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1
Questionário de caracterização dos enólogos e das
enólogas portugueses(as)
Elaborado e analisado por Pedro Marques com o apoio da Associação Portuguesa de Enologia
Índice de conteúdos
Introdução ..................................................................................................................................... 2
Metodologia .................................................................................................................................. 2
Destaques ...................................................................................................................................... 4
Resultados ..................................................................................................................................... 5
Referências .................................................................................................................................. 42
Índice de tabelas ......................................................................................................................... 43
Índice de figuras .......................................................................................................................... 44
ANEXOS ....................................................................................................................................... 46
Projecto de investigação financiado com uma bolsa de investigação para jovens investigadores
da Regional Studies Association (www.regionalstudies.org/)
2
Introdução
Este questionário foi elaborado com o objetivo de traçar o perfil profissional e educacional dos
enólogos e das enólogas a trabalhar em Portugal. O sector da vinha e do vinho neste país
atravessou nas últimas 3 décadas um período de transformação profunda, que levou a um
aumento geral da qualidade do produto e à sua progressiva internacionalização. Esta evolução
é visível no aumento do valor unitário do vinho exportado entre 1975 e 2011 (ver Tabela 1).
Embora estas estatísticas sejam influenciadas pela presença do Vinho do Porto, demonstram
uma tendência clara do vinho português no sentido da sua valorização comercial nos mercados
internacionais. Em termos comparativos, o valor unitário do vinho nacional passou de ser o 6º
mais elevado no período de 1975-79 (atrás dos EUA) para ser o 3º mais elevado no período
2008-2011. Portugal ocupou também a 3ª posição em termos da percentagem de vinho
exportado sobre o total produzido em 2011 (Tabela 2). A combinação destes dois indicadores
demonstra ao mesmo tempo a importância do mercado externo para o sector vitivinícola
português e a valorização do produto.
Os enólogos a trabalhar em Portugal tiveram um papel central neste processo de
transformação, o que justificou este trabalho de caracterização. Este questionário surge no
seguimento de um projeto de investigação que incluiu cerca de 60 entrevistas com
representantes de instituições nacionais ligadas à vitivinicultura assim como empresas e
instituições localizadas no Alentejo, Lisboa e Douro. Estas entrevistas foram realizadas por
Pedro Marques, investigador na Universidade de Cardiff (Reino Unido) na área da Geografia
Económica. O questionário foi feito com o apoio da Associação Portuguesa de Enologia e
beneficiou também da colaboração de muitos outros contatos desenvolvidos ao longo deste
projeto de investigação.
Metodologia
Os resultados discutidos neste documento baseiam-se em 130 respostas, recebidas entre 15
de Março e 15 de Abril de 2014. O questionário estava disponível online e foi enviado aos
membros da Associação Portuguesa de Enologia e a mais de mil produtores listados nas bases
de dados de várias Comissões Vitivinícolas Regionais. Mais informação sobre a sua elaboração
e aplicação poderá ser requisitada a Pedro Marques através do seguinte email:
marquesp@cardiff.ac.uk.
3
Tabela 1 – Valor unitário do vinho exportado entre 1975 e 2011 (1,000$/tonelada)
1975-79
1980-84
1985-89
1990-94
1995-99
2000-04
2005-07
2008 - 2011
França
1.49
1.66
2.32
3.5
3.7
3.83
5.56
6.55
Nova Zelândia
1.34
1.91
2.37
2.83
3.75
4.72
6.18
5.04
Portugal
0.94
1.38
1.87
2.32
2.58
2.33
2.44
3.14
Alemanha
1.49
1.51
1.49
1.65
1.91
1.76
2.58
3.07
Austrália
1.22
1.7
1.86
2.07
3.3
2.87
2.98
2.66
Itália
0.42
0.48
0.73
1.13
1.44
1.88
2.41
2.62
EUA
1.08
1.09
1.32
1.42
1.93
1.9
2.03
2.55
Chile
0.79
0.95
1.19
1.36
1.43
1.59
2.08
2.24
Argentina
0.35
0.54
0.49
0.76
0.91
1.29
1.33
2.23
África do Sul
0.68
0.83
1.11
1.5
1.61
1.65
1.66
1.86
Espanha
0.52
0.57
0.93
1.11
1.46
1.35
1.51
1.49
Fonte: Dados retirados de Giuliani et al. (2011) e complementados com estatísticas de FAOSTAT (2014)
Tabela 2 – Produção total, quantidade exportada e % de vinho exportado sobre total de
vinho produzido
Produção total
(toneladas)
Quantidade exportada
(toneladas)
% exportada sobre
total produzido
Espanha
3,339,700.00
2,275,392.00
68.13%
Austrália
1,109,000.00
655,240.00
59.08%
Portugal
546,626.00
294,095.00
53.80%
Itália
4,673,400.00
2,385,904.00
51.05%
Nova Zelândia
235,000.00
118,443.00
50.40%
Alemanha
913,200.00
412,828.00
45.21%
Chile
1,518,335.00
661,302.00
43.55%
África do Sul
965,500.00
373,953.00
38.73%
França
5,106,761.00
1,532,748.00
30.01%
Argentina
1,547,300.00
319,158.00
20.63%
EUA
2,780,000.00
421,040.00
15.15%
Fonte: FAOSTAT (2014)
4
Destaques dos resultados do questionário
Empresas do Alentejo têm a produção media anual mais elevada e as do Douro a
produção média mais baixa (Tabela 7)
As empresas com enólogos residentes têm mais tendência para certificar o seu vinho
com denominação DOC ou IG (página 5)
Cerca de 75% dos enólogos residentes diz que a exportação de vinho aumentou na
empresa onde trabalham, nos últimos 5 anos (Tabela 11). No entanto a maioria diz que
em 2013 menos de 50% do vinho produzido foi para exportação (Tabela 10)
30,5% dos enólogos portugueses tem experiência professional no estrangeiro na
indústria do vinho. Entre os mais jovens (menos de 39 anos) a proporção é de 37,9%.
EUA, Austrália e França são os países onde mais enólogos portugueses trabalharam no
passado
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Instituto Superior de Agronomia
da Universidade de Lisbosa contribuíram com mais de 50% dos enólogos licenciados
que responderam ao questionário (Tabela 25)
A idade media dos enólogos é ligeiramente superior a 40 anos, com a maioria a situar-
se entre os 31 e os 40 anos (Tabelas 32 e 33)
Quase 50% dos enólogos tem um rendimento mensal entre os 1000 e os 2000 Euros
(Tabela 34)
5
Resultados
Entre os 130 inquiridos, a maioria (53,44%) trabalha como enólogo residente, seguidos de
enólogos que trabalham como prestadores de serviços (20,61%) e produtores/engarrafadores
(12,98%) (ver Tabela 3). A maioria dos enólogos inquiridos trabalha em empresas cuja sede
está nas regiões vinícolas de Douro/Porto, Alentejo e Lisboa (Tabela 4). O domínio destas três
regiões é explicado em parte pelo fato de serem as três principais produtoras de vinho em
Portugal, em termos de volume (de acordo com os dados do Instituto da Vinha e do Vinho). No
caso do Douro e do Alentejo são também duas das regiões Portuguesas onde predomina a
produção de vinho com certificado de qualidade (DOC ou IG). Infelizmente a região do
Minho/Vinho Verde surge sub-representada neste questionário. Esta região histórica
portuguesa continua a ser uma das principais regiões produtoras em Portugal, tanto em
termos de volume, como na proporção total dedicada ao vinho certificado. Foram feitos vários
esforços para aumentar o número de participantes nesta região, mas apenas foram obtidas
seis respostas.
Tabela 3 – Situação profissional atual
N
%
N
Enólogo residente
70
53,44%
Enólogo(a) residente em empresa de
produtor/engarrafador
49
Enólogo(a) residente em cooperativa
13
Enólogo(a) residente em grupo empresarial ou
fundação
8
Prestador de serviços
27
20,61%
Prestador(a) de serviços enológicos em empresa
própria
12
Prestador(a) de serviços enológicos como
trabalhador(a) independente
11
Prestador(a) de serviços enológicos em empresa
detida por outrém
4
Produtor/Engarrafador
17
12,98%
Outra
13
9,92%
Desempregado
4
3,05%
Total
131
100%
6
Tabela 4 - Região vinícola da empresa onde os inquiridos desenvolvem a actividade principal
Número
%
Douro/Porto
27
20.6
Alentejo
24
18.3
Lisboa
18
13.7
Tejo
12
9.2
Terras do Dão
8
6.1
Minho/Vinho Verde
6
4.6
Beira Atlântico
5
3.8
Península de Setúbal
5
3.8
Trás-os-Montes
2
1.5
Terras de Císter
1
0.8
Terras da Beira
1
0.8
Outro/Sem Resposta
22
16.8
Total
131
100
Aos inquiridos que trabalham como enólogos residentes ou produtores/engarrafadores foram
também feitas questões sobre a empresa (ou cooperativa) onde trabalham (aos que trabalham
como enólogos consultores foram feitas questões diferentes – ver Tabelas 12, 13 e 14). Cerca
de 30% dos inquiridos disse que a sua empresa está presente noutras regiões, através da
compra de uva ou vinho a granel (8,33%) ou porque tem propriedades noutras partes do país
(21,43%) (Tabela 5). As quatro regiões secundárias onde mais empresas estão presentes são
Douro, Alentejo, Lisboa e Minho.
Tabela 5 – Presença noutras regiões da empresa onde o inqurido desenvolve a sua actividade
principal
Número
%
Não
59
70.24
Sim, através da compra de uvas ou vinho a granel
7
8.33
Sim, esta empresa tem propriedades em várias regiões vinícolas
18
21.43
Total
84
100.00
7
Tabela 6 - Regiões secundárias onde a empresa está presente
Número
%
Douro/Porto
18
20.00
Alentejo
17
18.89
Lisboa
10
11.11
Minho/Vinho Verde
10
11.11
Península de Setúbal
8
8.89
Terras do Dão
7
7.78
Beira Atlântico
6
6.67
Terras da Beira
6
6.67
Trás-os-Montes
4
4.44
Tejo
3
3.33
Algarve
1
1.11
Total
90
100
Quanto ao volume médio de produção em 2013 (medido pelo equivalente ao número de
garrafas de vinho produzidas
1
) o valor mais elevado foi na Península de Setúbal (ver Tabela 7).
No entanto, tendo em conta o baixo número de inquiridos em algumas regiões este valor não
pode ser tido como representativo para todas. Nas regiões do Alentejo, Tejo, Lisboa e Douro,
onde o número de inquiridos é mais elevado, o Alentejo destaca-se como a região com a
produção mais elevada por empresa (mais de 3 milhões de garrafas em 2013) e o Douro como
a região onde a produção média é mais baixa (cerca de 1,1 milhões de garrafas por empresa).
Relativamente à evolução da produção do vinho, mais de 60% dos inquiridos disse que na sua
empresa esta cresceu um pouco ou bastante nos últimos 5 anos (Tabela 8 e Figura 1). Do total
produzido em 2013, mais de 70% do vinho tem DOC ou IG, o que representa uma proporção
mais elevada do que os valores para o sector em geral (segundo dados do IVV). Esta diferença
sugere que em geral as empresas que empregam enólogos têm maior tendência para certificar
o vinho. A exportação de vinho nestas empresas cresceu nos últimos 5 anos, de acordo com a
tabela 11. Ainda assim, de acordo com a tabela mais de 40% dos inquiridos disse que 25% ou
menos do vinho produzido nas empresas onde trabalham foi exportado.
1
Nalguns casos os inquiridos indicaram a produção total em litros (ou pipas, a medida usada na região
do Douro que corresponde a 550 litros) em vez de garrafas. Neste caso dividiu-se o valor indicado em
litros por 0,75 (o volume normal de uma garrafa de vinho) para obter um valor padrão que permite
comparar a produção nas diferentes empresas. Isto significa que nalgumas destas empresas o vinho
poderá estar a ser vendido a granel e não engarrafado.
8
Tabela 7 – Número médio de garrafas de vinho produzido por empresa em 2013
Quantas garrafas de vinho produziu esta
empresa em 2013? (valor médio)
Numero de inquiridos por
região
Alentejo
3.124.158
20
Tejo
2.546.667
10
Lisboa
2.544.462
13
Outro/SR
2.500.000
46
Douro/Porto
1.164.409
22
Península de Setúbal
41.836.667
3
Minho/Vinho Verde
6.625.000
4
Terras de Císter
4.500.000
1
Beira Atlântico
3.166.667
3
Terras do Dão
902.859
7
Tabela 8 - Evolução da produção de vinho na empresa nos últimos 5 anos
Número
%
Decresceu bastante
2
2.4
Decresceu um pouco
12
14.1
Manteve-se estável
19
22.4
Cresce um pouco
33
38.8
Cresceu bastante
19
22.4
Total
85
100
Figura 1 - Evolução da produção de vinho na empresa nos últimos 5 anos
0
5
10
15
20
25
30
35
Decresceu
bastante
Decresceu
um pouco
Manteve-se
estável
Cresceu um
pouco
Cresceu
bastante
9
Tabela 9 - Proporção do vinho com DOC ou IG sobre o total do vinho produzido nesta
empresa em 2013 (incluindo vinho vendido a granel)
Número
%
25% ou menos tem DOC ou IG
5
5.8
Entre 25% e 50% tem DOC ou IG
9
10.5
Entre 50% e 75% tem DOC ou IG
10
11.6
Entre 75% e 99% tem DOC ou IG
27
31.4
100% tem DOC ou IG
35
40.7
Total
86
100
Figura 2 - Proporção do vinho com DOC ou IG sobre o total do vinho produzido nesta
empresa em 2013
Tabela 10 - Proporção de vinho exportado sobre o total de vinho produzido nesta empresa
em 2013
Número
%
25% ou menos foi exportado
35
41.2
Entre 25% e 50% foi exportado
22
25.9
Entre 50% e 75% foi exportado
21
24.7
Entre 75% e 99% foi exportado
7
8.2
Total
85
100
0
5
10
15
20
25
30
35
40
25% ou
menos tem
DOC ou IG
Entre 25% e
50% tem DOC
ou IG
Entre 50% e
75% tem DOC
ou IG
Entre 75% e
99% tem DOC
ou IG
100% tem
DOC ou IG
10
Figura 3 - Proporção de vinho exportado sobre o total de vinho produzido nesta empresa em
2013
Tabela 11 - Evolução da exportação de vinho na empresa nos últimos 5 anos
Número
%
Decresceu bastante
3
3.6
Decresceu um pouco
3
3.6
Manteve-se estável
15
17.9
Cresce um pouco
36
42.9
Cresceu bastante
27
32.1
Total
84
100
Figura 4 - Evolução da exportação de vinho na empresa nos últimos 5 anos
0
5
10
15
20
25
30
35
40
25% ou menos foi
exportado
Entre 25% e 50%
foi exportado
Entre 50% e 75%
foi exportado
Entre 75% e 99%
foi exportado
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Decresceu
bastante
Decresceu um
pouco
Manteve-se
estável
Cresce um
pouco
Cresceu
bastante
11
Relativamente às actividades dos enólogos consultores, a maioria dos inquiridos identificou-se
como trabalhador independente. Entre os que trabalham numa empresa de consultoria, a
maioria indica que a sua empresa emprega menos de 10 pessoas e destes, 3 ou menos são
enólogos (Tabelas 12, 13 e 14). As regiões onde mais empresas estão presentes são o Alentejo,
Lisboa, Tejo e Douro.
Tabela 12 – Número de pessoas que trabalham na empresa dos enólogos consultores
Número
1 empregado
2
2 empregados
2
3 empregados
3
4 empregados
2
8 empregados
1
9 empregados
1
17 empregados
1
Trabalhador Independente
11
Total
23
Tabela 13 - Número de enólogos que trabalham na empresa dos enólogos consultores
Número
1 empregado
5
2 empregados
5
3 empregados
3
Trabalhador Independente
11
Total
24
12
Tabela 14 - Regiões onde a empresa de consultoria presta serviços
Número
%
Alentejo
11
13.58%
Lisboa
11
13.58%
Tejo
11
13.58%
Douro/Porto
10
12.35%
Península de Setúbal
8
9.88%
Terras do Dão
7
8.64%
Minho/Vinho Verde
6
7.41%
Terras da Beira
4
4.94%
Beira Atlântico
3
3.70%
Trás-os-Montes
3
3.70%
Algarve
3
3.70%
Madeira
2
2.47%
Terras de Císter
1
1.23%
Açores
1
1.23%
Total
81
100.00%
Para além da atividade principal, 36,4% dos inquiridos desenvolve atividades secundárias
(Tabelas 15, 16 e 17). A maioria é produtor/engarrafador, seguidos de vários que prestam
serviços de consultoria. O Douro/Porto domina como a região onde mais indivíduos pratica a
sua atividade secundária, seguido do Alentejo.
Tabela 15 – Inquiridos têm actividade secundária?
Número
%
Não
70
63.6
Sim
40
36.4
Total
110
100
Tabela 16 - Actividades secundárias dos inquiridos
Número
Produtor/Engarrafador
10
Prestador(a) de serviços enológicos como trabalhador(a) independente
8
Prestador(a) de serviços enológicos em empresa própria
6
Outra
6
Prestador(a) de serviços enológicos em empresa detida por outrém
5
Agricultor
5
Total
40
13
Tabela 17 - Regiões vinícolas onde inquiridos desenvolvem actividades secundárias
Número
Douro/Porto
24
Alentejo
11
Lisboa
7
Minho/Vinho Verde
7
Tejo
7
Terras do Dão
7
Trás-os-Montes
5
Beira Atlântico
2
Terras da Beira
2
Madeira
1
Total
73
Finalmente entre os inquiridos que afirmaram estar desempregados ou noutra situação,
encontramos uma maioria que nos últimos dois anos prestou apoio a empresas na altura das
vindimas.
Tabela 18 - Actividades desempenhadas nos últimos 2 anos na área da enologia
Número
Apoio na altura das vindimas
12
Enólogo(a) consultor(a)
10
Outra
5
Investigação
3
Estagiário(a) (fora do período das vindimas)
1
Enólogo(a) residente com contrato temporário
3
Total
34
Na secção seguinte do questionário foi pedido aos inquiridos que identificassem a importância
de uma série de fatores para conseguir emprego como enólogo. De acordo com a Tabela 19,
‘conhecer as pessoas certas’ e ‘experiência profissional anterior’ têm a média mais elevada de
importância, entre todos os fatores, o que significa que são considerados os mais importantes
pelos inquiridos. O fator seguinte mais valorizado é uma licenciatura em enologia (ou com
especialização em enologia). A experiência profissional no estrangeiro e a posse de estudos
pós-licenciatura foram os menos importantes. Na primeira página dos anexos estão listados os
restantes fatores indicados pelos inquiridos.
14
Tabela 19 – Média da importância atribuída a cada factor para conseguir emprego na área da
enologia
Número
de
respostas
Média
Desvio Padrão
Conhecer as pessoas certas
131
5.78
1.17
Experiência profissional anterior
131
5.76
1.33
Licenciatura em enologia ou com especialização em enologia:
131
5.32
1.36
Experiência profissional no estrangeiro:
130
4.76
1.45
Pós-graduação ou mestrado em enologia:
127
4.19
1.60
Figura 5 - Importância de conhecer as pessoas certas para conseguir emprego na área da
enologia (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
15
Figura 6 – Importância da experiência profissional anterior para conseguir emprego na área
da enologia (%)
Figura 7 - Importância de licenciatura em enologia ou com especialização em enologia para
conseguir emprego na área da enologia (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
16
Figura 8 - Importância de pós-graduação ou mestrado em enologia para conseguir emprego
na área da enologia (%)
Figura 9 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para conseguir emprego na
área da enologia (%)
0
5
10
15
20
25
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
17
Em média os inquiridos trabalharam 15,5 anos no setor vitivinícola, com um valor mínimo de
um ano e um valor máximo de 50 (Tabela 20). A figura 10 mostra uma concentração de
pessoas com experiência profissional entre os 7 e os 20 anos. Entre os inquiridos 33,1% não
trabalha desde o início como enólogo, tendo desempenhado antes uma série de funções (ver
página 3 dos anexos para uma descrição).
Tabela 20 – Número de anos que inquiridos trabalharam no sector vitivinícola
Valor mínimo
Valor máximo
Média
Desvio padrão
1
50
15.49
9.62
Figura 10 - Número de anos que inquiridos trabalharam no sector vitivinícola
Um número significativo de inquiridos trabalhou em várias regiões vinícolas no passado, com o
Douro/Porto, Alentejo, Lisboa e Tejo a dominar a lista (Tabela 21). A tabela na segunda página
dos anexos por sua vez mostra a região do Alentejo, o Tejo e as Terras do Dão como as mais
abertas, sendo aquelas onde um maior número de inquiridos trabalhou em regiões diferentes
no passado.
0
2
4
6
8
10
12
14
1357911 13 15 17 19 22 24 26 30 34 36 40 50
18
Figura 11 – Inquiridos trabalham desde o início como enólogos?
Tabela 21 - Regiões vinícolas onde inquiridos trabalharam no passado
Número
Douro/Porto
52
Alentejo
45
Lisboa
36
Tejo
27
Minho/Vinho Verde
26
Terras do Dão
24
Península de Setúbal
17
Terras da Beira
13
Trás-os-Montes
11
Beira Atlântico
10
Algarve
4
Terras de Císter
3
Madeira
3
De acordo com a Figura 12, 30,5% dos inquiridos trabalhou fora de Portugal no setor do vinho.
Este valor aumenta para 37,9% entre os que têm 39 anos ou menos (Tabela 22). O país no
estrangeiro onde mais indivíduos trabalharam foi os EUA (especificamente no estado da
Sim
66.9%
Não
33.1%
19
Califórnia), seguido de Austrália, França e Espanha. O tempo passado a trabalhar fora de
Portugal oscila entre os 2 meses e os 10 anos.
Figura 12 – Inquiridos trabalharam fora de Portugal na área do vinho?
Tabela 22 - Inquiridos trabalharam fora de Portugal na área do vinho? (por escalões etários)
Já trabalhou fora de
Portugal no sector do
vinho?
Total
Não
Sim
22 aos 39 anos
41
25
66
62.10%
37.90%
40 aos 70 anos
43
12
55
78.20%
21.80%
Total
84
37
121
69.40%
30.60%
Não
69.5%
Sim
30.5%
20
Tabela 23 - Países onde inquiridos trabalharam
N
EUA (Califórnia)
12
Austrália
11
França
11
Espanha
7
Nova Zelândia
5
Argentina
4
Itália
2
Chile
2
África do Sul
2
Angola
2
Brasil
2
Alemanha
2
Figura 13 – Número de meses que inquiridos trabalharam fora de Portugal no sector do
vinho
0
5
10
15
20
25
2 3 4 4.5 5 6 7 12 18 24 36 48 96 120
21
Quando inquiridos sobre o valor de uma série de elementos ligados à sua experiência
profissional no estrangeiro, o fator mais valorizado foi o contato com uma forma diferente de
fazer vinho. Tendo em conta que uma parte importante dos inquiridos trabalhou nos EUA e na
Austrália, a valorização deste aspeto terá bastante a ver com a diferente cultura vinícola que
normalmente é atribuída aos produtores dos países do novo mundo. O segundo e terceiro
elementos mais valorizados foram a ‘aquisição de conhecimentos enológicos’ e a
‘aprendizagem de uma língua estrangeira’. Na página 4 dos anexos encontra-se uma tabela
com mais aspetos positivos atribuídos à experiência profissional no estrangeiro.
Tabela 24 – Importância da experiência profissional no estrangeiro para o desenvolvimento
destes elementos
Número
de
respostas
Média
Desvio padrão
Contacto com uma forma diferente de fazer vinho
57
5.93
1.19313
Aquisição de conhecimentos enológicos
56
5.54
1.40083
Aprendizagem de uma língua estrangeira
56
5.51
1.61798
Aquisição de conhecimento sobre mercados internacionais
56
5.46
1.45182
Aquisição de conhecimento sobre a presença da marca
Portugal no estrangeiro
57
5.35
1.59789
Figura 14 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para o contacto com uma
forma diferente de fazer vinho (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
22
Figura 15 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimentos enológicos (%)
Figura 16 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aprendizagem de
uma língua estrangeira (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
23
Figura 17 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimento sobre mercados internacionais (%)
Figura 18 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimento sobre a presença da marca Portugal no estrangeiro (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
Importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
24
Entre os inquiridos, 46,9% tem uma licenciatura, 27,7% uma pós-graduação, e 20% mestrado
(Figura 19). As duas licenciaturas mais comuns são ‘Enologia’ e ‘Agronomia com especialização
em agronomia’ (Figura 20). As Universidades que contribuíram com mais licenciados foram a
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Superior de Agronomia –
Universidade de Lisboa (ISA – UL) e a Escola Superior Agrária de Santarém (Tabela 25). Nas
pós-graduações as instituições mais representadas são a Escola Superior de Biotecnologia –
Universidade Católica do Porto, o ISA - UL e a Universidade de Évora (ver Tabela 26 e página 5
dos anexos para uma lista das pós-graduações). O mestrado mais popular foi o de Viticultura e
Enologia e as universidades mais mencionadas o ISA-UL e a Universidade de Évora (Tabelas 27
e 28).
Figura 19 - Grau de formação mais elevado obtido pelos entrevistados (%)
Curso
Profissional,
3.1%
Licenciatura
46.9%
Pós-Graduação
27.7%
Mestrado
20%
Doutoramento
1.5%
Outra
0.8%
25
Figura 20 - Licenciatura obtida pelos inquiridos com formação superior
Tabela 25 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram a Licenciatura
Número
%
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
40
33.3
Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
26
21.7
Escola Superior Agrária de Santarém
20
16.7
Outra
12
10
Universidade de Évora
10
8.3
Escola Superior Agrária de Beja
4
3.3
Escola Superior Agrária de Coimbra
3
2.5
Escola Superior Agrária de Viseu
3
2.5
Outro-Estrangeiro
2
1.7
Total
120
100
Enologia
33.1%
Agronomia
com
especialização
em Enologia
33.1%
Outra
15.3%
Engenharia
em Agronomia
4%
Engenharia
Alimentar ou
Agro-
Alimentar
14.5%
26
Figura 21 – Número de inquiridos que terminaram a licenciatura em cada ano
Tabela 26 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram a Pós-graduação
Número
Escola Superior Biotecnologia - Universidade Católica do Porto
14
Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
8
Universidade de Évora
6
ISEG
2
UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
2
AEP
1
Charles Sturt University / Escola Superior de Biotecnologia (UCP)
1
Escola Superior Agrária de Elvas
1
Escola Superior Agrária de Viseu
1
Fernando Pessoa
1
IADE
1
INIA
1
IPV
1
Politécnico de Leiria
1
SupAgro Montpellier
1
Univ. Davis - California -EUA
1
0
2
4
6
8
10
12
14
1968
1974
1975
1976
1978
1980
1981
1982
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2013
27
Figura 22 - Número de inquiridos que terminaram a Pós-graduação em cada ano
Tabela 27 - Mestrado obtido pelos inquiridos
Número
Viticultura e Enologia
15
Enologia
2
Vinifera Euromaster
2
2º Ciclo de Enologia
1
Ciencia e Tecnologia do Vinho
1
Engª do Ambiente
1
OIV MSc
1
Qualidade e Tecnologia Alimentar
1
SPCA
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1991 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
28
Tabela 28 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram o Mestrado
Número
Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
11
Universidade de Évora
5
Faculdade de Ciências - Universidade do Porto
2
UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
2
Escola Superior Agrária de Viseu
1
Escola Superior Agrária de Santarém
1
Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto
1
Instituto Superior de Economia e Gestão- Universidade de Lisboa
1
Vinifera Euromaster Consortium
1
Figura 23 - Número de inquiridos que terminaram o Mestrado em cada ano
A maioria dos que responderam ao questionário são membros da Associação Portuguesa de
Enologia (72%) com uma presença também importante da Associação Portuguesa dos Jovens
Enófilos (Figura 24). Quando inquiridos sobre a forma como obtêm conhecimento
especializado no seu dia-a-dia, o elemento mais valorizado pelos inquiridos foi ‘Artigos
científicos publicados em revistas científicas internacionais’, com uma média de 5,54, seguido
por ‘Redes de contacto com ex-colegas de trabalho em Portugal’ (ver Tabela 29).
0
1
2
3
4
5
6
1996 2000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
29
Figura 24 – Associações às quais os inquiridos pertencem
Tabela 29 - Importância de vários elementos para a obtenção de conhecimento especializado
Número
Média
Desvio padrão
Artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais
123
5.54
1.24
Redes de contacto com ex-colegas de trabalho em Portugal
127
5.30
1.37
Redes de contacto com ex-colegas de curso
128
5.18
1.47
Artigos científicos publicados noutros sítios
115
5.10
1.38
Seminários promovidos por outras entidades
123
5.09
1.25
Artigos científicos publicados em revistas científicas nacionais
123
5.07
1.52
Artigos em imprensa da especialidade
123
5.02
1.27
Seminários promovidos pela Associação Portuguesa de Enologia
117
4.69
1.64
Redes de contacto com ex-colegas de trabalho no estrangeiro
110
4.55
1.81
Associação
Portuguesa de
Enologia
72%
Associação
Portuguesa dos
Jovens Enófilos
13%
Outra
11%
Confraria dos
Enófilos da
Bairrada
2%
Confraria dos
Enófilos do
Alentejo
2%
30
Figura 25 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de curso para a obtenção de
conhecimento especializado (%)
Figura 26 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de trabalho em Portugal para a
obtenção de conhecimento especializado (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
31
Figura 27 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de trabalho no estrangeiro
para a obtenção de conhecimento especializado (%)
Figura 28 - Importância de artigos científicos publicados em revistas científicas nacionais
para a obtenção de conhecimento especializado (%)
0
5
10
15
20
25
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
32
Figura 29 - Importância de artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais
para a obtenção de conhecimento especializado (%)
Figura 30 - Importância de artigos científicos publicados noutros sítios para a obtenção de
conhecimento especializado (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
33
Figura 31 - Importância de artigos em imprensa da especialidade para a obtenção de
conhecimento especializado (%)
Figura 32 - Importância de seminários promovidos pela Associação Portuguesa de Enologia
para a obtenção de conhecimento especializado (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
0
5
10
15
20
25
30
35
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
34
Figura 33 - Importância de seminários promovidos por outras entidades para a obtenção de
conhecimento especializado (%)
Por outro lado, relativamente a contatos com Universidades ou centros de investigação, 66%
dos inquiridos afirmou mantê-los regularmente (Figura 34). Entre estes contatos os mais
populares são o ‘contato com ex-professores’, a ‘participação regular em ações de formação’ e
a participação numa ‘parceria formal com Universidade ou centro de investigação’ (Figura 35).
Figura 34 – Inquiridos mantêm contatos regulares com Universidades ou centros de
investigação na área da vinicultura?
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pouco
importante
2 3 4 5 6 Muito
importante
Sim
66%
Não
34%
35
Figura 35 - Tipo de contato que inquiridos mantêm com Universidades ou centros de
investigação (%)
As organizações ligadas ao setor vitivinícola mais valorizadas pelos inquiridos (Tabela 30)
foram a ‘Comissão Vitivinícola Regional da região onde está a actividade principal do inquirido’
e o ‘Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa’. As duas organizações com uma
média mais baixa foram os vários ‘Centros de investigação na área da vinha e vinho’ e o
‘Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas’. A região onde os inquiridos mais
apreciam o trabalho da sua comissão vitivinícola regional é o Alentejo (tendo em conta apenas
as regiões com 12 ou mais respostas – Tabela 31). Por outro lado o Douro/Porto é a região
onde a comissão é menos valorizada.
Tabela 30 – Avaliação que inquiridos fazem de organizações ligadas ao setor vitivinícola
Número
de
respostas
Média
Desvio padrão
Comissão Vitivinícola Regional da região onde está a
actividade principal do inquirido
128
5.09
1.46
Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
114
4.88
1.39
Outras Universidades e instituições de ensino superior
107
4.67
1.27
UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
106
4.64
1.45
Instituto da Vinha e do Vinho
127
4.62
1.16
Comissões Vitivinícolas Regionais em geral
118
4.59
1.18
ViniPortugal
127
4.50
1.33
Centros de investigação na área da vinha e vinho
109
4.49
1.51
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP)
112
4.37
1.28
Contacto com
ex-
professores(a
s)
40%
Parceria
formal com
Universidade
ou centro de
investigação
18%
Participação
regular em
ações de
formação
25%
Acesso à
biblioteca ou
centro de
documentaçã
o
13%
Outro
4%
36
Tabela 31 - Avaliação da Comissão Vitivinícola Regional da região onde está a actividade
principal do inquirido
Região vinícola da actividade principal
Média
Número de inquiridos
Alentejo
5.42
24
Tejo
5.42
12
Lisboa
5.17
18
Outro/SR
4.84
22
Douro/Porto
4.74
27
Terras de Císter
7
1
Minho/Vinho Verde
6.17
6
Península de Setúbal
5.4
5
Trás-os-Montes
5
2
Terras do Dão
4.88
8
Beira Atlântico
4.4
5
Terras da Beira
1
1
Figura 36 – Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto da Vinha e do Vinho
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
37
Figura 37 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da ViniPortugal
Figura 38 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da Comissão Vitivinícola Regional da
região onde está a sua actividade principal (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
38
Figura 39 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho das comissões vitivinícolas regionais
em geral (%)
Figura 40 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
0
5
10
15
20
25
30
35
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
39
Figura 41 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da UTAD - Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro (%)
Figura 42 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto Superior de Agronomia -
Universidade de Lisboa (%)
0
5
10
15
20
25
30
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
0
5
10
15
20
25
30
35
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
40
Figura 43 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho de outras Universidades e instituições
de ensino superior (%)
Figura 44 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho dos centros de investigação na área
da vinha e vinho (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
0
5
10
15
20
25
30
Muito
negativo
2 3 4 5 6 Muito
positivo
41
Em termos das características socio-económicas dos inquiridos, 77,9% dos inquiridos são do
sexo masculino (Figura 45). A idade média dos inquiridos é 40 anos, com o valor mínimo de 22
anos e o valor máximo de 70 (Tabela 32). Quando agrupados em escalões, o grupo mais
representado é o escalão entre os 31 e os 40 anos. Por fim, quanto ao rendimento mensal,
47,2% dos inquiridos ganha entre 1000 e 2000 Euros por mês, com os rendimentos mais
elevados a concentrarem-se nos escalões etários acima dos 41 anos (Tabelas 34 e 35).
Figura 45 - Género dos inquiridos
Tabela 32 – Idade dos inquiridos
Mínimo
Máximo
Média
Desvio padrão
22
70
40.28
10.33
Tabela 33 - Idade dos inquiridos em escalões
Número
%
30 anos ou menos
17
13.7
Entre 31 e 40 anos
57
46
Entre 41 e 50 anos
31
25
51 anos ou mais
19
15.3
Total
124
100
Masculino
77.9%
Feminino
22.1%
42
Tabela 34 - Rendimento mensal dos inquiridos em escalões
Número
%
Menos de 1000 EUR
28
22
Entre 1000 e 2000 EUR
60
47.2
Entre 2000 e 3500 EUR
27
21.3
Entre 3500 e 5000 EUR
9
7.1
Acima dos 5000 EUR
3
2.4
Total
127
100
Tabela 35 – Rendimento mensal dos inquiridos em escalões de acordo com a idade
Menos de
1000 EUR
Entre 1000
e 2000 EUR
Entre 2000
e 3500 EUR
Entre 3500 e
5000 EUR
Acima dos
5000 EUR
Até aos 30 anos
33.30%
14.30%
0.00%
0.00%
0.00%
Dos 31 aos 40 anos
51.90%
57.10%
34.60%
12.50%
0.00%
Dos 41 aos 50 anos
14.80%
19.60%
38.50%
50.00%
66.70%
51 ou mais anos
0.00%
8.90%
26.90%
37.50%
33.30%
Total
100.00%
99.90%
100.00%
100.00%
100.00%
Referências
FAOSTAT (2014) Divisão de Estatística da Organização para a Comida e Agricultura das Nações
Unidas, disponível em: http://faostat.fao.org/
Giuliani, E., Morrison, A., Rabellotti, R (2011) Innovation and Technological Catch-Up: The
changing geography of wine production. Cheltenham: Edward Elgar.
43
Índice de tabelas
Tabela 1 – Valor unitário do vinho exportado entre 1975 e 2011 (1,000$/tonelada).................. 3
Tabela 2 – Produção total, quantidade exportada e % de vinho exportado sobre total de vinho
produzido ...................................................................................................................................... 3
Tabela 3 – Situação profissional atual ........................................................................................... 5
Tabela 4 - Região vinícola da empresa onde os inquiridos desenvolvem a actividade principal . 6
Tabela 5 – Presença noutras regiões da empresa onde o inqurido desenvolve a sua actividade
principal ......................................................................................................................................... 6
Tabela 6 - Regiões secundárias onde a empresa está presente ................................................... 7
Tabela 7 – Número médio de garrafas de vinho produzido por empresa em 2013 ..................... 8
Tabela 8 - Evolução da produção de vinho na empresa nos últimos 5 anos ................................ 8
Tabela 9 - Proporção do vinho com DOC ou IG sobre o total do vinho produzido nesta empresa
em 2013 (incluindo vinho vendido a granel) ................................................................................. 9
Tabela 10 - Proporção de vinho exportado sobre o total de vinho produzido nesta empresa em
2013 ............................................................................................................................................... 9
Tabela 11 - Evolução da exportação de vinho na empresa nos últimos 5 anos ......................... 10
Tabela 12 – Número de pessoas que trabalham na empresa dos enólogos consultores ........... 11
Tabela 13 - Número de enólogos que trabalham na empresa dos enólogos consultores ......... 11
Tabela 14 - Regiões onde a empresa de consultoria presta serviços ......................................... 12
Tabela 15 – Inquiridos têm actividade secundária? .................................................................... 12
Tabela 16 - Actividades secundárias dos inquiridos .................................................................... 12
Tabela 17 - Regiões vinícolas onde inquiridos desenvolvem actividades secundárias ............... 13
Tabela 18 - Actividades desempenhadas nos últimos 2 anos na área da enologia .................... 13
Tabela 19 – Média da importância atribuída a cada factor para conseguir emprego na área da
enologia ....................................................................................................................................... 14
Tabela 20 – Número de anos que inquiridos trabalharam no sector vitivinícola ....................... 17
Tabela 21 - Regiões vinícolas onde inquiridos trabalharam no passado .................................... 18
Tabela 22 - Inquiridos trabalharam fora de Portugal na área do vinho? (por escalões etários) 19
Tabela 23 - Países onde inquiridos trabalharam ......................................................................... 20
Tabela 24 – Importância da experiência profissional no estrangeiro para o desenvolvimento
destes elementos ........................................................................................................................ 21
Tabela 25 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram a Licenciatura .............. 25
Tabela 26 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram a Pós-graduação ......... 26
Tabela 27 - Mestrado obtido pelos inquiridos ............................................................................ 27
Tabela 28 - Instituição de ensino superior onde inquiridos concluiram o Mestrado ................. 28
Tabela 29 - Importância de vários elementos para a obtenção de conhecimento especializado
..................................................................................................................................................... 29
Tabela 30 – Avaliação que inquiridos fazem de organizações ligadas ao setor vitivinícola ....... 35
Tabela 31 - Avaliação da Comissão Vitivinícola Regional da região onde está a actividade
principal do inquirido .................................................................................................................. 36
Tabela 32 – Idade dos inquiridos ................................................................................................ 41
Tabela 33 - Idade dos inquiridos em escalões ............................................................................ 41
Tabela 34 - Rendimento mensal dos inquiridos em escalões ..................................................... 42
Tabela 35 – Rendimento mensal dos inquiridos em escalões de acordo com a idade ............... 42
44
Índice de figuras
Figura 1 - Evolução da produção de vinho na empresa nos últimos 5 anos ................................. 8
Figura 2 - Proporção do vinho com DOC ou IG sobre o total do vinho produzido nesta empresa
em 2013 ......................................................................................................................................... 9
Figura 3 - Proporção de vinho exportado sobre o total de vinho produzido nesta empresa em
2013 ............................................................................................................................................. 10
Figura 4 - Evolução da exportação de vinho na empresa nos últimos 5 anos ............................ 10
Figura 5 - Importância de conhecer as pessoas certas para conseguir emprego na área da
enologia (%) ................................................................................................................................. 14
Figura 6 – Importância da experiência profissional anterior para conseguir emprego na área da
enologia (%) ................................................................................................................................. 15
Figura 7 - Importância de licenciatura em enologia ou com especialização em enologia para
conseguir emprego na área da enologia (%) ............................................................................... 15
Figura 8 - Importância de pós-graduação ou mestrado em enologia para conseguir emprego na
área da enologia (%) .................................................................................................................... 16
Figura 9 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para conseguir emprego na
área da enologia (%) .................................................................................................................... 16
Figura 10 - Número de anos que inquiridos trabalharam no sector vitivinícola ........................ 17
Figura 11 – Inquiridos trabalham desde o início como enólogos? ............................................. 18
Figura 12 – Inquiridos trabalharam fora de Portugal na área do vinho? .................................... 19
Figura 13 – Número de meses que inquiridos trabalharam fora de Portugal no sector do vinho
..................................................................................................................................................... 20
Figura 14 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para o contacto com uma
forma diferente de fazer vinho (%) ............................................................................................. 21
Figura 15 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimentos enológicos (%) ................................................................................................... 22
Figura 16 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aprendizagem de
uma língua estrangeira (%) ......................................................................................................... 22
Figura 17 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimento sobre mercados internacionais (%) ..................................................................... 23
Figura 18 - Importância da experiência profissional no estrangeiro para a aquisição de
conhecimento sobre a presença da marca Portugal no estrangeiro (%) .................................... 23
Figura 19 - Grau de formação mais elevado obtido pelos entrevistados (%) ............................. 24
Figura 20 - Licenciatura obtida pelos inquiridos com formação superior .................................. 25
Figura 21 – Número de inquiridos que terminaram a licenciatura em cada ano ....................... 26
Figura 22 - Número de inquiridos que terminaram a Pós-graduação em cada ano ................... 27
Figura 23 - Número de inquiridos que terminaram o Mestrado em cada ano ........................... 28
Figura 24 – Associações às quais os inquiridos pertencem ........................................................ 29
Figura 25 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de curso para a obtenção de
conhecimento especializado (%) ................................................................................................. 30
Figura 26 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de trabalho em Portugal para a
obtenção de conhecimento especializado (%) ............................................................................ 30
Figura 27 - Importância das redes de contacto com ex-colegas de trabalho no estrangeiro para
a obtenção de conhecimento especializado (%) ......................................................................... 31
Figura 28 - Importância de artigos científicos publicados em revistas científicas nacionais para a
obtenção de conhecimento especializado (%) ............................................................................ 31
45
Figura 29 - Importância de artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais
para a obtenção de conhecimento especializado (%) ................................................................. 32
Figura 30 - Importância de artigos científicos publicados noutros sítios para a obtenção de
conhecimento especializado (%) ................................................................................................. 32
Figura 31 - Importância de artigos em imprensa da especialidade para a obtenção de
conhecimento especializado (%) ................................................................................................. 33
Figura 32 - Importância de seminários promovidos pela Associação Portuguesa de Enologia
para a obtenção de conhecimento especializado (%) ................................................................. 33
Figura 33 - Importância de seminários promovidos por outras entidades para a obtenção de
conhecimento especializado (%) ................................................................................................. 34
Figura 34 – Inquiridos mantêm contatos regulares com Universidades ou centros de
investigação na área da vinicultura? ........................................................................................... 34
Figura 35 - Tipo de contato que inquiridos mantêm com Universidades ou centros de
investigação (%) .......................................................................................................................... 35
Figura 36 – Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto da Vinha e do Vinho ....... 36
Figura 37 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da ViniPortugal ................................... 37
Figura 38 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da Comissão Vitivinícola Regional da
região onde está a sua actividade principal (%) .......................................................................... 37
Figura 39 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho das comissões vitivinícolas regionais em
geral (%) ...................................................................................................................................... 38
Figura 40 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas (%) .............................................................................................................. 38
Figura 41 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho da UTAD - Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro (%) ............................................................................................................. 39
Figura 42 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho do Instituto Superior de Agronomia -
Universidade de Lisboa (%) ......................................................................................................... 39
Figura 43 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho de outras Universidades e instituições
de ensino superior (%) ................................................................................................................ 40
Figura 44 - Avaliação que inquiridos fazem do trabalho dos centros de investigação na área da
vinha e vinho (%) ......................................................................................................................... 40
Figura 45 - Género dos inquiridos ............................................................................................... 41
46
ANEXOS
1
Indique por favor outros factores importantes para conseguir emprego nesta área:
Antecedentes familiares.
Capacidade de esforço físico e psicológico, Dedicação e envolvimento nos projetos,
Humildade, Perserverância, Licenciatura em ciências.
Capacidade de liderança de trabalho e de sacrifício, Disposição para aprender e para
análise de situações, Gosto pela actividade.
Competência.
Competência e dinamismo.
Competências sociais. Motivação. Abertura de espírito.
Conhecimento do negócio (player's, preços, negócios).
Disponibilidade, Gosto pela atividade.
Essencialmente experiência.
Experiência prática em viticultura e enologia.
Forte personalidade, Espírito de sacrifício, Muito empenho.
Idade, capacidade de trabalho, criatividade, dinamismo, entusiasmo, ambição.
Inovação, aceitar opinião, conhecer tendências, etc.
Motivação, capacidade de trabalho e de liderança, capacidade para motivar os outros,
capacidade de decisão, em suma não ter medo de arriscar.
Prémios académicos na área de Enologia.
Responsabilidade e vontade de aprender, Bons conhecimentos de Enologia.
Ser bom profissional, Ter em conta a ancestralidade de cada região com a respectiva
filtragem dos defeitos vindos por herança e ancestralidade, Ter paixão por este
produto vivo que é o vinho e respeitar o seu terroir não se convertendo aos
estereótipos vindos do estrangeiro, Cada um é cada um.
Ser despachado, Proactivo, Gostar de provar e querer aprender a provar, Ser capaz de
trabalhar com energia várias horas por dia na vindima.
Seriedade, Perseverança e muita vontade de aprender.
Ter experiência no sector, Ter gosto pelo sector do vinho, Ser ambicioso.
Ter prazer no que se faz.
Ter sentido prático, Conseguir valorizar o encepamento nacional relativamente ao
aumento da temperatura global e ao estilo de vinho que os consumidores gostam.
Ter trabalhado com enólogos consultores de grande prestígio e de preferência em
grandes empresas exportadoras.
Ter um padrinho, sem qualquer dúvida ou ser da família certa! Lamento a sinceridade.
Trabalho, Dedicação, Ambição.
2
Em que regioes vinícolas trabalhou no passado
Região
vinícola
da
actividade
principal
Alentejo
Beira
Atlântico
Douro/
Porto
Lisboa
Minho/
Vinho
Verde
Península
de
Setúbal
Tejo
Terras
de
Císter
Terras
do
Dão
Trás-
os-
Montes
Outro/
SR
Algarve
Terras
da
Beira
Açores
Madeira
Total
Alentejo
5
6
4
4
3
1
2
3
28
Beira
Atlântico
2
4
1
3
3
1
1
15
Douro/Porto
1
3
1
2
4
1
1
13
Lisboa
6
1
2
4
1
1
1
16
Minho/Vinho
Verde
2
1
3
Península de
Setúbal
2
1
1
4
Tejo
7
1
2
5
2
2
2
2
23
Terras de
Císter
1
1
Terras do
Dão
3
2
3
3
2
2
1
1
1
2
20
Trás-os-
Montes
1
1
1
3
Outro/SR
12
3
9
8
8
5
7
7
2
1
4
1
67
Terras da
Beira
1
1
1
1
1
1
6
3
Outras funções desempenhadas neste sector
Número
Adegueiro
2
Administrativa
1
Agricola
1
Ajudante de adega
1
Comercial
2
Comercial, Agrónomo
1
Controlo de qualidade
3
Director commercial
1
Director de produção
2
Engenheiro agrícola
1
Ensino Agrícola
1
Estagiário
1
Estagiário de vindimas enquanto aluno de engenharia
1
Estagiário/Colaborador de adega
1
Gerente
1
Inpecção IVV
1
Investigação, viticultura, docência
1
Laboratório
1
Marketing
1
Produção
1
Produtora
1
Responsável de linha de engarrafamento
1
Técnico de viticultura
2
Técnica de laboratório em adegas
1
Técnico vitivinícola
1
Trabalho de laboratório e provador
1
Trabalho em adega geral
1
Vendedor de vinho
1
Vindimador e Adegueiro
1
Viticólogo
1
Viticultor
3
Viticultura; Anal Sensorial
1
4
Descreva por favor outros benefícios da sua experiência profissional fora de Portugal
Abertura técnica; Diversificação de conhecimento de técnicas
Alargar horizontes; Trabalhar diferentes castas, solos, climas
Capacidade de adaptação a realidades diferentes; Crescimento pessoal e cultural;
Conhecer o vinho num todo no mundo e não só nacionalmente
Conhecer o mundo vitícola estrangeiro, e perceber que Portugal é insignificante no
mundo vinícola; Perceber quais podem ser as competitividades especificas de Portugal
Contacto com novas culturas
Diferentes mentalidades e abordagens ao "Mundo do Vinho"
Dismitificar produção de vinho no sentido de tecnologia empregada
É vista com bons olhos pelos produtores nacionais
Embora não tenha experiência profissional fora, as viagens para visitar produtores
estrangeiros são fundamentais para compreendermos as nossas próprias regiões
Muita divulgação com degustação para ensinar a gostar dos Vinhos Portugueses e não
deixar cair o Vinho do Porto Ex - Libris de Portugal e grande Embaixador tão popular
nas mais antigas cortes da Europa
Não tive experiência profissional mas acompanhei vários enólogos, em visitas a adegas
durante a vindima, na Argentina e no Chile, onde adquiri conhecimentos muito
importantes de viticultura e enologia
Novos contactos; Novas técnicas; Novas abordagens; Novas mentalidades
Organização do trabalho; Formação contínua de todos os intervenientes
Outras formas de encarar os problemas ou dificuldades. "...quantos mais doentes se
vê, melhor se faz o diagnóstico."
Penso que os métodos de trabalho foram importantes
Trabalhar com outras castas e outros climas
5
Nome da pós-graduação
Número
Enologia
11
Viticultura e Enologia
6
Marketing Management
2
Wine Business
2
Ampelografia
1
Auditores de HACCP pela norma 22000
1
Diploma Course in Winegrowing / Pós-graduação em Enologia
1
Educaçao
1
Eng. agricola
1
Finanças
1
Fitotecnia opção viticultura
1
Gestão Estratégica no Sector Agro-Alimentar
1
Marketing
1
Marketing e Comunicação
1
Marketing Vinhos
1
Post graduat Viti SupAgro
1
Produção enológica
1
Qualidade e Tecnologia Alimentar
1
SIG
1
SIGAQS
1
Viticultura
1
6
Outras associações às quais pertence
Número
ACIBEV
3
ADIRN
1
ADVID
4
AEVP
1
Agrônomo
1
ALABE
1
Associação de Viticultores de Alenquer
1
Associação Nacional de Escanções
2
Associação Portuguesa de Enologia
1
ATEVA
3
CAP
2
Comissão Vitivinicola da Bairrada
1
Confagri
1
Confraria do Vinho Alvarinho
1
Confraria do Vinho Verde
1
Confraria dos Enófilos do Alentejo
1
Deméter
1
Escanções de Portugal
1
Federação Espanhola de Enólogos
1
NERSAN
1
PORVID
1
Rota dos Vinhos de Cister
1
União de Provadores de Espanha
1
União dos Enólogos de França
1
União Internacional dos Enólogos
1
Vignerons independants
1
7
Outras organizações ligadas ao sector do vinho que têm desenvolvido um trabalho positivo
Número
ADVID
6
INIAV - Dois Portos
4
Vinideas
4
ATEVA
2
CVRVinhos Verdes
2
Escolas de hotelaria na formação de profissionais qualificados
2
Estação Vitivinícola Nacional
2
PORVID
2
APCOR
1
Associações de viticultores
1
BIOCANT
1
Câmaras Municipais
1
CNOIV
1
Confrarias
1
CVR Bairrada
1
Empresas de produtos enológicos e biotecnologia
1
Empresas distribuidoras enológicos
1
Escanções
1
Escola Superior de Biotecnologia - Católica Porto
1
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
1
Jornais
1
Laboratórios de análises de vinhos
1
PORVID
1
Revista de Vinho e Essência do Vinho com as feiras que organizam
1
Universidade Aveiro
1
Universidade Católica do Porto
1
Universidade de Evora
1
VINIPORTUGAL
1
VITICERT
1
8
Outras organizações ligadas ao sector do vinho que têm desenvolvido um trabalho negativo
• Alguns Politécnicos
• ASAE
• Prevenção Rodoviária
• Elitismo das Revistas
• Casa do Douro
• Algumas CVR's
• ENOFAST
• Não sendo trabalho negativo, acho muito insuficiente o trabalho e a divulgação
apresentadas pelas instituições de investigação e ensino portuguesas.