Hypericum species growing in Turkey. Fitoperapia, São Paulo, v.59, n.1:
p.49-52, 1988.
30 - SEELEY, H. W. Jr.; VANDEMARK, P. J.; Lee, J. J. Microbes in action. New
York: W. H. Freeman & Company, 1991.
31 - SILVA, J. G. Atividade antimicrobiana do extrato do cajueiro (Anacardium
occidentale Linn.) sobre linhagens de Staphylococcus aureus d e origem
humana hospitalar e de origem animal. 2004. 39p. Tese de Conclusão de
Curso – UPFB, João Pessoa.
32 – TAVARES, W. - M anual de Antibióticos. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 1984.
p.374.
33 - TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. - Microbiologia. 6 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
34 – TRABULSI, R.; ALTERTHUM; GOMPERTZ, F.; CANDEIAS, N. -
Microbiologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 1999. p.149- 153.
35 – VIANA, A. P. P. - Avaliação da atividade antimicrobiana de Anadenanthera
macrocarpa e Stryphnodendron coriaceum frente a cepas de Salmonella
spp. 2003. Tese de Conclusão de Curso - UEPB, Campina Grande.
36 - XU, Hong-Xi; LEE, F. Song Activit y of plant Flavonoids Against Antibiotic-
Resistant Bacteria. Phytotherary Research, London, v.5: p. 39-43, 2001.
37 - WONG-LEUNG, Y. L. Antimicrobial activites of some Hong- Kong plants
used in chinese medicine. Fitoterapia, São Paulo, v.69, n.1: p.11-16, 1988.
________________________________________
EN DEREÇO PARA CORRESPO N DÊN C IA:
Tel.: (85) 88074 337/32 672798
*E -ma il: josm an d anta sp@gma il.com
37RBAC, vol. 42(1): 33-37, 2010